A autexposição dosada é o ato ou efeito de a conscin, homem ou mulher, se expor lucidamente de maneira gradual, moderada e realista, evitando a própria estigmatização, sem evocar trafares ainda não superados, evitando tornar-se refém de assediadores.
Você, leitor ou leitora, já fez autexposição dosada? Por quais motivos?
En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 1
AUTEXPOSIÇÃO DOSADA
(AUTODISCERNIMENTOLOGIA)
I. Conformática
Definologia. A autexposição dosada é o ato ou efeito de a conscin, homem ou mulher, se expor lucidamente de maneira gradual, moderada e realista, evitando a própria estigmatização, sem evocar trafares ainda não superados, evitando tornar-se refém de assediadores.
Tematologia. Tema central neutro.
Etimologia. O elemento de composição auto vem do idioma Grego, autós, “eu mesmo; por si próprio”. O vocábulo exposição deriva do idioma Latim, expositio, “exposição; exposto; alegação; narração; proposição maior de algum silogismo; explicação; esclarecimento; declaração”. Surgiu no Século XIV. O termo dose procede do idioma Grego, dósis, “o ato de dar; o que se dá; porção, quantidade”. Apareceu no Século XVI. A palavra dosar surgiu no Século XIX.
Sinonimologia: 1. Autexposição moderada. 2. Autexposição discreta. 3. Autexposição ponderada. 4. Autexposição parcimoniosa. 5. Autexposição gradual.
Neologia. As duas expressões compostas autexposição dosada cosmoética e autexposição dosada anticosmoética são neologismos técnicos da Autodiscernimentologia.
Pseudonimologia: o uso de pseudônimo para proteger a imagem do autor de possíveis perseguições e retaliações.
Antonimologia: 1. Autexposição tola. 2. Autexposição exagerada. 3. Autexposição vexaminosa. 4. Autexposição constrangedora. 5. Autexposição excessiva. 6. Autexposição dramática.
Estrangeirismologia: a falta de etiqueta no WhatsApp; a vida publicada na Internet; os relatos dos hábitos e costumes, podendo ser vítima de bullying; a superexposição por meio das selfies; os posts narrando a rotina; o uso do Instagram aos moldes de Orkut; o comportamento de reality show; o dia a dia sendo exposto aos moldes do confessionário do Big Brother; os comentários e desabafos no Facebook; a tuitada divulgada pelo Twitter; os vídeos vazados no YouTube; a self-disclosure dos adolescentes.
Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à intencionalidade na autexposição.
Megapensenologia. Eis 4 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Conversação é autexposição. Autexposição: nudez intraconsciencial. Dosifiquemos nossas autexposições. Apareço, logo existo.
Coloquiologia: o ato de falar carregando nas tintas; a evitação de falar pelos cotovelos; o ato de sair gritando aos 4 ventos; o equívoco de dar com a língua nos dentes; a hora de abrir o bico; a desnecessidade de mostrar o quarto escuro.
Citaciologia. Eis 5 citações pertinentes ao tema: – É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é idiota do que falar e acabar com a dúvida (Abraham Lincoln, 1809–1865).Quem fala menos, ouve melhor, quem ouve melhor, aprende mais (Chico Xavier, 1910–2002). Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos (Confúcio, 551–479 a.e.c.). É bom falar e melhor calar-se, mas os dois são maus, quando em excesso (La Fontaine, 1621–1695). O que não se pode falar, deve-se calar (Ludwig Wittgenstein, 1889–1951).
Proverbiologia. Eis provérbio relacionado ao tema: – “Não diga em duas palavras aquilo capaz de ser dito por vocábulo único”.
Ortopensatologia. Eis duas ortopensatas, citadas na ordem alfabética, pertinentes ao tema:
1. “Autexposição. Toda autexposição exige reflexão antecipada. O ato de se saber de um fato pode ser muito aborrecido para quem o ignora”.
2. “Autexposiciologia. Na Autexposiciologia, não devemos empregar o espelho que aumenta a imagem de nossa pessoa. É mais útil usarmos o espelho realista que mostra as rugas, os pés-de-galinha, as falhas, as manchas, as cicatrizes e as flores de cemitério de nossa pele”. 2 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
Filosofia: o antiexibicionismo; o abertismo consciencial.
II. Fatuística
Pensenologia: o holopensene pessoal da dosificação comunicativa; o autopensene verbalizado; a diferenciação pensênica; os chulopensenes; a chulopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensidade; os ortopensenes; a ortopensenidade.
