Elos da Deficiência Mental

Os elos da deficiência mental são as relações, vínculos, ligações, amarras existentes entre as conscins em estado de debilidade e alteração grave da mente, marcadas pelo deficit de compreensão, de crítica e de autonomia, com as demais consciências, conscins ou consciexes, coisas, realidades, pararrealidades, fatos, parafatos, fenômenos e parafenômenos do Cosmos.

Você, leitor ou leitora, já visitou alguma escola especial? Brincou, passeou ou cuidou, mesmo por instantes, de algum deficiente mental? Teve, tem ou imagina ter alguém totalmente dependente de você para o resto da vida?

      ELOS       DA    DEFICIÊNCIA MENTAL
                                     (ADAPTACIOLOGIA)


                                         I. Conformática

         Definologia. Os elos da deficiência mental são as relações, vínculos, ligações, amarras existentes entre as conscins em estado de debilidade e alteração grave da mente, marcadas pelo deficit de compreensão, de crítica e de autonomia, com as demais consciências, conscins ou consciexes, coisas, realidades, pararrealidades, fatos, parafatos, fenômenos e parafenômenos do Cosmos.
         Tematologia. Tema central neutro.
         Etimologia. O vocábulo elo vem do idioma Latim, annellus, “anelzinho; anel”. Surgiu no Século XV. A palavra deficiência provém do idioma Latim Tardio, deficientia, “falta; enfraquecimento”, derivada de deficiens, e esta do verbo deficere, “abandonar; faltar”. Apareceu no Século XVII. O termo mental provém do mesmo idioma Latim Tardio, mentalis, “do espírito; mental”, e este de mens, mentis, “atividade do espírito; intenção; memória; pensamento; inteligência; razão; sabedoria; juízo; discernimento”. Surgiu no Século XV.
         Sinonimologia: 01. Elos da deficiência intelectual. 02. Conexões da deficiência mental; vinculações do atraso mental. 03. Intersecções da cognição deficiente. 04. Interações do deficit de desenvolvimento. 05. Coligações da dependência cognitiva. 06. Relações da oligofrenia. 07. Interrelações da infradotação mental. 08. Redes da debilidade mental. 09. Elos da conscin subnormal. 10. Vínculos da subconsciência humana.
         Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 14 cognatos derivados do vocábulo deficiência: autodeficiência; défice; Deficienciologia; deficiente; deficitária; deficitariedade; deficitário; heterodeficiência; maxideficiência; megadeficiência; minideficiência; paradeficiência; retrodeficiência; trideficiência.
         Neologia. As 4 expressões compostas minielo da deficiência mental, maxielo da deficiência mental, megaelo da deficiência mental e paraelo da deficiência mental são neologismos técnicos da Adaptaciologia.
         Antonimologia: 1. Elos da inteligência evolutiva. 2. Vinculações mentaissomáticas sadias. 3. Vivências grupais da cognição sadia. 4. Relações da superdotação evolutiva. 5. Elos da dependência dispensável.
         Estrangeirismologia: o upgrade grupocármico; o enfant du bon dieu; o bouffon; o stultus; o imbecile; o idiot savant.
         Atributologia: predomínio das percepções extrassensoriais, notadamente do autodiscernimento quanto à Cuidadologia.


                                           II. Fatuística

         Pensenologia: o holopensene pessoal da assistencialidade; o materpensene educacional; a dessemelhança pensênica; a cúpula ortopensênica; a cúpula patopensênica; a cúpula grupopensênica; a obstrução pensênica; o holopensene sadio; o holopensene doentio; os monopensenes; a monopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; o holopensene teratológico; as irradiações pensênicas do doente mental, positivas ou patológicas, nos ambientes domésticos; o materpensene pessoal patológico; o pensene inalterado; o pensene desfocado; o pensene repetitivo; o repensene; a autopensenidade infantilizada; a autopensenidade adulta.
