Boca

A boca é a região do corpo humano constituída pela cavidade bucal, delimitada externamente pelos lábios e internamente pela faringe, responsável pela ingestão de alimentos e emissão de sons.

Você, leitor ou leitora, reconhece a boca enquanto instrumento evolutivo? Sabe empregá-la de modo produtivo?

      BOCA
                                       (SOMATOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A boca é a região do corpo humano constituída pela cavidade bucal, delimitada externamente pelos lábios e internamente pela faringe, responsável pela ingestão de alimentos e emissão de sons.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo boca deriva do idioma Latim, bucca, “boca”. Surgiu no Século XI.
          Sinonimologia: 1. Cavidade oral. 2. Cavidade bucal.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 56 cognatos derivados do vocábulo boca: abocadar; abocado; abocador; abocadura; abocamento; abocanhado; abocanhador; abocanhamento; abocanhar; aboquejado; aboquejar; aboquejo; bocaça; bocadinho; bocado; bocadura; bocagem; bocaina; bocal; bocalvo; bocanhar; bocanheira; bocanho; bocanhudo; bocar; bocejado; bocejador; bocejante; bocejar; bocejo; bocuda; bocudo; boquiaberto; boquiabrir; boquiardente; boquicheio; boquifendido; boquilargo; boquisseco; boquissumido; boquitorto; desbocado; desbocador; desbocamento; desbocante; desbocar; desbocável; desembocado; desembocador; desembocadura; desembocante; desembocar; desembocável; embocadura; embocamento; embocar.
          Antonimologia: 1. Olhos. 2. Ouvido. 3. Nariz. 4. Mão.
          Estrangeirismologia: o check up odontológico periódico; o french kiss.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à Fisiologia Humana.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da somática; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os nexopensenes; a nexopensenidade; os didactopensenes; a didactopensenidade; a linearidade da autopensenização na expressividade oral; os grafopensenes verbais; a grafopensenidade oral.
          Fatologia: a boca; a boca enquanto órgão responsável pelo início da digestão; a cavidade bucal sendo espelho do organismo e auxiliando o diagnóstico de doenças; a boca enquanto o órgão humano mais exposto a processos infecciosos e traumáticos; o fato de existirem em torno de 1 a 5 bilhões de bactérias em apenas 1 mililitro de saliva; as células sensoriais presentes nas papilas gustativas da língua e responsáveis pela identificação do sabor dos alimentos; o paladar; a boca enquanto instrumento cognitivo na fase oral do desenvolvimento do indivíduo; a unicidade e exclusividade das impressões linguais de cada conscin, similar às impressões digitais; a importância da visita regular ao dentista, preferencialmente a cada 6 meses; a troca providencial da escova dental após período de resfriado ou gripe, minimizando o risco de nova infecção por meio dos germes aderentes às cerdas; os controvertíveis antissépticos bucais; a placa dental na gengiva cervical podendo conter população bacteriana de aproximadamente 100 bilhões de microrganismos; as funções estéticas, digestivas e de fonação da arcada dentária humana; a boca sendo órgão coadjutor dos intercursos sexuais; o erotismo bucal; a sensualidade labial; o sexo oral; a impulsividade e o ansiosismo refletidos na verborragia e nos distúrbios alimentares; o papel da boca no histrionismo pessoal; o ato de fazer beicinho; o aperto nos lábios; as regras de etiqueta e educação social no uso da boca; o insulto verbal substituído pelo ato de mostrar a língua; a estética bucal; o envelhecimento acarretando em certas mulheres a perda de volume dos lábios e a retração das gengivas; as rugas periorais; a maquilagem labial; os instrumentos musicais de sopro; o cacoete bucal; o movimento de torcer o nariz e a boca sem necessidade; os pintores com a boca; a saúde bucal e o estado dos dentes sendo índices de inclusão ou exclusão social; os esforços para a promoção da saúde bucal coletiva.
         Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a psicofonia; a conexão mentalsoma-laringochacra na comunicação oral; a ectoplasmia bucal.


