Curva W

A curva W é a linha sequencial metafórica, com a forma dessa letra, experimentada pela conscin estrangeira, homem ou mulher, ao vivenciar o duplo choque cultural, na saída e no regresso ao país de origem, passando por diferentes estágios de adaptação.

Você, leitor ou leitora, já vivenciou a curva W? Quais medidas profiláticas e terapêuticas conhece para minimizar ou eliminar os choques culturais?

      CURVA W
                                     (ADAPTACIOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A curva W é a linha sequencial metafórica, com a forma dessa letra, experimentada pela conscin estrangeira, homem ou mulher, ao vivenciar o duplo choque cultural, na saída e no regresso ao país de origem, passando por diferentes estágios de adaptação.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O vocábulo curva é o feminino do termo curvo, derivado do idioma Latim, curvus, “curvo; curvado; arqueado; dobrado; empenado”. Surgiu no Século XIV. O sinal alfabético W é de uso restrito para estrangeirismos. No caso empregado no título, é a letra a qual remete ao movimento experienciado pela conscin em viagem ao estrangeiro.
          Sinonimologia: 1. Ciclo adaptativo do expatriado. 2. Choque cultural de ida-e-volta.
          Neologia. As 3 expressões compostas curva W, curva W dominada e curva W escravizante são neologismos técnicos da Adaptaciologia.
          Antonimologia: 1. Adaptação cultural. 2. Choque da ressoma.
          Estrangeirismologia: o way of living; o living abroad; o live and laugh approach; o coaching intercultural; o guanxí bom; o blat inevitável; o kone; o networking; o home sweet home; a manutenção do no stress; a open mind; o locus de controle interno; as coleções elucidativas Culture Smart e Culture Shock.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto às diferenças culturais impactantes.
          Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Curva W: inexperiência. Adaptação: flexibilidade consciencial. Interculturalidade: cognição interativa.
          Coloquiologia: fase do turista; altos e baixos; nada é para sempre; isso também passa; viver 1 dia após o outro; relaxe e aproveite; quando 1 não quer 2 não brigam; etnia e gênero são secundários à consciência; em Roma, seja romano; sentir-se em casa em qualquer lugar.
          Filosofia: o Abertismo; o Cosmopolitismo; o Poliglotismo; o Universalismo.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da adaptabilidade; a rigidez pensênica; a pensenidade formatada; os etnopensenes; a etnopensenidade; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; a fôrma holopensênica; a reação da conscin em diferentes holopensenes; o choque holopensênico duplo.
          Fatologia: a curva W; o duplo U; a oscilação adaptativa no Exterior e no retorno ao próprio país; o choque de realidades; as alterações emocionais; os desajustes sociais; a necessidade da reciclagem consciencial; a mudança de abordagem da vida; a nova leitura do mundo; os neocomportamentos; as neoexperiências; as neointerações; os neoaprendizados; o traquejo internacional; a adequação satisfatória ao contexto cultural.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sinalética energoparapsíquica; as autorretrocognições; a projetabilidade lúcida; os parafenômenos esclarecedores; o amparo extrafísico de função; os reencontros multiexistenciais providenciais; as inspirações extrafísicas; o assédio extrafísico de função; a desassimilação energética; a Higiene Consciencial; a autoblindagem energética; a prática da tenepes; o resgate das ideias do Curso Intermissivo (CI); a conexão com a paraprocedência.


