Escravidão Ideativa

A escravidão ideativa é a condição, conduta ou comportamento de a conscin, homem ou mulher, ser dominada ou controlada pela pensenidade de outrem, permanecendo em situação de sujeição intelectual devido à falta de lucidez, criticismo, autorreflexão e discernimento diante de fatos e parafatos do cotidiano pessoal.

Você, leitor ou leitora, já identifica alguma ideia autescravizante ou heterescravizante no holopensene pessoal? Como planeja realizar a autorreeducação desse trafar?

      En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                              1
                                       ESCRAVIDÃO IDEATIVA
                                               (PENSENOLOGIA)


                                                     I. Conformática

             Definologia. A escravidão ideativa é a condição, conduta ou comportamento de a conscin, homem ou mulher, ser dominada ou controlada pela pensenidade de outrem, permanecendo em situação de sujeição intelectual devido à falta de lucidez, criticismo, autorreflexão e discernimento diante de fatos e parafatos do cotidiano pessoal.
             Tematologia. Tema central nosográfico.
             Etimologia. O vocábulo escravidão vem de escravo, oriundo do idioma Latim Medieval, sclavus, “escravo”, e este do idioma Grego Bizantino, sklábos, originariamente, “eslavo”, e a partir do Século VIII, “escravo”. Surgiu, no idioma Português, no Século XVII. O termo ideia deriva do idioma Latim, idea, “forma original; imagem; noção”, e esta do idioma Grego, idéa, “aspecto exterior; aparência; forma; maneira de ser”. Apareceu no Século XVI.
             Sinonimologia: 1. Escravagismo ideativo. 2. Servidão intelectual. 3. Exploração interpessoal ideativa. 4. Escravatura mentalsomática. 5. Prisão mental.
             Neologia. As 3 expressões compostas escravidão ideativa, escravidão ideativa inconsciente e escravidão ideativa consciente são neologismos técnicos da Pensenologia.
             Antonimologia: 1. Antiescravidão ideativa. 2. Liberdade pensênica. 3. Livre arbítrio ideativo.
             Estrangeirismologia: a submissão ao loc externo; o modus operandi genuflexo; o modus faciendi do escravizador ideativo; o circulus vitiosus sustentando a escravidão ideativa.
             Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à autopensenização racional.
             Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Pensenizar: direito inalienável.
             Coloquiologia. Eis 6 expressões coloquiais associadas à escravidão ideativa: a vaquinha de presépio; a Maria vai com as outras; o pau-mandado; o boneco de ventríloquo; a sugestionabilidade facilitando a condição de ser presa fácil para o escravocrata ideativo; o ato de passar a lábia em alguém, induzindo-o ao objetivo almejado.
             Citaciologia. Eis duas citações pertinentes ao tema: – O homem que não é dono de seu próprio espírito torna-se facilmente um joguete nas mãos de um possível ditador (Joost Abraham Mauritis Merloo; 1903–1976). A prisão mais nociva está em nossa mente, mas sei que a chave está em nosso bolso. Não importa o tamanho do sofrimento ou do portão das celas, é possível nos libertarmos de qualquer coisa que esteja nos aprisionando. A base da liberdade é o poder de escolha (Edith Eva Eger; 1927–).
             Proverbiologia: – Quem anda pela cabeça dos outros é piolho.
             Ortopensatologia. Eis 3 ortopensatas, na ordem alfabética, pertinentes ao tema:
             1. “Assédio. O assédio ideativo é o mais enraizado nas personalidades humanas. A superação mais eficaz de tal estado patológico ocorre por meio do desenvolvimento da intelectualidade, a partir das verpons cosmoéticas”.
             2. “Lavagem. A lavagem de cérebro, em qualquer área humana, é a maior aniquiladora da liberdade pessoal”.
             3. “Manipulação. A manipulação interconsciencial constitui modalidade de escravagismo ideativo”.
             Filosofia: o Ignorantismo; o Ideologismo; o Obscurantismo.
