Banco de Olhos

O banco de olhos é o lugar onde se armazenam e mantêm disponíveis córneas humanas, removidas de recém-dessomados, conservadas sob condições rigorosas para torná-las aptas para serem transplantadas para os olhos de pessoas com deficiência visual.

Você, leitora ou leitor, já teve relação mais direta com algum banco de olhos? Como interpreta tal instituição assistencial?

      BANCO DE OLHOS
                                    (ASSISTENCIOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O banco de olhos é o lugar onde se armazenam e mantêm disponíveis córneas humanas, removidas de recém-dessomados, conservadas sob condições rigorosas para torná-las aptas para serem transplantadas para os olhos de pessoas com deficiência visual.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo banco vem do idioma Frâncico, bank, na acepção de “banco fixado à parede ao longo de uma sala ou de quarto”, ou do idioma Italiano, banca, na acepção de “tenda para vender mercadorias; estabelecimento bancário; acidente geográfico”. Surgiu no Século XIII. O vocábulo olho deriva do idioma Grego, ocùlus, “olho; qualquer objeto em forma de olho”. Apareceu também no Século XIII.
          Sinonimologia: 1. Armazém de olhos. 2. Banco de córneas. 3. Centro de Captação de Órgãos. 4. Instituto de Oftalmologia.
          Neologia. As duas expressões compostas banco de olhos rudimentar e banco de olhos tradicional são neologismos técnicos da Assistenciologia.
          Antonimologia: 01. Banco capitalista. 02. Banco de células. 03. Banco de tecidos. 04. Banco de embriões; banco genético. 05. Banco de esperma; banco de espermatozoides; banco de sêmen. 06. Banco de leite humano. 07. Banco de germoplasma; banco de sangue humano. 08. Banco de fetos. 09. Banco de ossos. 10. Banco de órgãos.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto ao instinto de sobrevivência.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da Interassistenciologia; os ortopensenes; a ortopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os benignopensenes; a benignopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade.
          Fatologia: o banco de olhos; o banco de córneas; a abordagem somática; a análise somática; a assistência primária; a Biologia Humana; a burocracia; a catarse somática; a Cosmoeticologia; o ato de doação; a Higiene; a Imunologia; a qualidade das córneas; a tacon.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; os paraolhos; os olhos e a clarividência; o terceiro olho parapsíquico; o frontochacra.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo somático doador-receptor.
          Principiologia: o princípio da compatibilidade; o princípio do direito humanitário universal; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP); os princípios da Fisiologia Humana.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria e prática das filas, aplicadas ao estudo dos tempos de espera para transplantes de córnea; teoria da assimilação energética simpática; teoria da assimilação energética antipática; teoria da seleção natural darwiniana sobre a evolução gradual do olho humano.
          Tecnologia: as técnicas oftalmológicas.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Intrafisicologia.
          Efeitologia: o efeito do sentido físico da visão sbre a sinalética energética.
          Neossinapsologia: as neossinapses para o emprego da visão no período pós-transplante de córnea.
          Enumerologia: a Medicina; a Oftalmologia; a Farmacologia; a comunicação visual; os olhos com deficiência; a interassistência pós-dessomática; a sobrevivência consciencial.
          Binomiologia: o binômio visão-paravisão; o binômio Biologia-Etologia.
          Interaciologia: a interação olhos-paraolhos; a interação doador-receptor.
          Trinomiologia: o trinômio causa-efeito-solução.
          Antagonismologia: o antagonismo compatibilidade / incompatibilidade; o antagonismo visão / amaurose.
          Paradoxologia: o paradoxo soma perecível–consciência imperecível; o paradoxo da consciex na condição de doadora de órgãos.
          Politicologia: as políticas públicas de doação e órgãos e tecidos; a política científica.
          Legislogia: as leis da Bioética; a lei da alocação de órgãos.
          Filiologia: a assistenciofilia; a somatofilia.
          Fobiologia: a ometafobia; a tomofobia.
          Sindromologia: o impedimento do portador da síndrome da imunodeficiência adquirida (Sida) em tornar-se doador de córneas.
          Mitologia: os mitos relacionados à doação de órgãos.
          Holotecologia: a biologicoteca; a somatoteca; a tecnoteca; a bioteca; a experimentoteca; a cosmoeticoteca; a assistencioteca.
          Interdisciplinologia: a Assistenciologia; a Cosmoeticologia; a Bioética; a Somatologia; a Biologia Humana; a Medicina; a Etologia; a Higiene; a Holomaturologia; a Oftalmologia.


