Efeitismo

O efeitismo é o ato da conscin desenvolvido para demonstrar ou exibir algum resultado chamativo a fim de compor o cenário da vida humana.

Você, leitor ou leitora, ainda pratica algum ato de efeitismo? Por qual razão?

      EFEITISMO
                                         (EFEITOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O efeitismo é o ato da conscin desenvolvido para demonstrar ou exibir algum resultado chamativo a fim de compor o cenário da vida humana.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. A palavra efeito vem do idioma Latim, effectum, “efeito; produto de alguma causa”. Apareceu no Século XIII. O sufixo ismo procede do idioma Grego, ismós, “doutrina; escola; teoria ou princípio artístico, filosófico, político ou religioso; ato, prática ou resultado; peculiaridade; ação; conduta; hábito ou qualidade característica; quadro mórbido; condição patológica”, e é formador de nome de ação de certos verbos.
          Sinonimologia: 1. Exibição. 2. Ilusão.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 3 cognatos derivados do vocábulo efeito: efeitarrão; efeitismo; Efeitologia.
          Neologia. As duas expressões compostas efeitismo mercantil e efeitismo socioso são neologismos técnicos da Efeitologia.
          Antonimologia: 1. Realidade. 2. Verdade.
          Estrangeirismologia: a ação ad usum Delphini; o mise-en-scène; o fac-simile; o ghost writer; o suggestio falsi; o pro forma; o layout barroco; as performances sensacionalistas; os fenômenos da Internet; os 15 minutes of fame; os instant books.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturescência das prioridades evolutivas na vida intrafísica.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da realidade intrafísica; os oniropensenes; a oniropensenidade; a autopensenização carregada no sen; os harmonopensenes; a harmonopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os lateropensenes; a lateropensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os prioropensenes; a prioropensenidade; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; o estímulo ao carregamento da pensenidade no sen; o holopensene melodramático.
          Fatologia: o efeitismo é bem caracterizado na vida humana através do kitsch, objeto de valor estético distorcido e / ou exagerado, considerado inferior à cópia existente, próprio da predileção pelo gosto mediano, pretensioso, por estereótipos e chavões inautênticos, da pessoa, por exemplo, nouveau riche, ansiosa para alcançar valores de tradição cultural privilegiada; o jogo de cena; as lágrimas de crocodilo; a ação do “me engana que eu gosto”; o vício comunicativo do uso abusivo do efeitismo; a atração dos olhares; o exagero estético; o choque visual; a superestimação de situações; os fatos transformados em dramas; o relevo de frases tornadas de efeito ao serem descontextualizadas; o jogo de palavras; a sopa de letrinhas; a repetição de fórmulas populares de efeitos conhecidos; os procedimentos pasteurizados; as intenções comerciais; a sedução midiática; o primado da moldura sobre a mensagem; a incitação às sensações subcerebrais; a fabricação de comocionalismos; a geração de equívocos; o efeitismo subdesenvolvido; o efeitismo tecnológico.
          Parafatologia: a ausência da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a falta da sinalética energética e parapsíquica pessoal.


                                            III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo da química entre os atores evolutivos afins.
          Principiologia: o princípio da descrença embasando a consciência crítica; o princípio dos fins não justificarem os meios; o princípio da forma ideal ser a capaz de reforçar o conteúdo.
          Codigologia: a quebra dos códigos de Ética Humana em prol de maiores índices de audiência; o código pessoal de Cosmoética (CPC) instituindo parcimônia e responsabilidade no apuro dos conteúdos das comunicações pessoais; a ausência do código grupal de Cosmoética (CGC).
          Teoriologia: a teoria da evolução em grupo; a teoria das interprisões grupocármicas explicitando os encargos intraconscienciais contraídos pelos criadores, divulgadores, patrocinadores e consumidores de espetáculos anticosmoéticos.
          Tecnologia: a técnica de viver evolutivamente; as neotecnologias comunicativas propagando instantaneamente imagens e informações pelo Globo Terrestre; as técnicas espúrias de manipulação da massa humana impensante; as técnicas histriônicas quando malintencionadas; as técnicas espúrias de manipulação consciencial.
          Voluntariologia: o voluntariado da tares.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Comunicologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoética.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Cosmoeticistas; o Colégio Invisível dos Conviviólogos; o Colégio Invisível dos Comunicólogos; o Colégio Invisível dos Invexologistas.