             Unidade. A sugestionabilidade é a unidade de medida prática da escravidão ideativa. 2                                                         En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal autescravizador; a holopensenidade autocorrupta; os autopensenes vitimizadores; a autopensenidade carregada no sen; os autolucidopensenes; a escassez da autolucidopensenidade; os acriticopensenes; a acriticopensenidade; os fixopensenes; a fixopensenidade; a pensenização autassediadora; o holopensene pessoal de submissão ao holopensene manipulador; a condição de sugestionabilidade à heteropensenização; os grupopensenes; a grupopensenidade; a vulnerabilidade perante ao holopensene opressor; os bolsões holopensênicos; a submissão ao holopensene das verdades absolutas; as vidas sucessivas no holopensene escravagista; a recomposição das pegadas pensênicas antievolutivas; os seriexopensenes; a seriexopensenidade; a autopensenização livre.
          Fatologia: a escravidão ideativa; o “cérebro lavado”; a mentalidade de rebanho; a inteligência aprisionada; o aplauso acrítico; a ideia escravizante; os redutores do autodiscernimento; os fanatismos; as autocrenças; o contágio psicológico da crença; a ausência de autonomia evolutiva pessoal; a crença controlando o comportamento da conscin; a brecha para a usurpação mental; a facilidade do autassédio; as variadas modalidades de transmissão de ideias assediadoras; a manipulação interconsciencial sustentando a escravidão ideativa; os líderes taconistas conservadores da escravidão emocional; o emprego de muletas psicológicas para captura de conscins subjugáveis; o medo de perder o domínio intelectual sobre o outro; o ato de falsear a realidade; as pregações doutrinárias irrefutáveis; as manipulações ideativas atuais; a interlocução manipulatória; a manipulação da boa-fé, fraqueza e ignorância humana; a manipulação das fake news; os messias com promessas de salvação; a possibilidade do grupúsculo social moldar o comportamento pessoal; o poder temporal dentro do grupúsculo social; a rendição irracional à vontade de outrem; a impaciência para refletir tornando-se vítima da escravidão ideativa; a autocorrupção sendo a pior autescravidão; as convicções falsas; o autodiscernimento obnubilado; a cegueira mentalsomática; as imaturidades quanto à somática; a acomodação à zona de conforto da dependência evolutiva; o ato de consultar diariamente o horóscopo; o ato de delegar a outrem a evolução pessoal; a escolha de anular a própria vontade na busca por aceitação de outrem; a aceitação das verdades inverificáveis (dogmas); o rolo compressor das banalidades sociais; a ruminação mental indicando a condição de subjugação ideativa; as ideologias; as bandeiras ideológicas; a prática da ideologia da escravidão desde o princípio da Humanidade; a servidão ideativa voluntária inquestionável; as coleiras sociais multifacetadas do ego; a maneira equivocada de estabelecer relações interconscienciais; a alforria mentalsomática; o ato de abrir mão das ideias antievolutivas; a crise existencial elucidando a autescravidão ideativa; a análise autobiográfica identificando condições de escravização ideativa; as sugestões libertárias de consciências para ampliar a lucidez da conscin escrava; a autossuperação da robotização existencial decorrente da aplicação de atributos mentaissomáticos; a aplicação da autopesquisa para identificação de desvios existenciais; o investimento intraconsciencial na segurança intelectual; o ato de pensar sem amarras; a autossuperação do paradigma eletronótico; a desconstrução da manifestação consciencial autescravizada; a autodescravização ideativa pelo exercício lúcido dos atributos conscienciais; a compreensão de a liberdade ser escolha; os ensinamentos do curso Leitura Lúcida do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); as ideias provocadoras de upgrade evolutivo; a autexperimentação do paradigma consciencial; as verpons cosmoéticas.
          Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; os bolsões interdimensionais associados à escravidão ideativa; a interlocução interdimensional assediadora; as inspirações anticosmoéticas de assediadores extrafísicos; a devoção cega dos satélites de megassediadores extrafísicos; a parescravização aprisionando legião de consciências; a cadeia dos assédios interconscienciais; a continuação da escravidão ideativa pós-dessoma; a viragem de autoconsciencialidade multiexistencial com o Curso Intermissivo (CI) pré-ressomático; a recuperação dos megacons; a compreensão da pararrealidade em ser minipeça lúcida do Maximecanismo Multidimensional Interassistencial. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                              3


                                                      III. Detalhismo

             Sinergismologia: o sinergismo escravizador manipulador–escravizado autenganador; o sinergismo carências generalizadas da conscin manipulável–manutenção ativa do escravagismo ideativo; o sinergismo credulidade-sugestionabilidade.
             Principiologia: o princípio da crença cega; o desconhecimento do princípio da descrença (PD); o princípio da autorresponsabilidade evolutiva.
             Codigologia: o código de honra da escravidão ideativa; a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC) aplicado à liberdade pensênica.
             Teoriologia: a teoria da interprisão grupocármica; a teoria da afinidade interconsciencial.
             Tecnologia: as técnicas específicas de manipulação consciencial; a técnica da lavagem cerebral; a técnica do emprego de atributos mentaissomáticos enquanto profilaxia à escravidão ideativa; a aplicação de técnicas de autopesquisa na superação da dependência intelectual; as técnicas autoconscienciométricas; as técnicas da autoconsciencioterapia.
             Voluntariologia: as atividades do voluntariado conscienciológico oportunizando o desenvolvimento da autocriticopensenidade.
             Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopesquisologia; o laboratório conscienciológico da Recexologia; o laboratório conscienciológico do EV; o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Autocosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Automentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Autorretrocogniciologia.
             Colegiologia: o Colégio Invisível da Autopesquisologia; o Colégio Invisível da Recexologia; o Colégio Invisível da Pensenologia; o Colégio Invisível da Mentalsomatologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Comunicologia.
             Efeitologia: o efeito da robotização no comportamento na conscin; a falta de autoconfiança enquanto efeito da submissão intelectiva; o efeito da interprisão grupocármica; o efeito da vivência de pseudorrealidade evolutiva; o efeito da esquiva à autorresponsabilidade evolutiva.
             Neossinapsologia: as ideias adulteradas dificultando as neossinapses da dinâmica evolutiva consciencial.
             Ciclologia: o ciclo da escravidão ideativa; o ciclo da obnubilação consciencial decorrente do círculo vicioso; o ciclo temporário algoz-vítima no decorrer da seriéxis; o ciclo autoconsciencioterápico aplicado à superação da escravidão ideativa.
             Enumerologia: a ideia fixa; a ideia falsa; a ideia dogmática; a ideia manipuladora; a ideia absoluta; a ideia fictícia; a ideia fantasiosa. O entendimento de autorreciclagens mentaissomáticas; o entendimento da interassistência cosmoética; o entendimento da ideia libertária de ponta; o entendimento da rememoração do Curso Intermissivo; o entendimento da autexperimentação de neoideias na eliminação de crenças; o entendimento de ideias resgatogênicas; o entendimento da captação de ideias amparadas.
             Binomiologia: o binômio escravizador-escravizado; o binômio ideia escravizante–ideia libertadora; o binômio ideia conservadora–neoverpons da Conscienciologia.
             Interaciologia: a interação emissor-receptor na escravidão ideativa; a interação de assedialidade; a interação patológica idólatra-ídolo.
             Crescendologia: o crescendo ideia do emissor–aceitação acrítica–subjugação ideativa–dominação pensênica.
             Trinomiologia: o trinômio posição-prestígio-poder; o trinômio acriticidade-sugestionabilidade-sujeitabilidade; o trinômio escravidão ideativa–escravização doméstica–escravização social–escravização parassocial.
             Polinomiologia: o polinômio escravizador aliciamento consciencial ideativo–inculcação ideativa–lavagem cerebral–dominação intelectual. 4                                                            En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          Antagonismologia: o antagonismo escravidão ideativa / antiescravidão ideativa; o antagonismo sugestionabilidade / recepção crítica de ideias; o antagonismo ideia antievolutiva / ideia evolutiva presente no cenário existencial humano.