                                             IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a conscin lúcida; a isca humana inconsciente; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o pré-serenão vulgar; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a pré-serenona vulgar; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo sapiens sanus; o Homo sapiens vigilans; o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens psychopathicus; o Homo sapiens commerciator; o Homo sapiens possessivus; o Homo sapiens technologus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: banco de olhos rudimentar = o estabelecimento novo ainda no início dos trabalhos assistenciais; banco de olhos tradicional = o estabelecimento consolidado e tornado tradicionalmente confiável.
          Culturologia: a cultura biotecnológica.
          Comunicabilidade. Pelos conceitos da Comunicologia, dentre as funções mais nobres da personalidade humana se insere a comunicação visual. Ninguém evolui sozinho, por isso precisamos da comunicação interconsciencial o tempo todo e a mais ampla possível.
          Anticosmoética. Consoante a Cosmoeticologia, foi ato extremamente anticosmoético, antibioético e antiprofissional daquele médico brasiliense subvertendo a ordem natural dos candidatos ao transplante de córneas, objetivando os interesses pessoais.
          Parapatologia. De acordo com a Evoluciologia, nem os olhos são ainda muito perfeitos na dimensão humana, por exemplo: os olhos não veem o ocorrido atrás da pessoa. Contudo, ainda assim, apesar das necessidades e carências desta Deficienciolândia, ficar sem os olhos está entre as piores provações da dimensão intrafísica. A luz do cego está na própria mão. Daí o valor e a prioridade do banco de córneas.
          Sentidos. Segundo a Holomaturologia, dentre todos os sentidos do soma, a visão se destaca como sendo o mais importante, daí porque a criação e manutenção do banco de córneas devem ser incentivadas ao máximo, sendo das mais dignificantes criações da humanidade.
          Carência. No âmbito específico da Sexossomatologia, o banco de olhos é mais abrangente e menos seletivo porque as córneas não apresentam problema quanto à origem sexual, seja do androssoma ou ginossoma, nem se determinada córnea é esquerda ou direita, contudo, paradoxalmente, é dos bancos mais carentes dentre todos os assistenciais existentes.
          Visão. Dentro do universo da Somatologia, o banco de olhos é dos mais relevantes armazéns inventados pelo Homem até agora, em função de buscar dar a luz ou o sentido da visão, básico na vida humana, para quem não a tem ou a perdeu.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 12 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o banco de olhos, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Abordagem bioenergética: Energossomatologia; Neutro.
          02. Animal humano: Intrafisicologia; Nosográfico.
          03. Assistência realista: Interassistenciologia; Homeostático.
          04. Banco de esperma: Espermatologia; Neutro.
          05. Banco de órgãos: Assistenciologia; Neutro.
          06. Banco de sangue humano: Hematologia; Homeostático.
          07. Interassistencialidade: Assistenciologia; Homeostático.
          08. Interassistenciologia: Conviviologia; Homeostático.
          09. Olho clínico: Autodiscernimentologia; Neutro.
          10. Perfil assistencial: Interassistenciologia; Homeostático.
          11. Sementeira intrafísica: Autoproexologia; Homeostático.
          12. Visão: Autodiscernimentologia; Neutro.
    O BANCO DE OLHOS SERÁ SEMPRE INSTITUIÇÃO ASSISTENCIAL DE ALTA EXPRESSÃO A SER SUSTENTADA
  POR TODAS AS PESSOAS AUTOCONSCIENTES DA INTERASSISTENCIALIDADE E DO VALOR DA VISÃO HUMANA.
            Questionologia. Você, leitora ou leitor, já teve relação mais direta com algum banco de olhos? Como interpreta tal instituição assistencial?
            Bibliografia Específica:
            1. A Crítica; Redação; Nova Operação de Córnea permite Recuperar a Visão (Tecidos Cultivados em Laboratório: in vitro); Jornal; Diário; Ano LI; N. 17.701; Caderno: Mundo; Seção: Tecidos Biológicos; Manaus, AM; 14.07.2000; página 12.
            2. Clarín; Redação; Cultivan en Laboratorio Córneas Humanas (Objetivo: Transplantes Oculares); Tabloide; Diário; Ano LV; N. 19.352; Seção: Ciência; 1 ilus.; Buenos Aires; Argentina; 10.12.99; página 54.
            3. França, Antonio; Transplante de Córnea (Hospital Univesitário de Maringá fará Transplante de Córneas pagas pelo SUS); Gazeta do Povo; Jornal; Diário; Ano 82; N. 25.845; Caderno: Paraná; Seção: Saúde; Curitiba, PR; 24.07.2000; página 14.
            4. Julião, Luciana; Olhos Humanos no Lixo; Jornal do Brasil; Diário; Ano CIX; N. 126; Seção: Brasil; 1 foto; Rio de Janeiro, RJ; 12.08.99; página 5.
            5. León, F.; Oftalmología lleva 15 Implantes de Córnea en lo que va de Año (Consejería de Sanidad & Banco de Ojos); El Periódico; Extremadura; Tabloide; Diário; Ano XXIII; N. 7.751; Madrid; Espanha; 26.09.2000; página 27.
            6. Marinho, Antonio; Médicos negam Possibilidade de Tráfico de Órgãos (Hospital Salgado Filho & Córneas); O Globo; Jornal; Diário; Seção: Rio; Rio de Janeiro, RJ; 15.05.99; página 15.
            7. Sato, Sandra; Médico admite que furava Fila de Transplante de Córnea (Banco de Olhos de Brasília); O Estado de S. Paulo; Jornal; Diário; Seção: Geral; São Paulo, SP; 01.08.98; página A 10.