Conscin Superficial

A conscin superficial é a pessoa, homem ou mulher, desatenta ao detalhismo, ao aprofundamento e à autenticidade nas autopesquisas, desconsiderando a dimensão e complexidade dos fatos e parafatos, evitando a autexposição e os autenfrentamentos renovadores.

Você, leitor ou leitora, avalia as possíveis superficialidades na própria conduta? Quais as medidas terapêuticas em caso de diagnóstico positivo?

      CONSCIN SUPERFICIAL
                                       (PERFILOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A conscin superficial é a pessoa, homem ou mulher, desatenta ao detalhismo, ao aprofundamento e à autenticidade nas autopesquisas, desconsiderando a dimensão e complexidade dos fatos e parafatos, evitando a autexposição e os autenfrentamentos renovadores.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo consciência vem do idioma Latim, conscientia, “conhecimento de alguma coisa comum a muitas pessoas; conhecimento; consciência; senso íntimo”, e este do verbo conscire, “ter conhecimento de”. Apareceu no Século XIII. O vocábulo superficial procede também do idioma Latim, superficialis, “relativo às superfícies; superficial”. Surgiu no Século XV.
          Sinonimologia: 1. Pessoa superficial. 2. Conscin rasa. 3. Autopesquisadora superficial.
          Neologia. As 3 expressões compostas conscin superficial, conscin superficial pseudorreciclante e conscin superficial pseudoinversora são neologismos técnicos da Perfilologia.
          Antonimologia: 1. Conscin aprofundadora. 2. Conscin detalhista. 3. Autopesquisadora exaustiva.
          Estrangeirismologia: a superficial person; o dolce far niente mentalsomático; a esquiva do hard work pesquisístico; o yo quiero evoluir pero no mucho; o low profile intelectual; a low performance mentalsomática; o upgrade mentalsomático alcançado a partir da autossuperação da superficialidade.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Exaustivologia Autopesquisística.
          Megapensenologia. Eis 4 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Superficialidade: íntimo vazio. Superficialidade, não. Erudição. Evitemos as superficialidades. Na superfície, nada.
          Coloquiologia. Eis 3 expressões coloquiais denotando extensões do significado de conscin superficial: o ato de enganar através da enrolation; o ato de embromar respondendo veja bem; o ato de ir na onda.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da superficialidade autopesquisística; os patopensenes; a patopensenidade; os bradipensenes; a bradipensenidade; o desconhecimento do materpensene pessoal; os neopensenes; a neopensenidade; os taquipensenes; a taquipensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; o holopensene pessoal proexológico; os proexopensenes; a proexopensenidade; os voliciopensenes; a voliciopensenidade; o holopensene pessoal das autossuperações.
          Fatologia: a superficialidade consciencial; a superficialidade na condição de conduta-padrão; a recorrente camuflagem; a inautenticidade; as relações efêmeras; a superficialidade conjugal; o ato de “pintar a vida de rosa”; as amizades ociosas; o conformismo com a mediocridade; a falsa imagem de competência; a pseudossapiência; o engano da autossuficiência; a falsa polimatia; a polimatia subutilizada; a arrogância em julgar-se sabedor de tudo; o achismo; a opção pela ignorância; a estagnação do conhecimento; a falta de acabativa em atividades diversas; a sensação de fazer muito; as multitarefas camuflando a indisciplina; a dificuldade em dizer não; os preconceitos; o apriorismo generalizado; a aplicação da verdade absoluta ao invés da verpon; o medo do aprofundamento na autopesquisa; o orgulho vaidoso do conhecimento adquirido; o medo de rejeição; o infantilismo consciencial; o consumismo irresponsável; a subjugação às tendências da moda; a dificuldade de dizer “não sei”; a visão maniqueísta da vida; a pouca qualificação da intenção; a dificuldade de lidar com o inesperado; a zona de conforto patológica; o ato de ir fundo na autopesquisa até as últimas consequências cosmoéticas; a visão ampla da conscin assistencial; a autorrenovação; a flexibilidade desassediadora sem autopermissividade; a autodeterminação quanto às diretrizes da autoproéxis.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a ausência de percepção de consciexes amparadoras; a clarividência sem criticidade; a clariaudiência sem conteúdo; a falta de aprofundamento na interação com o amparador extrafísico da tenepes; a inautenticidade e imaturidade parapsíquicas; a espera pela confirmação parapsíquica do outro; a desvalorização das autexperiências parapercepciológicas; o ato de julgar suficiente as parapercepções sem o devido aprofundamento; o parapsiquismo destrambelhado; a perda de detalhes parapsíquicos pela baixa atenção às minudências; a ausência de registro dos parafenômenos; as anotações desconexas; a subutilização dos registros parapsiquícos; a banalização dos parafenômenos; a especialidade parapsíquica não identificada; a busca pelo trabalho ombro a ombro com os amparadores extrafísicos, denotando maturidade assistencial.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patológico superfícialidade-egocentrismo-conformismo.