                                            III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo preconceito-antipatia; o sinergismo autassédio-dificuldade; o sinergismo entre parceiros evolutivos; o sinergismo trafar-percalço; o sinergismo intercompreensão-convivialidade; o sinergismo ocupação-distração; o sinergismo exercícios físicos–equilíbrio emocional; o sinergismo doação-recebimento.
          Principiologia: o princípio da convivialidade sadia; o princípio do traforismo; o princípio da maturidade consciencial; o princípio da oportunidade evolutiva.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) sustentando os valores do indivíduo em meio diferente ao habitual.
          Teoriologia: a teoria das reurbexes; a teoria da proéxis; as teorias socioculturais.
          Tecnologia: as técnicas antichoque cultural; as técnicas interculturais; as técnicas de tratamento para a conscin inadaptada; a técnica do perdão antecipado.
          Voluntariologia: os voluntários internacionais espalhados pelo mundo.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autorganizaciologia; o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Paradireitologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Viajantes Internacionais.
          Efeitologia: os efeitos nosográficos de não poder sair de onde se está; os efeitos terapêuticos dos reencontros multiexistenciais positivos; os efeitos agravantes da patologia sem tratamento; os efeitos traumáticos do choque cultural; os efeitos benéficos da interassistencialidade.
          Neossinapsologia: a necessidade de criar neossinapses para viver em cultura diferente; a reciclagem das retrossinapses fossilizantes.
          Ciclologia: o ciclo da adaptação internacional; o ciclo da espiral evolutiva; o ciclo dos desafios evolutivos.
          Enumerologia: a inadaptação alimentar; a inadaptação social; a inadaptação ambiental; a inadaptação profissional; a inadaptação comunicativa; a inadaptação higiênica; a inadaptação afetiva.
          Binomiologia: o binômio admiração-discordância; o binômio consciencialidade-flexibilidade; o binômio higiene mental–fôlego consciencial; o binômio interação-integração; o binômio planeta-casa; o binômio dificuldade–ajuda técnica; o binômio mentalsomaticidade-autossuperação.
          Interaciologia: a interação rigidez mental–intolerância; a interação nacionalismo-xenofobismo; a interação autassédio-heterassédio; a interação fantasia-frustração; a interação condicionamento cultural–amestramento consciencial; a interação egocentrismo-personalismo; a interação diferenças-divergências.
          Crescendologia: o crescendo família consanguínea–família evolutiva–Humanidade–Para-Humanidade; o crescendo consciência comunitária–consciência nacional–consciência internacional–consciência planetária; o crescendo mudança de cidade–mudança de país–mudança continental.
          Trinomiologia: o trinômio falar-ouvir-refletir; o trinômio contato-troca-aprendizado; o trinômio informação-prevenção-adequação; o trinômio conhecer-entender-interassistir.
          Polinomiologia: o polinômio casa-pátria-vínculo-segurança; o polinômio entrosamento-pertencimento-acolhimento-satisfação.
          Antagonismologia: o antagonismo aculturação / resistência; o antagonismo etnocentrismo / relativismo cultural; o antagonismo expectativa / decepção; o antagonismo enfrentamento da realidade / crise; o antagonismo depressão / interassistencialidade; o antagonismo fechadismo / participação; o antagonismo autoconflito / intercompreensão.
          Paradoxologia: o paradoxo de o nativo sentir-se estrangeiro ao retornar ao país de origem; o paradoxo de a inadaptação anular a competência profissional no Exterior; o paradoxo do viajante internacional sem pátria; o paradoxo de encontrar semelhanças nas diferenças.
          Politicologia: a conscienciocracia; a evoluciocracia; a proexocracia.
          Legislogia: a lei do maior esforço evolutivo aplicado à adaptação cultural.
          Filiologia: a conscienciofilia; a assistenciofilia; a adaptaciofilia.
          Fobiologia: a superação da neofobia; a extinção da xenofobia; o corte da fobofobia.
          Sindromologia: a eliminação da síndrome da apriorismose; o combate às síndromes regressivas; a evitação da síndrome do negativismo.
          Maniologia: a mania de comparar; a mania de criticar; a mania de reclamar.
          Mitologia: a queda do mito do povo sem idiotismos culturais.
          Holotecologia: a culturoteca; a biografoteca; a energoteca.
          Interdisciplinologia: a Adaptaciologia; a Viajologia; a Intrafisicologia; a Conviviologia; a Cogniciologia; a Holomaturologia; a Psicossomatologia; a Reciclologia; a Psicologia; a Psiquiatria; a Consciencioterapia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin viajante; a personalidade estrangeira; o ser forasteiro.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciômetra; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o parapercepciologista; o pesquisador; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a conscienciômetra; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo sapiens conflictuosus; o Homo sapiens desaequilibratus; o Homo sapiens desorientatus; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens convivens; o Homo sapiens migrator; o Homo sapiens multiculturalis.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: curva W dominada = a autossuperação do duplo choque cultural; curva W escravizante = o adoecimento crônico causado pelo duplo choque cultural.
          Culturologia: o multiculturalismo; o transculturalismo; a interculturalidade.
          Choque. O choque cultural refere-se à desorientação psicológica experienciada por viajantes internacionais de culturas diferentes.
          Sintomas. Eis 6 exemplos de sintomas apresentados por quem sofre de choque cultural, listados na ordem alfabética:
          1. Banzo.
          2. Desgosto com nova cultura.
          3. Doenças psicossomáticas.
          4. Escapismo.
          5. Hostilidade contra nativos.
          6. Sensação de estar perdido.
           Dicas. Dentre posturas auxiliares para o viajante minimizar ou superar o choque cultural, eis, na ordem alfabética, 8 orientações aos interessados:
           1. Abstenção. Evitar tirar conclusões precipitadas ou tomar decisões impulsivas.
           2. Ambiguidade. Saber lidar com a falta de respostas para tudo.
           3. Aprendizado. Admitir o conhecimento de outra cultura como aprendizado contínuo.
           4. Arredores. Inteirar-se, o quanto antes, dos arredores para sentir-se mais seguro.
           5. Compreensão. Buscar compreender os nativos a partir da cultura deles.
           6. Confiança. Ter confiança na capacidade de autossuperação e nas novas amizades.
           7. Familiarização. Familiarizar-se, de início, com as tarefas da sobrevivência diária.
           8. Flexibilidade. Procurar flexibilizar o modo de pensar, sentir e agir.


