Espera Inútil

      ESPERA INÚTIL
                                    (EXPERIMENTOLOGIA)


                                           I. Conformática

         Definologia. A espera inútil é ato ou efeito de a conscin ficar à espera, in standby, na inércia ou de braços cruzados aguardando algum sinal excepcional, prodígio ou algo surpreendente acontecer para tomar a iniciativa evolutiva libertária, a reciclagem existencial, o turning point, a viragem da mesa, a reviravolta positiva ou o upgrade da própria vida humana.
         Tematologia. Tema central nosográfico.
         Etimologia. O termo espera vem do idioma Latim, sperare, “esperar; ter esperança; contar com; ter confiança de que”. Apareceu no Século XIII. O vocábulo inútil deriva também do idioma Latim, inutilis, “inútil; supérfluo; vão; incapaz; nocivo; prejudicial”. Surgiu no Século XV.
         Sinonimologia: 1. Espera decidofóbica. 2. Espera vã. 3. Espera nociva. 4. Sonolência. 5. Comatose existencial.
         Neologia. As 3 expressões compostas espera inútil, miniespera inútil e maxiespera inútil são neologismos técnicos da Experimentologia.
         Antonimologia: 1. Iniciativa dinâmica. 2. Decidologia. 3. Autocentramento consciencial.
         Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos.
         Antagonismo. A espera inútil é a postura pessoal exatamente antípoda ou antagônica à condição da desperticidade.


                                             II. Fatuística

         Pensenologia: os patopensenes; a patopensenidade.
         Fatologia: a espera inútil; a espera de assistência; a espera da compreensão dos outros; a espera de gratificação ou retorno; o tempo de espera; o tempo perdido pela espera; a autodesorganização; a imprevidência; a atenção saltuária; a aprosexia; a dispersão psicológica; a despriorização pessoal; o ramerrame das rotinas inúteis; a falta de firmeza pessoal; o indecidismo; a autoincerteza; a falta de iniciativa; a espera sem senha nem protocolo; a espera inútil leva à melin; a robéxis; o rolo compressor das inutilidades onipresentes na Socin ainda patológica; a falta de autoprioridades; as mensagens sutis menosprezadas; as oportunidades perdidas; o ato de empurrar com a barriga; a cultura da postergação; a reação em cadeia das omissões deficitárias.
         Parafatologia: a dinâmica da existência multidimensional.


                                           III. Detalhismo

         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da proéxis.
         Fobiologia: a espera decidofóbica.
         Holotecologia: a mitoteca; a imagisticoteca; a infantoteca.
         Interdisciplinologia: a Experimentologia; a Metodologia; a Autopesquisologia; a Mesmexologia; a Marasmologia; a Vivenciologia.