          Paradoxologia: o paradoxo de o escravizador ideativo ser a primeira conscin escravizada.
          Politicologia: a escravocracia; a assediocracia; a argumentocracia anticosmoética; a antidemocracia; a idolocracia; a genuflexocracia; a manipulocracia.
          Legislogia: as oportunidades autorreeducativas favorecidas pela lei da seriéxis; a lei da interdependência interconsciencial; a lei da subjugação consciencial.
          Filiologia: a ausência de autopesquisofilia; a dependenciofilia; a idolofilia.
          Fobiologia: o medo de assumir a autorresponsabilidade evolutiva; o medo da exclusão; o medo da rejeição.
          Sindromologia: a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da subjugação.
          Maniologia: a idolomania; a mania incessante de subjugar consciências; a mania de conduzir a vida pessoal pela crença.
          Mitologia: o mito da escravidão ideativa eterna; o mito de o escravizador visar a felicidade do escravizado; o mito da verdade absoluta.
          Holotecologia: a agrilhoteca; a convivioteca; a dogmaticoteca; a mentalsomatoteca; a politicoteca; a socioteca; a pensenoteca; a teoteca.
          Interdisciplinologia: a Pensenologia; a Autopesquisologia; a Escravagismologia; a Comunicologia; a Conviviologia; a Desviaciologia; a Dogmatologia; a Interprisiologia; a Liberologia; a Manipulaciologia; a Mentalsomatologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin belicista; a conscin autescravizada; a conscin seguidora; a conscin fantoche; a conscin ativista; a conscin carente; a conscin religiosa; a conscin assediadora; a conscin monoidéica; a conscin lavada cerebralmente; a conscin influenciável; a conscin manipulável; a conscin acrítica; a conscin partidária; a conscin dogmática; a conscin sugestionável; a conscin robotizada; a conscin eletronótica; a conscin fanática; a conscin lúcida; a conscin antidogmática; a conscin maxidissidente.
          Masculinologia: o escravo; o submisso; o beato; o genuflexo; o fanático religioso; o pré-serenão vulgar; o manipulado interconsciencial; o homem-bomba; o interprisiologista; o devedor cármico; o marionetador; o escravagista; o inculcador ideativo; o catequizador; o doutrinador; o líder político; o lavador de cérebros; o líder religioso; o líder belicoso; o escravo do celular; o filósofo francês Destutt de Tracy (1754–1836) propositor do termo Ideologia; o inversor existencial; o reciclante existencial; o retomador de tarefa; o intermissivista.
          Femininologia: a escrava; a submissa; a beata; a genuflexa; a fanática religiosa; a pré-serenona vulgar; a manipulada interconsciencial; a mulher-bomba; a interprisiologista; a devedora cármica; a marionetadora; a escravagista; a inculcadora ideativa; a catequizadora; a doutrinadora; a líder político; a lavadora de cérebros; a líder religiosa; a líder belicosa; a escrava do celular; a inversora existencial; a reciclante existencial; a retomadora de tarefa; a intermissivista.
          Hominologia: o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens anticosmoethicus; o Homo sapiens assediator; o Homo sapiens barathrosphericus; o Homo sapiens doctrinalis; o Homo sapiens manipulator; o Homo sapiens submissus; o Homo sapiens libertus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: escravidão ideativa inconsciente = a da conscin sem lucidez, acrítica, subjugada pela ideia de outrem devido à própria insciência, manifestando pensenes irracionais no En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                5 cotidiano; escravidão ideativa consciente = a da conscin lúcida, crítica, porém subjugada pela ideia de outrem devido à autocorrupção, medo, ganhos secundários, manifestando pensenes irracionais no cotidiano.
             Culturologia: a cultura milenar da dominação; a cultura da genuflexão; a cultura da alienação intelectual; a cultura da irreflexão; os idiotismos culturais.