         Fatologia: os elos da deficiência mental; a inevitabilidade da adaptação da vida voltada para a inclusão do doente mental no núcleo familiar; as repercussões irreversíveis da patologia mental; a dependência natural das fases do desenvolvimento sadio da conscin; a criança dormindo junto aos pais; o jovem permanecendo a dormir junto aos pais; o adulto ainda dormindo junto aos pais; a falta de limite; a imaturidade emocional; a instabilidade emocional; a autoculpa materna; os autossacrifícios maternos; os autossacrifícios paternos; as automutilações; as autolesões; o cansaço; o abandono paterno do lar; a negligência aos outros filhos em virtude do deficiente mental; o abuso físico, psicológico e sexual; os maus tratos; o acompanhamento pré-natal; as doenças apresentando sequelas cognitivas; o parto laborioso; a assistência hospitalar na hora do parto; o ato desumano de deixar a genitora jovem sofrer na hora do parto para servir de lição e evitar futuras gestações; a hipoxia; a eclâmpsia; o prematuro; a Obstetrícia; o informe aos pais da saúde do recém-nascido; a inabilidade no ato de informar sobre a anomalia do bebê durante o pré ou pós-natal, deixando os pais sem chão; as distorções da realidade e as fantasias nos casais de filhos especiais; as especialidades médicas; a unidade de tratamento intensivo (UTI) neonatal; as síndromes obscuras; o transporte escolar para o deficiente mental; o transporte público – motorista, cobrador, passageiros – convivendo com o usuário deficiente mental; a socialização da família e do deficiente mental; a sexualidade; a libido dos deficientes mentais; a masturbação; o namoro, o casamento e gravidez do deficiente mental; a esterilização do deficiente mental; os psicofármacos; os acidentes de percurso; as casas-lares; os abrigos de menores; os pais sociais; o abandono de conscin incapaz; o falecimento dos cuidadores do deficiente mental; o falecimento dos responsáveis pela guarda do deficiente mental; a higiene do deficiente mental; o controle do esfíncter; o uso de fraldas na idade adulta; as atividades da vida diária (AVDs); as atividades da vida prática (AVPs); as escolas especiais; as visitas domiciliares; os profissionais atuantes na educação especial; a estimulação precoce; as equipes multidisciplinares de assistência ao deficiente mental e à família; a especialização em educação especial; a inclusão social; a equoterapia; o mercado de trabalho para o deficiente mental; as avaliações psicológicas; as avaliações psicopedagógicas; a dificuldade de aprendizagem; a dislexia; a doença mental; as comorbidades; os monoideísmos anacrônicos; o subcérebro abdominal; o porão consciencial; o Hospitalão Terrestre; a Deficienciolândia.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a holobiografia desconhecida; o resgate grupocármico; a autodefesa energética; a sinalética energética e parapsíquica pessoal; a assim; a desassim; as companhias extrafísicas; o vínculo pensênico individual e grupal das seriéxis; a macro-PK destrutiva; o assédio grupocármico; a interprisão grupocármica; o parapsiquismo patológico; o vampirismo energético; a drenagem energética; as retrocognições assediadoras; a paragenética pessoal doentia.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patológico do grupo imaturo; o sinergismo das reconciliações grupocármicas.
          Principiologia: o princípio da descrença; o princípio do ninguém perde ninguém; o princípio de causa e efeito; o princípio de ação e reação.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC); o código grupal de Cosmoética (CGC).
          Teoriologia: a teoria da interprisão grupocármica; a teoria da reurbex.
          Tecnologia: as técnicas da Psicologia Cognitiva; as técnicas da Psicologia Familiar Sistêmica; as técnicas behavioristas; a técnica dos acertos grupocármicos; as técnicas da higiene consciencial; as técnicas da reeducação consciencial; as técnicas da renovação da autopensenidade; a técnica da tarefa energética pessoal (Tenepes).
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Paragenética; o laboratório conscienciológico da Assistenciologia; o laboratório conscienciológico do estado vibracional; o laboratório conscienciológico da Cosmoética; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da retrocognição; o laboratório conscienciológico da tenepes.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Assistenciologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Parageneticologia; o Colégio Invisível da Parapedagogiologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Grupocarmologia; o Colégio Invisível da Evoluciologia.
          Efeitologia: o efeito arrasador nas famílias com o nascimento da criança deficiente mental; o efeito aglutinador nas famílias com o nascimento da criança deficiente mental; o efeito halo da infraconsciencialidade; o efeito ilha de patopensenidade doméstica.
