Binômio Afeto-Cognição

O binômio afeto-cognição é a indissociação e interdependência entre as capacidades de sentir e pensar, influentes na qualificação das manifestações pensênicas e no nível de maturidade da consciência, intra e extrafísica.

Você, leitor ou leitora, está consciente quanto à necessidade evolutiva de desenvolver tanto a capacidade cognitiva quanto a afetiva? Quais medidas você vem aplicando para equalizar o binômio afeto-cognição?

      BI N ÔMI O AF E T O- COGN IÇ ÃO
                                (MENTALSOMATOLOGIA)


                                        I. Conformática

          Definologia. O binômio afeto-cognição é a indissociação e interdependência entre as capacidades de sentir e pensar, influentes na qualificação das manifestações pensênicas e no nível de maturidade da consciência, intra e extrafísica.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo binômio vem do idioma Latim, binomius, constituído por bis, “dois”, e nomen, “nome; apelação; palavra; termo; expressão; nome de família; nome próprio; prenome; sobrenome; apelido”. Surgiu no Século XIX. A palavra afeto deriva também do idioma Latim, affectus, “estado psíquico ou moral; que exprime desejo; relação; disposição; estado temporário; amor; atração”. Apareceu no Século XVII. A palavra cognição provem do mesmo idioma Latim, cognitio, “ação de conhecer”, radical de cognitum e supino de cognoscere, “conhecer; adquirir conhecimento; aprender a conhecer; procurar saber; tomar conhecimento de; reconhecer”. Surgiu em 1836.
          Sinonimologia: 1. Binômio afeto-conhecimento. 2. Binômio afeto-agnição. 3. Binômio sentimento-cognição. 4. Binômio sentimento-conhecença. 5. Binômio sentimento-razão. 6. Binômio afeição-intelectualidade. 7. Binômio afetividade-racionalidade.
          Neologia. As 3 expressões compostas binômio afeto-cognição, binômio afeto-cognição deficitário e binômio afeto-cognição superavitário são neologismos técnicos da Mentalsomatologia.
          Antonimologia: 1. Binômio emoção-irracionalidade. 2. Binômio afeto-insciência. 3. Binômio afeto-ignorância. 4. Binômio insensibilidade-cognição. 5. Binômio paixão-obtusidade. 6. Binômio emotividade-apedeutismo. 7. Binômio frieza-pseudorracionalidade.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à maturidade afetivo-cognitiva.
          Ortopensatologia. Eis 3 ortopensatas, citadas em ordem alfabética, relativas ao tema:
          1. “Afetividade. A afetividade do evoluciólogo é igual para todas as consciências, inclusive para com os princípios conscienciais pré-humanos”.
          2. “Megafraternidade. A autotransafetividade é o sentimento elevado e puro da megafraternidade”.
          3. “Racionalidade. O instinto, a emoção, o entusiasmo, o impulso, a crença, o achismo e a imaginação jamais devem triunfar sobre a racionalidade”.


                                          II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da maturidade afetiva e cognitiva; a pensenidade atrofiada; os hipopensenes; a hipopensenidade; a pensenidade assimétrica; o holopensene carregado no sen; o holopensene carregado no pen; o holopensene harmonizado no pen e no sen; os harmonopensenes; a harmonopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; o holopensene da homeostase holossomática; o holopensene da megafraternidade; a afinização com o holopensene do Homo sapiens serenissimus.
