A contracultura é o movimento de contestação quanto aos aspectos robotizadores, massificadores e obnubilantes do Zeitgeist vigente, protagonizado pela conscin, homem ou mulher, denotando criticidade e levando à proposição de modos alternativos de vida.
Você, leitor ou leitora, exerce o autoinconformismo e a autocontestação para realizar mudanças necessárias à própria evolução? Qual a qualidade do esforço para superar a própria inércia evolutiva?
CONTRACULTURA
(PARASSOCIOLOGIA)
I. Conformática
Definologia. A contracultura é o movimento de contestação quanto aos aspectos robotizadores, massificadores e obnubilantes do Zeitgeist vigente, protagonizado pela conscin, homem ou mulher, denotando criticidade e levando à proposição de modos alternativos de vida.
Tematologia. Tema central neutro.
Etimologia. A preposição contra vem do idioma Latim, contra, “em frente de; em oposição a; contrariamente a; para com; a respeito de; de outro lado; em contraposição a; em comparação com”. Surgiu no Século XIII. O vocábulo cultura deriva também do idioma Latim, cultura, “ação de cuidar, tratar, venerar (no sentido físico e moral)”, e por extensão, “civilização”. Apareceu no Século XV.
Sinonimologia: 1. Movimento de contramão cultural. 2. Movimento contestatório cultural.
Neologia. Os 3 vocábulos microcontracultura, macrocontracultura e maxicontracultura são neologismos técnicos da Parassociologia.
Antonimologia: 1. Massificação cultural. 2. Sociedade tecnocrática. 3. Acomodação social.
Estrangeirismologia: o Monterey Pop; o Woodstock; o festival de Piedra Roja; o Fillmore auditorium; o Human be-in; o movimento provos; o Wandervogel; os happenings; o underground; o flower-power; o drop out; o establishment; o rock’n’roll; o grupo The Wrecking Crew; o Students for a Democratic Society (SDS); a geração baby-boomers.
Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à autexpressão global.
Coloquiologia: o pensamento fora da caixa; o ato de ir na contramão.
II. Fatuística
Pensenologia: o holopensene pessoal contestatório; a liberdade pensênica; os liberopensenes; a liberopensenidade; os ortopensenes; a perda da ortopensenidade em situações ameaçadoras; a capacidade de manter a ortopensenidade em ambientes conturbados; o holopensene pessoal da ousadia evolutiva; os voliciopensenes; a voliciopensenidade.
Fatologia: a contracultura; o inconformismo; a rebeldia; a inovação nos costumes; o descontentamento com o status quo; o ato de não calar-se; o conjunto de caraterísticas a serem modificadas na Sociedade agrupadas sob o nome de “sistema”; o antiautoritarismo; a imagem midiática contracultural sessentista atraindo pessoas com dificuldades de estabelecer vínculos de amizade e conjugalidade; a dificuldade em manter isenção por parte da quase totalidade dos autores sobre o tema; o intenso desejo de ter vivido em outra época da Humanidade; as formas primitivas de busca pela liberdade; as atitudes automutiladoras com suposta intencionalidade contestatória; a falácia da expansão da consciência através do uso de drogas psicodélicas; a pseudocontestação; a variabilidade interpessoal no grau de repressão da autexpressão; o papel das utopias no desenvolvimento do perfil inconformista do jovem ainda inexperiente; os atos de vandalismo ocorridos em nome da mudança social; as particularidades da contracultura na América Latina; as formas tradicionais de contestação; a procura por inimigo externo para lutar contra; a opção pessoal por certo estereótipo humano com base em informações veiculadas pela grande mídia; a consolidação da ideia do jovem enquanto promotor de mudanças sociais; a busca de essência intraconsciencial libertadora; a necessidade de ter postura contracultural em relação às próprias imaturidades; a reciclagem enquanto cláusula pétrea da programação existencial; a autopermissão para o extravasamento da originalidade consciencial; a transposição da barreira do não-fazer; o ato de não calar-se ante situações antiéticas; o desejo de liberdade e felicidade almejados pela maioria das consciências.
Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a participação em movimentos revolucionários em múltiplas existências; a parapsicose pós-dessoma; o acoplamento energético com consciexes hippies; as companhias extrafísicas fomentadoras da inércia consciencial.
III. Detalhismo
Sinergismologia: o sinergismo fantasia midiática–carência consciencial; o sinergismo mudança interna–mudança externa; o sinergismo exclusão-contestação.
Principiologia: o princípio da contradição; o princípio da livre manifestação consciencial; o princípio do aproveitamento das contribuições de experiências passadas; o princípio “se algo não presta, não presta mesmo”; o princípio do posicionamento pessoal (PPP); o princípio da invetabilidade externa da liberdade interior; o princípio da ilimitabilidade da liberdade interior; o princípio do fraternismo em relação ao opositor de ideias.
Codigologia: a liberdade para assumir teaticamente o código pessoal de Cosmoética (CPC).
Teoriologia: a teoria da coragem para evoluir; a teoria da autossuperação evolutiva; a teoria da dialética da libertação; a teoria da liberdade; as teorias da nova esquerda; a teoria da liberdade individual; a teoria da contracultura.
Tecnologia: a técnica de aferição da efetividade de movimentos sociais; a subversividade intrínseca das técnicas evolutivas da Conscienciologia.
Voluntariologia: o voluntariado enquanto ato contracultural em si; o voluntariado conscienciológico enquanto promotor mais efetivo de verpons em comparação às tarefas remuneradas.
Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Autocosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Parageneticologia; o laboratório conscienciológico da Autoproexologia; o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia; o laboratório conscienciológico da Autorretrocogniciologia; o laboratório conscienciológico da Autodespertologia.
Colegiologia: o Colégio Invisível da Conscienciometrologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Energossomatologia; o Colégio Invisível da Experimentologia; o Colégio Invisível da Para-História; o Colégio Invisível da Pararreurbanologia; o Colégio Invisível da Pensenologia.
Efeitologia: o efeito da experiência de vida na adesão da consciência em ação contestatória; o efeito da inexperiência do jovem na participação em ações contestatórias.
Neossinapsologia: as neossinapses construídas na conquista da autodesrepressão; as neossinapses desenvolvidas em eventos coletivos; o desenvolvimento de neossinapses com a mudança de foco do loc externo para o loc interno.
Ciclologia: o ciclo multimilenar judaísmo–drop-out.
Enumerologia: o ato contracultural conjugal; o ato contracultural familiar; o ato contracultural ocupacional; o ato contracultural social; o ato contracultural comunitário; o ato contracultural humanitário; o ato contracultural proexológico.
Binomiologia: o binômio evolutivo inconformismo social–inconformismo intraconsciencial; o binômio doença psiquiátrica–contracultura; o binômio música-contracultura; o binômio utopia-juventude; o binômio tendência política de esquerda–contracultura; o binômio reciclagem racional–reciclagem emocional; o binômio contracultura–falácia ecológica.
Interaciologia: a interação estereotipias do jovem–estereotipias do idoso; a interação espontaneidade–plenitude vivencial; a interação Sociedade massificada–sexualidade; a interação bônus do não–compléxis; a interação geração perdida–geração baby boomers; a interação realidade–imagem midiática quanto ao movimento hippie; a interação inconsciente-contracultura.
Crescendologia: o crescendo exibicionismo–racionalidade argumentativa na explicitação de diferentes aspectos da Socin Patológica; o crescendo loc externo–loc interno na promoção de mudanças conscienciais; o crescendo egocarma–grupocarma–policarma.
Trinomiologia: o trinômio criatividade-contracultura-evolução; o trinômio formação médica–relatório Flexner–Sociedade Tecnocrática.
