DISSONÂNCIA COGNITIVA (AUTORREEDUCACIOLOGIA) I. Conformática Definologia. A dissonância cognitiva é o estado intraconsciencial desconfortável de tensão resultante da vivência simultânea de duas ou mais crenças, opiniões, valores e / ou comportamentos incoerentes ou conflitantes entre si. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O vocábulo dissonância vem do idioma Latim, dissonantia, “dissonância; diferença”. Surgiu no Século XVI. O termo cognitivo deriva igualmente do idioma Latim, cognitum, supino de cognoscere, “conhecer; adquirir conhecimento; aprender a conhecer; procurar saber; tomar conhecimento de; reconhecer”. Apareceu em 1873. Sinonimologia: 1. Descompasso cognitivo. 2. Desarmonia intraconsciencial cognitiva. 3. Discordância intraconsciencial cognitiva. Antonimologia: 1. Consonância cognitiva. 2. Coerência cognitiva interna. 3. Distorção cognitiva. Estrangeirismologia: o aceite das fake news sem questionamentos; o ato de hacer la vista gorda frente às autocorrupções. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto aos omniquestionamentos inteligentes. Megapensenologia. Eis 5 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Autocorrupções geram desassossego. Autocorrupção: desafeto interno. Questionemos com abertismo. Apreciemos as neoverpons. Fechadismo produz estagnação. Citaciologia: – Um homem com uma convicção é um homem difícil de mudar. Diga a ele que você discorda e ele se afasta. Mostre a ele fatos ou números e ele questionará suas fontes. Apele para a lógica e ele não conseguirá ver o seu ponto (Leon Festinger, 1919–1989). Proverbiologia. Eis 3 provérbios referentes ao tema: – “O pior surdo é aquele que não quer ouvir”. “O que os olhos não veem, o coração não sente”. “Condena-se o que não se compreende”. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal autoconflitivo; os patopensenes; a patopensenidade; o fechadismo pensênico; a inflexibilidade pensênica; o triunfo dos pensenes radicais; a falta de autonomia pensênica; o necessário cultivo dos cosmoeticopensenes; a conquista da cosmoeticopensenidade. Fatologia: a dissonância cognitiva; a macrodissonância cognitiva proexológica crítica; o regressismo pessoal e grupal; a racionalização e a negação enquanto mecanismos de defesa do ego (MDE); as automimeses dispensáveis; o viés de confirmação; o viés do ponto cego; a triagem distorcida de informações descartando o conjunto novo de elementos cognitivos na evitação do aumento da dissonância; o grupo enquanto mantenedor da dissonância; as falsas interpretações; a esquiva do autenfrentamento; o receio da autexposição; o autengano; o apego às convicções enraizadas; a ausência de autoquestionamento e autocrítica; a dificuldade ou resistência em apreciar, considerar e analisar novos fatos contraditórios ou questionadores de crenças, valores e opiniões; as crenças centrais ou intermediárias; os pensamentos automáticos funcionais e disfuncionais; as crenças nucleares disfuncionais absolutistas, generalizadas e cristalizadas; o processamento de informação tendencioso extraindo da realidade apenas as informações confirmadoras da crença disfuncional; o negligenciamento ou minimização das evidências contrárias; as formas de redução da dissonância disfuncional levando à autocorrupção e renúncia aos princípios cosmoéticos; a justificação e banalização da anticosmoética causando a perda do autorrespeito; a preguiça intelectiva reduzindo os problemas à causa e solução única; a postura defensiva; a evitação experiencial; a inadmissão dos próprios erros; a percepção poluída da realidade limitando a assistência tarística; o falseamento ou distorção da parapercepção; a postura ideal de não ignorar o desconforto emocional e aproveitar o momento para introspecção e autobservação; o pensamento complexo; o desapego ao anacronismo; a harmonia íntima; a descrença e a confiança na capacidade de aprender; o senso autocrítico; o omniquestionamento inteligente; a inteligência evolutiva (IE). Parafatologia: a banalização do estado vibracional (EV) profilático; as retrocompanhias extrafísicas patológicas reforçando o regressismo pessoal; a dissonância paracognitiva; a insensibilidade parapsíquica; a mitificação parapsíquica; a projetabilidade inconsciente; o travão parapsíquico; a desconexão do amparo extrafísico; a volta à Baratrosfera; a evasão do Curso Intermissivo (CI) causada pela dissonância cognitiva; o medo de assumir os compromissos do Curso Intermissivo e se resguardar na robéxis; as projeções conscientes vexaminosas promovidas pelos amparadores para aumento da visão de conjunto interassistencial. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo retrocompanhias patológicas‒regressismo grupal; o sinergismo nosográfico autassédio-heterassédio. Principiologia: a falta de teática do princípio da descrença (PD); a banalização do princípio do exemplarismo pessoal (PEP). Codigologia: as cláusulas úteis do código pessoal de Cosmoética (CPC) para o enfrentamento da dissonância cognitiva. Teoriologia: a teoria da dissonância cognitiva. Tecnologia: a técnica da recin; a técnica do contraponto senso / contrassenso. Voluntariologia: o voluntariado conscienciológico sendo oportunidade de treinamento do omniquestionamento. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopensenologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Cosmoeticologia. Efeitologia: o efeito nocivo das autocorrupções; o efeito estagnador do desperdício das oportunidades evolutivas; o efeito reeducaciológico da descoberta e dissolução da dissonância cognitiva. Neossinapsologia: as neossinapses advindas da autossuperação da dissonância cognitiva. Ciclologia: o ciclo autocorrupção‒incapacidade de renovação‒inércia consciencial; o ciclo anacronismo-autorregressismo. Enumerologia: a rendição à influência social; a rendição ao apriorismo; a rendição ao egão; a rendição aos vieses cognitivos; a rendição aos pensamentos radicais; a rendição às crenças absolutas; a rendição ao status quo. Binomiologia: o binômio omniquestionamento inteligente‒reciclagem intraconsciencial; o binômio autoconhecimento precário‒dessensibilização energética. Interaciologia: a interação crenças disfuncionais–pensamentos automáticos. Crescendologia: o crescendo microdissonância-macrodissonância; o crescendo melin-melex; o crescendo autorregressismo–regressismo grupal. Trinomiologia: o trinômio patológico autoinsinceridade-autocorrupção-autossabotagem. Polinomiologia: o polinômio autassédio-autopatia-autocorrupção-heterassédio. Antagonismologia: o antagonismo heteronomia pensênica / autonomia pensênica; o natagonismo coerência cognitiva / dissonância cognitiva. Paradoxologia: o paradoxo do autengano; o paradoxo de ocultar a verdade de si, mas não conseguir ocultar dos outros. Politicologia: a corruptocracia; a nosocracia. Legislogia: a lei do menor esforço intelectual. Filiologia: a autenganofilia; a acriticofilia. Fobiologia: a autocriticofobia; a errofobia; a intelectofobia; a questionofobia; a descrenciofobia; a raciocinofobia; a neofobia. Sindromologia: a síndrome de abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome do avestruzismo. Maniologia: a assediomania; a mania da apriorismose intelectual. Mitologia: os mitos gerados a partir da difusão das fake news. Holotecologia: a regressoteca; a trafaroteca; a pseudoteca; a psicossomatoteca; a apriorismoteca; a autocriticoteca; a assistencioteca; a cosmoeticoteca; a consciencioteca; a taristicoteca. Interdisciplinologia: a Autorreeducaciologia; a Autocogniciologia; a Acriticologia; a Autodescrenciologia; a Instintologia; a Autenganologia; a Intencionologia; a Automimeticologia; a Taristicologia; a Interassistenciologia; a Autodiscernimentologia; a Holomaturologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista. Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o apriorota; o autenganado; o autoiludido; o autocorrupto; o intermissivista; o pré-desperto; o reeducador; o reeducando. Femininologia: a pré-serenona vulgar; a apriorota; a autenganada; a autoiludida; a autocorrupta, a intermissivista; a pré-desperta; a reeducadora; a reeducanda. Hominologia: o Homo obtusus; o Homo sapiens inconsciens; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens ilogicus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens neophobus; o Homo sapiens negligens; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens interassistens; o Homo sapiens assistentialis; o Homo sapiens tenepessista; o Homo sapiens fraternus; o Homo sapiens cognopolita; o Homo sapiens intermissivista. V. Argumentologia Exemplologia: dissonância cognitiva isolada = a vivência pontual de ação contraditória a valores ou crenças gerando estado intraconsciencial desconfortável; dissonância cognitiva frequente = as vivências contínuas de atos contraditórios a valores ou crenças gerando estado intraconsciencial desconfortável, mantendo a estagnação evolutiva por meio de autocorrupções e autenganos. Culturologia: a cultura da anticosmoética; a cultura do engano; a cultura das justificativas espúrias. Elementos. Segundo a Parapatologia, eis, em ordem alfabética, 6 variáveis influentes no quadro nosográfico da dissonância cognitiva: 1. Automimeses dispensáveis. A opção por estratégias familiares com ganhos secundários mantendo a zona de conforto patológica. 