          Efeitologia: o efeitismo; o efeito paparazzi; o efeito influenciador da mídia sobre a grande audiência; os efeitos da espetacularização de determinado crime na consequente onda de eventos violentos da mesma natureza; o efeito surpresa; os efeitos cênicos; os efeitos visuais; a ampla gama de efeitos digitais.
          Ciclologia: o ciclo ver–ser visto; o ciclo das tempestades midiáticas; o ciclo fama-ostracismo.
          Enumerologia: o ato de edulcorar a afirmação; o ato de corresponder apenas à expectativa do ouvinte; o ato de fazer média com a galera; o ato de não querer queimar o filme; o ato para inglês ver; o ato de querer ficar bem na fita; o ato só para constar.
          Binomiologia: o binômio conteúdo-forma; o binômio palco-plateia; o binômio (dupla)
ator-espectador; o binômio alienante pão-circo; o binômio cosmoético meios paratécnicos–fins tarísticos.
          Interaciologia: a interação ator-espectador; a interação sensacionalismo-comocionalismo; a interação impressionamento-sugestionamento; a interação sensibilização-manipulação; a interação passivismo-alienação; a interação efeitismo-sentimentalismo; a interação efeitismo-ficcionismo.
          Crescendologia: o crescendo audiência-patrocínio-lucro.
          Trinomiologia: o trinômio tensão-drama-emoção; o trinômio personagens-enredos-fantasias; o trinômio protagonistas-antagonistas-coadjuvantes.
          Polinomiologia: o polinômio cenográfico cidade-campo-montanha-praia; o polinômio emocional ação-suspense-romance-horror; o polinômio apelativo nunca-antes-jamais-visto.
          Antagonismologia: o antagonismo essência / aparência; o antagonismo mundo real /
mundo ficcionalizado; o antagonismo mensagem / moldura; o antagonismo efeito intelectivo /
efeito emocional; o antagonismo efeito esclarecedor / efeito consolador.
          Paradoxologia: o paradoxo do palco existencial excelente da conscin atriz canastrona; o paradoxo tragédia de poucos–espetáculo para muitos.
          Politicologia: a democracia; a maxiproexocracia; a interassistenciocracia; a meritocracia; a conscienciocracia; a evoluciocracia; a cosmoeticocracia.
          Legislogia: a lei do maior esforço aplicada à interassistencialidade.
          Filiologia: a assistenciofilia; a energofilia; a evoluciofilia; a comunicofilia; a conscienciofilia; a neofilia; a parapsicofilia.
          Sindromologia: a síndrome de Poliana.
          Mitologia: o desbitolamento intraconsciencial das mitificações sobre as realidades do Cosmos.
          Holotecologia: a assistencioteca; a despertoteca; a evolucioteca; a parapsicoteca; a tenepessoteca; a ofiexoteca; a energossomatoteca.
          Interdisciplinologia: a Efeitologia; a Evoluciologia; a Autocogniciologia; a Parapercepciologia; a Interassistenciologia; a Autopriorologia; a Holomaturologia; a Paraterapeuticologia; a Multidimensiologia; a Extrafisicologia; a Intrafisicologia; a Tenepessologia; a Ofiexologia; a Desassediologia; a Energossomatologia; a Cosmoeticologia; a Comunicologia; a Teatrologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a conscin lúcida; a isca humana inconsciente; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o pré-serenão vulgar; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o verbetógrafo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a pré-serenona vulgar; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a verbetógrafa; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo sapiens mentalsomaticus; o Homo sapiens parapsychicus; o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens activus; o Homo sapiens evolutiens; o Homo sapiens holomaturologus; o Homo sapiens determinator; o Homo sapiens vigilans; o Homo sapiens expeditus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: efeitismo mercantil = o ato do vendedor ao demonstrar ou exibir algum resultado chamativo para o freguês comprar a mercadoria; efeitismo socioso = o ato da socialite ao demonstrar ou exibir algum resultado chamativo sobre si própria na High Society.
          Culturologia: a cultura da Intrafisicologia; a cultura da Materiologia; a cultura da aparência; a cultura da celebridade instantânea; a indústria cultural.