Polinomiologia: o polinômio amizade-namoro-liberdade-contestação; o polinômio pobreza–proletariado–esquerda clássica–movimento negro na concepção de contracultura em diversas publicações.
Antagonismologia: o antagonismo excentricidade exibicionista / excentricidade evolutiva; o antagonismo imagem midiática do rock’n’roll / realidade de bastidores do rock’n’roll; o antagonismo contestação emocional / contestação racional; o antagonismo esquerda política clássica / contracultura sessentista anglo-americana; o antagonismo utopia / contra-utopia.
Paradoxologia: o paradoxo de as pessoas mais contestadoras poderem ter aparência convencional; o paradoxo de as mudanças geradoras de maior impacto serem as mudanças intraconscienciais; o paradoxo de a restrição de atuação extraconsciencial poder promover ampliação da evolução intraconsciencial; o paradoxo contraculturalista de o movimento, para obter sucesso, não poder existir por muito tempo; o paradoxo de movimentos desorganizados poderem deixar legado de mudança; o paradoxo de os principais movimentos contraculturais dos anos 60 terem surgido em locais de maior bem-estar social; o paradoxo da institucionalização do ato contracultural; o paradoxo da exclusão dos idosos dos movimentos contraculturais; o paradoxo da existência de movimentos de contestação social sem real pretensão de mudança da Sociedade; o paradoxo de a alta adaptação aos valores da Socin poder evidenciar patologia intraconsciencial; o paradoxo de ser possível obter poder político ao abrir mão dele; o paradoxo de a ampliação da inteligência financeira ser ato contracultural.
Politicologia: a tecnocracia; a democracia; a verponocracia.
Legislogia: a lei do maior esforço no processo das reciclagens intraconscienciais; a lei do menor esforço ao seguir confortavelmente os ditames sociais sem questionamentos.
Filiologia: a autocriticofilia; a conflitofilia; a criticofilia; a desafiofilia; a neofilia; a recinofilia; a refutaciofilia.
Fobiologia: a ataxofobia; a autopesquisofobia; a criticofobia; a eleuterofobia; a espectrofobia; a sarmassofobia; a tropofobia.
Sindromologia: a evitação da síndrome da Maria vai com a outras; a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB).
Maniologia: a mania de dar o contra; a mania de sustentar imagem incoerente com a essência.
Mitologia: o mito do hippie feliz; o mito do jovem libertário.
Holotecologia: a antropoteca; a cinemateca; a conflitoteca; a controversoteca; a criticoteca; a energoteca; a volicioteca.
Interdisciplinologia: a Parassociologia; a Antropologia; a Antidogmatologia; a Autodesassediologia; a Autodecidologia; a Autoliberologia; a Parapatologia; a Autossuperaciologia; a Voliciologia; a Percucienciologia.
IV. Perfilologia
Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
Masculinologia: o alternativo; o autodecisor; o beatnik; o comunicólogo; o contestador; o destemido; o hippie; o yippie; o jipiteca; o bicho grilo; o contraculturalista; o livre-pensador; o subversivo; o escritor; o antropólogo estadunidense Theodor Roszak (1933–2011); o jornalista estadunidense Ken Goffman (1952–).
Femininologia: a alternativa; a autodecisora; a beatnik; a comunicóloga; a contestadora; a destemida; a hippie; a yippie; a jipiteca; a bicho grilo; a contraculturalista; a livre-pensadora; a subversiva; a escritora.
Hominologia: o Homo sapiens antagonicus; o Homo sapiens heterocriticus; o Homo sapiens rebellis; o Homo sapiens antimonotonus; o Homo sapiens antirretilineatus; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens criticus; o Homo sapiens liberator; o Homo sapiens libertus.
V. Argumentologia
Exemplologia: microcontracultura = a postura de contestação e inconformismo direcionada à realidade vigente em ambiente de pequena abrangência; macrocontracultura = a postura de contestação e inconformismo direcionada à realidade vigente em ambiente de grande abrangência; maxicontracultura = a postura de contestação e inconformismo em relação às próprias imaturidades conscienciais impulsionando a consciência à reciclagem intraconsciencial.