             Tipologia. Pertinente à Pensenologia, eis por exemplo, na ordem alfabética, 14 tipos de conscins escravas ideativas:
             01. Escrava da autocorrupção. A conscin autocorrupta crendo na própria falácia, prisioneira de ideias prejudiciais ao autodesempenho evolutivo, esquivando-se de investir nas autorreciclagens.
             02. Escrava da bioquímica. A conscin toxicomaníaca, prisioneira da ideia do prazer momentâneo, prejudicando as funções do cérebro e atributos mentais.
             03. Escrava da eletronótica. A conscin fisicalista, prisioneira da ideia materialista, de vida intrafísica trancada, permanecendo autoimpedida de ressignificar valores, metas e prioridades pessoais, consoantes às recins positivas.
             04. Escrava da perfeição. A conscin autexigente, prisioneira da ideia do perfeccionismo no autodesempenho, postergando realizações pessoais.
             05. Escrava das emoções. A conscin instintiva, prisioneira da ideia do subcérebro abdominal, comprometendo a expressão da pensenidade madura.
             06. Escrava do cifrão. A conscin mão de vaca”, miserê ou mesquinha, prisioneira da ideia do egocentrismo, evitando a prática do mecenato interassistencial.
             07. Escrava do fascínio. A conscin deslumbrada, encantada, prisioneira da ideia fascinadora, obscurecendo a pensenidade racional.
             08. Escrava do grupúsculo social. A conscin prisioneira da vida paroquiana e sectária, desconhecendo a ideia de universalismo conviviológico.
             09. Escrava do idiotismo cultural. A conscin robotizada prisioneira da ideia tradicional e banalidades sociais, atrasando a evolução pessoal.
             10. Escrava do misticismo. A conscin mística prisioneira da ideia supersticiosa e usabilidade de amuletos, rezas, mitos, renunciando à prática do poder pessoal.
             11. Escrava do trabalho. A conscin compulsiva, prisioneira da ideia do workaholism, deixando em segundo plano os propósitos existenciais evolutivos.
             12. Escrava doméstica. A conscin subjugada, prisioneira do heterassédio no cotidiano doméstico, sendo forçada a experienciar a pseudo-liberdade no ambiente familiar.
             13. Escrava energívora. A conscin sugadora de energias, prisioneira da ideia de viver à custa de energias de outrem.
             14. Escrava ideológica. A conscin submissa, prisioneira da ideia absoluta (dogma), renunciando ao poder da vontade pessoal.
             Instalação. A escravidão ideativa se instala quando a conscin com baixo nível de discernimento irracionalmente acata ideia sem reflexão ou de modo acrítico, tomando-a por verdade absoluta. Há, então, a conformidade absoluta com determinado padrão, norma ou dogma implantado na intraconsciencialidade enquanto único e verdadeiro.
             Ignorância. A conscin se submete à escravidão ideativa em razão da ignorância tanto da autorresponsabilidade evolutiva quanto da relação de interdependência consciencial, abdicando, anticosmoeticamente, do próprio poder consciencial.
             Autoconscientização. Pela teática da Autopesquisologia, eis, em ordem funcional, 7 momentos distintos e progressivos, em geral observáveis, no processo da conscin inserida no holopensene escravagista ideativo:
             1. Inconsciência: a conscin não manifesta autoconscientização quanto a estar escrava de alguma ideia.
             2. Desconforto: a conscin se incomoda com a escravidão ideativa de outrem. 6                                                                         En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
             3. Dúvida: a conscin se questiona sobre o próprio comportamento ao se sentir incomodada com a atitude escrava alheia.
             4. Convicção: a conscin tem convicção de ser escrava de alguma ideia antievolutiva, possibilitando, em consequência, entrar em crise existencial.
             5. Admissão: a conscin admite subjugar-se às ideias escravizantes.
             6. Atitude: a conscin investe em neoparadigma para alcançar a reestruturação pensênica capaz de promover a abolição da escravidão ideativa.
             7. Superação: a conscin constata o resultado da escolha pessoal pela vivência da liberdade pensênica no dia a dia multidimensional.