          Caracterologia. Sob a ótica da Efeitologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 100 categorias de objetos e atitudes racionalmente atribuíveis ao universo do efeitismo na vida dia a dia:
          01. Aromatização.
          02. Artificialismo.
          03. Autengano.
  04. Besteirol.
  05. Bibelô.
  06. Boataria.
  07. Bravata.
  08. Brega.
  09. Cambalacho.
  10. Camuflagem.
  11. Carnaval.
  12. Chanchada.
  13. Charlatanismo.
  14. Chicana.
  15. Clichê.
  16. Cultura da citação.
  17. Deboche.
  18. Demagogia.
  19. Disfarce.
  20. Dissimulação.
  21. Dublagem.
  21. Dublê.
  22. Dulcificação.
  24. Edulcoração.
  25. Embuste.
  26. Engodo.
  27. Escamoteação.
  28. Escracho.
  29. Espionagem.
  30. Estereótipo.
  31. Eufemismo.
  32. Evitação do ônus do não.
  33. Factoide.
  34. Falaciloquência.
  35. Falsificação.
  36. Fantoche.
  37. Fingimento.
  38. Flores de plástico.
  39. Folclore.
  40. Frases de efeito.
  41. Fraude.
  42. Garatusa.
  43. Hímen artificial.
  44. Hipocrisia.
  45. Ilusão de óptica.
  46. Ilusionismo.
  47. Kitsch.
  48. Lenda.
  49. Logro.
  50. Ludíbrio.
  51. Mágica.
  52. Malandragem.
  53. Maquilagem.
  54. Marionete.
  55. Máscaras.
  56. Melodrama.
          57. Metagoge.
          58. Mistificação.
          59. Mito.
          60. Modismo.
          61. Moldura.
          62. Molecagem.
          63. Muletaria.
          64. Nádegas artificiais.
          65. Narrativa cor-de-rosa.
          66. Nobreza.
          67. Ombreiras.
          68. Oratória.
          69. Paliativo.
          70. Pantomima.
          71. Parábola.
          72. Paródia.
          73. Pastiche.
          74. Pechisbeque.
          75. Pirataria.
          76. Placebo.
          77. Plágio.
          78. Playback.
          79. Postiços.
          80. Prestidigitação.
          81. Produto combate.
          82. Prosopopeia.
          83. Pseudônimo.
          84. Publicação água com açúcar.
          85. Reunionite.
          86. Saga.
          87. Sentimentalismos.
          88. Simbolismo.
          89. Simulação.
          90. Sitcom.
          91. Subcerebralidade.
          92. Subinformação.
          93. Subliteratura.
          94. Subterfúgio.
          95. Superficialidade.
          96. Super-herói.
          97. Tapeação.
          98. Tartufismo.
          99. Tergiversação.
         100. Trucagem cinematográfica.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o efeitismo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Aprofundamento da pesquisa: Experimentologia; Neutro.
          02. Defeito desfeito: Autorrecexologia; Homeostático.
       03. Descarte dos resquícios: Recexologia; Homeostático.
       04. Efeito: Efeitologia; Neutro.
       05. Efeito da autodesperticidade: Despertologia; Homeostático.
       06. Efeito da autosseriexialidade: Seriexologia; Neutro.
       07. Efeito da verpon: Holomaturologia; Homeostático.
       08. Efeito do estado vibracional: Energossomatologia; Homeostático.
       09. Efeito intermissivo: Autevoluciologia; Homeostático.
       10. Efeito macho-fêmea: Intrafisicologia; Neutro.
       11. Espetacularização: Intrafisicologia; Neutro.
       12. Fonte de assombro: Experimentologia; Neutro.
       13. Fruto experimental: Experimentologia; Homeostático.
       14. Megaperigo dos efeitos mediatos: Paracronologia; Nosográfico.
       15. Omissuper: Holomaturologia; Homeostático.
  O ATO DE EFEITISMO TORNA-SE INDEFENSAVELMENTE
 ANTICOSMOÉTICO QUANDO DESENVOLVIDO PARA ENCOBRIR ALGUM LOGRO, CHICANA, DEMAGOGIA, EMBUSTE,
  FRAUDE, LUDÍBRIO, PIRATARIA OU FALACILOQUÊNCIA.
       Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda pratica algum ato de efeitismo? Por qual razão?