Culturologia: a imagem da classe média consumista e acomodada enquanto ilustração máxima da cultura do conformismo.
Tecnocracia. Sob o prisma da Antropologia, eis, em ordem alfabética, 30 itens componentes da Sociedade contra os quais os movimentos contraculturais das décadas de 50, 60 e parte de 70 do Século XX lutaram:
01. Abafamento: a absorção de prodigiosas quantidades de insatisfação e agitação de maneira a estas parecerem excentricidades divertidas e aberrações inconvenientes.
02. Afastamento: o afastamento engenhoso das pessoas de atividades promotoras de aventura e vida interessante.
03. Antinaturalidade: o ato de não deixar acontecer algo de modo natural e agradável se isto puder ser produzido pelos técnicos.
04. Coerção: o alto poder coercitivo em função do cientificismo, segurança e bens materiais fornecidos pela Sociedade Tecnocrática.
05. Conteúdo: a produção de coisas falsas e vazias de conteúdo, apesar de parecerem o contrário.
06. Controle: a busca implacável pela eficiência, ordem e controle racional.
07. Depauperamento: a produção de satisfação geradora de submissão limitante da racionalidade do protesto.
08. Disfarce: a atuação do totalitarismo através de técnicas subliminares.
09. Ilegitimidade: a desconsideração das opiniões de peritos em geral enquanto violação da razão e conhecimentos científicos, não havendo legitimidade.
10. Imitação: a paródia da liberdade, alegria e realização.
11. Inacessibilidade: a presença, na sociedade dependente, de “castelos inacessíveis”
dominados por técnicos inescrutáveis.
12. Industrialização: a caracterização da Sociedade Industrial enquanto ápice da organização com eficiência e segurança social e coordenação em grande escala de recursos e pessoas em prol de opulência crescente.
13. Influência: a estrutura de poder de vasta influência material.
14. Invisibilidade: a invisibilidade ideológica em função do escape às formas políticas tradicionais (alto empresariado e administração estatal não veem a si mesmos como membros de controle totalitário).
15. Irrealizações: a rotulação de “loucura” às potencialidades irrealizadas das pessoas.
16. Localização: o ato de estar fora dos conflitos protagonizados pelas antigas categorias políticas.
17. Manipulação: a existência de técnicas sutis de manipulação mental.
18. Massificação: a expressão de forte imperativo cultural produzindo mística endossada pelas massas.
19. Maturidade: o produto amadurecido do progresso tecnológico e do éthos científico.
20. Minoração: o uso da pujança industrial, engenharia social e opulência desenvolvendo táticas para minorar todas as tensões geradas pela desorganização, privação e injustiça social, por meios considerados aceitáveis pela maioria.
21. Normalidade: a redução da vida ao padrão de normalidade apropriado à gestão da especialidade técnica.
22. Obediência: o acatamento às diretrizes industriais de racionalidade e necessidade.
23. Objetificação: a consideração da mulher enquanto objeto sexual vazio.
24. Onipotência: a reserva para si de todo o significado da razão, progresso e conhecimento levando à desnaturação da imaginação.
25. Peritos: a influência normativa de peritos sobre aspectos pessoais da vida humana.
26. Produtividade: a produção de abundância frívola e munições genocidas.
27. Pseudo-humanismo: a presença de certo humanismo ajuizado e bem-intencionado.
28. Repressão sexual: o sexo nem libertário e nem completamente reprimido; a intensidade diretamente relacionada à possibilidade de obter bens de consumo.
29. Tecnicismo: a prevalência da precisão técnica sobre a ação humana reduzindo o homem a animal técnico dentro das organizações.