                                           IV. Perfilologia

         Elencologia: a isca humana inconsciente; a conscin invigilante; a personalidade desatenta; quem funciona somente sob pressão; a conscin sem expediente.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o componente da robéxis; o indivíduo descuidado; o adepto da lei do esforço mínimo; o zumbi evolutivo.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a componente da robéxis; a mulher descuidada; a adepta da lei do esforço mínimo; a zumbi evolutiva.
          Hominologia: o Homo sapiens decidophobicus; o Homo sapiens inattentus; o Homo sapiens deviatus; o Homo sapiens inexpertus; o Homo sapiens displicens; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens abulicus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: miniespera inútil = o ato de esperar, consciente ou inconscientemente, a ocorrência de algum acidente de percurso parapsíquico para começar a própria reciclagem existencial (recéxis); maxiespera inútil = o ato de aguardar a iniciativa de outrem para iniciar a consecução da proéxis grupal (maxiproéxis).
          Culturologia: as culturas inúteis.
          Máquinas. Dentro do universo da Conscienciometrologia, há pessoas incautas somente agindo depois da instalação da adversidade, do acidente, da doença grave, da crise existencial ou de alguma injunção crítica da vida. Funcionam ao modo de robôs humanos ou máquinas avariadas, sob a força do tranco, movidas a empurrões, deixando as chances melhores passarem, batidas, à frente.
          Taxologia. Sob a ótica da Experimentologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 categorias de condições humanas problemáticas das quais a conscin, homem ou mulher, não pode esperar a primeira iniciativa exterior ou a ação desencadeante específica de alguém para conquistas evolutivas pessoais:
          01. Amparador: não espere o amparador extrafísico identificado para resolver o problema da tenepes. Você tem de resolvê-lo contando, em primeiro lugar, consigo mesmo e com apurada autodisciplina.
          02. Ciência: não espere a Ciência Convencional para resolver o problema da autoconsciencialidade multidimensional. Você tem de resolvê-lo pela força da própria vontade inquebrantável.
          03. Efetivação: não espere chegar o período existencial da consecução (a partir dos 36 anos de idade) para resolver o problema da realização da proéxis. Você tem de resolvê-lo a começar pela fase da preparação proexológica (de 1 a 35 anos de idade).
          04. Família: não espere a família nuclear para resolver o problema da profissão pessoal. Você tem de resolvê-lo por intermédio dos próprios esforços.
          05. IC: não espere a Instituição Conscienciocêntrica (IC) para resolver o problema da autevolução. Você tem de resolvê-lo através da participação pessoal no voluntariado consciente grupal.
          06. Religião: não espere a Religião para resolver o problema do autoparapsiquismo. Você tem de resolvê-lo no empenho das próprias experiências com a sinalética energética e parapsíquica.
          07. Viagem: não espere a longa viagem ao Exterior para resolver o problema da auteducação. Você tem de resolvê-lo a partir de muito estudo, leitura e dedicação ao autodidatismo.
          Oportunidades. Segundo a Autodiscernimentologia, não adianta passar as responsabilidades, quando pessoais, para outrem. A evolução e todos os grandes êxitos pessoais são resultados dos próprios esforços. Ninguém é privilegiado no Cosmos. Temos direitos, deveres e oportunidades iguais. Todo sucesso cosmoético depende do autodiscernimento.
             Taxologia. Do ponto de vista da Holomaturologia, a espera inútil significa e põe a nu longa série de inutilidades interativas quanto à evolução consciencial, por exemplo, estas 15, dispostas na ordem alfabética:
             01. Inutilidade da abulia: a apatia; a prostração; a depressão.
             02. Inutilidade da apriorismose: o encolhimento da lucidez; o monoideísmo.
             03. Inutilidade da castração evolutiva: a autovitimização; o acriticismo.
             04. Inutilidade da esquivança: a hibernação existencial; a adinamia.
             05. Inutilidade da inércia: a preguiça; a tibieza; o desleixo.
             06. Inutilidade da inibição: a timidez; a incomunicabilidade.
             07. Inutilidade da interiorose: o exílio evolutivo voluntário.
             08. Inutilidade da neofobia: a condição antiverpon; a xenofobia.
             09. Inutilidade do bairrismo: o autoconfinamento; o separatismo.
             10. Inutilidade do encaramujamento: o autencapsulamento patológico.
             11. Inutilidade do hermetismo: o eremitismo; o anacoretismo; o cenobitismo.
             12. Inutilidade do isolacionismo: o autismo social; a alienação.
             13. Inutilidade do paroquialismo: a esquiva intelectual; o facciosismo.
             14. Inutilidade do porão consciencial na adultidade: as automimeses dispensáveis.
             15. Inutilidade do varejismo consciencial: a minivisão das realidades e pararrealidades.


                                                       VI. Acabativa

             Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a espera inútil, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
             1. Alerta consciencial: Paraprofilaxiologia; Homeostático.
             2. Atenção: Mentalsomatologia; Neutro.
             3. Autovigilância ininterrupta: Consciencioterapia; Homeostático.
             4. Consciência poliédrica: Conscienciometrologia; Neutro.
             5. Decidofobia: Parapatologia; Nosográfico.
             6. Fechadismo consciencial: Parapatologia; Nosográfico.
             7. Iniciativa planetária pioneira: Experimentologia; Homeostático.
 A PESQUISA DE POSSÍVEL ESPERA INÚTIL, EM ALGUMA
      ÁREA DE MANIFESTAÇÃO, POR PARTE DA CONSCIN,
         HOMEM OU MULHER, SOMENTE PODE MELHORAR
      A QUALIDADE LÓGICA DA VIDA MULTIDIMENSIONAL.
             Questionologia. A dinâmica da vida evolutiva se desenvolve de modo razoável para você? Não existe qualquer espera inútil atravancando o processo?
             Bibliografia Específica:
             1. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 410, 593 e 681.
             2. Idem; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; 1.248 p.; 525 caps.; 150 abrevs.; 43 ilus.; 5 índices; 1 sinopse; glos. 300 termos; 2.041 refs.; alf.; geo.; ono.; 28 x 21 x 7 cm; enc.; 5a Ed.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 2002; páginas 70, 71 e 387.