A autoindulgência intelectual é a predisposição ou tendência insidiosa de a conscin relevar, aliviar, desculpar, atenuar, tolerar, justificar ou minimizar o subnível da autoprodutividade intelectiva, agindo de modo complacente com as omissões deficitárias, desvios, lacunas e incompletudes pessoais quanto à Automentalsomática, sem empreender esforços efetivos nas autorreciclagens necessárias e oportunas.
Você, leitor ou leitora, mantém algum nível de autoindulgência intelectual? Por qual razão?
AUTOINDULGÊNCIA INTELECTUAL (MENTALSOMATOLOGIA) I. Conformática Definologia. A autoindulgência intelectual é a predisposição ou tendência insidiosa de a conscin relevar, aliviar, desculpar, atenuar, tolerar, justificar ou minimizar o subnível da autoprodutividade intelectiva, agindo de modo complacente com as omissões deficitárias, desvios, lacunas e incompletudes pessoais quanto à Automentalsomática, sem empreender esforços efetivos nas autorreciclagens necessárias e oportunas. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O elemento de composição auto provém do idioma Grego, autós, “eu mesmo; por si próprio”. O termo indulgência vem do idioma Latim, indulgentia, “bondade; brandura; ternura; condescendência; favor; graça; mercê; benefício; munificência; liberalidade; imunidade; isenção de algum tributo; perdão de alguma pena”. Surgiu no Século XIII. O vocábulo intelectual procede igualmente do idioma Latim, intellectualis, “relativo à inteligência; intelectual”. Apareceu no Século XIV. Sinonimologia: 1. Autocomplacência intelectual. 2. Autoindulto mentalsomático. 3. Autocondescendência intelectual. 4. Autoperdão intelectivo. 5. Autovitimização intelectual. 6. Negligência pesquisística. 7. Autassédio mentalsomático. Neologia. As duas expressões compostas autoindulgência intelectual esboçante e autoindulgência intelectual grave são neologismos técnicos da Mentalsomatologia. Antonimologia: 1. Rigor mentalsomático. 2. Diligência intelectual. 3. Empenho pesquisístico. 4. Autoimperdoabilidade intelectual. 5. Vigor intelectual. 6. Exaustividade mentalsomática. 7. Autodesassédio mentalsomático. Estrangeirismologia: o laissez-faire intelectual; a embromation mentalsomática; o tedium vitae mental; a vis inertiae intelectual; o dolce far niente; o hollow profile intelectual; o locus poenitentiae mentalsomático; o existentiale vacuum; a surmenage intelectual. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, especificamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade mentalsomática. Coloquiologia. Eis 4 expressões populares passíveis de aplicação quanto à autoindulgência intelectual: o ato de passar a mão na cabeça; a atitude de fazer corpo mole; a tendência de empurrar com a barriga; o hábito de fazer vista grossa. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da indolência intelectual; os subpensenes; a subpensenidade; os hipopensenes; a hipopensenidade; os lacunopensenes; a lacunopensenidade; os oniropensenes; a oniropensenidade; os ociopensenes; a ociopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade. Fatologia: a autoindulgência intelectual; o pseudoconforto da automisericórdia intelectual; a condescendência com os autotrafares mentaissomáticos; a autocomplacência com os descumprimentos da interassistência intelectual; a autabsolvição anticosmoética; a pasmaceira intelectual consentida; a autopermissividade tolerada; a desculpa providencial para as autocorrupções; a dignidade relegada ao segundo plano; a tendência de jogar a toalha frente aos desafios intelectuais; a apatia criativa perante os impasses pesquisísticos; o autoderrotismo prematuro diante de trabalho intelectual de difícil solução; o abatimento moral decorrente das heterocríticas recebidas à obra em elaboração; a hipersensibilidade às heterocríticas gerando desmotivação e indolência; o esmorecimento frente às crises de crescimento intelectuais; a fuga aos autenfrentamentos mentaissomáticos; o mau hábito de esquivar-se das tarefas predominantemente encefálicas; a indisponibilidade para o trabalho intelectual; a tendência de contornar os gargalos evolutivos ao invés de enfrentá-los; a introversão mentalsomática; a timidez pesquisística e grafopensênica; a inexperiência intelectual; o marasmo