                                          III. Detalhismo

         Sinergismologia: o sinergismo boca (laringochacra)-mão (palmochacra) nos trabalhos assistenciais do esclarecimento; o sinergismo patológico orgia alimentar–vômitos induzidos nos quadros de bulimia e anorexia nervosa; o sinergismo entre corpo são e mente sadia; o sinergismo processo social–processo biológico na doença bucal; o sinergismo patológico etilismo–tabagismo–câncer bucal.
         Principiologia: o princípio da autocrítica permanente no uso da boca.
         Codigologia: o código pessoal de Cosmoética aplicado à Fisiologia Humana; os códigos sociais de conduta.
         Teoriologia: a teoria da saúde consciencial.
         Tecnologia: as técnicas ortodônticas; as técnicas odontopediátricas; as técnicas de reeducação de hábitos saudáveis e rotinas úteis; a técnica da autorreflexão de 5 horas; a técnica de saber o momento exato de falar e o momento exato de calar; as técnicas profiláticas para a manutenção da homeostase bucal; as técnicas estéticas de preenchimento labial; as técnicas estéticas de clareamento dental; a técnica da aplicação do índice CPO – dentes cariados, dentes perdidos, dentes obturados – na avaliação da Epidemiologia da saúde bucal de determinada população; as neotécnicas odontológicas relacionadas aos implantes dentários.
         Voluntariologia: o voluntário da docência tarística conscienciológica.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Somatologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Autorganizaciologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Comunicologia; o laboratório conscienciológico Tertuliarium; o laboratório conscienciológico da Paraeducação.
         Colegiologia: o Colégio Invisível dos Odontólogos; o Colégio Invisível dos Ortodontistas; o Colégio Invisível dos Estomatologistas; o Colégio Invisível dos Anatomistas; o Colégio Invisível dos Fisiologistas; o Colégio Invisível dos Comunicólogos; o Colégio Invisível dos Nutricionistas; o Colégio Invisível dos Gastroenterologistas.
         Efeitologia: o efeito patológico do ansiosismo na secura da boca e dos lábios; os efeitos perniciosos do monopólio do subcérebro abdominal no uso da boca; os efeitos fisiológicos da atuação dos componentes da saliva na deglutição e digestão dos alimentos; os efeitos da movimentação da boca na interpretação cênica pessoal (histrionismo); os efeitos das características genéticas pessoais na constituição da cor, largura e formato dos lábios; os efeitos estéticos do arco do cupido na fisionomia pessoal; os efeitos antifisiológicos e psicossociais da ausência de dentes na boca; o efeito dos aspectos civilizacionais da boca no psiquismo humano; os efeitos das deformidades e alterações bucais na autestima e interações sociais.
         Enumerologia: o bocejo; o bafo; a baba; o assobio; a cuspida; o riso; a gargalhada. A mamadura; o gole; a garfada; a colherada; a mordida; a lambida; o gargarejo. O sorriso aberto; o sorriso dissimulado; o sorriso torto; o sorriso amarelo; o meio sorriso; o sorriso contagiante; o sorriso sedutor. O selinho; o beijo; a beijoca; o beijo de tia; o beijo de donzela; o beijo na boca; o beijo de língua.
         Binomiologia: o binômio dentes limpos–hálito puro; o binômio garganta-boca; o binômio saúde física–vida intelectual vigorosa; o binômio Higiene Consciencial–Higiene Bucal; o binômio bocejo-autodesassédio; o binômio funcional copo-canudo; o binômio neonatal chupeta-mamadeira; o binômio boca-bucalidade; o binômio boca-facialidade; o binômio estresse-bruxismo; o binômio músculo orbicular bucal–expressões faciais.
          Interaciologia: a interação consciência-soma; a interação retilinearidade pensênica–coerência verbal; a interação olhos-boca; a interação nariz-boca; a interação sorriso–força presencial.
          Crescendologia: o crescendo lábios trêmulos–voz embargada–choro inevitável; o crescendo dentição decídua–dentição mista–dentição permanente; o crescendo sorriso-riso-gargalhada.
          Trinomiologia: o trinômio impulsividade-fala-remorso; o trinômio paraprofilático fio dental–dentifrício–escova de dente; o trinômio batom–gloss–protetor labial; o trinômio evolutivo comedimento-parcimônia-frugalidade aplicado às manifestações orais; o trinômio patológico erro-engano-omissão no emprego da boca; o trinômio língua-dentes-saliva; o trinômio antifisiológico fumante-obeso-etilista.
