Efeito Google

O efeito google é a consequência ou resultado advindo do uso continuado da Internet para pesquisa, estudo, trabalho, comunicação, prestação de serviços ou entretenimento, sobre os processos cerebrais, cognitivos e comportamentais da conscin, homem ou mulher.

Você, leitor ou leitora, usa a Internet como forma de ampliar a cultura e o conhecimento? Utiliza com o propósito evolutivo e interassistencial? Sabe a hora de parar?

      EFEITO GOOGLE
                                       (EFEITOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O efeito google é a consequência ou resultado advindo do uso continuado da Internet para pesquisa, estudo, trabalho, comunicação, prestação de serviços ou entretenimento, sobre os processos cerebrais, cognitivos e comportamentais da conscin, homem ou mulher.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. A palavra efeito vem do idioma Latim, effectum, “efeito; produto de determinada causa”. Apareceu no Século XIII. O termo do idioma Inglês google é adaptação de googol, termo matemático para o número representado pelo dígito 1 seguido de 100 dígitos 0. Surgiu em 1997.
          Sinonimologia: 1. Efeito da Web. 2. Reflexo do uso da Internet. 3. Efeito da Tecnologia da Informação. 4. Resultado da interação humano-computador (IHC). 5. Efeito da Era Digital.
          Neologia. As 3 expressões compostas efeito google homeostático, efeito google neutro e efeito google patológico são neologismos técnicos da Efeitologia.
          Antonimologia: 1. Efeito do analfabetismo digital. 2. Efeito do ciberceticismo. 3. Era Pré-Internet. 4. Efeito da exclusão digital. 5. Acessibilidade digital. 6. Resultado da Sociedade da Informação. 7. Efeito da Intranet.
          Estrangeirismologia: o googling; o googling off; o googlewhack; o E-mail; o chat; o hackerspace; a prática do crowdsourcing; o bitcoin; a matéria buzzworthy; o egosurfing; o selfie; o sexting; o grooming; o phishing; o phablet; a abreviatura srsly (seriously); o fear of missing out (FOMO); a digital detox.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Infocomunicologia útil.
          Coloquiologia: o ato de ganhar o mundo sem sair do lugar; o surfar na Web; o bombar na Internet; o twitar; o curtir do Facebook; o kra; o bjo; o vc; o pq; o tbm; o caiu na rede é peixe.
          Citaciologia. Eis 4 citações pertinentes ao tema: – O meio é a mensagem (Marshall Mc-Luhan, 1911–1980). As dúvidas se debilitam frente à certeza do meio (David Thomson, 1941–). Eu temo o dia em que a Tecnologia ultrapasse nossa interação humana, e o mundo terá uma geração de idiotas (Albert Einstein, 1879–1955). Somos oprimidos por eles, nossos olhos doem com a leitura, nossos dedos com o virar as páginas (Robert Burton, 1577–1640).


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da Infocomunicologia; o holopensene da pesquisa generalista; os ectopensenes; a ectopensenidade; os egopensenes; a egopensenidade; os jocopensenes; a jocopensenidade; os ludopensenes; a ludopensenidade; os mnemopensenes; a mnemopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os picnopensenes; a picnopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os pseudopensenes; a pseudopensenidade; os sociopensenes; a sociopensenidade; os tecnopensenes; a tecnopensenidade; os xenopensenes; a xenopensenidade.