autopensênico; a atenção saltuária; a covardia intelectual; a preguiça mental; a abulia intelectiva; a perda do timing da gescon em elaboração; os atrasos entrópicos recorrentes da produção intelectual; a quebra do ritmo mentalsomático; o desprezo pelas oportunidades, companhias e paracompanhias proexológicas mentaissomáticas; os travões emocionais inibindo o autorrendimento intelectual; as válvulas de escape psicossomáticas desviacionistas; a baixa autestima intelectual; a rendição aos estímulos sociais ociosos; a instintividade não domesticada; a sucumbência ao subcérebro abdominal; o boavidismo; a despriorização cognitiva; a tarefa do esclarecimento negligenciada; a ausência indefensável das retribuições intelectuais proexológicas; o desafio de se viver produtivamente na Era da Fartura; a premência de rotinas prioritárias; o trabalho mentalsomático exigindo maior nível de autorganização; a necessidade de atualização do Manual Pessoal de Prioridades (MPP); a urgência da profilaxia dos desviacionismos. Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; as feridas psicossomáticas; as intrusões extrafísicas espúrias; a ausência do encapsulamento bioenergético profilático; a desconexão com os amparadores extrafísicos de função; a falta de autossustentabilidade energética no labor intelectivo; os bloqueios energéticos encefálicos; os acidentes de percurso parapsíquicos. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo nosográfico vontade débil–intenção patológica; o sinergismo doentio anticrítica-autassédio; o sinergismo vicioso autocorrupção-autoindulgência-autoprostração; a carência do sinergismo atributivo. Principiologia: o princípio espúrio do autocomodismo; a ausência do princípio do posicionamento pessoal; o princípio do megafoco mentalsomático; o princípio tarístico do esclarecimento; o princípio da perseverança intelectual; o princípio da acuidade nas priorizações; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP) falho. Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) lacunado. Teoriologia: a ausência da teoria da evolução consciencial pelos autesforços. Tecnologia: a técnica dos hábitos sadios e rotinas úteis; a técnica de viver evolutivamente; a técnica do detalhismo; a técnica da exaustividade; a técnica de mais 1 ano de vida; a técnica da reciclagem existencial (recéxis); a técnica da reciclagem intraconsciencial (recin); a técnica da autodecisão. Voluntariologia: as omissões deficitárias intelectivas do voluntário da tares acomodado. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratorio conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Proexologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Autorganizaciologia; o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da imobilidade física vígil (IFV); o laboratório conscienciológico Serenarium. Colegiologia: o Colégio Invisível da Mentalsomatologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível dos Conscienciometrologistas. Efeitologia: o efeito da prevalência da psicomotricidade sobre a intelectualidade; o efeito negativo das omissões deficitárias intelectuais no saldo da Ficha Evolutiva Pessoal (FEP); o efeito nocivo da zona de conforto mentalsomática; o efeito evolutivamente prejudicial do acúmulo de minifracassos intelectuais na autoconfiança mentalsomática; o efeito da autabsolvição anticosmoética de hoje nas autoculpas de amanhã; o efeito da megaeuforização no avanço da intelectualidade pessoal; o efeito evolutivo dos bordões conscienciológicos “Cadê o verbete?” e “Cadê o livro?” na conscin adormecida intelectualmente. Neossinapsologia: a formação insuficiente de neossinapses. Ciclologia: o ciclo de desperdícios das potencialidades pessoais. Enumerologia: os subterfúgios anticosmoéticos; as evasivas autocorruptas; os pretextos inconsistentes; as justificativas inautênticas; os sofismas convenientes; as desculpas desarrazoadas; os atenuantes ilegítimos. Binomiologia: o binômio nosográfico entropia-ectopia; o binômio antievolutivo autoindisposição-autoindisponibilidade; o binômio estagnador evasiva intelectual–autoescondimento consciencial; o binômio evolutivo vontade-decisão ainda não vivenciado; o binômio autoconformismo-autoinconformismo; o binômio ideia-intenção. Interaciologia: a interação autoperdão-autoimpunidade. Crescendologia: o crescendo irracional autoindulgência-mesméxis; o crescendo antiproexológico autocondescendência-incompléxis; o crescendo anticriativo comodismo intelectual–robotização existencial; o crescendo antievolutivo omissão deficitária–interprisão grupocármica; o crescendo patológico minidistrações–megaectopias conscienciais; o crescendo evolutivo autocomplacência–crise existencial–autenfrentamento–autossuperação. Trinomiologia: a ausência do trinômio motivação-trabalho-lazer; o trinômio patológico autoindulgência-melin-melex; o trinômio nosográfico autoconcessão-autoculpa-autovitimização. Polinomiologia: o polinômio tudo-simultaneamente-aqui-agora. Antagonismologia: o antagonismo conscin autoimperdoadora / conscin autoperdoadora; o antagonismo autorrenovação / autoprostração; o antagonismo rigor intelectual / leniência mentalsomática; o antagonismo conscin doadora de verpons / conscin receptora de verpons; o antagonismo assertividade mental / tortuosidade pensênica; o antagonismo autopensenização neofílica / autopensenização neofóbica; o antagonismo autopensenização frutífera / autopensenização ociosa. Politicologia: a autodiscernimentocracia. Legislogia: a lei do menor esforço; a lei natural de neutralização dos excessos desviacionistas. Filiologia: a hedonofilia. Fobiologia: a decidofobia; a bibliofobia; a disciplinofobia; a laborfobia; a criticofobia; a racionofobia; a autopesquisofobia. Sindromologia: a síndrome da mediocrização; a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome da robotização consciencial. Maniologia: a falta de combate pessoal à fracassomania. Mitologia: o mito da possibilidade de autevolução sem autesforço. Holotecologia: a mentalsomatoteca; a cognoteca; a intelectoteca; a pensenoteca; a volicioteca; a nosoteca; a consciencioterapeuticoteca. Interdisciplinologia: a Mentalsomatologia; a Holomaturologia; a Proexologia; a Pensenologia; a Marasmologia; a Parapatologia; a Nosologia; a Recexologia; a Conscienciometrologia; a Rotinologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a isca humana inconsciente; a isca humana lúcida; a pessoa autoperdoadora; a conscin hedonista; a pessoa displicente; a conscin negligente; a pessoa autoindulgente; a conscin sem megafoco intelectual. Masculinologia: o robô existencial; o compassageiro evolutivo; o duplista; o evoluciente; o pré-serenão vulgar; o intermissivista inadaptado; o voluntário; o retomador de tarefa. Femininologia: a compassageira evolutiva; a duplista; a evoluciente; a pré-serenona vulgar; a intermissivista inadaptada; a voluntária; a retomadora de tarefa. Hominologia: o Homo sapiens autoindulgens; o Homo sapiens intellector; o Homo sapiens displicens; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens anticosmoethicus; o Homo sapiens abulicus; o Homo sapiens arrationalis; o Homo obtusus; o Homo sapiens vulgaris; o Homo sapiens omissus; o Homo sapiens inorganisatus; o Homo sapiens autovictimatus; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens illucidus; o Homo sapiens genuflexus; o Homo sapiens ignorans. V. Argumentologia Exemplologia: autoindulgência intelectual esboçante = a conscin autocomplacente intelectual, com algum atenuante, vivenciando ainda a fase preparatória da programação existencial até os 35 anos de idade física; autoindulgência intelectual grave = a conscin autocomplacente intelectual acirrada, já no período executivo da programação existencial, a partir dos 36 anos de idade física. Culturologia: os idiotismos culturais. Reações. Consoante à Holomaturologia, as reações individuais quanto aos desafios proexológicos mentaissomáticos variam em cada conscin. Eis, por exemplo, na ordem lógica, 3 possibilidades: 1. Autexclusão: a esquiva das tarefas intelectuais a partir das convicções patológicas autossabotadoras do tipo “eu não sou capaz” ou “isto não é para mim”. 2. Fogo fátuo: o início entusiasmado dos trabalhos mentaissomáticos com subsequente esmorecimento dos ânimos, até à desistência total da atividade conforme as dificuldades e obstáculos encontrados, quer sejam de origem intra ou extraconsciencial. O resultado, em geral, é a frustração e a insegurança intelectual crescentes, além, obviamente, do incompletismo autoral. 