Esclarecimento Interpares

O esclarecimento interpares é o trabalho interassistencial fundamentado na racionalidade, franqueza, transparência, exemplificação e fraternidade realizado entre consciências afins, em posições hierárquicas equivalentes ou de similar patamar na Escala Evolutiva das Consciências.

Você, leitor ou leitora, já vivencia o esclarecimento interpares? De qual nível: o primário ou o avançado?

      ESCLARECIMENTO INTERPARES
                               (INTERASSISTENCIOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. O esclarecimento interpares é o trabalho interassistencial fundamentado na racionalidade, franqueza, transparência, exemplificação e fraternidade realizado entre consciências afins, em posições hierárquicas equivalentes ou de similar patamar na Escala Evolutiva das Consciências.
          Tematologia. Tema central homeostático.
          Etimologia. O prefixo es vem do idioma Latim, ex, “movimento para fora; transformação”. O termo claro procede também do idioma Latim, clarus, “luminoso; brilhante; iluminado”. Apareceu no Século XIII. O sufixo mento provém do mesmo idioma Latim, mentu, formador de substantivos derivados de verbos. O vocábulo esclarecimento surgiu no Século XV. O prefixo inter vem igualmente do idioma Latim, inter, “no interior de 2; entre; no espaço de”. A palavra par procede também do idioma Latim, par, paris, “igual; parelho”. Apareceu no Século XIII.
          Sinonimologia: 1. Tares entre iguais; tares interpares. 2. Esclarecimento horizontal. 3. Esclarecimento entre semelhantes.
          Neologia. As 3 expressões compostas esclarecimento interpares, esclarecimento interpares primário e esclarecimento interpares avançado são neologismos técnicos da Interassistenciologia.
          Antonimologia: 1. Autesclarecimento. 2. Esclarecimento vertical. 3. Antitares. 4. Antiassistencialidade. 5. Assistência simulada. 6. Tares egocármica. 7. Tacon.
          Estrangeirismologia: a peer-to-peer clarification task; a glasnost interassistencial; o rapport interconsciencial; o breakthrough assistencial; o upgrade grupal; o feedback esclarecedor; a peer review; o Conviviarium.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à convivialidade evolutiva.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da interassistencialidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; o intercâmbio de pensenes esclarecedores.
          Fatologia: o esclarecimento interpares; a domesticação mútua a partir do interesclarecimento; a força da empatia entre iguais potencializando a interassistência; as relações de igualdade permeando a assistência entre pares; os vínculos coparticipativos; a reciprocidade das relações interconscienciais; a valorização da dimensão interpessoal; a permuta cognitiva; o compartilhamento de ideias, informações e experiências evolutivas; a linguagem horizontal; a conversa ao pé do ouvido oportuna; os diálogos esclarecedores; a interlocução desinibida entre parceiros evolutivos; a evolutividade intercooperativa da dupla evolutiva fundamentada no interesclarecimento; o desembaraço para solicitar auxílio aos pares quando necessário; o debate democrático; os ganchos e jargões didáticos; a intervenção assistencial cirúrgica do colega de evolução; a aprendizagem interpares; as amizades frutíferas; a amizade heterocrítica; a hiperacuidade para identificar o heterexemplo esclarecedor; as reciclagens grupais decorrentes do exemplarismo dignificante do compassageiro evolutivo; a mentalidade parapedagógica doadora; o cotejo dos trafores e a confrontação dos trafares entre pares auxiliando a autanamnese e a autopercepção; a heterocrítica construtiva; a impactoterapia; as acareações evolutivas; o ato de descer do salto alto; a substituição do orgulho e da vaidade pela interassistencialidade; a evitação do clube de elogios recíprocos; a superação das barreiras conscienciais antiesclarecimento; a hombridade de não fugir do auto e do heteresclarecimento; as omissões superavitárias no universo da interassistencialidade; o ato de não confundir omissão superavitária com desinteresse, descompromisso ou negligência assistencial; os ambientes esclarecedores; o intercâmbio produtivo entre colegas de profissão; a influência das partes sobre o todo; as equipes de trabalho; os grupos de estudo; as redes sociais; a rede cotidiana de permutas tarísticas nas Cognópolis; as Instituições Conscienciocêntricas (ICs); o senso de grupalidade; a Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional (CCCI); a maxiproéxis.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a interassistência entre paracolegas no período do Curso Intermissivo (CI) pré-ressomático; os paravínculos; o despojamento para questionar o próprio amparador, objetivando o interesclarecimento.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo potente da interlocução explicitadora; o sinergismo da cooperação entre pares.