          Fatologia: a coexistência do afeto com a cognição; o suprimento afetivo acelerando a cognição; a autocognição enquanto pré-requisito para a maturidade afetiva; a compreensão do mundo emocional; o atendimento das necessidades afetivas; a autenticidade dos sentimentos; a inteligência emocional; a reeducação emocional por meio da cognição; a racionalidade estéril; a ausência de empatia; a fraternidade teórica; a afetividade sem discernimento; a conjunção da imaturidade afetiva com a pseudorracionalidade; a arrogância intelectual compensando a carência de autoafeto; os surtos de imaturidade; a afetividade atrofiada minando o mentalsoma; a conexão entre a inconsciência quanto ao próprio mundo afetivo; a ocultação das emoções; a incapacidade de demonstrar afeto; a fragilidade emocional; as manifestações insuspeitas da ectopia afetiva; os apegos e caprichos emocionais; as escolhas irracionais; a insistência na irracionalidade; a carência cognitiva; o sentimentalismo; a emotividade à flor da pele; o gargalo afetivo; o gargalo cognitivo; os mecanismos de defesa do ego (MDEs); a infantilização; a reincidência dos erros pessoais; os deslizes anticosmoéticos; o predomínio da lógica afetiva; a afetividade seletiva; a carência de autoafeto na raiz dos conflitos interconscienciais; o afeto enquanto gênero de primeira necessidade; o bom humor e a benevolência na tares; a eliminação dos sofrimentos emocionais; a desrepressão dos sentimentos; a desdramatização das experiências pessoais; a autorreconciliação com os sentimentos indesejados; a eliminação das autocorrupções; a taxa afetiva zero nas interações interconscienciais; o autorressarcimento cognitivo-afetivo; a erudição afetiva; o papel do bolsão afetivo da dupla evolutiva (DE) no acolhimento interassistencial; a autodeterminação interassistencial tarística; a doação incondicional de afeto; a afetividade universalista; a transafetividade; a auto e heterobenevolência; o alinhamento com o fluxo do Cosmos.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático sustentando o equilíbrio emocional; as imaturidades emocionais fortalecendo as conexões com a Baratrosfera; a carência de afeto favorecendo as interprisões com consciências extrafísicas enfermas; a irracionalidade da exclusividade afetiva mantendo incontáveis consciências em interprisões seculares; as energias gravitantes geradas pela conscin em desequilíbrio entre afeto e cognição; o sentimentalismo da recém-consciex, reprimida afetivamente quando conscin; a ligação cardiochacra-coronochacra; o acesso simultâneo às Centrais Extrafísicas da Fraternidade e da Verdade; a expansão da fraternidade contribuindo efetivamente para a pararreurbanização; a benevolência expandindo a liberdade extrafísica; o trabalho ombro a ombro com amparadores extrafísicos fraternistas; os resgates extrafísicos complexos realizados com base no afeto genuíno; a genialidade afetivo-cognitiva do evoluciólogo; a equalização em alto nível do binômio afeto-cognição acelerando a evolução consciencial.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo afeto-cognição.
          Principiologia: o princípio da evolução consciencial no desenvolvimento conjunto do pen e do sen.
          Tecnologia: a técnica da autorreconciliação; as técnicas do heteroafeto; as técnicas da autoconsciencioterapia; a técnica da empatia holossomática; a técnica da bússola afetivo-cognitiva.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Automentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Autodespertologia.
          Efeitologia: o efeito da carência afetivo-cognitiva nas decisões pessoais; o efeito do desequilíbrio entre o pen e o sen na evolução consciencial; o efeito da harmonização afeto-cognição nas relações interconscienciais.
          Ciclologia: o ciclo da carência afetiva mantido pela deficiência cognitiva; o ciclo vicioso das emoções; o ciclo da racionalidade estéril travando o desenvolvimento afetivo; o ciclo da maturidade afetiva desencadeando a maturidade cognitiva.
          Binomiologia: o binômio afeto-cognição; o binômio emocionalidade-irracionalidade; o binômio ignorância-ingratidão; o binômio benevolência-genialidade.
          Interaciologia: a interação evolutiva afetividade-racionalidade.
          Crescendologia: o crescendo autocognição-autoafeto-transafetividade; o crescendo maturidade cognitivamaturidade afetivaholomaturidade.