2. Defesa. A situação conflitante ativando a pseudoproteção dos mecanismos de defesa do ego reforçando o estado de incoerência da conscin. 3. Isolamento. A fuga do contato com ideias ou convicções diferentes pela inadaptação predominante inibindo também a conexão com o amparo extrafísico. 4. Neofobia. Os trafares cerceando a capacidade de perceber novas alternativas viáveis de soluções para conflitos. 5. Regressismo. Os ambientes configurados com conscins, consciexes e características retrocognitivas promovendo o regressismo pessoal e grupal. 6. Viés cognitivo. Os equívocos ou tendências enraizados inibindo a chegada de novas informações. Sinais. Sob a ótica da Experimentologia, eis, em ordem alfabética, 5 sinais de alerta sobre os mecanismos predisponentes à dissonância cognitiva: 1. Heterocomparação. Cotejar a própria realidade com a do outro, considerando-os melhores ou piores na tentativa de criar justificativas para a ação. 2. Loc externo. Responsabilizar terceiros ou a situação externa pelas próprias ações. 3. Parâmetros. Colocar diferentes padrões de avaliação para si e para o outro, realizando autocrítica leve e heterocrítica exagerada. 4. Persuasão. Querer convencer, defendendo certas informações sem argumentação lógica, visando ter mais pessoas concordando com as próprias ideias. 5. Radicalismo. Fugir da ampliação da visão do mundo, evitando aprofundar no pensamento complexo, se mantendo no conforto do pensamento mais simples. Estratégias. Eis, em ordem funcional, 3 posturas auxiliares à resolução homeostática da dissonância cognitiva: 1. Descrenciologia. A vivência do princípio da descrença, estimulando a pesquisa, reflexão, questionamento e refutação dos conceitos, evitando autoconvencimentos e apriorismos, exercitando a escuta e avaliação de argumentos contrários, e, se for o caso, ajustando, modificando ou alterando o próprio conhecimento. 2. Autocriticidade lúcida. A observação das consequências dos atos, levando às autavaliações, sem culpas e ansiedades, optando pelas escolhas evolutivas, na evitação de interprisões grupocármicas, consequências anticosmoéticas e autocorrupções. 3. Autocosmoética. A escrita e atualização frequente das cláusulas do CPC, ao modo de erradicar as autocorrupções, estar aberto a novas informações, manter compromisso com o omniquestionamento inteligente e buscar o estudo e atualização constante, com postura de semperaprendente. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a dissonância cognitiva. indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Antagonismo loc interno / loc externo: Holomaturologia; Neutro. 02. Autexperiência indispensável: Autexperienciologia; Neutro. 03. Autocorrupção: Parapatologia; Nosográfico. 04. Autocrítica lúcida: Autocriticologia; Homeostático. 05. Autorregressismo: Parapatologia; Nosográfico. 06. Conscin semperaprendente: Autorreeducaciologia; Homeostático. 07. Estratégia de enfrentamento: Etologia; Neutro. 08. Inteligência evolutiva: Autevoluciologia; Homeostático. 09. Neofilia: Evoluciologia; Homeostático. 10. Omniquestionamento: Pesquisologia; Neutro. 11. Paradoxo do autengano: Autolucidologia; Neutro. 12. Princípio da descrença: Mentalsomatologia; Homeostático. 13. Radicalismo: Holomaturologia; Neutro. 14. Senso autocrítico: Automaturologia; Homeostático. 15. Técnica do contraponto senso / contrassenso: Autodiscernimentologia; Neutro. A DISSONÂNCIA COGNITIVA É SINAL DE ALERTA AO CONFLITO INTRACONSCIENCIAL, ÀS POSSÍVEIS AUTOCORRUPÇÕES E AUTENGANOS, GERANDO OPORTUNIDADE DE RECIN AO INTERMISSIVISTA ATENTO. Questionologia. Você, leitor ou leitora, com qual frequência e profundidade pesquisa as próprias dissonâncias cognitivas? Quais estratégias vem utilizando para desenvolver a autocrítica lúcida e o omniquestionamento descrenciológico? Bibliografia Específica: 1. Festinger, Leon; Teoria da Dissonância Cognitiva (A Theory of Cognitive Dissonance); 250 p.; 11 caps.; 22 x 14 x 3 cm; br.; Zahar Editores; Rio de Janeiro, RJ; 1975; páginas 12 a 20, 178 a 181 e 214 a 217. 2. Fuentes, Natalia; Como Reconhecer e Lidar com a Dissonância Cognitiva; Artigo; VI Simpósio de Parapedagogia; Foz do Iguaçu, PR; 15.10.2022; Revista de Parapedagogia; Anuário; N. 12; 3 enus.; 28 refs.; Associação Internacional de Parapedagogiologia e Reeducação Consciencial (REAPRENDENTIA); Foz do Iguaçu, PR; Outubro, 2022; páginas 7 a 26. 3. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.; 1 blog; 21 E-mails; 551 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; glos. 650 termos; 19 websites; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 89, 239 e 428. N. M. F.