O choque de realidade é o impacto intraconsciencial causado por fato ou parafato, inesperado ou até então desconhecido, capaz de gerar imediata dissolução de ideações fantasiosas e impulsionar o enfrentamento da própria existência multidimensional.
Você, leitor ou leitora, como reage diante dos choques de realidade?
CHOQUE DE REALIDADE
(SURPREENDENCIOLOGIA)
I. Conformática
Definologia. O choque de realidade é o impacto intraconsciencial causado por fato ou parafato, inesperado ou até então desconhecido, capaz de gerar imediata dissolução de ideações fantasiosas e impulsionar o enfrentamento da própria existência multidimensional.
Tematologia. Tema central neutro.
Etimologia. O termo choque deriva do idioma Francês, choc, “abalo; encontro violento de 1 objeto com outro; combate”, e este do idioma Neerlandês e Alemão, schokken, e do idioma Inglês, shock, “sacudir fortemente; ofender; bater”. Surgiu no Século XVI. O vocábulo realidade procede do idioma Latim, realitas, “realidade”. Apareceu no Século XV.
Sinonimologia: 1. Impacto da realidade. 2. Confrontação com a realidade. 3. Hora da verdade.
Neologia. As 3 expressões compostas choque de realidade, choque de realidade intrafísico e choque de realidade extrafísico são neologismos técnicos da Surpreendenciologia.
Antonimologia: 1. Imersão na fantasia. 2. Mergulho na ilusão. 3. Devaneio.
Estrangeirismologia: os truth and hard facts; o get real; o start de crise de crescimento; a condição ideal de viver integralmente em link com a realidade.
Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade pessoal.
Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares sintetizando o tema: – Surpresas denotam imprevisibilidades. Cognições geram previsibilidades.
Coloquiologia: a hora de emersão da realidade nua e crua; a hora de a verdade vir à tona; a hora de cair na real; a hora de colocar os pés no chão; a hora de retirar as lentes cor de rosa, enegrecidas ou opacas; a hora de empertigar a coluna; a hora de mostrar a que veio; a hora de enxergar a vida do jeito que ela é.
II. Fatuística
Pensenologia: o holopensene pessoal da hiperacuidade evolutiva; a imprescindibilidade dos autopensenes atilados; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os prioropensenes; a prioropensenidade; a refutação da autopensenização habitual; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; a oportunidade de renovar a maneira usual de pensenizar.
Fatologia: o choque de realidade; a pressão dos fatos; a solicitação de rápidas deliberações; a premência da transferência da atenção para o agora, a fim de lidar com a conjuntura emergente; a chamada à lucidez; o despertamento do onirismo vígil; o assombro perante o contexto inesperado; a perplexidade diante da crueza da verdade; a estupefação diante da reviravolta do destino; o estremecimento das autocertezas; as justificativas pessoais tornadas injustificáveis; as fantasias pessoais tornadas insustentáveis; a saída forçada da zona de conforto; a convocação ao enfrentamento da realidade desconfortável; o desafio de ir ao cerne da questão; o convite para honrar a própria condição evolutiva; a oportunidade de traçar o rumo da própria vida em bases sólidas.
Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o baque energético da realidade e pararrealidade imprevistas; os parafatos inegáveis; o abalo emocional abrindo brechas às interferências de consciexes assediadoras; a possibilidade de ações intempestivas, assediantes e conflitivas incitadas por inspirações baratrosféricas; a reequilibração emocional permitindo as intervenções amparadoras; a possibilidade de ações ponderadas, desassediantes e harmonizadoras sugeridas pelas inspirações de consciexes benfazejas; a oportunidade de efetivação de mudanças cosmoéticas na realidade.
III. Detalhismo
Sinergismologia: o sinergismo bom ânimo–boa vontade–autodiscernimento evolutivo.
Principiologia: o princípio da prioridade compulsória; o princípio de contra fatos e parafatos não haverem argumentos nem parargumentos; o princípio evolutivo de fincar os pés na rocha mantendo o mentalsoma no Cosmos; o princípio de ser preferível a dura realidade à mais doce ilusão; o princípio do posicionamento pessoal (PPP); o princípio do exemplarismo pessoal (PEP); o princípio de, se não é bom, não adianta fazer maquiagem.
Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CGC) regendo as ortocondutas em quaisquer circunstâncias vivenciais.
Tecnologia: a técnica da impactoterapia cosmoética; a técnica da Cosmoética Destrutiva.
Voluntariologia: os voluntários da tares.
Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico do Cosmograma.
Colegiologia: o Colégio Invisível da Despertologia.
Efeitologia: os efeitos evolutivos da aterrissagem equilibrada na realidade; os efeitos autengambeladores dos mecanismos de defesa psíquica; os efeitos da desconstrução das autoficções na deslavagem cerebral; os efeitos maturológicos da eliminação de fantasias, ilusões e distorções; os efeitos da comoção no desequilíbrio holossomático; os efeitos resolutivos dos instantes de acalmia íntima em meio ao turbilhão exterior; os efeitos autevolutivos da assunção da automaturidade.
Neossinapsologia: a formação de neossinapses fidedignas.
Ciclologia: o ciclo assim-desassim.
