Experimento Historiográfico

O experimento historiográfico é a técnica investigativa, aplicada pelo pesquisador ou pesquisadora, para estudar fontes e documentos históricos utilizando estratégias de análise e articulação, inovadoras ou não, permitindo chegar a novos aspectos científicos, novas abordagens, perspectivas e conclusões reveladoras a respeito do objeto ou personalidade estudada.

Você, leitor ou leitora, na condição de pesquisador, já pensou na possibilidade de levar a cabo algum experimento historiográfico? Sobre qual assunto? Com qual intuito?

      EXPERIMENTO HISTORIOGRÁFICO
                                      (PESQUISOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. O experimento historiográfico é a técnica investigativa, aplicada pelo pesquisador ou pesquisadora, para estudar fontes e documentos históricos utilizando estratégias de análise e articulação, inovadoras ou não, permitindo chegar a novos aspectos científicos, novas abordagens, perspectivas e conclusões reveladoras a respeito do objeto ou personalidade estudada.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo experimento deriva do idioma Latim, experimentum, “ensaio; tentativa; experimento”. Apareceu no Século XIV. A palavra historiografia procede do idioma Grego, historiographía, “trabalho de historiador”. Surgiu no Século XV.
          Sinonimologia: 01. Experiência historiográfica. 02. Pesquisa historiográfica. 03. Averiguação historiográfica. 04. Teste historiográfico. 05. Ensaio histórico. 06. Investigação historiográfica. 07. Exame historiográfico. 08. Estudo experimental historiográfico. 09. Análise histórica. 10. Estudo histórico.
          Neologia. As duas expressões compostas experimento historiográfico academicista e experimento historiográfico independente são neologismos técnicos da Pesquisologia.
          Antonimologia: 01. Achismo historiográfico. 02. Palpite histórico. 03. Intuição histórica. 04. Chute historiográfico. 05. Especulação histórica. 06. Experimento econômico. 07. Experimento físico. 08. Experimento químico. 09. Experimento biológico. 10. Experimento em Ciências Naturais.
          Estrangeirismologia: o experimentum crucis; o expert; a apologie pour l´histoire; a storia della storiografia; a verificação a posteriori; o corpus dos textos históricos; o timeline histórico.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Pesquisologia Historiográfica.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da Experimentologia; o holopensene pessoal da Pesquisologia; o holopensene pessoal do desenvolvimento intelectual; o holopensene pessoal da mentalsomaticidade; a fôrma holopensênica da Historiografia; a retilinearidade autopensênica; a extrapolação pensênica.
          Fatologia: o experimento historiográfico; a investida historiográfica; o megafoco na Historiografia; as práticas historiográficas; a Metodologia Científica a serviço dos experimentos; as fontes disponíveis; o orçamento na pesquisa; a busca de patrocínios para a pesquisa; as pesquisas inovadoras; a reconstrução analítica dos fatos; os métodos históricos; a retratação historiográfica; os métodos pesquisísticos fora dos limites estabelecidos pela Ciência Convencional; as hipóteses levantadas; as hipóteses verificadas; o levantamento de discussões; a História Oral; a cultura oral; o estudo de caso; a pesquisa de campo; a história de vida; o estudo de caso das cobaias históricas; o experimento levado às últimas consequências; as conclusões finais; os conhecimentos prévios; o mergulho nos manuscritos; a verificação das diferentes fontes descobertas; a recuperação de eventos para o conhecimento histórico; o estudo das origens; as sendas tortuosas da História; o cruzamento de hipóteses levantadas por diferentes historiadores; a necessidade da linguagem erudita ao trabalhar com línguas antigas; o desconhecimento das línguas mortas; a Orismologia enquanto ferramenta avançada e útil no desenvolvimento da pesquisa histórica; o experimento historiográfico renovando a ideia ancorada no passado; os círculos de intelectuais; os Colégios Invisíveis; o pioneirismo Lastanosino no Século XVII versado à pesquisa historiográfica; o historicismo na abordagem dos fenômenos e das culturas humanas; o boicote do experimento historiográfico pelos governos antidemocráticos; a destruição intencional da memória coletiva; a descoberta de informações biográficas perdidas; a recomposição da História; o ajuste das biografias distorcidas na História; as indiscutíveis constatações historiográficas; as pesquisas historiográficas quando aprofundadas com lupa acurada e autodiscernimento reveladoras de análises inusitados para o intermissivista; o megadesafio do experimentador de encontrar o documento-monumento; o rastreamento complicado das culturas obscurecidas; as sociedades silenciando a própria História; a “relação do historiador com os silêncios” descoberta pelo historiador francês Jules Michelet (1798–1874); a pesquisa histórica inédita; a análise dos símbolos; a necessidade da Arquivologia; o detalhismo apurado e constante no experimento; as reflexões sobre a natureza histórica dos objetos ou personalidades estudados.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o experimento historiográfico dedicado a exumar a conscin esquecida, agora consciex em período intermissivo; a hipótese de trabalho intelectual antelucano em retrovidas favorecendo a pesquisa historiográfica; as retrocognições direcionando às pesquisas históriográficas; as excursões intermissivas à parapsicoteca ampliando as abordagens parapesquisísticas da consciex lúcida (Para-Historiologia).


