O autorado é o estado, condição, exercício da função ou título intelectual específico do autor, ou autora, de livro, notadamente técnico, publicado.
Você, leitor ou leitora, algum dia pensou na própria condição de possuidor de autorado? Se não, vale o esforço de pensar, agora, nessa possibilidade?
AUTORADO (MENTALSOMATOLOGIA) I. Conformática Definologia. O autorado é o estado, condição, exercício da função ou título intelectual específico do autor, ou autora, de livro, notadamente técnico, publicado. Tematologia. Tema central neutro. Etimologia. O termo autorado vem do idioma Latim, auctor, “produtor, gerador; fundador; inventor; escritor; preceptor”. Surgiu no Século XIII. Sinonimologia: 1. Autoramento. 2. Título de autorado. 3. Condição de autorado. 4. Função de autor. 5. Grau intelectual de autor. 6. Conjunto de autores; reunião de autoras. Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 8 cognatos derivados do vocábulo autor: autora; autorado; autoral; autoramento; autoranda; autorando; autoria; autorial. Neologia. Os 3 vocábulos autorado, autorando e autoranda e as duas expressões compostas autorado minor e autorado major são neologismos técnicos da Mentalsomatologia. Antonimologia: 1. Doutoramento. 2. Título de doutorado do doutor. 3. Título de mestrado do mestre. 4. Título de pós-doutorado. 5. Título de pós-graduação. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à comunicabilidade cosmoética, evolutiva. II. Fatuística Pensenologia: as elaborações das pensenizações. Fatologia: o autorado; o autoramento; o título de autor; a condição de autora; o primeiro livro publicado; a série de livros publicados; a obra-prima pessoal; o tratado; o best-seller; o low-seller; a associação de ideias; as ideias originais; as neoideias; as verpons; o atacadismo consciencial; o rigor do conhecimento exposto; o raciocínio lógico; o juízo heterocrítico; a concatenação; as inferências; a criteriosidade; a hiperacuidade pessoal; a exatidão das observações; a precisão das informações; a dignidade da condição de autor ou autora; o descortino avançado do autor ou autora; a polimatia; a surpreendência; a singularidade; as prioridades evolutivas; as argumentações didáticas; a tarefa do esclarecimento (tares); o autodidatismo permanente; as bibliografias. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo da imaginação criativa. Principiologia: o princípio da descrença aplicado à Mentalsomatologia. Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC). Teoriologia: a passagem inquestionável do 1% da teoria para os 99% da vivência intelectual. Tecnologia: a técnica do detalhismo; a técnica da concentração mental. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Mentalsomatologia. Efeitologia: o efeito halo dos conhecimentos generalistas. Ciclologia: o ciclo de neoideias. Enumerologia: a casa editora; a produção editorial; o comitê editorial; a programação visual; a edição integral; a edição definitiva; a central de pós-produção. O ato de escrever com asseio; o fluxo de consciência; a caneta automática; a exposição de motivos; a obra aberta; a prova documental; a moral da história. Binomiologia: o binômio sementeira intrafísica–colheita intermissiva; o binômio conteúdo-forma; o binômio Experimentologia-Autopesquisologia. Interaciologia: a interação faculdades mentais–parapercepções multidimensionais. Crescendologia: o crescendo devaneio-reflexão-neoideia. Trinomiologia: o trinômio Evoluciologia-Priorologia-Proexologia; o trinômio prioridade-desafio-autossuperação; o trinômio raciocinador-pesquisador-refutador. Polinomiologia: o polinômio artigo-palestra-tese-livro. Antagonismologia: o antagonismo título / epílogo. Paradoxologia: o paradoxo técnico detalhismo–corte das insignificâncias. Politicologia: a proexocracia (Cognópolis); a lucidocracia; a cosmoeticocracia. Legislogia: a lei do maior esforço intelectual. Filiologia: a grafofilia; a escriptofilia; a comunicofilia; a autocogniciofilia; a bibliofilia; a proexofilia; a leiturofilia. Holotecologia: a intelectoteca; a mentalsomatoteca; a teaticoteca; a comunicoteca; a argumentoteca; a grafopensenoteca; a pesquisoteca. Interdisciplinologia: a Mentalsomatologia; a Autodiscernimentologia; a Holomaturologia; a Comunicologia; a Linguística; a Filologia; a Lexicografia; a Enciclografia; a Argumentologia; a Fatuística; a Polimatia; a Grafopensenologia; a Gesconologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin escritora. Masculinologia: o autor; o