O brilhareco intelectual é a condição imatura almejada pela conscin, homem ou mulher, ansiando por glórias, honrarias, homenagens, reconhecimentos, premiações, tributos e reverências intelectivas superficiais e fugazes, em detrimento de manifestações mentaissomáticas avançadas, prioritárias e interassistenciais, notadamente a megagestação consciencial.
Você, leitor ou leitora, ainda é adepto(a) do espetáculo pirotécnico na exposição da auterudição ou já prioriza a finesse intelectual?
BRILHARECO INTELECTUAL (MENTALSOMATOLOGIA) I. Conformática Definologia. O brilhareco intelectual é a condição imatura almejada pela conscin, homem ou mulher, ansiando por glórias, honrarias, homenagens, reconhecimentos, premiações, tributos e reverências intelectivas superficiais e fugazes, em detrimento de manifestações mentaissomáticas avançadas, prioritárias e interassistenciais, notadamente a megagestação consciencial. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O vocábulo brilho procede do idioma Espanhol, brillar, “luzir; resplandecer; cintilar”, e este do idioma Italiano, brillare, oriundo do idioma Latim, beryllus, “por causa do brilho”. Surgiu no Século XVII. O termo intelectual provém do idioma Latim, intellectualis, “relativo à inteligência”. Apareceu no Século XIV. Sinonimologia: 1. Fugacidade intelectiva. 2. Ectopia intelectual. 3. Vaidade intelectual. 4. Exibicionismo do intelecto. 5. Imaturidade mentalsomática. Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 32 cognatos derivados do vocábulo brilho: abrilhantador; abrilhantar; brilha; brilhado; brilhador; brilhância; brilhantaço; brilhantado; brilhantar; brilhante; brilhantense; brilhantez; brilhanteza; brilhantina; brilhantinense; brilhantismo; brilhantura; brilhar; brilhareco; brilharete; brilhareto; brilharêtur; brilhatura; brilheiro; brilhosa; brilhoso; maxibrilhareco; minibrilhareco; rebrilhação; rebrilhante; rebrilhar; rebrilho. Neologia. As 3 expressões compostas brilhareco intelectual, minibrilhareco intelectual e maxibrilhareco intelectual são neologismos técnicos da Mentalsomatologia. Antonimologia: 1. Assistência intelectual. 2. Lucidez intelectiva. 3. Primoprioridade intelectual. 4. Maturidade mentalsomática. Estrangeirismologia: os googlectuais; os wikieruditos; a intelligentsia desperdiçada; o escritor best-seller; a ilusão da fast-track erudition; a intelectual shallowness. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade mentalsomática. Megapensenologia. Eis 1 megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Apaguemos fogos-fátuos intelectuais. Coloquiologia. Eis 8 expressões populares aplicadas ao tema: – O pseudointelectual com QI de samambaia de plástico; o raposa; o águia; o cobra; o sabichão; o metido; o enxerido; o sabe-tudo. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da vaidade intelectual; os egopensenes; a egopensenidade; os acriticopensenes; a acriticopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os pseudopensenes; a pseudopensenidade; a autopensenidade intoxicada pelo egocentrismo imaturo da conscin insegura quanto aos próprios talentos mentaissomáticos. Fatologia: o brilhareco intelectual; o palco existencial utilizado de maneira imatura; a fogueira das vaidades da Ciência eletronótica; a ausência de inteligência evolutiva (IE); o bruxuleio pálido das condecorações acadêmicas; a Academia Brasileira de Letras (ABL); o fardo dos fardões acadêmicos; os 15 minutos de fama do escritor de autajuda na lista dos mais vendidos; a carreira solo em detrimento da grupalidade produtiva; a maxipeça do minimecanismo academicista; a ausência de recheio consciencial; a láurea universitária; a invasão de blogs pessoais de ilustres desconhecidos, expondo a própria douta ignorância; a desonestidade intelectual potencializada pela web; a incoerência do título de doutor honoris causa entregue à personalidade política, intelectualmente medíocre; a falta de autocriticidade; as coautorias oportunistas nos periódicos científicos Qualis A; o insulto à inteligência alheia; a conscin enamorada da própria produção intelectiva; a genialidade anticosmoética; a defesa da autoimagem erudita; o desperdício dos trafores mentaissomáticos; a erudição fossilizada dos imortais das academias; a recusa inteligente de homenagens e bajulações atreladoras; a omissão superavitária; o saldo intelectual da Ficha Evolutiva Pessoal (FEP); a autonomia da Universidade Aberta da Conscienciologia (UAC); a liberdade de expressão nas Tertúlias Conscienciológicas; a autoridade moral da conscin verbaciologista; a força presencial silenciosa do exemplarista evolutivo; o bem-estar da intelecção pró-evolutiva; o autêntico brilho mentalsomático do intermissivista publicando neoverpons; a luminescência das megagestações conscienciais libertadoras. Parafatologia: a deficiente autovivência do estado vibracional (EV) profilático; as consciexes satélites do arrogante intelectual; as comunexes atrasadas, reproduzindo ambientes acadêmicos estagnados e obsoletos; a ilusão de levar títulos e diplomas mundanos para o extrafísico; a parerudição; a importância cabal do parapsiquismo na tridotação consciencial; a inteligência evolutiva notória dos evoluciólogos. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo atrator intelectual–neoverbetógrafo; o sinergismo autenticidade intelectual–autoconfiança autoral; o sinergismo conteúdo cognitivo–conteúdo comunicativo; o sinergismo autocompetência evolutiva–autodesempenho criativo. Principiologia: o princípio do “se algo não é bom, não adianta fazer maquilagem”; o princípio egológico “falem mal, mas falem de mim”; a escravização ao princípio “publicar em revista indexada ou perecer”. Codigologia: a incipiência do código pessoal de Cosmoética (CPC). Teoriologia: a teoria da saúde intelectual; a teoria das priorizações evolutivas. Tecnologia: a técnica das 50 vezes mais; a técnica dos 50 dicionários; a técnica da pesquisa dos 50 prefácios; a técnica do autodidatismo; a técnica do turno mentalsomático; a técnica do trabalho antelucano; a técnica da banana technique. Voluntariologia: o voluntário anônimo, minipeça de maximecanismo mentalsomático grupal; o verbetógrafo voluntário identificado apenas com iniciais, ao término do verbete. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico Tertuliarium; o laboratório conscienciológico da Proéxis; o laboratório conscienciológico da Paraeducação; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Mentalsomatologia; o Colégio Invisível da Pensenologia; o Colégio Invisível da Autorreeducaciologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Interassistenciologia; o Colégio Invisível da Proexologia; o Colégio Invisível da Comunicologia. Efeitologia: o efeito vexatório das citações-chute; o efeito desastroso das citações pseudoeruditas; o efeito frustrante de deixar-se seduzir pela simplificação; o efeito anticosmoético dos plágios científicos; o efeito automotivador da erudição cultivada; o efeito halo das próprias ideias originais; o efeito holofote da sabedoria cosmoética. Neossinapsologia: as neossinapses exigidas no labor intelectual verponológico. Ciclologia: o ciclo calourice–veteranice verbetográfica; o ciclo apego-desapego; o ciclo palco–bastidor existencial. Enumerologia: o brilhareco social; o brilhareco cultural; o brilhareco filosofal; o brilhareco conferencial; o brilhareco professoral; o brilhareco autoral; o brilhareco mentalsomático. Binomiologia: o binômio patológico arrogância-ignorância; o binômio autavaliação–reperspectivação intelectual; o binômio regressivo hermetismo academicista–fechadismo científico; o binômio ideia-intenção. Interaciologia: a interação nosográfica autengano–estrelismo intelectivo; a interação murismo intelectual–elogio controvertível; a interação autopatopensenidade–graforreia interesseira. Crescendologia: o crescendo vaia reeducativa–ovação autêntica; o crescendo aperitivo intelectual–banquete erudito; o crescendo autodisciplina intelectiva–produtividade mentalsomática; o crescendo gescon pessoal–gescon grupal; o crescendo verbete–livro pessoal–megagescon coletiva; o crescendo monografia-dissertação-tese; o crescendo torre de marfim da auterudição–debatódromo aberto da autexperiência. Trinomiologia: o trinômio conscin sociosa–conscin narcisista–conscin artista; o trinômio ator de teatrão–persona bufônica–conscin histriônica. Polinomiologia: o polinômio conquista-êxito-sucesso-triunfo; o polinômio fiasco-malogro-soçobro-embaraço. Antagonismologia: o antagonismo casa do intelecto / puxadinho do senso comum; o antagonismo tolicionário / dicionário; o antagonismo digestão intelectual / azia mentalsomática; o antagonismo autorrealidade / autoficção; o antagonismo humildade / vaidade. Paradoxologia: o paradoxo da conscin-pavão intelectual apresentar sutil baixa autestima; o paradoxo do escritor brasileiro laureado internacionalmente, traduzido para 69 idiomas, em 150 países e membro da ABL, ter o conjunto da obra embasada em misticismo pueril; o paradoxo da conscin em busca do brilhareco intelectual apresentar marcante temperamento artístico. Politicologia: a asnocracia; a política do puxa-saquismo na distribuição