          Ciclologia: o ciclo da interprisão grupocármica; o ciclo intermissão-concepção-gestação-nascimento-desenvolvimento-amadurecimento-dessoma do deficiente mental.
          Enumerologia: o desconhecimento; o despreparo; o preconceito; a vergonha; a culpa; a solucionática; a readaptação.
          Binomiologia: o binômio choque do nascimento–acidente de percurso; o binômio admiração-discordância; o binômio autoimperdoador-heteroperdoador.
          Interaciologia: a interação deficit cognitivo–possessões humanas; a interação autodesassédio-heterodesassédio; a interação família–deficiente mental; a interação família–equipe multidisciplinar de cuidadores do deficiente mental; a interação diagnóstico precoce–assistência grupocármica.
          Crescendologia: o crescendo patológico inferninho personalíssimo–inferno grupal–infernão coletivo; o crescendo egocarma-grupocarma-policarma.
          Trinomiologia: o trinômio dependência-independência-interdependência; o trinômio instrução-repetição-acompanhamento.
          Antagonismologia: o antagonismo superproteção / descaso; o antagonismo genitores sadios / genitores doentios; a antagonismo inteligência evolutiva / insuficiência intelectual; o antagonismo idade cronológica / idade mental; o antagonismo amor incondicional / ódio declarado; o antagonismo negação da realidade / autossegurança íntima do reconhecimento das implicações dos fatos; o antagonismo nosocômios de parapsicóticos pós-dessomáticos / colônias extrafísicas evoluídas.
          Politicologia: a política de evitar ao máximo realizar cesarianas na rede pública de saúde.
          Legislogia: a lei do retorno; a lei da inseparabilidade grupocármica; a lei do carma; a lei da atração; o descaso da família pautada na lei do menor esforço; a lei do maior esforço aplicada à interassistência.
          Filiologia: a assistenciofilia; a sociofilia; a conviviofilia.
          Fobiologia: a evoluciofobia; a conviviofobia; a isolofobia; a fraternofobia; a sociofobia; a neofobia.
          Sindromologia: a síndrome de Down; a síndrome de Edward; a síndrome de Klinefelter; a síndrome de miado do gato ou síndrome Cri-du-Chat; a síndrome de Patau; a síndrome de Marfan; a síndrome de West; a síndrome da abstinência da Baratrosfera; a síndrome da patopensenidade; a síndrome de burnout acometendo cuidadores e familiares.
          Maniologia: a nosomania; a patomania; a egomania.
          Mitologia: o mito de Sísifo no qual a família e o cuidador veem luz no fim do túnel no desenvolvimento do deficiente mental e este passa a regredir sem explicação lógica; o mito da inocência no qual todos os deficientes mentais são anjos vindos a esta vida para harmonizar os lares; o mito do amor materno e paterno.
          Holotecologia: a neonatoteca; a pedagogoteca; a farmacoteca; a psicoteca; a medicinoteca; a geneticoteca; a terapeuticoteca; a recexoteca; a teratoteca; a assistencioteca; a nosoteca; a semioteca; a convivioteca; a energoteca; a evolucioteca.
          Interdisciplinologia: a Adaptaciologia; a Interprisiologia; a Parapatologia; a Parageneticologia; a Psicossomatologia; a Parassociologia; a Teratologia; a Nosologia; a Autovitimologia; a Obstetriciologia; a Cuidadologia; a Fisioterapia; a Fonoaudiologia; a Neurologia; a Ortopedia; a Pedagogia; a Psicologia; a Psiquiatria; a Terapia Ocupacional; a Farmacologia; a Consciencioterapia; a Recexologia; a Cosmoeticologia; a Holocarmologia; a Evoluciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a consréu transmigrável; a consener; a vítima da melex; a conscin perversa; a família nuclear; a prole; a má companhia evolutiva; a pessoa desestabilizadora; a consciência refratária; a conscin baratrosférica; a conscin interprisioneira.