          Fatologia: o surgimento da Google Inc ao final dos anos 1990, mudando e ampliando os rumos da Internet, a partir da criação da ferramenta de pesquisa Google; a habilidade para acessar, adaptar e criar conhecimento usando as ferramentas digitais; o ato de saber onde encontrar informações eliminando a necessidade de armazená-las; os mecanismos de busca agilizando a troca de informação; o garimpo superficial do conteúdo relevante substituindo a lenta escavação do significado; o ato de encontrar agulha no palheiro; a mineração de dados desenvolvendo a atenção; a capacidade de buscar respostas para qualquer assunto; a necessidade de se manter informado; a pergunta ao “doutor” Google; a dependência da Tecnologia; o solucionismo tecnológico; o suposto uso da Tecnologia para consertar todos os problemas mundiais; a Era da Fartura da informação; a navegação no oceano de informações; a estrutura de comunicação da net permitindo a interligação em rede dos bancos de dados mundiais; o Google coletando e concentrando informações e ideias antes espalhadas pelo mundo; a capacidade de escanear toneladas de informação na Web; o modo praticamente instantâneo da net coletar e distribuir informação; a escola digital; a net tornando-se essencial para o trabalho, escola ou vida social; a infoproéxis; os insights; o movimento perpétuo da mente; a terceirização da memória através da memória auxiliar fornecida pela Internet; o branco na memória; a memória dividida; a preferência pelo mínimo esforço; as consequências cognitivas mais profundas da net; o cérebro humano tornando-se mais eficiente na busca de informação, mas ao mesmo tempo tendo diminuído a capacidade de refletir e concentrar; os cérebros velhos aprendendo truques novos; o internetês provocando mudanças na ortografia e na escrita; a substituição de ferramentas especializadas por meio polivalente de comunicação; os maus hábitos intelectuais da consciência; a influência da Tecnologia no relacionamento das pessoas; o incentivo ao consumismo; a informalidade da comunicação digital levando ao estreitamento da expressividade e da perda da eloquência; o impacto na saúde pelo uso abusivo das tecnologias da informação e comunicação; as alterações posturais e os riscos futuros dos usuários com longa jornada em frente ao computador; a geração fast onde tudo tem de acontecer rápido e pronto para o consumo imediato; o mundo delivery onde as relações são descartáveis; as soluções imediatas e a falta de espaço para a espera e o amadurecimento; a plataforma das redes sociais permitindo rápida mobilização e troca de informações; as manifestações dos black blocs; o rolezinho levando grupos de jovens da periferia aos shopping centers em busca de suposto lazer; o tempo gasto nas redes sociais fazendo comparações; o fakebook; a possibilidade de exibir online personalidade diferente, em maior ou menor grau, da habitual na experiência cotidiana; o tribunal Facebook.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sinalética energética e parapsíquica pessoal; os campos energéticos interdimensionais; os padrões energéticos dos sites da net; o assédio interconsciencial facilitado pela influência do holopensene extrafísico desfavorável dos sites acessados; o paraatalho para a Baratrosfera; a assim; a desassim; o acesso às Centrais Extrafísicas superando o acesso à Internet.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo pesquisa-aprendizado; o sinergismo memória individual–memória combinada; o sinergismo pesquisa útil–serendipitia; o sinergismo nosográfico transferência-terceirização-fuga; o sinergismo patológico timidez–insegurança–Internet–mundo seguro e confortável; o sinergismo Internet–realidade virtual–fonte inesgotável de estímulos.
          Principiologia: o princípio mens sana in corpore sano; o princípio popular expresso na máxima “as aparências enganam”; o princípio da descrença (PD); o princípio da cooperação na comunicação humana.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) aplicado na utilização sadia da Internet; o respeito ao código grupal de Cosmoética (CGC) nas redes sociais; o código de etiqueta na Internet (netiqueta).
          Teoriologia: a teoria na prática; a teoria da comunicabilidade moderna; a teoria da robéxis; a teoria da recuperação das unidades de lucidez (cons); a teoria dos 6 graus de separação aplicada às redes sociais.
          Tecnologia: a técnica da leitura rápida associada à técnica das anotações; a técnica do detalhismo; a técnica da classificação das informações; a Tecnologia da informação auxiliando a recuperação de dados; a técnica da oscilação longitudinal voluntária de energias (OLVE).
          Voluntariologia: a equipe de voluntários infocomunicólogos do Holociclo; o voluntariado a distância; o uso do E-mail por psicólogos voluntários da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo na orientação de dependentes da Internet.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico do EV; o laboratório conscienciológico da imobilidade física vígil (IFV); o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Comunicologia; o laboratório conscienciológico do Curso Intermissivo; o laboratório conscienciológico do cosmograma; o laboratório conscienciológico da Paradireitologia; o laboratório conscienciológico Tertuliarium.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Infocomunicologia; o Colégio Invisível da Paratecnologia.