30. Transcendência: a perda de objetivos mais transcendentes da vida humana.
Manifestações. Sob a ótica da Holoculturologia, eis 30 características, em ordem alfabética, diretamente relacionadas ao entendimento e à prática da contracultura das décadas de 50, 60 e parte de 70 do Século XX, no movimento contra a consolidação da Sociedade Tecnocrática:
01. Antiacomodação: a crítica à submissão da classe média à vida consumista e mantendo distância segura de aspectos da sociedade necessitados de mudança.
02. Antiautoritarismo.
03. Antinormatividade: a negação das normas da sociedade “das 9h às 17h”.
04. Antipoliticologia clássica: a contestação fora da lógica da esquerda política clássica.
05. Aridez patriótica: a fuga das áridas expectativas do país.
06. Autoquestionamento: a autoindagação como forma de deixar a condição de robotização condicionada.
07. Comunhão: a mudança de ênfase da solidão para a comunhão.
08. Corpo: a exigência de liberdade do corpo.
09. Contemplatividade: a construção de ideário mais contemplativo.
10. Criatividade: os happenings de influência dadaísta em oposição à raiva do pós-guerra.
11. Desarmamento: a luta pelo desarmamento geral e nuclear.
12. Desperdício: o ato de morrer antes de envelhecer.
13. Direita: o desrespeito ao establishment de direita.
14. Existencialismo.
15. Expansão: a exploração e expansão da consciência humana.
16. Fluxo: o fluxo de consciência enquanto método.
17. Ideias: a importância do pensar criticamente, em função de as ideias produzirem consequências.
18. Inconformismo.
19. Inovação.
20. Insatisfação da juventude.
21. Intraconsciencialidade: o contato com profundidade íntima do ser em oposição à homogeneidade do mundo industrializado e burocrata.
22. Ir na contramão.
23. Liberdade sexual.
24. Linguagem: a libertação da lavagem cerebral por meio do desmonte dos padrões de linguagem.
25. Livre-pensamento: a contrariedade quanto à obliteração e acumulação de absurdos na comunicação impeditivos das pessoas de pensarem por conta própria.
26. Luta pelos direitos civis.
27. Militarismo: o desrespeito ao establishment militar.
28. Orientalismo: o interesse em filosofia oriental e transcendentalismo.
29. Pensamento antimaterialista.
30. Revolta: o clima geral de revolta.
Crítica. Do ponto de vista da Errologia, enquanto movimento social e ferramenta pretensamente promotora da espiritualidade, a contracultura das décadas de 50, 60 e parte de 70 do Século XX, cometeu erros, a exemplo destes 5 em ordem alfabética:
1. Drogas: o uso indiscriminado de substâncias psicoativas com a suposta intenção de expansão da consciência, mas com múltiplos efeitos deletérios no cérebro acarretando dificuldades na expansão do dicionário cerebral e da criticidade, as verdadeiras ferramentas da contestação e inconformismo saudáveis.
2. Gurulatria: a presença de gurus determinando as diretrizes de movimentos contraculturais.
3. Ingenuidade: a crença de a distribuição de flores e a pregação do amor poderem trazer mudanças significativas à Sociedade.
4. Loc externo: a manutenção do foco nos movimentos sociais em detrimento das reciclagens intraconscienciais. As referências bibliográficas e filmográficas a respeito desta época falharam em evidenciar mudanças intraconscienciais da geração paz e amor atribuíveis ao engajamento em movimentos contraculturais.
5. Luta armada: a opção em tornar-se membro de milícia paramilitar para combater o sistema opressor enquanto forma de suicídio lento e reprodutora das ferramentas repressoras.
Legado. Concernente à Evoluciologia, eis 6 contribuições, por exemplo, em ordem alfabética, deixadas pelos movimentos contraculturais do Século XX para a cultura ocidental:
1. Criatividade subversiva: a realização de protestos de caráter social desvinculados das estratégias convencionais da esquerda clássica, priorizando estratégias de reflexão sobre as bases culturais da Socin em detrimento da luta armada proletária.