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo intelectivo.
          Principiologia: o princípio da descrença (PD) priorizando as autexperimentações; o princípio de os fatos orientarem as pesquisas; o princípio do megafoco mentalsomático.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) qualificando os experimentos historiográficos.
          Teoriologia: os limites e possibilidades da teoria e prática dos experimentos historiográficos; a teoria dos equívocos históricos; as teorias da Metodologia Científica; a teoria do descarte do imprestável; a teoria da realidade interdimensional; a teoria da atração dos afins; a teática da interassistência multidimensional.
          Tecnologia: as técnicas da abordagem inicial na pesquisa; a técnica do duplo cego; a técnica do detalhismo; a técnica da exaustividade; a técnica da repetição paciente; a técnica das 50 vezes mais; a técnica da opção inteligente; a tecnicidade historiográfica; a técnica da autorreflexão de 5 horas.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico das retrocognições; o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da sinalética energética e parapsíquica; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da proéxis; o laboratório conscienciológico do cosmograma.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Experimentologia; o Colégio Invisível da Historiografia; o Colégio Invisível da Para-História; o Colégio Invisível da Biografologia; o Colégio Invisível da Pesquisologia; o Colégio Invisível da Tecnologia; o Colégio Invisível da Cosmovisiologia.
          Efeitologia: os efeitos evolutivos dos experimentos historiográficos; os efeitos grupocármicos dos experimentos historiográficos; o efeito das extrapolações mentaissomáticas; o efeito halo do somatório de conhecimentos historiográficos; o efeito halo da autorganização; o efeito das afinidades cognitivas nos momentos críticos de destino; os efeitos negativos das expectativas frustradas; o efeito nocivo dos apriorismos na pesquisa; o efeito nocivo nos memoricídios históricos.
          Neossinapsologia: as neossinapses das neoaquisições cognitivas através do experimento historiográfico; o aborto das neossinapses causado pelo ansiosismo no estudo historiográfico; a criação das neossinapses críticas após a descoberta; as neossinapses construídas pela associação de informações.
          Ciclologia: o ciclo experimental hipótese-pesquisa-comprovação; o ciclo de extrapolações do historiógrafo motivado; o ciclo natural das pesquisas técnicas; o ciclo informacional coleta de dados–ponderações técnicas–tratamento didático–difusão tarística; o ciclo contínuo de produção intelectual; o ciclo de pesquisas metodológicas; o ciclo de arquivamentos preservados e classificados.
          Enumerologia: os documentos históricos; os recursos históricos; os experimentos históricos; as pesquisas históricas; as hipóteses históricas; os memoricídios históricos; as restaurações históricas.
          Binomiologia: o binômio Experimentologia-Pesquisologia; o binômio pesquisa-leitura; o binômio exumação historiográfica–experimento historiográfico.
          Interaciologia: a interação consciência experimentadora–objeto de estudo; a interação hipóteses históricas–comprovações historiográficas; a interação Historiografia–memórias coletivas; a interação vários ângulos–novas perspectivas.
          Crescendologia: o crescendo História de Vida–História Universal.
          Trinomiologia: o trinômio pesquisador-fonte-descoberta; o trinômio memoricídio–experimento historiográfico–recuperação memorística; o trinômio automotivação-trabalho-lazer.
          Antagonismologia: o antagonismo experimento historiográfico frustrado / experimento historiográfico exitoso.
          Paradoxologia: o paradoxo dos arquivos históricos serem de extrema relevância para a Sociedade e permanecerem ocultos e quase inacessíveis à população.
          Politicologia: a política arquivística.
          Legislogia: a lei do maior esforço.
          Filiologia: a experimentofilia; a historiografofilia; a historiofilia; a pesquisofilia; a intelectofilia; a bibliofilia; a holotecolofilia; a neofilia.
          Fobiologia: a experimentofobia; a historiografobia; a historiofobia; a passadofobia; a bibliofobia; a intelectofobia; a disciplinofobia; a megafocofobia; a neofobia; a raciocinofobia.
          Maniologia: a evitação da nostomania no experimento historiográfico.
          Holotecologia: a experimentoteca; a historioteca; a historiografoteca; a pesquisoteca; a metodoteca; a intelectoteca; a mentalsomatoteca; a analiticoteca; a fenomenoteca; a tecnoteca; a encicloteca.
          Interdisciplinologia: a Pesquisologia; a Experimentologia; a Historiografia; a Historiologia; a Para-Historiologia; a Passadologia; a Criteriologia; a Megafocologia; a Manutenciologia; a Confrontologia.