          Masculinologia: o pai; o cúmplice de destino; o devedor cármico; o pré-serenão vulgar; o dependente; o autoimperdoador; o heteroimperdoador; o parapsicótico pós-dessomático; o paracomatoso; o assediador extrafísico; o satélite de assediador extrafísico; o mutante extrafísico; o reconciliador; o assistido; o assistente; o assistente social; o atendente; o cuidador; o enfermeiro; o fisioterapeuta; o fonoaudiólogo; o geneticista; o neurologista; o ortopedista; o professor; o psicólogo; o psiquiatra; o terapeuta ocupacional; o obstetra; o nutricionista; o musicoterapeuta; o macrossômata; o Serenão.
          Femininologia: a mãe; a cúmplice de destino; a devedora cármica; a pré-serenona vulgar; a dependente; a autoimperdoadora; a heteroimperdoadora; a parapsicótica pós-dessomática; a paracomatosa; a assediadora extrafísica; a satélite de assediadora extrafísica; a mutante extrafísica; a reconciliadora; a assistida; a assistente; a assistente social; a atendente; a cuidadora; a enfermeira; a fisioterapeuta; a fonoaudióloga; a geneticista; a neurologista; a ortopedista; a professora; a psicóloga; a psiquiatra; a terapeuta ocupacional; a obstetra; a nutricionista; a musicoterapeuta; a macrossômata; a Serenona.
          Hominologia: o Homo sapiens interconscientialis; o Homo sapiens convivens; o Homo sapiens gruppalis; o Homo sapiens dependens; o Homo sapiens debilis; o Homo sapiens subcerebralis; o Homo sapiens barathrus; o Homo sapiens sacrificator; o Homo sapiens interpraesidiarius; o Homo sapiens commorbidus; o Homo sapiens obsidiatus; o Homo sapiens tyrannicus; o Homo sapiens reurbanisatus; o Homo sapiens interassistens.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: minielo da deficiência mental = o vínculo do neonato ao novo soma; maxielo da deficiência mental = a ligação grupocármica do neonato à família nuclear; megaelo da deficiência mental = a conexão do neonato à genitora; paraelo da deficiência mental = o rapport do neonato com a paraprocedência extrafísica.
          Culturologia: a cultura da barganha para não precisar entrar em confronto e impor limites ao deficiente mental; a cultura de tapar o Sol com peneira para não pensar no futuro; a cultura do coitadinho; a cultura da infantilização do deficiente mental; a cultura de esconder o deficiente mental em casa.
          Tipos. Sob a ótica da Projeciologia, a condição multidimensional do deficiente mental pode ser dividida em 2 tipos básicos:
          1. Catatônica: conscin de existência trancada, paracomatosa, sem vivências extrafísicas conscientes.
          2. Lúcida: conscin de existência aberta, lúcida, projetora, com vivências extrafísicas conscientes.
          Complexidade. A deficiência mental, em tese, não tem cura. Não é doença e sim complexo conjunto de pequenos defeitos somáticos, relacionados às mais variadas causas, no qual a inteligência, inadequada ou insuficientemente desenvolvida, parece ser o denominador comum.
          Ressoma. A consciência ao ressomar pode deparar-se com as 3 situações cognitivas envolvendo o paracérebro e o cérebro físico:
          1. Sadio. Consciência de paracérebro sadio conectada ao novo soma com cérebro sadio.
          2. Doentio. Consciência de paracérebro doentio comprometendo o novo soma de cérebro normal; consciência de paracérebro sadio conectada a novo soma com cérebro debilitado.
          3. Hiperlúcido. Consciência de paracérebro hiperlúcido superando e dominando o novo soma de cérebro deficiente, a exemplo do Serenão Reurbanizador, oligofrênico na última ressoma.
          Variáveis. Segundo a Grupocarmologia, nascer na condição de deficiente mental pode ser decisão prévia ou grave acidente de percurso na ressoma.
          Minimizações. A sociedade não prepara os casais para a maternidade e a paternidade de crianças especiais. O modelo de família é estereotipado. Situações críticas poderiam ser evitadas, minimizando sofrimentos, desentendimentos e desencontros, a exemplo das 8 condições listadas abaixo, em ordem funcional:
          1. Frustração. O neonato ao nascer sindrômico é estimulado para conseguir adquirir o desenvolvimento compatível com a idade cronológica. A família passa a viver para esse objetivo. O bebê, na maior parte das vezes, apresenta melhoria no desenvolvimento. A criança cresce e o amadurecimento, mesmo lento, traz esperanças de superação. Na fase da adultidade porém, a diferença do potencial intelectual entre a idade cronológica e a idade mental é evidente. A criança em corpo de gente grande, frustra a idealização da cura.
