Conscin Figurante

A conscin figurante é a pessoa, homem ou mulher, vivenciando papel secundário na própria vida, negligenciando a consecução da programação existencial (proéxis) pessoal por falta de oportunidade ou comodismo.

Você, leitor ou leitora, já considerou avaliar o próprio nível de figuração na consecução da proéxis? Em escala de 1 a 5, qual o grau de desconforto pessoal ao se perceber enquanto figurante da própria existência?

      CONSCIN FIGURANTE
                                      (EVOLUCIOLOGIA)


                                          I. Conformática

         Definologia. A conscin figurante é a pessoa, homem ou mulher, vivenciando papel secundário na própria vida, negligenciando a consecução da programação existencial (proéxis) pessoal por falta de oportunidade ou comodismo.
         Tematologia. Tema central neutro.
         Etimologia. O vocábulo consciência vem do idioma Latim, conscientia, “conhecimento de alguma coisa comum a muitas pessoas; conhecimento; consciência; senso íntimo”, e este do verbo conscire, “ter conhecimento de”. Surgiu no Século XIII. O prefixo intra deriva também do idioma Latim, intra “dentro de; no interior; no intervalo de; durante; no recinto de; próximo ao centro; interiormente”. O termo físico provém do mesmo idioma Latim, physicus, e este do idioma Grego, physikós, “relativo à Natureza ou ao estudo da mesma”. Apareceu igualmente no Século XIII. A palavra figurante procede semelhantemente do idioma Latim, figurans, particípio presente de figurare, “fazer; figurar; formar”. Surgiu no Século XIX.
         Sinonimologia: 1. Coadjutor da autoproéxis. 2. Figurante da autevolução. 3. Conscin inatenta às prioridades evolutivas.
         Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 11 cognatos derivados do vocábulo figurante: figura; figuração; figurada; figurado; figural; figuralidade; figurar; figurativa; figurativismo; figurativista; figurativo.
         Neologia. As 3 expressões compostas conscin figurante, conscin figurante inconsciente e conscin figurante consciente são neologismos técnicos da Evoluciologia.
         Antonimologia: 1. Protagonista da proéxis. 2. Titular da proéxis. 3. Personagem principal da autevolução. 4. Conscin proexista lúcida.
         Estrangeirismologia: o modus pensandi característico da conscin figurante; a open mind; o Proexarium.
         Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à análise do desempenho do papel na autoproéxis.
         Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Sejamos nosso protagonista. Há figurante indispensável.
         Citaciologia: – Afinal, se você não é o protagonista de seu próprio drama, é um figurante no de outra pessoa – e pode muito bem ser escalado para interpretar um papel triste, solitário e trágico (Jordan B. Peterson, 1962–). Não há papéis pequenos, só atores pequenos (Milan Kundera, 1929–).
         Proverbiologia: – O figurante poderá chegar a protagonista; tudo a seu tempo.
         Ortopensatologia: – “Figurantes. Somos meros figurantes, sempre secundários, no contexto da Ficha Evolutiva Pessoal (FEP) de outrem, mesmo na condição de amizade raríssima”.