          Efeitologia: o efeito google; o efeito google transformando a Internet em memória auxiliar; o efeito da redução da memória; o efeito da melhora nas habilidades de procura; o efeito da dependência da Internet; o efeito Streisand; o efeito manada potencializado pela rápida difusão da informação na Internet.
          Neossinapsologia: as neossinapses das neoaquisições cognitivas através da pesquisa e uso da Internet.
          Ciclologia: o ciclo uso-efeito-dependência; o ciclo colheita da informação–divulgação da informação; o ciclo pesquisa-autavaliação; o ciclo pesquisa-ponderação-escrita-debate; o ciclo jogos online–fantasia virtual–autismo social–abandono; o ciclo função intelectual em desuso–plasticidade cerebral–reciclagem de neurônios e sinapses–geração de novas conexões para outros trabalhos mais prementes; o ciclo mnemônico seleção-retenção-recuperação.
          Enumerologia: a acessibilidade; a interatividade; a dispersividade; a massividade de informações; a privacidade em risco; a responsabilidade no uso; a busca pela visibilidade.
          Binomiologia: o binômio pesquisa-fonte; o binômio pesquisa-leitura; o binômio curiosidade-pesquisa; o binômio neoverpon–impermanência do texto eletrônico; o binômio admiração-discordância; o binômio autismo social–imersão digital; o binômio memória-cognição; o binômio imagística-mnemônica.
          Interaciologia: a interação memória cerebral–memória auxiliar; a interação raciocínio-memória; a interação selecionar-cortar-colar; a interação Internet-ansiedade-voracidade; a interação endereço IP–pegada digital.
          Crescendologia: o crescendo dado-informação-conhecimento; o crescendo curiosidade-pesquisa-conhecimento; o crescendo pesquisar-conhecer-ensinar; o crescendo impulso-pensamento-ação; o crescendo paradigma eletronótico–neoparadigma consciencial; o crescendo Tecnologia digital–bagulho digital–disseminação de assédios.
          Trinomiologia: o trinômio pesquisa-achado-fundamentação; o trinômio palavra-chave–pesquisa–resultado; o trinômio quantidade de informação–tempo para consulta–atenção dedicada; o trinômio proteção da nova geração digital–banalização dos riscos–benefícios da Tecnologia superestimados; o trinômio anonimato-conveniência-fuga; o trinômio anonimato–ausência de comunicação verbal–distanciamento físico; o trinômio bibliotecas–templos do saber–conteúdos a serem garimpados; o trinômio leitura impressa–leitura em tela–intensificação das experiências.
          Polinomiologia: o polinômio pesquisa dirigida–leitura selecionada–reflexão temática–escrita técnica; o polinômio rearranjar-associar-agregar-partilhar; o polinômio circuitos-conexões-inputs-programação-resultado; o polinômio pesquisa na Internet–quantidade de informação disponível–tempo para consulta limitado–seleção dos resultados com qualidade.
          Antagonismologia: o antagonismo leitura profunda / leitura superficial; o antagonismo menor esforço / pesquisa detalhada; o antagonismo rememoração / esquecimento; o antagonismo concentração mental / dispersão consciencial; o antagonismo biblioteca pessoal / biblioteca virtual; o antagonismo nerd / luddita; o antagonismo incêndio virtual / princípio da descrença.
          Paradoxologia: o paradoxo de a Internet aproximar quem está longe e afastar quem está perto; o paradoxo de a Internet unir pessoas quando essas desejam ficar isoladas da convivência pessoal; o paradoxo de a Tecnologia em excesso afetar a produtividade; o paradoxo de o aumento da inclusão social ocorrer em nítido descompasso com o processo de educação formal; o paradoxo de a Internet ser fonte de bem enorme, mas também com potencial devastador para o mal.
          Politicologia: a anarquia; a democracia.
          Legislogia: a lei de Acesso à Informação; a lei do menor esforço; a proposta do Marco Civil da Internet (Ano-base: 2013); a impossibilidade das leis humanas limitarem o consumo de incalculável soma de conteúdo digital; a lei Cinderela ou Shutdown Law, proibindo os adolescentes sul coreanos de jogar videogames durante a madrugada.