          Principiologia: a falta de autaplicação do princípio da descrença (PD) nas autovivências; a ausência do princípio do exemplarismo pessoal (PEP); a necessidade do princípio “se não presta, não adianta fazer maquilagem”.
          Codigologia: a desvalorização do código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria da robéxis; a teoria e prática do conscienciograma na condição de profilaxia da antissuperficialidade.
          Tecnologia: a técnica de mais 1 ano de vida intrafísica; a técnica das 50 vezes mais; a técnica da autorreflexão de 5 horas; a técnica da inversão existencial; a técnica da reciclagem existencial; a técnica da tenepes; a técnica da projeciografia; a técnica da projeciocrítica; a técnica da exaustividade; a técnica do registro diário; a técnica do cosmograma; as técnicas conscienciométricas; a técnica da escrita de verbetes; a técnica dos 50 dicionários.
          Voluntariologia: a condição do voluntário não comprometido com as Instituições Conscienciocêntricas (ICs).
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Autorganizaciologia; o laboratório conscienciológico da Autodespertologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Mentalsomatologia; o Colégio Invisível da Parapercepciologia.
          Efeitologia: o efeito nosográfico da inautenticidade nas manifestações; o efeito antievolutivo da mediocridade consciencial.
          Neossinapsologia: as sinapses descartáveis dos modelos pensênicos desatualizados; a rede sináptica subdesenvolvida; a acomodação mental impedindo o desenvolvimento de neossinapses; as neossinapses geradas pelas técnicas autopesquisísticas; as neossinapses necessárias para superar a dissociação cognitiva; a renovação sináptica advinda de neoparadigma pensênico.
          Enumerologia: o pseudoesquadrinhamento; a pseudopesquisa; a pseudoinvestigação; a pseudoexperimentação; o pseudoestudo; a pseudoperscrutação; a pseudodedicação.
          Binomiologia: o binômio fato-versões; o binômio exaltar trafores–encobrir trafares; o binômio baixa autestima intelectual–manipulação interconsciencial; o binômio superficialidade intelectual–achismo; o binômio análise superficial–resumo claudicante; o binômio conhecimento superficial–desinformação; o binômio apriorismo-prejulgamento; o binômio superstições-apriorismos.
          Interaciologia: a interação superficialidade consciencial–Socin Patológica; as interações superficiais nas redes sociais; as interações nas relações promíscuas; as interações nas interrelações supérfluas; a interação celebridade-fã; a interação apedeutismo-credulidade; a interação bisbilhotismo-fofoca; a interação nosográfica das amizades ociosas.
          Crescendologia: a necessidade do crescendo do conhecimento pró-evolutivo em diversas áreas de interesse da conscin.
          Trinomiologia: o trinômio acriticismo-autocorrupção-autassédio; o trinômio racismo-sectarismo-isolacionismo (xenofobia); o trinômio preguiça-acídia-acrasia; o trinômio lavagem subcerebral–lavagem cerebral–lavagem paracerebral; o trinômio leviandade-negligência-irresponsabilidade.