             Descrenciologia. A aplicação de técnicas autorreeducadoras para o desenvolvimento do discernimento constitui alternativa lúcida para sair do holopensene escravagista ideativo. Tal ação visa a eliminação da influência da inculcação de ideias anacrônicas, distorcidas e antievolutivas impostas por si mesma ou por outras consciências.


                                                       VI. Acabativa

             Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a escravidão ideativa, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
             01. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico.
             02. Análise de ideias: Mentalsomatologia; Neutro.
             03. Atributo consciencial: Mentalsomatologia; Neutro.
             04. Autassédio mentalsomático: Autassediologia; Nosográfico.
             05. Autescravidão: Psicossomatologia; Nosográfico.
             06. Autocorrupção: Parapatologia; Nosográfico.
             07. Autossuperação da robéxis: Autoconsciencioterapia; Homeostático.
             08. Conscin fanática: Conviviologia; Nosográfico.
             09. Desapego ideativo: Autocriticologia; Homeostático.
             10. Falaciologia: Parapatologia; Nosográfico.
             11. Ignorantismo: Parapatologia; Nosográfico.
             12. Redutor do autodiscernimento: Holomaturologia; Nosográfico.
             13. Subcerebralidade: Parapatologia; Nosográfico.
             14. Subjugabilidade: Parapatologia; Nosográfico.
             15. Subjugação ao assédio: Antievoluciologia; Nosográfico.
      A SUPERAÇÃO DA ESCRAVIDÃO IDEATIVA, MANTIDA
  NO PLANETA PELA FALTA DE AUTOCRITICOPENSENIDADE QUANTO ÀS INFORMAÇÕES RECEBIDAS, É MEGADESAFIO EVOLUTIVO À CONSCIN INTERMISSIVISTA.
             Questionologia. Você, leitor ou leitora, já identifica alguma ideia autescravizante ou heterescravizante no holopensene pessoal? Como planeja realizar a autorreeducação desse trafar?
             Bibliografia Específica:
             1. Eger, Edith Eva; A Liberdade é uma Escolha (The Gift); revisoras Alice Dias; Hermínia Totti; & Lívia Cabrini; trad. Débora Chaves; 176 p.; 12 caps.; 1 E-mail; 12 enus.; 1 foto; 3 ilus.; 2 websites; 23 x 16 cm; br.; Sextante; Rio de Janeiro, RJ; 2021; páginas 11 e 15.
             2. Kneale, Matthew; Crença: A nossa Invenção mais Extraordinária (An Atheis's History of Belief: Understanding Our Most Extraordinary Invention); trad. Fernando Santos; 246 p.; 10 caps.; 2 citações; 1 E-mail; 26 siglas; 1 website; 40 notas; 83 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Martins Fontes; São Paulo, SP; 2016; páginas 3 a 246. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                                         7
             3. Merloo, Joost Abraham Mauritt; Lavagem Cerebral: Menticídio: o Rapto do Espírito (The Rape of the Mind); trad. Eugênia Moraes Andrade; & Raul de Moraes; XVI + 372 p.; 4 partes; 18 caps.; 1 citação; 4 enus.; 1 microbiografia; 1 website; 28 notas; 125 refs.; 21 x 14 cm; br.; Ibrasa; São Paulo, SP; 1980; página 99.
             4. Nader, Rosa; Autodesrepressão: Reflexões Conscienciológicas; pref. Kátia Arakaki; revisores: Cristina Arakaki; et al; 294 p.; 3 partes; 4 caps.; 117 enus.; 1 tab.; 33 filmes; 37 refs.; 17 webgrafias; alf.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; páginas 36 a 43.
             5. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo, CEAEC e EDITARES; 3 Vols.; 2.084 p.; Vols. I e II; 652 conceitos analógicos; 30 E-mails; 4 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 2 fotos; glos. 7.518 termos; 2.313 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 25.183 ortopensatas; 1 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 26 websites; 28,5 x 22 x 13 cm; enc.; 2 a Ed. rev. e aum.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2019; páginas 149, 1.150 e 1.215.
                                                                                                                     A. C. P.