          Polinomiologia: o polinômio neonatal mamadura-baba-eructação-golfada; o polinômio gastrossômico mordida-mastigação-deglutição-digestão; o polinômio comunicacional fala-palestra-conferência-discurso; o polinômio holossomático soma-energossoma-psicossoma-mentalsoma; o polinômio laringochacra-cardiochacra-umbilicochacra-sexochacra.
          Antagonismologia: o antagonismo Fisiologia Humana / Estética antifisiológica; o antagonismo uso consciente do soma / uso inconsequente do soma; o antagonismo androssoma / ginossoma; o antagonismo boca aberta / boca fechada; o antagonismo sorriso revigorador / sorriso estarrecedor; o antagonismo boca esclarecedora / boca intoxicadora; o antagonismo falar da boca para o ouvido / colocar a boca no trombone; o antagonismo lábios finos / lábios carnudos.
          Paradoxologia: o paradoxo de determinados artifícios de beleza serem danosos à saúde bucal.
          Politicologia: as políticas públicas de saúde bucal.
          Legislogia: as leis da Fisiologia Humana e Subumana.
          Filiologia: a verbofilia; a sociofilia.
          Fobiologia: a fobia de ir ao dentista.
          Sindromologia: a síndrome do ansiosimo; a síndrome do apetite excessivo; a síndrome da hiperfagia noturna.
          Maniologia: a mania de falar; a mania de comer (hiperfagia); a mania de roer as unhas (onicofagia); a mania de chupar o dedo; a mania de morder os lábios; a mania de morder o lápis; a mania de lamber os lábios; a mania de sorrir; a mania de cuspir; a mania de assobiar.
          Mitologia: os mitos da saúde da boca e dos dentes; o mito de escovar os dentes poder gastá-los.
          Holotecologia: a somatoteca; a comunicoteca; a convivioteca; a argumentoteca; a fonoteca; a eloquencioteca; a coloquioteca; a dietoteca.
          Interdisciplinologia: a Somatologia; a Intrafisicologia; a Anatomia Humana; a Odontologia; a Estomatologia; a Ortodontia; a Periodontia; a Fisiologia Humana; a Paraprofilaxiologia; a Oratória; a Comunicologia; a Sexologia; a Esteticologia; a Fonoaudiologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação; o estomatologista; o dentista; o ortodontista; o gastroenterologista; o cirurgião bucal; o cirurgião-dentista; o periodontista; o odontopediatra; o cirurgião bucomaxilofacial; o personagem de peças publicitárias Bond boca, “inimigo dos vilões da boca”.
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação; a estomatologista; a dentista; a ortodontista; a gastroenterologista; a cirurgiã bucal; a cirurgiã-dentista; a periodontista; a odontopediatra; a cirurgiã bucomaxilofacial.
          Hominologia: o Homo sapiens somaticus; o Homo sapiens communicator; o Homo sapiens interlocutor; o Homo sapiens verbosus; o Homo sapiens vocalis; o Homo sapiens convivens; o Homo sapiens colloquialis.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: boca feminina = as características específicas da boca e dos lábios do ginossoma; boca masculina = as características específicas da boca e dos lábios do androssoma.
          Culturologia: a cultura da higiene bucal.
          Enfermidades. Do ponto de vista da Parapatologia, eis, enumeradas na ordem alfabética, 15 doenças e / ou alterações somáticas envolvendo o universo da boca:
          01. Câncer bucal. Tumor maligno capaz de acometer os lábios, parte interna da boca, orofaringe, amígdalas e / ou glândulas salivares. Os tumores geralmente aparecem sob a forma de feridas na boca ou nos lábios, de difícil cicatrização. As principais causas são o tabagismo, as bebidas alcoólicas, a exposição dos lábios à radiação solar e a infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV) transmitido pelo sexo oral.
          02. Candidíase (sapinho). Doença causada por fungos e manifestada pela formação de manchas brancas e avermelhadas na cavidade bucal ou feridas no canto da boca.
          03. Cárie dentária. Doença caracterizada pela destruição dos tecidos duros dos dentes a partir de produtos ácidos bacterianos.