          Filiologia: a neofilia; a computaciofilia; a ciberneticofilia; a cienciofilia; a tecnofilia; a paratecnofilia; a pesquisofilia; a mnemofilia; a cogniciofilia; a conviviofilia; a leiturofilia.
          Fobiologia: a neofobia; a tecnofobia; a logizomecanofobia; a comunicofobia; a sociofobia; a fronemofobia; a leiturofobia; a logofobia.
          Sindromologia: a síndrome do ansiosismo; a síndrome de abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome da hipersensibilidade a eletrônicos; a síndrome do transtorno da dependência da Internet; a síndrome do excesso de informação; a síndrome do mundo moderno; a síndrome de burnout; a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome da memória autobiográfica superdesenvolvida, ou hipertimesia; a síndrome do olho seco; a síndrome da lesão por esforço repetitivo (LER); a síndrome do narcisismo.
          Maniologia: a facilidade de difusão das manias na Internet; a mania de não usar antivírus; a mania de não fazer backup; a mania de usar senha única; a mania de entrar no Facebook para se manter conectado; os tiques tecnológicos; a mania de olhar os E-mails a todo instante; a mania de limpar a lixeira virtual.
          Mitologia: o mito do cérebro multitarefa; o mito da Internet não regulada; o mito de a informação digital eliminar os livros; o mito de todos usarem a Internet; o mito da mídia independente; o mito de ser anônimo na Internet; o mito de “se caiu na rede é gratuito”.
          Holotecologia: a comunicoteca; a imageticoteca; a idiotismoteca; a infoteca; a tecnoteca; a pesquisoteca; a Holoteca; a biblioteca virtual.
          Interdisciplinologia: a Efeitologia; a Infocomunicologia; a Pesquisologia; a Paratecnologia; a Assediologia; a Autodiscernimentologia; a Autocriteriologia; a Conviviologia; a Intrafisicologia; a Mentalsomatologia; a Parapercepciologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; a conscin destra com os 2 braços direitos; a conscin canhota com os 2 braços esquerdos; a conscin geek.
          Masculinologia: o internauta; o nerd; o mergulhador no oceano de informação; o nativo digital; o imigrante digital; o internauta curioso; o comunicólogo; o infocomunicólogo; o caçador-coletor nas matas de dados da Web; o conscienciólogo; o tertuliano; o teletertuliano; o voluntário; o verbetógrafo; o verbetólogo; o escritor; o pesquisador; o reciclante existencial; o inversor existencial; o epicon lúcido; o reeducador; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o excluído digital.
          Femininologia: a internauta; a nerd; a mergulhadora no oceano de informação; a nativa digital; a imigrante digital; a internauta curiosa; a comunicóloga; a infocomunicóloga; a caçadora-coletora nas matas de dados da Web; a consciencióloga; a tertuliana; a teletertuliana; a voluntária; a verbetógrafa; a verbetóloga; a escritora; a pesquisadora; a reciclante existencial; a inversora existencial; a epicon lúcida; a reeducadora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a excluída digital.
          Hominologia: o Homo sapiens technicus; o Homo sapiens technologus; o Homo sapiens perquisitor; o Homo sapiens scientificus; o Homo sapiens conscientiologus; o Homo sapiens communicator; o Homo sapiens electronoticus; o Homo sapiens informaticus; o Homo sapiens technophobicus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: efeito google homeostático = a criação de texto cosmoético evolutivo interassistencial pelo uso parcimonioso e coadjutor de ferramentas de pesquisa da Internet; efeito google neutro = o entretenimento através do uso da Internet; efeito google patológico = o problema de saúde mental advindo do excesso no uso, falta de controle e posterior adicção à Internet.
          Culturologia: a cultura do compartilhamento; a cultura do consumo; a cultura da participação; a cultura da desinformação; a cibercultura; a cultura digital; a cultura das redes sociais; a cultura do holofote; a cultura da Internet; a cultura da Tecnologia; a cultura da Paratecnologia.