          Polinomiologia: o polinômio interiorose-apriorismose-neofobia-decidofobia.
          Antagonismologia: o antagonismo superficialidade / aprofundamento; o antagonismo ter / ser; o antagonismo conduta padrão / conduta exceção; o antagonismo ignorância / conhecimento; o antagonismo teoricão / teático; o antagonismo assistido / assistente; o antagonismo script / improviso.
          Paradoxologia: o paradoxo de o sobrepairamento cosmoético não significar superficialidade.
          Politicologia: a necessidade da conscienciocracia; a premência de proexocracia da conscin superficial.
          Legislogia: a lei do menor esforço; a lei de Gerson.
          Filiologia: a egofilia; a sociofilia.
          Fobiologia: a gnosiofobia; a autocriticofobia; a literofobia; a homofobia; a xenofobia; a neofobia; a reciclofobia.
          Sindromologia: a síndrome de Poliana; a síndrome do achismo; a síndrome de Gabriela; a síndrome da aprorismose; a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome do ansiosismo; a síndrome do impostor; a síndrome da mediocrização; a síndrome do histrionismo.
          Maniologia: a mania do pitaco não solicitado; a googlemania; a facebookmania.
          Mitologia: o mito de agradar a todos; o mito da conscin perfeita.
          Holotecologia: a apriorismoteca; a convivioteca; a dogmatoteca; a egoteca; a plagioteca; a socioteca; a nosoteca; a conscienciometroteca; a consciencioterapeuticoteca.
          Interdisciplinologia: a Perfilologia; a Parapatologia; a Enganologia; a Sindromologia; a Aprioriologia; a Autocriticologia; a Refutaciologia; a Autexperimentologia; a Descrenciologia; a Sociologia; a Holomaturologia; a Autopriorologia; a Mentalsomatologia; a Reeducaciologia.


                                             IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin superficial; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a conscin lúcida; a isca humana inconsciente; a isca humana lúcida; a conscin autocorrupta; a conscin intermissivista negligente; o intermissivista inadaptado; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o achista; o apedeuta; o chutador; o calouro; o ignorante; o inexperiente; o palpiteiro; o pré-serenão vulgar; o tarefeiro; o voluntário da Conscienciologia; o intermissivista inadaptado; o teoricão; o minidissidente ideológico; o evoluciente; o reciclante; o inversor; o retomador de tarefa; o retardatário evolutivo; o incompletista; o conscienciólogo.
          Femininologia: a achista; a apedeuta; a chutadora; a caloura; a ignorante; a inexperiente; a palpiteira; a pré-serenona vulgar; a tarefeira; a voluntária da Conscienciologia; a intermissivista inadaptada; a teoricona; a minidissidente ideológica; a evoluciente; a reciclante; a inversora; a retomadora de tarefa; a retardatária evolutiva; a incompletista; a consciencióloga.
          Hominologia: o Homo sapiens anticosmoethicus; o Homo sapiens apaedeutas; o Homo sapiens conflictuosus; o Homo sapiens subcerebralis; o Homo sapiens infantilis; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens exaggerator; o Homo sapiens aprioristicus; o Homo sapiens auctor.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: conscin superficial pseudorreciclante = aquela aplicante da técnica da reciclagem existencial realizando autopesquisa rasa e inconsciente sem efetivar as metas pretendidas; conscin superficial pseudoinversora = aquela aplicante da técnica da inversão existencial realizando autopesquisa rasa e inconsistente sem efetivar as metas pretendidas.
          Culturologia: a cultura da sociedade de consumo; a cultura das aparências; a cultura dos 15 minutos de fama; a cultura do Facebook; a cultura do ser sociável socioso; a cultura da “boca livre”; a cultura do excesso de redes sociais; a cultura do argumento de poder; a cultura de mentir para manter as aparências; a cultura do modismo.