                                            II. Fatuística

         Pensenologia: o holopensene pessoal da estagnação evolutiva; o holopensene pessoal da repressão; os grupopensenes; a grupopensenidade; os contrapensenes; a contrapensenidade; os antipensenes; a antipensenidade; os criticopensenes; a criticopensenidade; a conquista paulatina da pensenidade protagonista proexológica; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os proexopensenes; a proexopensenidade.
         Fatologia: o atraso na consecução da autoproéxis devido à condição de figurante; a estagnação nos retrotraumas; o medo da heterexclusão; o temor da autexposição em público; o fechadismo consciencial; os autopreconceitos gerados pelos heteropreconceitos; a visão trafarista de si própria; a insegurança quanto ao autovalor; o perfeccionismo dificultando a subida de patamar; o mero papel ilustrativo na proéxis grupal; o ato de apenas compor a cena para outros; o papel decorativo na reunião; os dogmas religiosos, científicos ou culturais; a ignorância quanto a si mesma; a tomada de consciência da condição de figurante; a coragem para mudar; o arrojo para enxergar as próprias dificuldades; o destemor para superar os gargalos da mudança; o desassombro evolutivo possibilitando o completismo existencial; a abdicação ao ato de querer ser sempre protagonista; a autoconfiança e o reconhecimento dos trafores; a autossuperação dos sentimentos de menos-valia; a eliminação da autopassividade; o ato positivo de tomar as rédeas da própria vida; a conquista da autossegurança utilizando as heterocríticas alavancadoras dos trafores; o fato de a conscin figurante de hoje vir a ser a conscin protagonista amanhã; a necessidade de autoidentificação do papel de figurante para elaborar a reciclagem intraconsciencial (recin); a reciclagem existencial; a libertação de autocrenças irracionais negativas, colocando-se na condição de autoprotagonista existencial; o ato de ser a protagonista da própria história e figurante na de outra pessoa; o respeito aos diferentes níveis evolutivos de figurantes; a alavancagem evolutiva; o júbilo da retomada do papel de protagonista; a assunção dos trafores; o aproveitamento das oportunidades evolutivas; o ato de não se intimidar perante os novos desafios; a predisposição à melhoria pessoal; o autorrespeito às potencialidades pessoais; a convivialidade sadia com todo o elenco de compassageiros evolutivos.
          Parafatologia: as energias conscienciais (ECs) débeis; a descoberta de retrotrafores ociosos; a ausência da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o desconhecimento do papel do amparador extrafísico de proéxis; a clarividência sem criticidade; a clariaudiência sem conteúdo; a desvalorização das experiências parapercepciológicas; a banalização dos parafenômenos; o rapport com amparadores extrafísicos auxiliando a assunção do protagonismo existencial.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patopensênico irracionalidade-irreflexão; o sinergismo evitável desatenção-incompreensão; o sinergismo interconsciencial; o sinergismo proexológico no grupo evolutivo participativo; o sinergismo reciclagem existencial–reciclagem intraconsciencial.
          Principiologia: a ausência do princípio do exemplarismo pessoal (PEP).
          Codigologia: a falta de elaboração do código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria da reciclagem existencial; a teoria das interprisões grupocármicas; a teoria da Proexologia.
          Tecnologia: a técnica da autorreflexão de 5 horas; a técnica da reciclagem existencial; a técnica de mais 1 ano de vida intrafísica.
          Voluntariologia: a ausência de comprometimento com o voluntariado nas Instituições Conscienciocêntricas (ICs).
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Autorganizaciologia; o laboratório conscienciológico da Autodespertologia; o laboratório consciencial (labcon) da vida cotidiana diuturna; o laboratório conscienciológico da Tenepessologia; o laboratório conscienciológico do EV; o laboratório conscienciológico da diferenciação pensênica.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Parapercepciologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Autopesquisologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Recexologia.
          Efeitologia: os efeitos emocionais patológicos decorrentes da condição de figurante; os efeitos cognitivos da tares assistencial.
          Neossinapsologia: a ausência de estímulo à formação de neossinapses; as neossinapses oriundas das autorreciclagens.
          Ciclologia: o ciclo das pesquisas; o ciclo melancolia intrafísica (melin)–melancolia extrafísica (melex).
          Enumerologia: a figurante temporária; a figurante ocasional; a figurante vitimizada; a figurante decorativa; a figurante necessária; a figurante profissional; a figurante infiltrada.
          Binomiologia: o binômio emocionalismo-sugestionabilidade; o binômio autocrítica falha–heterocrítica mordaz; o binômio segregação-marginalização; o binômio estímulo-lembrança; o binômio criticidade-lucidez; o binômio admiração-discordância.
          Interaciologia: a interação autocorrupção–omissão deficitária; a interação patológica       timidez-orgulho;       a    interação     alienação-passividade;          a  interação autassédio-autovitimização; a interação protagonista-figurante.
          Crescendologia: o crescendo figurante-protagonista; o crescendo decisão-transformação; o crecendo medo-coragem.
          Trinomiologia: o trinômio identificação da condição de figurante–reeducação pensênica–assunção do protagonismo; o trinômio autenfrentamento-recin-proéxis.
          Polinomiologia: o polinômio acolhimento-esclarecimento-encaminhamento-acompanhamento.
          Antagonismologia: o antagonismo líder / liderado; o antagonismo figurante / protagonista; o antagonismo realidade / ficção; o antagonismo titular / coadjuvante; o antagonismo atividade / passividade; o antagonismo consciente / inconsciente; o antagonismo neofilia / neofobia.
          Paradoxologia: o paradoxo de a conscin figurante intrafísica poder atuar na condição de protagonista assistencial no extrafísico.
          Politicologia: a recexocracia; a proexocracia.
          Legislogia: a lei do menor esforço evolutivo; a lei das interprisões grupocármicas.
          Filiologia: a autocriticofilia; a decidofilia; a cosmoeticofilia; a priorofilia.
          Fobiologia: a heterocriticofobia; a criticofobia; a raciocinofobia; a neofobia; a decidofobia.
          Sindromologia: a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome da robotização existencial; a síndrome da mediocrização.
          Maniologia: a autossuperação da mania de “entrar mudo(a) e sair calado(a)” das reuniões; a erradicação da autassediomania.
          Mitologia: os mitos a respeito do figurante; o mito da perfeição; o mito de não haver tempo para ser protagonista devido à idade; o mito de todo mundo ser figurante.
          Holotecologia: a evolucioteca; a egoteca; a discernimentoteca; a apriorismoteca; a dogmaticoteca; a conscienciometroteca; a recexoteca.
          Interdisciplinologia: a Evoluciologia; a Conviviologia; a Autevoluciologia; a Autodiscernimentologia; a Cosmoeticologia; a Autoproexologia; a Autopriorologia; a Autoparapercepciologia; a Personologia; a Conscienciometrologia; a Temperamentologia; a Autopesquisologia; a Parassociologia.