Enumerologia: a informação incontestável; a condição irreversível; o tratamento indescartável; a sequela irreparável; a responsabilidade irrecusável; a tarefa indelegável; a despedida inevitável. O momento de colocar em prática o aprendido; o momento de exercitar os autovalores; o momento de corrigir as autopercepções; o momento de refletir sobre a existência; o momento de revisar as autoconvicções; o momento de redefinir o prioritário; o momento de optar pelo autodesassédio.
Binomiologia: o binômio ação-reação.
Interaciologia: o binômio teoria-prática.
Crescendologia: o crescendo infinito de autocognições quanto ao Cosmos.
Polinomiologia: o choque de realidade minimizado pelo acervo pessoal quanto ao polinômio fatuísticas-parafatuísticas-casuísticas-paracasuísticas.
Antagonismologia: o antagonismo proatividade / passividade; o antagonismo razão / comoção; o antagonismo autossuperação / autovitimização.
Legislogia: a lei do maior esforço aplicada à sustentação da autolucidez.
Filiologia: a neofilia; a bibliofilia; a cognofilia; a recexofilia; a recinofilia; a parapsicofilia; a evoluciofilia.
Fobiologia: a tanatofobia.
Holotecologia: a fatoteca; a fenomenoteca; a parafenomenoteca; a cognoteca; a maturoteca; a logicoteca; a mentalsomatoteca.
Interdisciplinologia: a Surpreendenciologia; a Experimentologia; a Autolucidologia; a Autodiscernimentologia; a Voliciologia; a Cosmoeticologia; a Recexologia; a Recinologia; a Reeducaciologia; a Holomaturologia.
IV. Perfilologia
Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador extrafísico; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o pré-serenão vulgar; o projetor consciente; o tertuliano; o verbetógrafo; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora extrafísica; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a pré-serenona vulgar; a projetora consciente; a tertuliana; a verbetógrafa; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
Hominologia: o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens prioritarius; o Homo sapiens perquisitor; o Homo sapiens interassistentialis; o Homo sapiens cohaerens; o Homo sapiens imperturbabilis.
V. Argumentologia
Exemplologia: choque de realidade intrafísico = a descoberta de doença grave; choque de realidade extrafísico = a constatação da própria dessoma repentina.
Culturologia: o corte abrupto de perspectiva cultural condicionada.
Imprevisibilidade. O choque de realidade pode surgir diante de situação interpretada como traumática ou favorável, pois o impacto decorre da falta de previsão sobre a possibilidade da ocorrência.
Desconhecimento. Na medida da expansão da autobagagem cognitiva e experiencial, quanto maior o reconhecimento das probabilidades da existência humana e extrafísica, mais amplo o escopo de previsibilidades quanto ao Cosmos e, menores são as chances de as ocorrências gerarem choques de realidade. Eis o valor do investimento na estudiosidade.
Posturas. Entretanto, diante da inevitabilidade dos desconhecimentos sobre o Cosmos no processo evolutivo e, com isso, da vivência de choques de realidades, eis, em ordem alfabética, a sugestão de 8 posturas favorecedoras do enfrentamento exitoso dos mesmos:
1. Atenta: a sustentação da atenção concentrada no momento presente para apreender corretamente os informes e acontecimentos.
2. Austera: a análise dos fatos e parafatos com a seriedade requerida para compreender a extensão dos neoconhecimentos.
3. Flexível: a disposição para romper com atitudes tornadas anacrônicas diante dos novos dados da realidade.
4. Pragmática: a mensuração realista das repercussões dos novos elementos para deliberar com acerto.
5. Profilática: a atuação ponderada para interromper possível cadeia de acidentes de percurso.
6. Racional: a dissipação de emocionalismos para reagir, satisfatoriamente, às demandas existenciais surgidas.
7. Realista: a retirada de filtros distorcedores dos fatos, sejam otimistas ou pessimistas, para a apreciação das circunstâncias vivenciadas.
8. Recicladora: o empenho para alterar valores, convicções e comportamentos para torná-los coerentes com a neomundividência.
VI. Acabativa
Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o choque de realidade, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
01. Adversidade: Holocarmologia; Nosográfico.
02. Apreço pela autolucidez: Autolucidologia; Homeostático.
03. Aterrissagem forçada: Recexologia; Nosográfico.
04. Choque consciencial: Holossomatologia; Neutro.
05. Choque cultural: Civilizaciologia; Neutro.
06. Fato contrário: Fatuística; Neutro.
07. Fonte de assombro: Experimentologia; Neutro.
08. Megachoque consciencial regressivo: Autosseriexologia; Nosográfico.
09. Mundo imaginário: Imagisticologia; Nosográfico.
10. Paramomento impactante: Extrafisicologia; Homeostático.
11. Princípio da prioridade compulsória: Holomaturologia; Homeostático.
12. Realidade impactante: Surpreendenciologia; Homeostático.
13. Realidade inexcluível: Autodiscernimentologia; Homeostático.
14. Surpreendência: Conviviologia; Neutro.
15. Traumatismo: Parapatologia; Nosográfico.
O CHOQUE DE REALIDADE ATRAI O FOCO DA ATENÇÃO PARA O AQUI-E-AGORA MULTIDIMENSIONAL. BEM APROVEITADO, ELEVA A LUCIDEZ, AMPLIA A MUNDIVIDÊNCIA
E PREDISPÕE O ENCONTRO DE SOLUÇÕES EVOLUTIVAS.
Questionologia. Você, leitor ou leitora, como reage diante dos choques de realidade?
Consegue produzir resultados evolutivos?
A. L.