escritor; o intelectual; o filólogo; o autorando; o conscienciólogo; o escritor-pesquisador; o ghost writer (reescrevedor). Femininologia: a autora; a escritora; a intelectual; a filóloga; a autoranda; a consciencióloga; a escritora-pesquisadora. Hominologia: o Homo sapiens intellectualis; o Homo sapiens auctor; o Homo sapiens scriptor; o Homo sapiens philologus; o Homo sapiens lexicographus; o Homo sapiens argumentator; o Homo sapiens polymatha; o Homo sapiens holocarmicus. V. Argumentologia Exemplologia: autorado minor = a condição do autor (ou autora) do primeiro livro publicado; autorado major = a condição do autor (ou autora) com vários livros publicados, inclusive a obra-prima. Culturologia: a cultura pessoal. Relevância. Segundo a Evoluciologia, o mais inteligente, relevante e prioritário não é o título de mestrado ou de doutorado, mas a condição do autorado, pois a obra publicada é capaz de falar pelo autor até depois da própria dessoma, alcançando a posteridade. Os títulos fugazes de doutorado e mestrado desaparecem com o descarte do soma. Megagescon. Sob a ótica da Proexologia, a condição do autorado tem importância indiscutível no universo da consecução das maxiproéxis para quem é convicto de ter concluído o Curso Intermissivo (CI) pré-ressomático, em função da gestação consciencial (gescon), no caso, a megagescon, a obra-prima (opus magnum; opus major). Cápsula. Além do exposto, o livro de valor técnico, quando publicado, pode servir de inestimável cápsula do tempo construtiva, esclarecedora e potencializadora da evolução para a própria consciência do autor (ou autora), nas próximas vidas intrafísicas, por intermédio dos autorrevezamentos multiexistenciais e das autorretrocognições sadias. Livro. A diferença entre 1 livro – alimento ou pão mentalsomático – e 1 pão da padaria alimento gastrossomático – está no fato evidente: o primeiro alimenta milhares e milhares de leitores; e o segundo, sendo comestível e perecível, alimenta apenas 1 freguês. O livro apresenta, portanto, dupla vantagem: a vantagem qualitativa de alimentar e realimentar, e a vantagem quantitativa de 1 só exemplar alimentar múltiplos leitores e leitoras. Curso. No universo da Experimentologia, o Curso Formação de Autores, do CEAEC, em Foz do Iguaçu, é Curso Prático de Autorado. Os alunos do Curso são os autorandos e autorandas. Voluntariado. No contexto da Experimentologia, as equipes técnicas do Holociclo, no CEAEC, há 1 lustro (Ano-base: 2006), patrocinam e incrementam o número de voluntários e voluntárias com autorados nas áreas de pesquisas ou especialidades da Conscienciologia. Há 36 autores-voluntários, com livros publicados, colaborando no Holociclo. Título. Do ponto de vista da Intrafisicologia, a obtenção do título de autorado dispensa os tradicionalismos bolorentos, a burocracia, os concursos, a competitividade, nem sempre honesta, da universidade, sendo outorgado, naturalmente, pelos próprios usuários – os leitores e leitoras – os verdadeiros juízes da obra do autor ou autora, de modo prático e incontrovertível, tão somente pelo fato da publicação e divulgação do livro. Omissão. É justamente a burocracia universitária, estagnante e eletronótica, a responsável, até hoje, pela omissão deficitária de não valorizar os autores e autoras com a condição de autorado, muito mais útil se comparada às condições convencionais de doutorado e de mestrado tão requisitadas e exigidas nos centros universitários e educandários em geral. Democracia. No âmbito da Parassociologia, o autorado é o título intelectual mais democrático: pode ser outorgado ou conferido, com racionalidade e sem qualquer apelação, até ao autodidata, pessoa – homem ou mulher – completamente fora dos quadros universitários bem além da Dogmática Acadêmica convencional. Autodidatismo. Existe até o autodidata e até o pesquisador independente, com o título de autorado, hors concours, acima das competitividades do capitalismo selvagem, dos idiotismos culturais, dos entreveros das pós-graduações e das refregas acadêmicas dos ph.Ds (ph.Deuses e ph.Deusas). Conteúdo. De acordo com a Conformática, importa considerar, acima de tudo, o valor do conteúdo das obras publicadas e não as molduras, rótulos e estereótipos das coleiras sociais, convencionais do ego, seja dos autores ou das instituições. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o autorado, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Alavancagem da proéxis: Proexologia; Homeostático. 