          Caracterologia. Segundo a Perfilologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 caracterizações da conscin superficial em diferentes situações, meios e locais de manifestação:
          01. Amizades: a ausência da aplicação do binômio admiração-discordância nas interações com os amigos.
          02. Curso Intermissivo (CI): a ausência da retribuição dos aportes existenciais recebidos e da oportunidade de participação de curso pré-ressomático.
          03. Docência: o professor descomprometido; o docente de Conscienciologia ao não se preparar para a aula.
          04. Escola: o estudo mínimo e nivelado pela média escolar; a permanência em sala de aula somente pela presença.
          05. Estudos conscienciológicos: a ausência de produções gesconográficas (artigos, verbetes, livros e cursos).
          06. Família nuclear: a alienação aos reais problemas familiares; a falsa sensação de estabilidade.
          07. Projetabilidade: a projeção semiconsciente sem aprofundamento autopesquisístico da ferramenta evolutiva.
          08. Relacionamento afetivo-sexual: a manutenção de relacionamentos de aparência sem o comprometimento com o(a) parceiro(a).
          09. Trabalho: o labor superficial e displicente.
          10. Voluntariado: a atividade voluntária sem dedicação e seriedade.
          Terapeuticologia: a compreensão dos níveis pessoais de superficialidade; a autopesquisa sistemática; a autoconsciencioterapia; a autoconscienciometria; a escrita de verbete sobre o traço a ser reciclado; a atitude de conscin-cobaia voluntária; a autocientificidade priorizada.


                                            VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a conscin superficial, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Abertismo consciencial: Evoluciologia; Homeostático.
          02. Achismo: Parapatologia; Nosográfico.
          03. Aparência: Intrafisicologia; Nosográfico.
          04. Apriorismose: Parapatologia; Nosográfico.
          05. Aproveitamento evolutivo das informações: Autevoluciologia; Homeostático.
          06. Autenticidade consciencial: Comunicologia; Neutro.
          07. Autopredisposição extraordinária: Autopensenologia; Homeostático.
          08. Conteúdo da consciência: Intraconscienciologia; Homeostático.
          09. Credulidade: Psicossomatologia; Nosográfico.
          10. Mundo Imaginário: Imagisticologia; Nosográfico.
           11.  Orgulho: Psicossomatologia; Nosográfico.
           12.  Síndrome da pressa: Parapatologia; Nosográfico.
           13.  Síndrome do conflito de paradigmas: Parapatologia; Nosográfico.
           14.  Pseudoprofundidade humana: Cosmoconscienciologia; Neutro.
           15.  Vaidade: Psicossomatologia; Nosográfico.
   A CONSCIN SUPERFICIAL PODE ATÉ PARECER ESTAR
 NO FLUXO DA SOCIN, COM A AGENDA PESSOAL CHEIA.
 CONTUDO, SOB A PERSPECTIVA EVOLUTIVA, NEGLIGENCIA A AUTOPROÉXIS E DESPERDIÇA OPORTUNIDADES.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, avalia as possíveis superficialidades na própria conduta? Quais as medidas terapêuticas em caso de diagnóstico positivo?
           Bibliografia Específica:
           1. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 159, 667, 812 e 1.104.
           2. Idem; Manual dos Megapensenes Trivocabulares; revisores Adriana Lopes; Antonio Pitaguari; & Lourdes Pinheiro; 378 p.; 3 seções; 49 citações; 85 elementos linguísticos; 18 E-mails; 110 enus.; 200 fórmulas; 2 fotos; 14 ilus.; 1 microbiografia; 2 pontoações; 1 técnica; 4.672 temas; 53 variáveis; 1 verbete enciclopédico; 16 websites; glos. 12.576 termos (megapensenes trivocabulares); 9 refs.; 1 anexo; 27,5 x 21 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009; página 324.
                                                                                                                 M. K. G.