2. Criticidade: a explicitação de múltiplas características da Socin Patológica, propiciando o aumento da criticidade das pessoas em relação a esta.
3. Igualdade: as reivindicações por igualdade de gênero e cor, e a não-discriminação de pessoas em função da orientação sexual.
4. Juventude contestadora: o engajamento maciço dos jovens em protestos por melhorias sociais, trazendo para faixas etárias mais precoces o papel da crítica social.
5. Parapsiquismo: a ampliação e socialização no Ocidente da presença das culturas orientais com elementos de parapsiquismo.
6. Sustentabilidade: a ideia de comunidades sustentáveis com maior proximidade às áreas de energia imanente, sem agredir a Natureza, lançando as bases dos movimentos de conservação do Planeta nas décadas subsequentes.
Autocontracultura. Sob o prisma da Recinologia, o uso das ideias e da prática da contracultura podem mais explicitamente promover a evolução da consciência através das reciclagens intraconscienciais. Eis, por exemplo, 6 atributos, em ordem alfabética, de impacto evolutivo:
1. Autoortabsolutismo: a contestação, o freio e a desnaturalização do impacto dos trafares seculares de ocorrência aos moldes de inércia autoritária na manifestação consciencial. Desautorizar as próprias imaturidades é postura autocontracultural. Trafar: autoritarismo autoimposto.
2. Autoinconformismo: a inconformidade com as próprias imaturidades conscienciais enquanto forma de angariar energia para a mudança.
3. Diferenciação pensênica: a autonomia pensênica quando inserido em grupo obnubilado e monoideico. Manter autonomia pensênica é ir na contramão da Socin Patológica e ainda medievalesca do Século XXI.
4. Holossomaticidade: a valorização de todos os veículos de manifestação da consciência; a força, abrangência e contundência da indignação cosmoética dependem de todos os veículos de manifestação.
5. Livre-expressão: o exercício da livre-expressão, a contestação da introjeção de vozes silenciadoras da originalidade e administração das consequências favorecem a reciclagem de traços de autorrepressão, contribuindo para a consolidação da autoimagem da consciência.
6. Neofilia: a coragem de colocar-se em novos contextos para superar velhos problemas intraconscienciais corresponde a estratégia autocontracultural.
Megacontracultura. A inserção pelo evoluciólogo de consciências em processo de ressoma em ambientes onde possam desenvolver os atributos da criticidade e do inconformismo saudável pode ser considerada teática avançada de contracultura evolutiva.
VI. Acabativa
Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a contracultura, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
01. Antagonismo conscienciológico: Autodiscernimentologia; Homeostático.
02. Antagonismologia patológica: Autodiscernimentologia; Nosográfico.
03. Antagonismologia sadia: Autodiscernimentologia; Homeostático.
04. Antinorma da Conscienciologia: Holomaturologia; Homeostático.
05. Ativismo: Parapoliticologia; Neutro.
06. Autonomia: Autonomologia; Neutro.
07. Bônus do não: Crescendologia; Neutro.
08. Conflito de gerações: Intergeraciologia; Neutro.
09. Conscin corajosa: Holomaturologia; Neutro.
10. Crescendo do autoprotagonismo evolutivo: Autoliberologia; Homeostático.
11. Indignação cosmoética: Autocosmoeticologia; Homeostático.
12. Inortodoxia: Cosmoeticologia; Neutro.
13. Liberdade interior: Autocogniciologia; Neutro.
14. Status: Conviviologia; Neutro.
15. Toxicomania: Parapatologia; Nosográfico.
A CONTRACULTURA FAVORECEU A SUPERAÇÃO DAS BARREIRAS DA AUTEXPRESSÃO GLOBAL. A VERDADEIRA
BUSCA POR LIBERDADE INICIA NO MOVIMENTO DE MERGULHO E RECICLAGEM DA INTRACONSCIENCIALIDADE.