                                                     VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a curva W, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Adaptabilidade: Adaptaciologia; Neutro.
           02. Adaptaciofilia: Adaptaciologia; Homeostático.
           03. Autoinserção cultural: Adaptaciologia; Neutro.
           04. Bairrismo: Intrafisicologia; Neutro.
           05. Choque cultural: Civilizaciologia; Neutro.
           06. Condicionamento cultural: Sociologia; Neutro.
           07. Dupla cidadania funcional: Autexperimentologia; Neutro.
           08. Fôrma holopensênica: Pensenologia; Neutro.
           09. Idiotismo cultural: Parassociologia; Nosográfico.
           10. Idiossincrasia cultural: Multiculturologia; Neutro.
           11. Imiscigenação: Parassociologia; Nosográfico.
           12. Matriz cultural: Holoculturologia; Homeostático.
           13. Movimentação migratória: Sociologia; Neutro.
           14. Senso universalista: Cosmoeticologia; Homeostático.
           15. Viagens internacionais: Autorrecexologia; Neutro.
  A CURVA W DEMONSTRA A DIFICULDADE DE ADAPTAÇÃO DAS CONSCINS ÀS VARIAÇÕES INTRAFÍSICAS REFERENTES ÀS DIFERENTES CULTURAS. O ACÚMULO DE VIVÊNCIAS INTERNACIONAIS POSSIBILITA TAL SUPERAÇÃO.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, já vivenciou a curva W? Quais medidas profiláticas e terapêuticas conhece para minimizar ou eliminar os choques culturais?
           Bibliografia Específica:
           1. Arakaki, Kátia; Viagens Internacionais: O Nomadismo da Conscienciologia; pref. Simone de La Tour; revisores Cathia Caporali; et al.; 308 p.; 7 seções; 33 caps.; 13 abrevs.; 13 E-mails; 123 enus.; 1 foto; 1 microbiografia; miniglos. 106 termos; 1 tab.; 8 websites; glos. 155 termos; 244 refs.; alf.; geo.; ono.; 21 x 14 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2005; páginas 113 e 114.
           2. Rego, Arménio; & Cunha, Miguel Pina e; Manual de Gestão Transcultural de Recursos Humanos; revisora Cláudia Abreu Antunes; 580 p.; 10 caps.; 289 enus.; 15 esquemas; 7 gráfs.; 12 ilus.; 632 refs.; 9 tabs.; 104 websites; 24 x 17 x 3,5 cm; br.; Editora RH; Lisboa; Portugal; 2009; páginas 281 a 339.
                                                                                                                      K. A.