          Curiosologia. O bater de 1 tambor na África subsaariana podia ser ouvido à distância de aproximadamente 10 quilômetros. Transmitidas de vilarejo em vilarejo, as mensagens podiam percorrer mais de 150 quilômetros em questão de 1 hora.
          Tipologia. Sob a ótica da Infocomunicologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 19 tipos de atividades, soluções ou serviços realizados através da Internet, seguidos de exemplos (Ano-base: 2013):
          01. Acesso remoto: TeamViewer; LogMeIn.
          02. Armazenamento: DropBox; Google Drive; iCloud; SkyDrive.
          03. Áudio: rádio online; podcasts.
          04. Biblioteca virtual: Portal Domínio Público; Biblioteca Virtual Universal; Biblioteca Digital Mundial.
          05. Big data: Google; Amazon.com; Fedex.
          06. Blogues: Infotares; Conselho dos 500; IAC Portugal.
          07. Conscienciologia: Colégios Invisíveis; Tertúlias Conscienciológicas; Amigos da Enciclopédia; Holoserver; Comunicons; ICGE; TVCompléxis.
          08. Ensino: Khanacademy; Unespaberta; Veduca; e-unicamp; edX; e-Aulas USP.
          09. Grupo de discussão: Newsgroups.
          10. Infoassédio: violação dos direitos autorais; preconceito; cyberbullying; hackerismo; lavagem de dinheiro através do bitcoin; pornografia; pedofilia; phishing; sexting.
          11. Intercomunicação: Chat; E-mail; Skype; WhatsApp.
          12. Jogos: Candy Crush.
          13. Localização: Google Maps; Waze.
          14. Máquina virtual: Amazon Web Services; Linode; Locaweb; UOL DIVEO.
          15. Pesquisa: Bing; Google; YAHOO.
          16. Rede social: Facebook; Instagram; Twiter; LinkedIn; Orkut.
          17. Serviço: HomeBanking; portal de serviços municipal, estadual e federal.
          18. Venda online: ingressos; músicas; passagens; produtos.
          19. Vídeo: Televisão (TV) digital; YouTube; Netflix; Crackle.
          Caracterologia. Sob a ótica da Intrafisicologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 9 tipos de efeitos, homeostáticos ou nosográficos, decorrentes do uso da Internet:
          1. Aprendizado: prejuízo para a leitura; distração; divisão e problemas de atenção; diminuição do rendimento escolar; prejuízo para a cognição; hiperatividade; prejuízo ou incentivo para a criatividade e inventividade; aceleração do desenvolvimento; aumento da velocidade mental, capacidade de processar informações com rapidez.
          2. Cerebral: funções mentais responsáveis pelo suporte ao pensamento calmo e linear dando lugar às funções de auxilio à localização, categorização e verificação de grandes porções de informação.
          3. Comportamental: isolamento e outros problemas sociais; reforço do autismo; agressividade; comportamento antissocial; indução de atitude machista; intimidação; indução ao consumismo; cyberslacking.
          4. Habilidade cognitiva: fortalecimento da coordenação mão-olho, da resposta reflexa e do processamento de sinais visuais.
          5. Saúde mental: timidez; depressão; dessensibilização afetiva; irritação; falta ou excesso de sono; medo; confusão de fantasia com realidade; tecnoestresse.
          6. Sexo: pornografia; pedofilia; aumento da exposição sexual; sexting; revenge porn.
          7. Somático: excesso de peso e obesidade; sedentarismo; problemas na postura, audição ou visão.
          8. Vício: incentivo do uso de álcool, cigarro e outras drogas; adicção a jogos virtuais.
          9. Violência: indução da mentalidade de mundo violento onde a violência não gera consequências.
          Teste. Sob a ótica da Parapatologia, eis, por exemplo, na ordem funcional, 8 atitudes ou posturas pessoais indicativas de dependência da Internet, quando 5 ou mais são identificadas:
          1. Excesso. Manter preocupação excessiva com a Internet.
          2. Insatisfação. Precisar aumentar o tempo de conexão para manter a mesma satisfação.
          3. Descontrole. Exibir esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da Internet.
          4. Irritação. Apresentar irritabilidade e / ou depressão.
          5. Reatividade. Apresentar labilidade emocional quando o uso da Internet é restringido.
          6. Tempo. Permanecer mais tempo conectado além do programado.
          7. Risco. Ter o trabalho, as relações familiares e sociais em risco pelo uso excessivo.
          8. Mentira. Mentir aos outros a respeito da quantidade de horas de conexão à Internet.
          Terapeuticologia. A desintoxicação digital desconectando completamente os usuários dos equipamentos tecnológicos; o Grupo de Dependência Tecnológica do Programa de Transtornos do Controle dos Impulsos (PRO-AMITI) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
          Profilaxia. Eis, na ordem funcional, 7 providências capazes de organizar o uso da Tecnologia:
          1. Controle do tempo: verificar mensagens e redes sociais no máximo 3 vezes ao dia.
          2. Sair da frente da tela: deixar de usar o computador e realizar outras atividades.
          3. Baixar o consumo: fazer o download de ferramentas realmente úteis.
          4. Superar a ansiedade: resistir à ânsia de navegar o tempo todo.
          5. Assumir o comando: concentrar na realização de atividades sem a interrupção de redes sociais, E-mails e navegação em sites.
          6. Fazer 1 coisa de cada vez: o cérebro humano acaba destinando pouca energia às tarefas quando mais de 1 coisa é realizada ao mesmo tempo.
          7. Melhora dos relacionamentos interpessoais: reforçar o contato e convívio com família, colegas e amigos.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o efeito google, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Antidispersão invexológica: Invexologia; Homeostático.
           02.   Antienvelhecimento cerebral: Gerontocerebrologia; Homeostático.
           03.   Apreço pela autolucidez: Autolucidologia; Homeostático.
           04.   Aprofundamento da pesquisa: Experimentologia; Neutro.
           05.   Autodiscernimento: Holomaturologia; Homeostático.
           06.   Efeito: Efeitologia; Neutro.
           07.   Ferramenta de comunicação: Comunicologia; Neutro.
           08.   Hábito evolutivo: Evoluciologia; Homeostático.
           09.   Hackerismo: Parapatologia; Nosográfico.
           10.   Infocomunicação dispersiva: Infocomunicologia; Nosográfico.
           11.   Inteligência artificial: Tecnologia; Neutro.
           12.   Mídia baratrosférica: Comunicologia; Nosográfico.
           13.   Reeducação postural global: Holossomatologia; Neutro.
           14.   Sociofilia evolutiva: Sociologia; Neutro.
           15.   Tecnologia da Informação Conscienciocêntrica: Conscienciocentrologia; Neutro.
     A INTERNET ENQUANTO FERRAMENTA INTELECTUAL
  É COMPONENTE IMPORTANTE E INDISPENSÁVEL. CABE
    AO INTERMISSIVISTA USÁ-LA DE MANEIRA RACIONAL,
  MANTENDO O FOCO EVOLUTIVO E INTERASSISTENCIAL.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, usa a Internet como forma de ampliar a cultura e o conhecimento? Utiliza com o propósito evolutivo e interassistencial? Sabe a hora de parar?
           Bibliografia Específica:
           1. Abreu, Cristiano Nabuco de; Eisenstein, Evelyn; & Estefenon, Susana Graciela Bruno; Orgs.; Vivendo esse Mundo Digital: Impactos na Saúde, na Educação e nos Comportamentos Sociais; trad. Sandra Mallmann da Rosa; 336 p.; 27 caps.; 2 citações; 79 enus.; 23 ilus.; 34 minicurrículos; 19 notas; 12 tabs.; 395 refs.; 21 x 14 cm; br.; Artmed; Porto Alegre, RS; 2013; páginas 72 a 91, 95 a 101, 125, 141, 180, 211, 213 e 234 a 239.
           2. Carr, Nicholas; A Geração Superficial: O que a Internet está fazendo com os nossos Cérebros (The Sallows: What the Internet is doing to our Brains); revisoras Olga Sérvulo; & Amanda Leal; trad. Mônica Gagliotti; & Fortunato Friaça; 312 p.; 10 caps.; 1 foto; 1 microbiografia; 54 refs.; 20,5 x 13,5 cm; br.; Agir; Rio de Janeiro, RJ; 2011; páginas 63 a 112, 192 a 197 e 205 a 271.