                                              IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o pesquisador; o historiador; o historiógrafo; o experimentador historiográfico; o agitador histórico; o agente retrocognitor; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o escritor; o exemplarista; o intelectual; o erudito; o autodidata; o tenepessista; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o teletertuliano; o paratertuliano; o verbetógrafo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
          Femininologia: a pesquisadora; a historiadora; a historiógrafa; a experimentadora historiográfica; a agitadora histórica; a agente retrocognitora; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a escritora; a exemplarista; a intelectual; a erudita; a autodidata; a tenepessista; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a teletertuliana; a paratertuliana; a verbetógrafa; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo sapiens experimentatus; o Homo sapiens historiator; o Homo sapiens perquisitor; o Homo sapiens analyticus; o Homo sapiens logicus; o Homo sapiens intellectualis; o Homo sapiens attentus; o Homo sapiens accumulator; o Homo sapiens holothecarius; o Homo sapiens parascientificus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: experimento historiográfico academicista = aquele realizado pelo estudante universitário, tendo por finalidade adquirir titulação específica, utilizando recursos externos, sob as normas pautadas pela academia objetivando o esclarecimento de fato histórico específico; experimento historiográfico independente = aquele realizado pelo autodidata, utilizando recursos econômicos próprios, sob normas pessoais, objetivando auto e heteroesclarecimento de fato histórico específico.
          Culturologia: a cultura da Experimentologia; a cultura da Pesquisiologia; a cultura da Mentalsomatologia.
          Taxologia. Sob a ótica da Pesquisologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 20 áreas ou especialidades nas quais os experimentos historiográficos podem ser aplicados com a finalidade de esclarecer algum fato:
          01. Antropologia.
          02. Astronomologia.
          03. Biografologia.
          04. Biologia.
          05. Demografologia.
          06. Direitologia.
          07. Filosofia.
          08. Gemologia.
          09. Heráldica.
          10. Historiografia.
          11. Historiologia.
          12. Linguisticologia.
          13. Literaturologia.
          14. Mecenatologia.
          15. Metodologia.
          16. Numismaticologia.
          17. Paleontologia.
          18. Politicologia.
          19. Psicologia.
          20. Sociologia.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o experimento historiográfico, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Apriorismose: Parapatologia; Nosográfico.
          02. Aprofundamento da pesquisa: Experimentologia; Neutro.
          03. Arquivologia: Experimentologia; Neutro.
          04. Coleta seletiva: Autexperimentologia; Homeostático.
          05. Corpus de evidências: Autexperimentologia; Neutro.
          06. Exumação historiográfica: Pesquisologia; Neutro.
            07.   Fato orientador: Pesquisologia; Neutro.
            08.   Fonte cognitiva: Autocogniciologia; Neutro.
            09.   História Oral: Historiografologia; Neutro.
            10.   Impasse na pesquisa: Autopesquisologia; Neutro.
            11.   Leitura correta: Cosmovisiologia; Homeostático.
            12.   Pesquisa do erro: Autopesquisologia; Homeostático.
            13.   Repetição paciente: Experimentologia; Homeostático.
            14.   Síntese conclusiva: Experimentologia; Neutro.
            15.   Taxologia das análises: Experimentologia; Neutro.
   EXISTEM EXPERIMENTOS HISTORIOGRÁFICOS CAPAZES
   DE AMPLIAR E ATÉ MESMO MUDAR O CURSO DA HISTÓRIA AO EXUMAR PERSONALIDADES OU FATOS ESQUECIDOS, REDEFININDO-OS INTRA E EXTRAFISICAMENTE.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, na condição de pesquisador, já pensou na possibilidade de levar a cabo algum experimento historiográfico? Sobre qual assunto? Com qual intuito?
            Bibliografia Específica:
            1. Bueno, Mar Rey; & López, Pérez Miguel; coords.; El Inquiridor de Maravillas: Prodigios, Curiosidades y Secretos de la Naturaleza en la España de Vincencio Juan de Lastanosa; 494 p.; 6 caps.; 27 ilus.; 1.116 refs.; 20 x 20 cm; br.; Instituto de Estudios Altoaragoneses; Huesca; España; 2011; páginas 9 a 58.
            2. Cadiou, François; et al.; Como se faz a História: Historiografia, Método e Pesquisa (Comment se fait l’Histoire – Pratiques et Enjeux); trad. Giselle Unti; 254 p.; 12 caps.; 1 microbiografia; 274 refs.; 21,5 x 14 cm; br.; Editora Vozes; Petrópolis, RJ; 2007, páginas 10 a 12.
            3. Ginzburg, Carlo; O Queijo e os Vermes: O Cotidiano e as Ideias de um Moleiro perseguido pela Inquisição (Il Formaggio e i Vermi: Il Cosmo di um Mugnaio del’500); revisor Hilário Paulo Paes; trad. Maria Betânia Amoroso; 272 p.; 62 caps.; 2 ilus.; 1 microbiografia; 169 refs.; ono.; 21 x 14 cm; br.; Companhia das Letras; São Paulo, SP; 1987; página 13.
                                                                                                                         L. S.