                                             IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin figurante; a conscin ajudante; a conscin auxiliar; a conscin ilustrativa; a conscin refém de si mesma; a conscin insegura; a conscin assistente; a isca humana lúcida; o ser interassistencial.
          Masculinologia: o ator coadjuvante; o ator secundário; o dublê; o protagonista; o titular; o líder; o liderado; o intermissivista; o reciclante existencial; o inversor existencial; o exemplarista cosmoético; o pesquisador; o voluntário; o proexista.
          Femininologia: a atriz coadjuvante; a atriz secundária; a dublê; a protagonista; a titular; a líder; a liderada; a intermissivista; a reciclante existencial; a inversora existencial; a exemplarista cosmoética; a pesquisadora; a voluntária; a proexista.
          Hominologia: o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens regressivus; o Homo sapiens dependens; o Homo sapiens stigmaticus; o Homo sapiens vulgaris; o Homo sapiens frivolus; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens evolutiens.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: conscin figurante inconsciente = aquela obnubilada e sem lucidez quanto à proéxis; conscin figurante consciente = aquela incoerente com as autometas evolutivas por omissão das responsabilidades proexológicas.
          Culturologia: os idiotismos culturais; a cultura convencional perpetuando os tradicionalismos irracionais da figuração; a cultura do esclarecimento; a cultura inútil.
          Caracterologia. Sob a ótica da Conscienciometrologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 16 manifestações trafaristas passíveis de serem recicladas pela conscin figurante:
          01. Acriticidade.
          02. Autassédio.
          03. Autovitimização.
          04. Baixa autestima.
          05. Carência afetiva.
          06. Comodismo.
          07. Desorganização mental.
          08. Falta de posicionamento.
          09. Fuga da responsabilidade.
          10. Hesitação.
          11. Inércia em mudar.
          12. Insegurança.
          13. Monoideísmo.
          14. Obnubilação.
          15. Opressão.
          16. Robotização.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a conscin figurante, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Cinema tarístico: Cinematografologia; Homeostático.
          02. Cinematografia patológica: Parapatologia; Nosográfico.
          03. Consciência desprogramada: Autodiscernimentologia; Homeostático.
          04. Consciência retardatária: Parapatologia; Nosográfico.
          05. Consciênçula: Conscienciometrologia; Nosográfico.
          06. Conscin mal resolvida: Parapatologia; Nosográfico.
          07. Conscin sem megafoco: Caracterologia; Nosográfico.
          08. Conscin trancada: Materiologia; Nosográfico.
          09. Miopia dimensional: Parapercepciologia; Nosográfico.
          10. Momento da megadecisão: Recexologia; Neutro.
          11. Mudança de bloco pensênico: Autopensenologia; Neutro.
          12. Mudança de ego: Egocarmologia; Neutro.
          13. Mudança holopensênica: Recexologia; Neutro.
          14. Murismo: Murismologia; Nosográfico.
          15. Síndrome da mediocrização: Parapatologia; Nosográfico.
    A CONSCIN FIGURANTE BOICOTA VOLUNTÁRIA OU INVOLUNTARIAMENTE A ASSUNÇÃO DO AUTOPROTAGONISMO EXISTENCIAL, POSTERGANDO, ASSIM, A CONSECUÇÃO DA PROGRAMAÇÃO EXISTENCIAL PESSOAL.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, já considerou avaliar o próprio nível de figuração na consecução da proéxis? Em escala de 1 a 5, qual o grau de desconforto pessoal ao se perceber enquanto figurante da própria existência?
            Bibliografia Específica:
            1. Haymann, Maximiliano; Síndrome do Ostracismo: Mecanismos e Autossuperação; pref. Waldo Vieira; revisores Erotildes Louly; Helena Araújo; & Julieta Mendonça; 218 p.; 5 seções; 24 caps.; 17 E-mails; 134 enus.; 2 fluxogramas; 1 foto; 1 microbiografia; 2 tabs.; 16 websites; glos. 152 termos; 5 filmes; 202 refs.; 2 apênds.; alf.; geo.; ono.; 23 x 16 cm; enc.; Associação Internacional Editares; 2011; página 130.
            2. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vol. I; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 717.
                                                                                                                        S. F.