Fatologia: a autexposição dosada; a evitação da intimidade escancarada; o bom senso ao falar de si; a fala desnecessária; a cobrança dos outros de publicação da vida pessoal nas redes sociais; a vergonha alheia; os rastros digitais; o fato de a rede social não ser diário trancado a 7 chaves; a vazão de informações secretas; o perigo do compartilhamento de posts identificando endereço ou situações do nível socioeconômico; as indiretas através da pseudexposição; o autodiscurso desenfreado; a evitação dos malentendidos e obscuridades nas exposições; o histrionismo; a argumentação cosmoética e tarística; a necessidade de atrair atenção para si; a defesa assertiva dos próprios direitos; o bom senso e cautela ao compartilhar informações; a retratação pública; a oportunidade de as pessoas conhecerem melhor o expositor; a eliminação dos bagulhos energéticos; a medida certa da autexposição tarística no autoverbete.
Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a autoconscientização multidimensional (AM); a assimilação simpática (assim); a desassimilação simpática (desassim) das energias conscienciais (ECs); a dosificação energética; a paraplateia testemunhando a exposição de sentimentos; a autapresentação oral ou escrita, voluntária e sincera; a automanifestação dos atributos; a autaceitação parapsíquica.
III. Detalhismo
Sinergismologia: o sinergismo sigilo-vulnerabilidade.
Principiologia: o princípio pessoal de não expor as pessoas sem heteroconsentimento; o princípio do não escondimento; o princípio da transparência; o princípio de o menos doente assistir ao mais doente.
Codigologia: a vivência teática do código pessoal de Cosmoética (CPC); o código grupal de Cosmoética (CGC) priorizando o melhor para todos os envolvidos.
Teoriologia: a teoria da interprisão grupocármica; a teoria da inteligência evolutiva (IE).
Tecnologia: a técnica do estoque regulador de ouvintes em auditório de entrada franca; a técnica da autorreflexão de 5 horas.
Voluntariologia: o voluntário cético-otimista-cosmoético (COC); o voluntariado da Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional (CCCI).
Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da vida cotidiana diuturna; os laboratórios conscienciológicos grupais de desassédio mentalsomático (Tertuliarium, Holociclo, Holoteca).
Colegiologia: a autexposição das ideias nos Colégios Invisíveis da Conscienciologia (CICs).
Efeitologia: os efeitos benéficos da autexposição com o público certo, no lugar certo e na hora certa; os efeitos das autexposições nas defesas verbetográficas.
Neossinapsologia: as neossinapses necessárias para a dosificação e eliminação da superexposição do ego.
Ciclologia: o ciclo observar-pensar-ouvir-falar; o ciclo evolutivo pessoal (CEP).
Enumerologia: a atenção quanto às autoverbalizações; a discrição no momento da autexposição; a dosificação dos conteúdos pessoais; a explicitação dos aspectos intraconscienciais tarísticos; a ponderação ao relatar autovivências; a precaução da autovitimização explicitada; a reflexão sobre o ortoneuroléxico pessoal. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 3
Binomiologia: o binômio admiração-discordância; o binômio diálogo-desinibição.
Interaciologia: a interação autoamostragem–autoimagem distorcida.
Crescendologia: o crescendo língua desenfreada–segredos revelados–refém de chantagista.
Trinomiologia: o trinômio prudência-cautela-modéstia.
Polinomiologia: o polinômio interassistencial acolhimento-orientação-encaminhamento-acompanhamento.
Antagonismologia: o antagonismo autexibição trafarista / autexibição traforista; o antagonismo autexplicitação planejada / autexplicitação espontânea; o antagonismo autescondimento / autorrevelação; o antagonismo autexposição / anonimato.
Paradoxologia: o paradoxo de a pessoa reprimida conseguir se expor na Internet por entender estar protegida virtualmente; o paradoxo de ser preferível a mais dura realidade à mais doce ilusão.
Politicologia: a autexposição espúria do político; os atos falhos nos discursos demagógicos; a tecnocracia; a política da boa vizinhança.
Legislogia: a lei de causa e efeito; a lei do maior esforço evolutivo.
Filiologia: a neofilia; a conscienciofilia.
Fobiologia: o medo de falar e se arrepender depois; a criticofobia; a autexposiciofobia; a tanatofobia.
Sindromologia: a síndrome da mediocrização consciencial; a síndrome de Gabriela; a eliminação da síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB).
Maniologia: a mania de chamar a atenção; a mania de falar sem pensar; a mania de “falar sem papas na língua” confundida com autenticidade.
Mitologia: o mito de a vida ser livro aberto; o mito de o conteúdo divulgado ser facilmente removível; o mito de a exposição vitimizada gerar aceitação.
Holotecologia: a argumentoteca; a analiticoteca; a autexperimentoteca; a comunicoteca; a cosmoeticoteca; a discernimentoteca; a proexoteca; a recexoteca; a traforoteca.