           3. Gleick, James; A Informação: Uma História, uma Teoria, uma Enxurrada (The Information: A History, a Theory, a Flood); revisoras Carmen T. S. Costa; & Márcia Moura; trad. Augusto Pacheco Calil; 528 p.; 15 caps.; 18 citações; 7 enus.; 9 fotos; 27 ilus.; 1 mapa; 1 microbiografia; 5 tabs.; 2 websites; epíl.; 718 notas; 557 refs.; alf.; 23 x 16 cm; br.; Companhia das Letras; São Paulo, SP; 2013; página 23.
           4. Mariano, Caroline; Neves, Nina; & Rossi, Lucas; Viramos Escravos da Tecnologia?; Artigo; Você S.A; Ed. 178; Revista; Mensário; 5 enus.; 7 fotos; 2 tabs.; 1 teste; São Paulo, SP; Março, 2013; páginas 27 a 37.
           5. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.665 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 467 a 469.
           Webgrafia Específica:
           1. Ariosi, Thiago; Estudante Preso nos EUA confessa Ter ameaçado Explodir Voo da Tam; G1; Jornal da Globo; Ed. 13.01.14; 1 vídeo; disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/01/estudante-preso-noseua-confessa-ter-ameacado-explodir-voo-da-tam.html>; acesso em: 15.01.14.
           2. Exame.com; Cientista ataca o “Solucionismo” Tecnológico; Seção: Privacidade; 08.07.13; 15h33; 1 foto; disponível em: <http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/cientista-ataca-o-solucionismo-tecnologico>; acesso em: 05.04.13.
           3. Ferrari, Bruno; Efeito Manada fica mais Perigoso com a Internet; 05.10.12; 05h55; Seção: Teoria Econômica; disponível em: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1025/noticias/conexoes-perigosas; acesso em: 26.08.13.
           4. Folha de S. Paulo; Tec; Dicionário Oxford adiciona Verbetes 'bitcoin', 'emoji' e 'phablet'; 28.08.13; 15h28; 1 enu.; 6 fotos; disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/08/1333896-dicionario-oxford-adicionaverbetes-bitcoin-emoji-e-phablet-veja-lista.shtml>; acesso em: 01.09.13.
           5. Ikeda, Ana; Tiques Tecnológicos: Vida Digital tem Hábitos Repetitivos e Irritantes; UOL Notícias; Caderno: Tecnologia; 27.05.13; 06h10; 1 ilus.; disponível em: <http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/05/27/tiques-tecnologicos-vida-digital-tem-habitos-repetitivos-ndash-e-irritantes.htm#fotoNav=1>; acesso em: 27.05.13.
           6. Iskandarian, Carolina; Por E-mail, Psicólogos ajudam Dependentes de Internet; 23.05.07; 07h48; disponível em: <http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL40634-5605,00.html>; acesso em: 07.09.13.
           7. O Globo, Coreia do Sul proíbe Adolescentes de Jogar Videogame de Madrugada; Caderno: Tecnologia; 24.11.11; 13h54; 1 ilus.; disponível em: <http://oglobo.globo.com/tecnologia/coreia-do-sul-proibe-adolescentes-de-jogarvideogame-de-madrugada-3312676>; acesso em: 13.01.14.
           8. Riley, Michael; & Vance, Ashlee; Empresa sofre com o “Efeito Streisand”; 25.05.11; Ed. 643; disponível em: <http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/empresa_sofre_com_o_efeito_streisand>; acesso em: 24.11.13.
           9. Sparrow, Betsy; Liu, Jenny; & Wegner, Daniel M.; Google Effects on Memory: Cognitive Consequences of Having Information at our Fingertips; Science; Newsletter; Vol. 333; N. 6043; 05 August 2011; páginas 776 a 778; disponível em: <http://www.sciencemag.org/content/333/6043/776.full>; acesso em: 24.09.12.
                                                                                                                 M. N.