          04. Disfunção da Articulação Temporomandibular (ATM). São as alterações patológicas articulares e musculares refletidas na face e no pescoço, podendo gerar estalo nas articulações, zumbidos e dores no ouvido, cansaço no rosto ao mastigar, dificuldade de abrir a boca, dores de cabeça, na região do pescoço, nuca e costas.
          05. Estomatite aftosa (afta). As pequenas lesões ulceradas, múltiplas ou solitárias, acometendo a mucosa bucal.
          06. Fenda Labial e / ou Palatina. Má formação congênita dos lábios e / ou palato.
          07. Gengivite e Periodontite. Inflamação da gengiva desencandeada, em geral, pelo acúmulo de placa bacteriana em função da má higiene dos dentes. Por meio dos abcessos bucais, as bactérias podem entrar na corrente sanguínea e aderir aos depósitos de gordura nos vasos do coração, provocando inflamação no revestimento e válvulas cardíacas (endocardite bacteriana).
          08. Granuloma Gravídico. Inflamação da gengiva de mulheres grávidas, em função da ação dos hormônios femininos presentes na fase da gestação.
          09. Halitose. A exalação de odores desagradáveis pela cavidade bucal através da respiração, causado por disfunção orgânica do sistema digestivo ou simplesmente decorrente de algum desequilíbrio das condições fisiológicas.
          10. Herpes labial. Doença infectocontagiosa causada pelo vírus herpes simplex do tipo I (HSV).
          11. Mononucleose (doença do beijo). Doença causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV)
e transmitida principalmente pelo beijo. Depois do período de incubação de 30 a 45 dias, o vírus tende a permancer para sempre no organismo. Não há tratamento específico, somente de suporte.
          12. Mucocele. Lesão em forma de bolha, localizada geralmente no lábio inferior, cuja causa principal é o entupimento das glândulas salivares.
          13. Oclusopatia. São as alterações dentárias, esqueléticas e neuromusculares decorrentes de problemas oclusais relacionados às posições dentárias e de base óssea.
          14. Síndrome da Ardência Bucal (SAB). Alteração da sensibilidade da mucosa bucal, caracterizada por ardência, dor ou sensação de coceira. As causas são desconhecidas.
          15. Xerostomia (boca seca). Diminuição da produção de saliva das glândulas salivares, ressecando a boca, dificultando a fala e diminuindo os anticorpos com ações antibacterianas e antimicrobianas na saliva.
          Antissomatologia. A boca é o órgão básico para a nutrição humana, e portanto, da manutenção da vida da conscin na dimensão intrafísica. No entanto, o antidiscernimento e a despriorização evolutiva são capazes de transformar a boca em dispositivo ou meio para manifestações antissomáticas, ocasionando inclusive, em certas situações, a dessoma prematura da conscin.
          Subcerebrologia. No âmbito da Paraprofilaxiologia, eis, por exemplo, 7 posturas antissomáticas evitáveis relacionadas à boca, denotando a supremacia perniciosa do subcérebro abdominal, enumeradas na ordem alfabética:
          1. Alcoolismo: as bebidas alcoólicas em geral.
          2. Automedicação: o consumo de medicamentos sem prescrição médica.
          3. Campeonatos: o campeonato de cuspe a distância; o campeonato de comida; o campeonato de bebida.
          4. Compulsão alimentar: o monopólio do gastrossoma; a epidemia da obesidade.
          5. Homicídio / Suicídio: o tiro na boca; a ingestão de veneno.
          6. Idiotismos culturais: as argolas labiais; os piercings labiais e linguais; os discos labiais.
          7. Tabagismo: o cigarro; o charuto; o cachimbo.
          Conscienciometrologia. A boca é relevante instrumento conscienciométrico, ao expressar o estado emocional e o nível de autodesassedialidade da conscin. Eis, para efeito de análise e estudo, 8 tipos de emoções humanas refletidas em expressões faciais envolvendo a boca, enumerados na ordem alfabética:
          1. Aborrecimento. Há contração intensa dos cantos da boca indicando tédio ou contrariedade.
          2. Cólera. Há constante tensão em torno da boca, combinado ao movimento de aproximação das sobrancelhas, indicando raiva.
          3. Depressão. Os cantos dos lábios tendem a cair, denotando tristeza e amargura.
          4. Felicidade. Os lábios se elevam para trás e para cima, expressando o bem-estar e a alegria no sorriso aberto e franco.