3. Autodeterminação: a predisposição para enfrentar os empreendimentos mentaissomáticos com persistência e continuísmo, superando os gargalos evolutivos até alcançar o completismo intelectual. Posturas. Sob a ótica da Parapatologia, eis, dentre outras, 10 posturas nosográficas relacionadas ao universo da autoindulgência intelectual, ordenadas alfabeticamente: 01. Autassédio: a falta de Higiene Consciencial; o autengodo; a irracionalidade íntima. 02. Autodispersividade: a lista de tarefas pessoais não convergentes e sem resultados concretos; o trabalho voluntário em áreas díspares entre si e distantes da linha da proéxis pessoal; a escrita simultânea de diferentes livros, sem conclusão de nenhum a contento. 03. Decidofobia: a eterna indecisão quanto ao tema de pesquisa pessoal; a dúvida permanente quanto à linguagem ideal do texto em andamento; os questionamentos infindáveis quanto ao público-alvo da obra. 04. Desviacionismo: as requisições adventícias desorientadoras; as extrapautas desencaminhantes; a oferta de emprego ectópica; as viagens, quando dispersivas; as amizades ociosas. 05. Dicionários: a carência dos 4 dicionários cerebrais: sinonímico, antonímico, analógico e poliglótico. 06. Fuga: a esquiva aos desconfortos holossomáticos, durante o período de autodesassédio intelectual, abortando a superação do gargalo; a evitação desinteligente do heterodesassédio intrínseco ao labor intelectual. 07. Indisciplina: o abandono da leitura da obra útil; os papers em elaboração esquecidos na gaveta; o autoconscienciograma deixado de lado antes do desfecho da avaliação; a rotina mentalsomática falha. 08. Perfeccionismo: as revisões intermináveis do texto; o rebuscamento contraproducente; o preciosismo intelectual patológico; o pormenor insignificante supervalorizado. 09. Procrastinação: a delonga quanto ao início ou término do verbete prometido; a protelação da faxina no escritório pessoal; o constante adiamento da data para o início das atividades físicas desintoxicantes. 10. Vaidade: o princípio autossabotador de publicar apenas verpons, paralisando a produtividade mentalsomática. Terapeuticologia. Segundo a Holomaturologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 medidas úteis para se evitar e / ou combater a autoindulgência intelectual: 1. Autenfrentamento: a vivência do trinômio autocrítica-autoincorruptibilidade-autorganização. 2. Autopensenização: a retilinearidade pensênica. 3. Cosmoética: a qualificação do código pessoal de Cosmoética (CPC). 4. Energossoma: a busca do autodomínio bioenergético. 5. Lexicologia: a expansão dos autodicionários cerebrais. 6. Priorização: a manutenção do megafoco intelectual. 7. Volição: a vontade inquebrantável. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a autoindulgência intelectual, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Acídia: Parapatologia; Nosográfico. 02. Automanobra dilatória: Antiproexologia; Nosográfico. 03. Casa do intelecto: Mentalsomatologia; Neutro. 04. Comodismo piegas: Psicossomatologia; Nosográfico. 05. Conscin displicente: Autoconscienciometrologia; Nosográfico. 06. Desembaraço intelectual: Mentalsomatologia; Homeostático. 07. Desviacionismo: Proexologia; Nosográfico. 08. Escala das prioridades evolutivas: Evoluciologia; Homeostático. 09. Estafa intelectual: Experimentologia; Nosográfico. 10. Eunuco intelectual: Mentalsomatologia; Nosográfico. 11. Inatividade intelectual: Mentalsomatologia; Nosográfico. 12. Lei do maior esforço: Holomaturologia; Homeostático. 13. Melex anunciada: Autorrealismologia; Nosográfico. 14. Taquirritmia megagescônica: Megagesconologia; Neutro. 15. Zona de conforto: Autorrecexologia; Neutro. A CONDIÇÃO PATOLÓGICA DA AUTOINDULGÊNCIA INTELECTUAL MERECE ATENÇÃO ESPECIAL POR PARTE DOS INTERMISSIVISTAS, POIS É PASSÍVEL DE COMPROMETER A REALIZAÇÃO PLENA DA PROGRAMAÇÃO EXISTENCIAL. Questionologia. Você, leitor ou leitora, mantém algum nível de autoindulgência intelectual? Por qual razão? Bibliografia Específica: 1. Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral; Scriptor; Revista; Anual; Ano 1; N.1; 32 enus.; 1 tab.; 76 refs.; União Internacional de Escritores da Conscienciologia (UNIESCON); Foz do Iguaçu, PR; 2010; páginas 29 a 54. M. I. T.