          Trinomiologia: o trinômio acolhimento-orientação-encaminhamento qualificado pelo uso maduro do binômio afeto-cognição.
          Fobiologia: a afefobia; a fobia social; o medo dos sentimentos; a autocogniciofobia; o medo de perder o autoafeto; o medo de receber afeto.
          Interdisciplinologia: a Mentalsomatologia; a Pensenologia; a Psicossomatologia; a Autopesquisologia; a Autoconsciencioterapia; a Autodiscernimentologia; a Holomaturologia; a Autocoerenciologia; a Cogniciologia; a Transafetivologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin carente afetiva; a conscin carente cognitiva; a conscin emocional; a conscin reprimida; a consréu; a conscin intermissivista; a conscin homeostática; a conscin fraternista.
          Masculinologia: o teoricão; o emotivo; o dramatizador; o narcisista; o arrogante intelectual; o autovitimizador; o manipulador consciencial; o conscienciólogo; o autopesquisador; o erudito interassistencial; o amparador fraternista; o evoluciólogo.
          Femininologia: a teoricona; a emotiva; a dramatizadora; a narcisista; a arrogante intelectual; a autovitimizadora; a manipuladora consciencial; a consciencióloga; a autopesquisadora; a erudita interassistencial; a amparadora fraternista; a evolucióloga.
          Hominologia: o Homo sapiens mentalsomaticus; o Homo sapiens psychossomaticus; o Homo sapiens affectuosus; o Homo sapiens orthopensenicus; o Homo sapiens homeostaticus; o Homo sapiens holomaturologus; o Homo sapiens transaffectivus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: binômio afeto-cognição deficitário = a vivência da condição de subdesenvolvimento ou de desnível entre as capacidades afetiva e cognitiva; binômio afeto-cognição superavitário = a vivência da condição de equilíbrio, em alto nível, das duas capacidades.
          Culturologia: a cultura da psicossomática de viver pelas emoções; a cultura da superficialidade; a cultura de priorizar o mundo externo; a cultura de ocultar os sentimentos; a cultura da racionalidade.
          Caracterologia. Sob o enfoque da Conscienciometrologia, eis 3 tipos de perfis de conscins quanto ao nível de harmonização do binômio afeto-cognição:
          1. Subdesenvolvida. Conscin duplamente carente de desenvolvimento, afetivo e cognitivo.
          2. Desnivelada. Conscin preponderantemente afetiva, capaz de transmitir e expressar os próprios sentimentos, mas apresentando cognição deficitária, ou aquela preponderantemente intelectualizada, capaz de raciocinar com lógica, mas manifestando baixo grau de inteligência emocional.
          3. Madura. Conscin madura, tanto intelectual quanto afetivamente, capaz de estabelecer a empatia e realizar assistência em alto nível, transmitindo sentimentos elevados com racionalidade e discernimento, vivenciando a homeostase holossomática.
          Tabelologia. Segue, em ordem alfabética, o confronto de 10 possíveis efeitos, tendências ou predisposições, indesejados, relativos ao desnivelamento do binômio afeto-cognição nas manifestações das conscins preponderantemente afetiva e cognitiva:
                   Tabela – Cotejo Conscin Preponderantemente Afetiva / Conscin
                                Preponderantemente Cognitiva
      Nos        Preponderantemente Afetiva             Preponderantemente Cognitiva
      01.   Apego interconsciencial                  Arrogância intelectual
      02.   Assim inconsciente ou sem controle       Apatia ou insensibilização
      03.   Autovitimização                          Antiautenfrentamento racionalizado
      04.   Comunicação emotiva                      Comunicação sem empatia
      05.   Dramatização                             MDE da racionalização
      06.   Emoção exacerbada                        Repressão afetiva
      07.   Erros pela carência de racionalidade     Erros pela carência de afeto
      08.   Impulsividade                            Teorização (conscin teoricona)
      09.   Relação interpessoal melindrada          Relação interpessoal fria
      10.   Tacon                                    Estupro evolutivo
          Evoluciologia. A evolução consciencial consiste no aprimoramento gradativo da pensenidade. Sem a elevação do equilíbrio entre cognição (pen) e sentimentos (sen), a consciência não alcança patamares evolutivos superiores.
