Choque Consciencial

      CHOQUE CONSCIENCIAL
                                 (HOLOSSOMATOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. O choque consciencial é o trauma menor ou maior vivenciado pela consciência no perpassar da evolução, com a mudança específica de algum dos componentes ou veículos do holossoma (soma, energossoma, psicossoma, mentalsoma).
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo choque deriva do idioma Francês, choc, “abalo; encontro violento de um objeto com outro; combate”, e este dos idiomas Neerlandês e Alemão, schokken, e do idioma Inglês, shock, “sacudir fortemente; ofender; bater”. Surgiu no Século XVI. A palavra consciência vem do idioma Latim, conscientia, “conhecimento de alguma coisa comum a muitas pessoas; conhecimento; consciência; senso íntimo”, e esta do verbo conscire, “ter conhecimento de”. Surgiu no Século XIII.
          Sinonimologia: 1. Choque holossomático. 2. Choque evolutivo. 3. Choque interdimensional. 4. Megatranse consciencial.
          Neologia. Os 2 vocábulos minichoque consciencial e maxichoque consciencial são neologismos técnicos da Holossomatologia.
          Antonimologia: 1. Choque cultural. 2. Choque elétrico. 3. Choque emocional. 4. Choque operatório.
          Atributologia: predomínio das percepções extrassensoriais, notadamente do autodiscernimento quanto à Seriexologia.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: os patopensenes; os ortopensenes.
          Fatologia: o choque consciencial; a contusão consciencial; o megatranse consciencial; o conflito íntimo; a autoconflitividade; a crise de crescimento; a comoção máxima; o trauma consciencial; a oposição de contextos; a mudança intempestiva; a perturbação brusca; o abalo inesperado; a surpresa desconfortável; o impacto extroversão-introversão.
          Parafatologia: o choque holossomático; o embate ambiente-ambientex; o continuum melin-melex.


                                          III. Detalhismo

          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Evoluciologia.
          Antagonismologia: o antagonismo das conjunturas.
          Holotecologia: a conflitoteca; a evolucioteca; a ressomatoteca; a recexoteca; a dessomatoteca.
          Interdisciplinologia: a Holossomatologia; a Somatologia; a Energossomatologia; a Psicossomatologia; a Mentalsomatologia; a Ressomatologia; a Holorressomatologia; a Dessomatologia; a Evoluciologia; a Serenologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciência; a conscin; a consciex; a consréu transmigrada.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar.
          Hominologia: o Homo sapiens reurbanisatus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: minichoque consciencial = a primeira projeção lúcida da conscin projetora; maxichoque consciencial = o descarte extrafísico do psicossoma pelo Serenão.
          Taxologia. Conforme a Holossomatologia, os choques conscienciais podem ser racionalmente classificados em 4 categorias básicas, aqui dispostas na ordem funcional:
          1. Embriológico. O choque embriológico, periódico, da ativação do soma ou a ressoma precedendo ao choque holochacral do pré-serenão, desperto ou evoluciólogo.
          2. Holochacral. O choque holochacral, periódico, – o mais abrupto de todos –, da desativação do soma, ou a primeira dessoma, consequente ao choque embriológico do pré-serenão, desperto ou evoluciólogo.
          3. Psicossomático. O choque psicossomático, periódico, da desativação do holochacra, ou a segunda dessoma, de maior ou menor intensidade, durante o período da intermissão do pré-serenão, desperto ou evoluciólogo.
          4. Mentalsomático. O choque mentalsomático único da desativação do psicossoma, ou a terceira dessoma, supondo-se – por hipótese mais lógica – ocorrer lentamente, a longo prazo segundo a cronologia humana, mas para sempre, encerrando as sequências dos choques conscienciais consecutivos e repetitivos, quando o Homo sapiens serenissimus se transforma em Consciex Livre (CL).
          Serenismo. Sob a ótica da Serenologia, os 3 choques conscienciais iniciais – embriológico, holochacral e psicossomático – apresentam características diferentes, sendo menos traumáticos e de maior lucidez, quando experimentados pelo Homo sapiens serenissimus, a caminho do quarto choque, o mentalsomático.
          Minichoques. Do ponto de vista da Projeciologia, os choques conscienciais holochacrais ocorrem frequentemente com os projetores e projetoras conscientes, quando projetados, em geral tidos à conta de traumas extrafísicos capazes de gerar repercussões físicas no soma inanimado e a interiorização abrupta da consciência. A projeção consciente é chamada de minimorte temporária, pseudodessoma ou ensaio da morte do corpo humano (choque holochacral).


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o choque consciencial, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          1. Abordagem bioenergética: Energossomatologia; Neutro.
          2. Autopesquisologia: Experimentologia; Homeostático.
          3. Intraconscienciologia: Mentalsomatologia; Neutro.
          4. Multidimensionalidade consciencial: Parapercepciologia; Homeostático.
          5. Paracerebrologia: Holossomatologia; Homeostático.
          6. Ponteiro consciencial: Holomaturologia; Homeostático.
          7. Surpreendência: Conviviologia; Neutro.
      O CHOQUE CONSCIENCIAL, EM ÚLTIMA INSTÂNCIA,
    É A RECICLAGEM INTRACONSCIENCIAL OU RECIN IMPOSTA PELA PRÓPRIA EVOLUÇÃO, PROVANDO SER INEVITÁVEL O DESENVOLVIMENTO DO AUTODISCERNIMENTO.
           Questionologia. Você já sofreu algum choque consciencial relevante? De qual natureza?
Quais os efeitos da experiência crítica?
           Bibliografia Específica:
           1. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 197, 943 e 952.
           2. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.; 600 enus.; 8 índices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; página 492.