          Principiologia: o princípio da empatia evolutiva; o princípio de ninguém evoluir sozinho; o princípio da interdependência evolutiva; o princípio do posicionamento pessoal; o princípio da descrença; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP); a vivência do princípio evoluído de “quem aprende deve ensinar”; a aplicação do princípio “na dúvida, abstenha-se” nas intervenções assistenciais críticas; o princípio da reciprocidade interassistencial.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC); o código grupal de Cosmoética (CGC) embasando os critérios da interassistencialidade grupal.
          Teoriologia: a teoria da afinidade interconsciencial; a teática da tares.
          Tecnologia: a técnica da aplicação dos limites interassistenciais; a técnica de saber o momento exato de falar e de calar; as técnicas diplomáticas e paradiplomáticas; as técnicas parapedagógicas; as técnicas fraternas da evitação do elitismo cultural no universo da Interassistenciologia; a técnica do diálogo-desinibição (DD); a técnica do esclarecimento evolutivo.
          Voluntariologia: o engajamento no trabalho tarístico grupal do voluntariado conscienciológico.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da grupalidade; o laboratório conscienciológico da Paraeducação; o laboratório conscienciológico Tertuliarium; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia; o laboratório conscienciológico da Interassistenciologia; o laboratório conscienciológico da Proexologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia.
          Colegiologia: os Colégios Invisíveis da Conscienciologia; as comunidades informais de cientistas ou os Colégios Invisíveis da Ciência.
          Efeitologia: os efeitos recicladores do esclarecimento mútuo na intraconsciencialidade.
          Neossinapsologia: as neossinapses construídas em grupo através do esclarecimento interpares.
          Ciclologia: o ciclo alternante assistente-assistido; o ciclo interprisão grupocármica–libertação grupocármica.
          Enumerologia: o esclarecimento profilático; o esclarecimento pontual; o esclarecimento prescritivo; o esclarecimento providencial; o esclarecimento teático; o esclarecimento grupal; o esclarecimento libertário.
          Binomiologia: o binômio admiração-discordância; o binômio verdade-limite; o binômio ideia-intenção; o binômio autocognição-responsabilidade; o binômio autodesassedialidade-heterodesassedialidade; o binômio autocrítica-heterocrítica.
          Interaciologia: a interação conteúdo-forma; a interação amparador-amparando; a interação paradireito-paradever; a interação debates úteis–esclarecimento grupal.
          Crescendologia: o crescendo tacon-tares; o crescendo interassistencial consciência esclarecida–consciência esclarecedora.
          Trinomiologia: o trinômio acolhimento-orientação-encaminhamento; o trinômio intercompreensão-interconfiança-intercooperação; o trinômio informar-ensinar-exemplificar; o trinômio descortinar-descomplicar-esclarecer; o trinômio aprender-ensinar-reaprender.
          Antagonismologia: o antagonismo comunicação interpares / comunicação pública; o antagonismo intenção de informar / intenção de convencer; o antagonismo informador / persuasor; o antagonismo informação / sonegação.
          Paradoxologia: o paradoxo de quem ensina ser o primeiro a aprender; o paradoxo de quem apresenta abertismo para aprender ser o primeiro a ensinar.
          Politicologia: a democracia pedagógica.
          Legislogia: a lei do maior esforço aplicada à interassistencialidade avançada; as leis da convivialidade evolutiva.
          Filiologia: a fraternofilia; a interassistenciofilia; a conviviofilia; a reeducaciofilia; a evoluciofilia; a comunicofilia; a cosmoeticofilia; a verbofilia.
          Fobiologia: a autocriticofobia; a heterocriticofobia.
          Sindromologia: a síndrome do ph.Deus; a síndrome de Poliana; a síndrome do infantilismo; a síndrome da mediocrização.
          Mitologia: a eliminação do mito “solidarizar é aplaudir sempre”.
          Holotecologia: a assistencioteca; a didaticoteca; a pedagogoteca; a argumentoteca; a comunicoteca; a evolucioteca; a convivioteca; a experimentoteca.
          Interdisciplinologia: a Interassistenciologia; a Recexologia; a Contrapontologia; a Reeducaciologia; a Comunicologia; a Autodiscernimentologia; a Sociologia; a Evoluciologia; a Verbaciologia; a Refutaciologia.