Interdisciplinologia: a Autodiscernimentologia; a Autexposiciologia; a Antiestigmatologia; a Autocriticologia; a Autoverbaciologia; a Autovigilanciologia; a Cautelologia; a Coerenciologia; a Comunicologia; a Constrangimentologia; a Desassediologia; a Extroversiologia; a Narratologia; a Prudenciologia; a Taristicologia.
IV. Perfilologia
Elencologia: a conscin-cobaia; a conscin bem resolvida; a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
Masculinologia: o autexpositor; o cauteloso; o discreto; o assertivo; o tagarela; o extrovertido; o tímido; o dramático; o vacilão; o internauta; o blogueiro; o ponderado; o prudente; o youtuber.
Femininologia: a autexpositora; a cautelosa; a discreta; a assertiva; a tagarela; a extrovertida; a tímida; a dramática; a vacilona; a internauta; a blogueira; a ponderada; a prudente; a youtuber.
Hominologia: o Homo sapiens egodefensus; o Homo sapiens expositor; o Homo sapiens argumentator; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens communicator; o Homo sapiens discursator; o Homo sapiens evocator; o Homo sapiens incautus; o Homo sapiens orator.
V. Argumentologia
Exemplologia: autexposição dosada cosmoética = aquela sem cabotinismo, sem exibicionismo ou narcisismo, com a intencionalidade de ser exemplarista; autexposição dosada anti4 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a cosmoética = aquela com autopromoção melíflua, sem a preocupação de esclarecer, com desejo de manipulação e conquista de seguidores.
Culturologia: os idiotismos culturais; a cultura do espetáculo; a cultura da autexposição técnica.
Evitaciologia. Sob a ótica da Holomaturologia, eis, em ordem alfabética, 2 exemplos de autexposição a serem evitadas:
1. Reality show: a autexposição negociada.
2. Redes sociais: as informações íntimas expostas sem preocupação com a privacidade, sem avaliar o perigo de pessoas inescrupulosas, deixando a segurança fragilizada.
VI. Acabativa
Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a autexposição dosada, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
01. Anonimato assistencial: Interassistenciologia; Homeostático.
02. Autexposição a heterocríticas: Holomaturologia; Neutro.
03. Autexposição conscienciográfica: Autenfrentamentologia; Neutro.
04. Autexposição parapsíquica tarística: Taristicologia; Homeostático.
05. Autexposição recicladora: Autorrecexologia; Homeostático.
06. Autexposição tertuliana: Taristicologia; Homeostático.
07. Autodosificação interconsciencial: Conviviologia; Homeostático.
08. Conscin-cobaia: Experimentologia; Neutro.
09. Desdramatização da autexposição pública: Comunicologia; Homeostático.
10. Dividendos da autexposição cosmoética: Autexemplarismologia; Homeostático.
11. Dosificação interassistencial: Interassistenciologia; Homeostático.
12. Exposição pública: Conviviologia; Neutro.
13. Megaexplicitação cosmoética: Cosmoeticologia; Homeostático.
14. Omniexposição: Conviviologia; Neutro.
15. Tares expositiva: Interassistenciologia; Homeostático.
É PRECISO EXAMINAR A INTENCIONALIDADE AO FAZER STRIPTEASE CONSCIENCIAL, SEM EXPOR INGENUAMENTE
PERFIL VITIMIZADO OU AUTOPROMOTOR PARA ATRAIR
PESSOAS, PODENDO CAUSAR A AUTESTIGMATIZAÇÃO.
Questionologia. Você, leitor ou leitora, já fez autexposição dosada? Por quais motivos?
Quais benefícios obteve?
Bibliografia Específica:
1. Gesing, Alzira; Intenção: Manifestação Atributológica da Consciência; pref. Marilene Ragagnin; 182 p.; 18 caps.; 4 diagramas; 51 enus.; 19 filmes; glos. 282 termos; 150 perguntas; 2 tabs.; 1 epíl.; 58 refs.; alf.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2017; páginas 40, 53 e 71.
2. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.; 1 blog; 21 E-mails; 551 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; glos. 650 termos; 19 websites; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 541.
3. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo, CEAEC & EDITARES; 3 Vols.; 2.084 p.; Vol. I; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 7.518 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 25.183 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 5 lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 13cm; enc.; 2ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2019; páginas 191 e 192.
4. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; revisores Ana Maria Bonfim; Everton Santos; & Tatiana Lopes; 1.088 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 blog; 1 cronologia; 100 datas; 20 E-mails; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 1 fórmula; 1 foto; 1 microbiografia; 56 tabs.; 57 técnicas; 300 testes; 21 websites; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. rev. e amp.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2013; página 95.
Webgrafia Específica:
1. Robert, Paulo Henrique Silveira; Direitos da Personalidade e Lesão em Face da Autexposição Negociada; Publica Direito; disponível em: <http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=a7c9585703d27524>; acesso em 14.12.2020; 23h17.
C. N.