          2. Prole. Há famílias com vários filhos deficientes mentais. Há aquelas permissivas, cujos filhos com deficiência mental, geram outros filhos, nascidos também com deficiência mental. As escolas especiais estão repletas de casos iguais a estes.
          3. Benefício. O Governo Federal propicia auxílio financeiro aos deficientes mentais para não serem peso no orçamento familiar. Os recursos são administrados segundo os critérios pessoais dos responsáveis. Existem famílias aplicando exclusivamente no bem-estar do deficiente mental enquanto outras agem inescrupulosamente.
          4. Casamento. A vida afetivo-sexual dos casais costuma sofrer interferência após o nascimento dos filhos. A criança especial exige atenção constante. O desenvolvimento mais lento, a necessidade de atendimento especializado, as consultas médicas, os tratamentos, as viagens regulares à procura de especialistas perturbam a relação conjugal. A mãe geralmente opta pela dedicação exclusiva ao filho ou filha deficiente mental. O pai, cansado da realidade, procura criar outra família na esperança de vida tranquila e normal.
          5. Avós. A jovem inexperiente e impulsiva, engravida sem ter condições físicas, psicológicas e financeiras de cuidar do filho. O pai não assume a paternidade. Nasce o bebê especial. A mãe, sem pensar duas vezes, deixa a criança sob a responsabilidade dos avós e recomeça a vida em outra cidade ou país. Dezenas de crianças especiais são criadas sem limites pelos avós. Mimados e sem maturidade emocional e cognitiva, tornam-se agressivos ao serem contrariados, espancando os avós, sem a noção de estarem machucando quem os trata e assiste com carinho. Os pais biológicos, longe, fazem questão de não saber de nada.
          6. Cansaço. A família do adulto com deficiência mental severa possui a rotina cristalizada. A esperança de mudança cede lugar ao cansaço e conformidade em relação à vida. O tempo passa, os pais ou avós dessomam e os irmãos assumem a guarda da consciência incapaz. E o ciclo recomeça.
          7. Psicofármacos. Os familiares insistem em conhecer mais sobre as dosagens dos psicofármacos na relação deficiente mental–neurologista–psiquiatra. Acabam, na melhor das intenções, utilizando os filhos e filhas em verdadeiras experiências de risco. Na ilusão da cura, ao notarem pseudomelhora, interrompem a medicação, sob o pretexto de não ser mais necessária. O resultado são os surtos, as internações às pressas, as convulsões sem controle e a regressão do aprendizado.
          8. Escatologia. O convívio com o deficiente mental expõe a família, os parentes, os docentes, os profissionais da saúde a constante contato com as manifestações escatológicas da conscin, a exemplo do contato com as fezes, a urina, o dedo no nariz, a sialorreia, os flatos, a coriza e tudo mais envolvido na instintividade e nas necessidades básicas do ser humano. Tal realidade, aparentemente repulsiva na convivência social, pode tornar-se elemento de socialização e companheirismo nos ambientes da conscin especial.
          Invisibilidade. O deficiente mental vive invisível, tornando-se muitas vezes, ignorado na sociedade. O constrangimento, o preconceito e o fato de as pessoas não saberem como agir ou interagir junto à ele gera desconforto e traz o mecanismo de defesa do ignorar a presença para baixar a angústia ou ansiedade.
          Comorbidade. Segundo a Parapatologia, a deficiência mental pode associar-se a distúrbios de personalidade, conduta, linguagem, funções perceptivas e motoras, pequenas ou grandes malformações somáticas, obesidade, disfunções glandulares, entre várias outras comorbidades.