Questionologia. Você, leitor ou leitora, exerce o autoinconformismo e a autocontestação para realizar mudanças necessárias à própria evolução? Qual a qualidade do esforço para superar a própria inércia evolutiva?
Filmografia Específica:
1. Os Últimos Dias de Fillmore. Título original. The Last Days of the Fillmore. País. EUA. Data. 1972. Duração. 105 minutos. Gênero. Documentário. Idade (censura): Livre. Idioma: Inglês. Cor: colorido. Legendado: sem legendas. Direção. Riochard T. Heffron; & Eli F. Bleich. Produção. Herbert F. Decker. Música. Cold Blood; Greatful Dead; Hot Tuna; It’a Beautiful Day; Jefferson Airplane; Lamb; New Riders of the Purple Sage; Quicksilver Messenger Service; Sanata; The Elvin Bishop Group; & The Rowan Brothers. Companhia. 20th Century Fox. Sinopse. Documentário das últimas apresentações musicais no Fillmore Auditorium, casa de espetáculos icônica da contracultura sessentista de San Francisco, Califórnia, em 1971.
Bibliografia Específica:
1. Goffman, Ken; & Joy, Dan; Contracultura Através dos Tempos: do Mito de Prometeu à Cultura Digital; apres. Timothy Leary; pref. Dan Joy; trad. Alexandre Martins; 432 p.; 3 partes; 15 caps.; 136 abrevs.; 240 citações; 3 enus.; 140 refs.; alf.; 23 x 15 cm; br.; Ediouro; Rio de Janeiro, RJ; Brasil; 2004; páginas 7 a 74 e 247 a 298.
2. Grushkin, Paul D.; The Art of Rock: Posters from Presley to Punk; 5 caps.; 6 abrevs.; 300 ilus.; 7 siglas; 1 apênd.; 11 x 9,5 cm; br.; Abeville Press; New York; 1987; páginas 7 a 254.
3. Guarnaccia, Mateo; PROVOS: Amsterdã e o Nascimento da Contracultura; revisoras Ieda Lebensztayn; & Lilian Aquino; trad. Leila de Souza Mendes; 182 p.; 10 caps.; 32 abrevs.; 3 enus.; 2 estatísticas; 22 fotos; 21 ilus.; 12 siglas; 38 refs.; 21 x 13,5 cm; br.; Veneta; São Paulo, SP; 2015; páginas 11 a 101.
4. King, Calista; The Untold Story of the Hippie Movement, including Hippie Roots, Psychedelic Rock, Bands of the Era, San Francisco, Vietnam War, LSD and More; 262 p.; 10 caps.; 9 abrevs.; 1 estatística; 56 fotos; 2 ilus.; 46 siglas; 15 tabs.; 1 website; 6 filmes; 162 refs.; 104 webgrafias; 24,5 x 19 cm; br.; Webster Digital; S. L.; 2011; páginas 1 a 73 e 137 a 258.
5. Pereira, Carlos A. M.; O que é Contracultura; revisora Rosângela M. Dolis; 98 p.; 4 caps.; 1 abrev.; 1 citação; 4 ilus.; 1 microbiografia; 8 siglas; 16 refs.; 15,5 x 11 cm; br.; 6 a Ed.; Brasiliense; São Paulo, SP; 1988; páginas 7 a 97.
6. Roszak, Theodore; A Contracultura: Reflexões sobre a Sociedade Tecnocrática e a Oposição Juvenil (The Making of a Counter Culture); trad. Donaldson M. Garschagen; 302 p.; 8 caps.; 42 abrevs.; 1 citação; 8 enus.; 2 estatísticas; 19 siglas; 1 filme; 117 refs.; 1 apênd.; 20,5 x 13,5 cm; br.; Vozes; Petrópolis, RJ; 1972; páginas 7 a 95 e 161 a 181.
R. Z.