                                             IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista, a conscin empática; a pessoa despojada; a conscin cosmoética.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o amparador extrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o teletertuliano; o verbetólogo; o verbetógrafo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a amparadora extrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a teletertuliana; a verbetóloga; a verbetógrafa; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo sapiens illustrator; o Homo sapiens interparis; o Homo sapiens exemplar; o Homo sapiens paedagogus; o Homo sapiens impactotherapeuticus; o Homo sapiens tenepessista; o Homo sapiens magister; o Homo sapiens reciprocus; o Homo sapiens comparticipans; o Homo sapiens convivens.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: esclarecimento interpares primário = a tares pautada exclusivamente no paradigma da Ciência Materialista; esclarecimento interpares avançado = a tares fundamentada no paradigma consciencial, multidimensional e cosmoético.
          Culturologia: a cultura da Reeducaciologia.
          Erradicação. A vivência desimpedida do esclarecimento interpares exige a erradicação de posturas regressivas, iguais a estas 5, por exemplo, expostas na ordem alfabética:
          1. Acriticismo. A anulação do acriticismo anticosmoético, quando o acobertamento intencional dos heterotrafares inibe a crítica aos autotrafares.
          2. Competição. O descarte da competitividade interconsciencial.
          3. Corporativismo. A extinção do corporativismo, das panelinhas e da manutenção do status quo grupal anticosmoético.
          4. Orgulho. A supressão do orgulho paralisante, avesso à postura do semperaprendente.
          5. Pusilanimidade. A transposição do medo do autoposicionamento franco.
          Benefícios. Do ponto de vista da Grupocarmologia, o esclarecimento interpares em determinada área profissional, ou entre voluntários de Instituições Conscienciocêntricas (IC), traz benefícios grupais iguais a estes 7, listados na ordem alfabética:
          1. Amizade. Estreita os laços de amizade.
          2. Anticonflitividade. Minimiza a interconflitividade.
          3. Crescimento. Impulsiona o crescimento do grupo.
          4. Desassédio. Promove a interdesassedialidade.
          5. Holopensene. Equaliza o holopensene grupal.
          6. Intercompreensão. Desfaz malentendidos.
          7. Interconfiança. Cria clima de interconfiança.
          Condições. Mediante a Conscienciocentrologia, eis 10 atividades, condições e / ou ambientes conscienciológicos otimizadores da prática do esclarecimento interpares, ordenados alfabeticamente:
          01. Aulas. A troca de experiências entre os participantes das atividades parapedagógicas da Conscienciologia.
          02. Colegiado. As discussões explicitadoras entre os voluntários dos Colegiados Gestores da Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional (CCCI).
          03. Consciencioterapia. A interatividade entre os evolucientes da consciencioterapia institucional.
          04. Conscin-cobaia. O exemplarismo da conscin-cobaia voluntária do Conscienciograma.
          05. Conselho dos 500. O exemplo de democracia direta ou pura.
          06. Debates. Os debates dominicais da Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC).
          07. Revisões. As contribuições cognitivas oportunas das equipes de revisores dos textos conscienciológicos.
          08. Tertúlias. Os debates instigantes entre verbetógrafos, tertulianos e teletertulianos durante as tertúlias diárias, ou o Curso de Longo Curso no CEAEC.
          09. Intercâmbio. A troca intelectual entre pesquisadores da Conscienciologia.
          10. Viagens. As viagens nacionais e internacionais em grupo, retrocognitivas e de estudo.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o esclarecimento interpares, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Amizade interativa: Conviviologia; Neutro.
          02. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro.
          03. Descensão cosmoética: Evoluciologia; Homeostático.
          04. Descrenciologia: Experimentologia; Homeostático.
          05. Evolução tacon-tares: Interassistenciologia; Homeostático.
          06. Interassistencialidade: Assistenciologia; Homeostático.
          07. Interconfiança: Interconfianciologia; Homeostático.
          08. Limite cosmoético: Cosmoeticologia; Homeostático.
          09. Oportunidade de ajudar: Interassistenciologia; Homeostático.
          10. Paradoxo amizade-debate: Paradoxologia; Homeostático.
          11. Partilha do saber: Seriexologia; Homeostático.
          12. Permutabilidade interconsciencial: Conviviologia; Homeostático.
          13. Recin grupal: Grupocarmologia; Homeostático.
          14. Tares expositiva: Interassistenciologia; Homeostático.
          15. Troca intelectual: Mentalsomatologia; Neutro.
  O ESCLARECIMENTO INTERPARES EXIGE A HABILIDADE
   DE APRENDER A APRENDER E DE APRENDER A ENSINAR ENTRE IGUAIS, ELEVANDO A MÉDIA CONSCIENCIOMÉTRICA GRUPAL DE MODO INTERATIVO E SINÉRGICO.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, já vivencia o esclarecimento interpares? De qual nível: o primário ou o avançado?
                                                                                            M. I. T.