          Multidisciplinaridade. As equipes de atendimento e estimulação ao deficiente mental são multidisciplinares. O trabalho integrado, sinérgico, propicia o olhar através das diversas especialidades, fazendo a conscin deficiente ser vista por inteiro no desenvolvimento neuropsicomotor, a exemplo das duas práticas listadas abaixo em ordem funcional:
          1. Escolas. As escolas especiais com abordagem pedagógica transformaram os ambientes, antes apenas clínicos, em escolares. Os alunos são divididos em turmas de acordo com a faixa etária e potencial intelectual. O conteúdo programático e o planejamento das atividades obedecem às diretrizes das escolas comuns: Ciência, Matemática, Português, Geografia, Informática, Artes, Educação Física entre outras. O diferencial é a profundidade do conteúdo ministrado. Saber se é dia ou noite, se está chovendo ou fazendo sol, se está quente ou frio pode parecer simples, entretanto, são verdadeiras aulas de Ciências nas escolas especiais.
          2. Apoio. Os professores contam com o apoio e suporte de psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, neurologistas, psiquiatras, ortopedistas, clínicos gerais e outras especialidades voltadas para o atendimento ao aluno especial. A abordagem pedagógica nas escolas propicia a integração entre a equipe docente e os especialistas da área da Saúde. Os professores são capacitados a atuarem na sala de aula sob o enfoque de todas essas especialidades, ampliando o tempo do aluno na estimulação pontual e personalizada.
          Inclusão. Muito se fala e pouco se conhece do universo das escolas especiais e das necessidades das pessoas especiais. Poderem ser vistas de maneira igual, olho no olho, certamente é a vontade de todas, mesmo a mais patológica das consréus.
          Interassistenciologia. De acordo com a Proxêmica, as conscins intermissivistas têm maior probabilidade de apresentar, nas reações pessoais, traços de abertismo consciencial. Tal característica as gabarita a lidar com o diferente e as diferenças, trafor imprescindível à interassistencialidade cosmoética.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com os elos da deficiência mental, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acerto grupocármico: Grupocarmologia; Homeostático.
          02. Autossacrifício: Cosmoeticologia; Neutro.
          03. Conscin subnormal: Holossomatologia; Nosográfico.
          04. Cuidadologia: Interassistenciologia; Homeostático.
          05. Elo: Evoluciologia; Neutro.
          06. Estigma paragenético: Parageneticologia; Nosográfico.
            07.   Inseparabilidade grupocármica: Grupocarmologia; Neutro.
            08.   Interprisiologia: Grupocarmologia; Nosográfico.
            09.   Macrossoma idiota: Serenologia; Homeostático.
            10.   Olhar de fraternidade: Interassistenciologia; Homeostático.
            11.   Ônus da infância: Intrafisicologia; Neutro.
            12.   Subadultidade: Parapatologia; Nosográfico.
            13.   Subcerebralidade: Parapatologia; Nosográfico.
            14.   Subconsciência humana: Evoluciologia; Neutro.
            15.   Viragem do megassediador: Terapeuticologia; Homeostático.
    A TAREFA DIUTURNA E PERMANENTE DOS CUIDADOS
    AO DEFICIENTE MENTAL, DA CONSRÉU AO SERENÃO,
  ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADA AOS LAÇOS EVOLUTIVOS E AO PERCENTUAL DO LIVRE ARBÍTRIO PESSOAL.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, já visitou alguma escola especial? Brincou, passeou ou cuidou, mesmo por instantes, de algum deficiente mental? Teve, tem ou imagina ter alguém totalmente dependente de você para o resto da vida?
            Bibliografia Específica:
            1. Krynski, Stanislau; & Colaboradores; Deficiência Mental; apres. Harvey A. Stevens; XIV + 534 p.; 25 caps.; 2 abrevs.; 74 casuísticas; 2 diagramas; 308 enus.; 1 errata; 7 esquemas; 6 estatísticas; 6 fichas; 15 fórmulas; 31 fotos; 10 ilus.; 26 microbiografias; 1 organograma; 18 tabs.; 13 técnicas; 8 testes; 4 notas; 714 refs.; 1 anexo; 1 apênd.; 24 x 16,5 x 3 cm; enc.; sob; Livraria Atheneu; Rio de Janeiro, RJ / São Paulo, SP; 1969; páginas 1 a 8.
            2. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 102 filmes; 40 ilus.; 7 índices; 3 infografias; 102 sinopses; 25 tabs.; glos. 241 termos; 7.665 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Edição Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 105, 120, 121, 191, 263, 269, 291, 299, 307 a 309, 317, 319, 323 a 325, 803, 957 e 1.112.


                                                                                                                         V. P.