          Holomaturologia. Não se chega à maturidade afetiva sem a racionalidade apurada, tampouco se alcança a holomaturidade investindo exclusivamente na intelectualidade. O sucesso intelectual não compensa o fracasso no campo afetivo.
          Proexologia. Tanto a imaturidade afetiva quanto a cognitiva interferem negativamente na racionalidade, aumentando a incidência de erros e diminuindo as possibilidades da realização satisfatória da autoproéxis.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o binômio afeto-cognição, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Afetividade: Psicossomatologia; Neutro.
          02. Autocognição exaustiva: Autocogniciologia; Homeostático.
          03. Autodiscernimento: Holomaturologia; Homeostático.
          04. Autodiscernimento afetivo: Mentalsomatologia; Homeostático.
          05. Autodomínio emocional despertológico: Psicossomatologia; Homeostático.
          06. Autorremissibilidade consciencioterápica: Consciencioterapia; Homeostático.
          07. Autossuficiência intelectual: Mentalsomatologia; Homeostático.
          08. Domínio cognitivo: Autocogniciologia; Neutro.
          09. Priorização mentalsomática: Mentalsomatologia; Homeostático.
          10. Pseudorracionalidade: Autocogniciologia; Nosográfico.
          11. Racionalidade rudimentar: Autodiscernimentologia; Neutro.
          12. Saúde emocional: Autoconscienciometrologia; Homeostático.
          13. Saúde intelectual: Autoconscienciometrologia; Homeostático.
          14. Senso de fraternidade: Conviviologia; Homeostático.
          15. Taxa afetiva: Psicossomatologia; Nosográfico.
  A CONSCIÊNCIA MENTALSOMÁTICA ATRIBUI AO MUNDO
 AFETIVO O MESMO VALOR CONFERIDO AO MUNDO COGNITIVO, SENDO CAPAZ DE VEICULAR IDEIAS AVANÇADAS
        DE PONTA A PARTIR DE SENTIMENTOS ELEVADOS.
              Questionologia. Você, leitor ou leitora, está consciente quanto à necessidade evolutiva de desenvolver tanto a capacidade cognitiva quanto a afetiva? Quais medidas você vem aplicando para equalizar o binômio afeto-cognição?
              Bibliografia Específica:
              1. Confúcio; Os Analectos; trad. Giorgio Sinedino; 608 p.; 10 rolos; 20 caps.; 74 notas; 23,5 x 16,5 x 5 cm; br.; Editora Unesp; São Paulo, SP; 2011; página XIX.
              2. Goleman, Daniel; Emotionale Intelligenz (Emotional Intelligence Why it can Matter more than IQ); XVI
+ 424 p.; 16 caps.; 30 citações; 30 enus.; 1 ilus.; 6 apênds.; alf.; 22 x 15 x 4 cm; br.; Carl Hanser Verlag; Munique e Viena, Alemanha e Áustria; 1996; páginas 328 a 357.
              3. Tornieri, Sandra; Mapeamento da Sinalética Energética Parapsiquica; 296 p.; 4 seções; 55 caps.; 4 ilus.; 68 enus.; 1 anexo; 2 apênds.; 21 x 14 cm; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2015; páginas 67 a 69.
              4. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 100 datas; 1 E-mail; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 70, 129, 426 e 665.
              5. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores: Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 56, 1.414 e 1.642.
              6. Xavier, Francisco Cândido; Voltei; 180 p.; 20 caps.; 5 notas; alf.; 21 x 14; 28a Ed.; FEB; Rio de Janeiro, RJ; 2010; páginas 24, 25 e 35.
                                                                                                                    E. E. V.