          5. Nojo. O lábio superior se ergue, empurrando as bochecas na mesma direção; o lábio inferior se contrai para fora.
          6. Receio. A mordida nos lábios recorrente exprimindo apreensão e ansiosismo.
          7. Soberba. Os lábios costumam contrair-se, com ligeira elevação de específico lado, em sinal de desdém.
          8. Surpresa. O maxilar relaxa, deixando a boca entreaberta; os olhos se arregalam.
          Humano. Da boca nascem expressões genuinamente humanas: o sorriso, o riso e a gargalhada.
         Sorriso. Segundo a Interassistenciologia, o sorriso franco facilita o acolhimento da conscin assistida, criando clima de empatia e intercompreensão entre assistente e assistido.
         Pacificação. Conforme a Desassediologia, o sorriso sincero pacifica, auxiliando a desarmar o holopensene agressivo de ambientes e conscins beligerantes.
         Risada. A risada genuína tem características peculiares passíveis de serem detectadas pela conscin observadora. O riso verdadeiro contrai os músculos orbiculares em torno dos olhos, formando pequenas rugas laterais (pés de galinha), além de apresentar ritmo próprio e cadenciado para nascer, sustentar-se e esmorecer. Já o falso riso costuma surgir e desaparecer abruptamente.
         Coloquialismo. Considerando a Comunicologia, eis enumeradas na ordem alfabética, 100 expressões ou ditos populares atinentes à boca:
         01. À boca da noite.
         02. À boca miúda (discrição; acobertamento).
         03. À boca pequena (discrição; acobertamento).