02. Amplificador da consciencialidade: Holomaturologia; Homeostático. 03. Aplicação da neoideia: Heuristicologia; Neutro. 04. Ato mentalsomático: Mentalsomatologia; Neutro. 05. Autorado holocármico: Mentalsomatologia; Homeostático. 06. Contraponto técnico: Mentalsomatologia; Neutro. 07. Elenco da Conscienciologia: Conviviologia; Homeostático. 08. Escala das prioridades evolutivas: Evoluciologia; Homeostático. 09. Escala dos autores mentaissomáticos: Mentalsomatologia; Homeostático. 10. Escolha evolutiva: Experimentologia; Homeostático. 11. Grupo de neoideias: Mentalsomatologia; Neutro. 12. Intelecção: Mentalsomatologia; Homeostático. 13. Leitura correta: Cosmovisiologia; Homeostático. 14. Paradoxo da Conscienciologia: Mentalsomatologia; Homeostático. 15. Refutaciologia: Mentalsomatologia; Neutro. A CONDIÇÃO SOCIAL DO AUTORADO É PRÁTICA E ÚTIL NA MANUTENÇÃO DO STATUS MENTALSOMÁTICO E EVOLUTIVO DOS INTELECTUAIS LÚCIDOS, LIBERTÁRIOS, MULHERES, HOMENS, AUTORAS E AUTORES CRIATIVOS. Questionologia. Você, leitor ou leitora, algum dia pensou na própria condição de possuidor de autorado? Se não, vale o esforço de pensar, agora, nessa possibilidade? Filmografia Específica: 1. Capote. País: Canadá; & EUA. Data: 2005. Duração: 114 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 14 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Cantonês; Chinês; Coreano; Espanhol; Inglês; Mandarim; Português; & Tailandês (em DVD). Direção: Bennett Miller. Elenco: Philip Seymour Hoffman; Catherine Keener; Clifton Collins Jr.; Chris Cooper; Bruce Greenwood; & Bob Balaban. Produção: Caroline Baron; Michael Ohoven; & William Vince. Desenho de Produção: Jess Gonchor. Direção de Arte: Gord Peterson. Roteiro: Dan Futterman, baseado no livro Capote: A Biography de Gerald Clarke. Fotografia: Adam Kimmel. Música: Mychael Danna. Montagem: Christopher Tellefsen. Cenografia: Maryam Decter; & Scott Rossell. Efeitos Especiais: Technicolor Creative Services. Companhia: United Artists; A-Line Pictures; Cooper’s Town Productions; Infinity Media; Eagle Vision; & Capote Productions. Sinopse: Cinebiografia de Truman Capote. O filme foca principalmente o período das reportagens feitas pelo escritor para o livro A Sangue Frio. 2. As Horas. Título Original: The Hours. País: EUA. Data: 2002. Duração: 114 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 14 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Português. Direção: Stephen Daldry. Elenco: Nicole Kidman; Julianne Moore; Meryl Streep; & Ed Harris. Produção: Robert Fox; & Scott Rudin. Desenho de Produção: Maria Djurkovic. Direção de Arte: Nick Palmer; Mark Raggett; & Judy Rhee. Roteiro: David Hare, baseado na obra de Michael Cunningham. Fotografia: Seamus McGarvey. Música: Philip Glass. Montagem: Peter Boyle. Cenografia: Philippa Hart; Barbara Peterson; & Harriet Zucker. Companhia: Miramax Films; & Scott Rudin Productions; Outros dados: Michael Cunningham ganhou o Pulitzer em 1999; & As Horas fez parte do Festival de Berlim 2003, onde as 3 protagonistas ganharam o Urso de Prata de Melhor Atriz. Sinopse: A vida de 3 mulheres em épocas diferentes. Em Londres, nos anos 20, a escritora Virginia Woolf está começando a trabalhar na obra-prima: “Mrs Dalloway”. Em Los Angeles, nos anos 50, a dona de casa Laura Brown prepara bolo para o aniversário do marido, mas a leitura de “Mrs Dalloway” lhe perturba o trabalho. Na Nova York contemporânea, Clarissa organiza festa para o amigo Richard, poeta e paciente de AIDS. 3. Em Busca da Terra do Nunca. Título Original: Finding Neverland. País: EUA; & Reino Unido. Data: 2004. Duração: 106 min. Gênero: Drama. Idade (censura): Livre. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; & Português (em DVD). Direção: Marc Forster. Elenco: Johnny Depp; Kate Winslet; Julie Christie; Radha Mitchell; Dustin Hoffman; & Freddie Highmore. Produção: Nellie Bellflower; & Richard N. Gladstein. Desenho de Produção: Gemma Jackson. Direção de Arte: Peter Russell. Roteiro: David Magee, baseado na peça teatral The Man Who Was Peter Pan de Allan Knee. Fotografia: Roberto Schaefer. Música: Jan A.P. Kaczmarek. Montagem: Matt Chesse. Cenografia: Trisha Edwards. Efeitos Especiais: BUF; Double Negative; Lost Boys Studios; & Visual Effects Company, The. Companhia: Miramax Films; & FilmColony. Sinopse: J. M. Barrie está sem inspiração para criar nova peça teatral, até encontrar viúva com 4 filhos. Nesta relação de amizade, brota o trabalho de maior sucesso do autor: Peter Pan.