indiscriminada de condecorações acadêmicas. Legislogia: a lei do menor esforço intelectual da celebridade piegas. Filiologia: a intelectofilia; a conteudofilia; a mentalsomatofilia; a criticofilia; a pesquisofilia; a criteriofilia; a egofilia. Sindromologia: a síndrome da aprosexia; a síndrome da mediocrização; a síndrome narcisista; a síndrome de Amiel; a síndrome do ostracismo. Maniologia: a megalomania. Mitologia: o mito de Narciso aplicado à autoprodução intelectual; o mito da Ciência glamourosa. Holotecologia: a idiotismoteca; a inutiloteca; a consciencioteca; a egoteca; a argumentoteca; a mentalsomatoteca; a cognoteca. Interdisciplinologia: a Mentalsomatologia; a Erudiciologia; a Inutilogia; a Autenganologia; a Experimentologia; a Intrafisicologia; a Parapatologia; a Holomaturologia; a Proexologia; a Desviologia; a Mimeticologia; a Autodesassediologia; a Etologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin imatura; a isca humana inconsciente; a conscin displicente; a conscin eletronótica; a celebridade minidissidente. Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o intelectualoide; o vaidoso intelectual; o neoautor deslumbrado; o hiperrevisor. Femininologia: a pré-serenona vulgar; a intelectualoide; a vaidosa intelectual; a neoautora deslumbrada; a hiperrevisora. Hominologia: o Homo sapiens inauthenticus; o Homo sapiens bifrons; o Homo sapiens malevolens; o Homo sapiens psychopathicus; o Homo sapiens antimodelus; o Homo sapiens anachronicus; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens displicens; o Homo sapiens scientificus. V. Argumentologia Exemplologia: minibrilhareco intelectual = o patrono da feira do livro da cidade interiorana; maxibrilhareco intelectual = o literato quase desconhecido ganhador do Prêmio Nobel de Literatura. Culturologia: a cultura de verniz; a cultura da espetacularização; a cultura inútil; a cultura do neonarcisismo; a cultura de almanaque de bolso; a cultura da competição. Taxologia. Sob a ótica da Comunicologia, eis, na ordem funcional, 3 tipos de tratamentos pseudoeruditos dados às próprias produções gráficas, pela conscin portadora de jactância intelectiva, em detrimento da conteudística consciencial: 1. Frase pronta: a preguiça mental; os vícios de raciocínio; as frases de efeito; os ditados populares simplórios; a filosofia de para-choque de caminhão. 2. Chavão: o bordão; o clichê; o estereótipo; o plágio evidente; o lirismo ingênuo. 3. Prosaísmo: o comezinho; o trivial; o vulgar; o lugar-comum; o óbvio ululante; o rastaquera. Terapeuticologia: reciclagens intraconscienciais rumo à maturescência dos atributos mentaissomáticos, notadamente a racionalidade aplicada na busca da saúde intelectual. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o brilhareco intelectual, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico. 02. Administração da vida intelectual: Experimentologia; Homeostático. 03. Antidiscernimento convencional: Intrafisicologia; Nosográfico. 04. Banana technique: Comunicologia; Neutro. 05. Binômio expectativa-recompensa: Autoconscienciometrologia; Nosográfico. 06. Consciência literal: Conscienciometrologia; Nosográfico. 07. Conscin eletronótica: Intrafisicologia; Nosográfico. 08. Desembaraço intelectual: Mentalsomatologia; Homeostático. 09. Elogio controvertível: Conviviologia; Neutro. 10. Eunuco intelectual: Mentalsomatologia; Nosográfico. 11. Finesse evolutiva: Autevoluciologia; Homeostático. 12. Inatividade intelectual: Mentalsomatologia; Nosográfico. 13. Paradoxo da esperteza: Cosmoeticologia; Nosográfico. 14. Redutor do autodiscernimento: Holomaturologia; Nosográfico. 15. Vaidade: Psicossomatologia; Nosográfico. O BRILHARECO INTELECTUAL É A ARMADILHA EGOICA COMPROMETENDO O DISCERNIMENTO, A MATURIDADE E REALIZAÇÃO DA MEGAGESCON PESSOAL E GRUPAL, LEVANDO AO DESVIO DE PROÉXIS E AO INCOMPLÉXIS. Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda é adepto(a) do espetáculo pirotécnico na exposição da auterudição ou já prioriza a finesse intelectual? Bibliografia Específica: 1. Vieira, Waldo; Conscienciograma: Técnica de Avaliação da Consciência Integral; 344 p.; 150 abrevs.; 11 enus.; 100 folhas de avaliação; 4 índices; 2.000 itens; glos. 282 termos; 7 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1996; páginas 142, 143 e 164. Webgrafia Específica: 1. Costa, Luciano Martins; Desonestidade Intelectual: A Praga dos Googlectuais e Wikieruditos; 30.10.07; Edição 457; disponível em <http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a-praga-dos-googlectuais-e-wikieruditos>; acesso em: 14.10.11. E. M. M.