         04. Adoçar a boca (adulação; lisonja).
         05. Amarrar a boca do sapo (feitiçaria).
         06. Andar de boca em boca (fofoca).
         07. Arrefecer o céu da boca (Dessomatologia).
         08. Bater boca (Conflitologia).
         09. Boca da calça (catacrese).
         10. Boca da garrafa (catacrese).
         11. Boca da mata (cidade).
         12. Boca danada (maledicência).
         13. Boca da serra (desfiladeiro).
         14. Boca de anjo (Precogniciologia).
         15. Boca de biquara.
         16. Boca de cano (negócio; pechincha).
         17. Boca de cena (Teatrologia).
         18. Boca de favas (má articulação das palavras).
         19. Boca de fumo (Toxicologia).
         20. Boca de gás (catacrese).
         21. Boca de jornal (fofoca; bisbilhotice).
         22. Boca de lacaio (zelotipia).
         23. Boca de lobo (Urbanismo).
         24. Boca de moela (edentulismo).
         25. Boca de muito riso, cabeça de pouco siso (Holomaturologia).
         26. Boca de praga (Precogniciologia).
         27. Boca de sapo (Fisiologia).
         28. Boca de sertão (cidade antecedendo região não desbravada).
         29. Boca de sino.
         30. Boca de siri (discrição).
         31. Boca de túmulo (discrição).
         32. Boca de urna (Politicologia).
         33. Boca do caixa.
         34. Boca do estômago.
         35. Boca do forno.
         36. Boca do inferno (maledicência).
         37. Boca do lixo (ambiente degradado).
         38. Boca fechada não entra mosca (Paraprofilaxia; acobertamento).
         39. Boca livre (oportunismo).
         40. Boca maldita.
         41. Boca mole (fofoca; bisbilhotice).
         42. Boca nervosa (Gastrossomatologia).
       43. Boca podre (halitose).
       44. Boca que fala não mastiga.
       45. Boca rica (oportunismo).
       46. Boca santa (Precogniciologia).
       47. Boca solta (Verborragia).
       48. Boca suja (obscenidade; bocagem; palavrão).
       49. Boca torta (Trafarologia).
       50. Bom de boca (Gastrossomatologia).
       51. Cair de boca (vantagem; proveito).
       52. Cair na boca do povo (difamação).
       53. Calar a boca (Comunicologia; censura).
       54. Cala-te boca.
       55. Certo como boca de bode (exato; irrepreensível).
       56. Céu da boca (palato).
       57. Cortina de boca (Cenografia).
       58. Custar os dentes da boca (precificação).
       59. Dar água na boca (apetência).
       60. De boca (verbal).
       61. De boca aberta (surpreendência).
       62. Deusa das cem bocas (notoriedade).
       63. Dizer palavras vindas à boca (irreflexão).
       64. Do prato à boca, perde-se a sopa.
       65. Estar com a boca cheia d’água.
       66. Estar com o coração na boca (ansiosismo).
       67. Estourar a boca do balão (extrapolacionismo).
       68. Falar da boca para fora (Antiverbaciologia).
       69. Falar de boca cheia (Verbaciologia; autestima).
       70. Falar mais além da boca (Verborragia).
       71. Falar pela boca de alguém (Assediologia).
       72. Fazer boca (apetência).
       73. Fazer caras e bocas (Histrionologia).
       74. Fazer uma boquinha (oportunismo).
       75. Ficar de boca aberta (surpreendência).
       76. Ficar de boca fechada (discrição; omissão).
       77. Mais uma boca a ser alimentada (prole).
       78. Meia boca (incompletismo).
       79. Mentir com quantos dentes tem na boca (Corrupciologia).
       80. Munição de boca (alimento; refeição).
       81. Não ser osso para andar em boca de cachorro (dignidade; autorrespeito).
       82. O peixe morre pela boca (impulsividade).
       83. Pagar à boca do cofre.
       84. Pela mesma boca.
       85. Pôr a alma pela boca (ansiosismo).
       86. Pôr palavras na boca de alguém.
       87. Promessa de boca.
       88. Provisão de boca (alimento; refeição).
       89. Quando a boca cala, o corpo fala (somatização).
       90. Quem não tem boca grande, come saúde (Homeostática).
       91. Quem tem boca, vai a Roma (Comunicologia).
       92. Respiração boca a boca (Tecnologia).
       93. Ruim de boca (Gastrossomatologia).
       94. Ser pego com a boca na botija (surpreendência; flagrante).
       95. Tapar a boca.
           96.   Ter boa boca (Gastrossomatologia).
           97.   Ter os olhos maiores que a boca (ganância).
           98.   Ter sete bocas para sustentar (prole).
           99.   Tirar a palavra da boca de alguém.
         100.    Virar a boca para lá (Antievocaciologia; Paraprofilaxiologia).


                                                    VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a boca, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Aberração antifisiológica: Parapatologia; Nosográfico.
           02. Antifisiologia humana: Parafisiologia; Nosográfico.
           03. Antissomática: Somatologia; Nosográfico.
           04. Autoconsciência verbal: Comunicologia; Neutro.
           05. Coloquialismo: Conviviologia; Neutro.
           06. Expressão facial: Comunicologia; Neutro.
           07. Ferramenta de comunicação: Comunicologia; Neutro.
           08. Instrumento pró-saúde: Somatologia; Homeostático.
           09. Irreflexão pré-verbal: Parapatologia; Nosográfico.
           10. Mão: Manossomatologia; Neutro.
           11. Pescoço: Somatologia; Neutro.
           12. Silêncio cosmoetificador: Cosmoeticologia; Homeostático.
           13. Soma: Somatologia; Neutro.
           14. Usabilidade: Experimentologia; Neutro.
           15. Verborragia: Parapatologia; Nosográfico.
 SABER USAR A BOCA EVOLUTIVAMENTE, NAS DIVERSAS
  CONJUNÇÕES DA VIDA HUMANA, DEMONSTRA O NÍVEL DE INTELIGÊNCIA E EQUILÍBRIO CONSCIENCIAL CONQUISTADO PELA CONSCIN NESTA DIMENSÃO INTRAFÍSICA.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, reconhece a boca enquanto instrumento evolutivo? Sabe empregá-la de modo produtivo?
           Bibliografia Específica:
           1. Ferreira, Maria; Roncalli, Angelo; & Lima, Kenio; Org.; Saúde Bucal Coletiva: Conhecer para Atuar; 300 p.; 19 caps.; 11 enus.; 77 ilus.; 11 tabs.; 10 notas; 761 refs.; 26 x 18 cm; br.; Editora da UFRN; Natal, RN; 2004; páginas 29 a 31, 103, 104, 119, 120, 137, 138 e 149.
                                                                                                               M. I. T.