Ator de Teatrão

O ator de teatrão é aquela conscin, homem ou mulher (atriz de teatrão), sempre desempenhando papéis sociais ou desenvolvendo ações contrárias ao processo evolutivo, não raro anticosmoéticas, regressivas, em condições não exemplares.

Você, leitor ou leitora, já foi vítima de algum ator de teatrão? Em quais circunstâncias?

      ATOR DE TEATRÃO
                                       (ELENCOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. O ator de teatrão é aquela conscin, homem ou mulher (atriz de teatrão), sempre desempenhando papéis sociais ou desenvolvendo ações contrárias ao processo evolutivo, não raro anticosmoéticas, regressivas, em condições não exemplares.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O vocábulo ator vem do idioma Latim, actor, “aquele que representa no teatro; quem representa determinado papel que não lhe pertence; orador; o que executa, faz mover, dirige”. Surgiu no Século XVI. O termo teatro deriva também do idioma Latim, theatrum, “teatro; lugar para jogos públicos; reunião de espectadores ou ouvintes; ajuntamentos; assembleia; auditório”, e este do idioma Grego, théatron, “lugar onde se assiste a espetáculo; espectadores; o próprio espetáculo”, constituído por théa, “espetáculo; vista; visão”, e pelo sufixo tron, “instrumento; máquina de espetáculo”. Apareceu no Século XV.
          Sinonimologia: 1. Atriz de teatrão. 2. Ator humano canastrão.
          Neologia. As duas expressões compostas ator de teatrão amador e ator de teatrão veterano são neologismos técnicos da Elencologia.
          Antonimologia: 1. Ator humano evolutivo. 2. Atriz humana evolutiva. 3. Amimia. 4. Espectador de teatrão.
          Estrangeirismologia: o estudo do cast do teatro, do cinema e da televisão; o mastermind na função de diretor da peça da marginália; as performances das consréus; o monkey business; as dramatis personae no teatro da vida humana; a paragenética nosográfica fixando o physique du role anticosmoético; o evidente lack of authenticity; a autoincapacidade para a glasnost consciencial.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto às autopriorizações evolutivas.
          Megapensenologia. Eis, na ordem alfabética, na forma de megapensenes trivocabulares definidores, 7 categorias de teatros intrafísicos ou sociais, nas quais ainda se podem encontrar atores de teatrão expondo a complexidade do tema:
          1. ABL: teatro literário.
          2. Futebol: teatro podálico.
          3. Guerra: teatro bélico.
          4. Olimpíada: teatro somático.
          5. Oscar: teatro imagético.
          6. Papado: teatro idolátrico.
          7. Senado: teatro político.
          Citaciologia: – Pode-se enganar todo mundo por algum tempo, e algumas pessoas durante o tempo todo, mas não se pode enganar todo o mundo por todo o tempo (Abraham Lincoln, 1809–1865).


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da convivialidade intrafísica; os entropopensenes; a entropopensenidade; os intrusopensenes; a intrusopensenidade; os morbopensenes; a morbopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os pseudopensenes; a pseudopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; o holopensene da traição; a máscara facial falseando o teor da autopensenidade real.
          Fatologia: os atores sociais; os múltiplos papéis errados desempenhados pelos atores canastrões no palco da vida humana; a pesquisa da falsidade humana por meio de personagens marginais; a Inventariologia do Grupocarma; as peças dos besteiróis; as farsas; as mistificações; a ilicitude; os artifícios; os engodos; as falsificações; os postiços; as paródias; o cinismo; o cabotinismo; a opção por teatralizar a vida; a composição do autopersonagem; o comportamento teatralizado; a simpatia simulada; o sorriso amarelo; a diplomacia sociosa; o dramalhão fajuto; a intencionalidade camuflada; a intraconsciencialidade incompartilhada; a conversa fiada; o discurso inexato; a argumentação infundada; a mentira deslavada; o falso testemunho com ares de legitimidade; a deturpação dos fatos em proveito próprio.
          Parafatologia: o caráter indisfarçável das energias conscienciais (ECs) pessoais; a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a plateia extrafísica iludibriável.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo emocional palco-plateia; o sinergismo da química entre os atores evolutivos afins.
          Principiologia: o princípio da descrença; o princípio da insustentabilidade da mentira.
          Codigologia: a inexistência do código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria da evolução em grupo.
          Tecnologia: a técnica de viver evolutivamente; as técnicas de interpretação; as técnicas do histrionismo doentio.
          Voluntariologia: o palco existencial interassistencial da Instituição Conscienciocêntrica (IC).
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoética; o laboratório conscienciológico Serenarium; os laboratórios teatrais de improvisação e dramatização.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Conscienciocentrologistas; o Colégio Invisível dos Conviviólogos.
          Efeitologia: os efeitos dos velhos truques e macetes teatrais; o efeito interpresidiário das repercussões negativas da inautenticidade pessoal; os efeitos dos atos em geral da pessoa na vida humana.
          Ciclologia: o ciclo escondimento-revelação; o ciclo evolutivo visibilidade-Serenologia.
          Enumerologia: o ato de fazer sala; o ato de puxar conversa; o ato de bater papo; a conversa fiada; o papo furado; o relógio de repetição; o ato de levar no bico.
          Binomiologia: a evitação consciente do binômio autocrítica-heterocrítica; o binômio palco-plateia; o binômio máscara social–Autenganologia.
          Interaciologia: a interação falsidade-deslealdade; a interação fingimento–má-fé; a interação amoralidade-imoralidade; a interação autengano na intraconsciencialidade–hipocrisia na interconsciencialidade; a interação ator-espectador; a interação baile de Interior–coluna social.
          Crescendologia: o crescendo teatro experimental–teatrão.
          Trinomiologia: o trinômio teatro-cinema-televisão; o trinômio poder-posição-prestígio; o trinômio palmas-bravos-assobios; o trinômio teatral protagonista-antagonista-coadjuvantes; o trinômio aliciante sexo-dinheiro-poder.
          Polinomiologia: o polinômio postura-olhar-voz-gesto.
          Antagonismologia: o antagonismo teatro do oprimido / teatrão; o antagonismo teatro político / teatro comercial; o antagonismo teatro marginal / circuito oficial; o antagonismo interpretar / vivenciar; o antagonismo intenções verbalizadas / segundas intenções ocultadas; o antagonismo cidadania / conscin universalista; o antagonismo palco energético / campo de concentração; o antagonismo ator / espectador; o antagonismo ator de teatrão / doutores da alegria.
          Paradoxologia: o paradoxo da interpretação ininterrupta levar o intérprete a confundir o personagem fictício com a autoconsciencialidade; o paradoxo do palco existencial excelente da conscin atriz canastrona.
          Politicologia: as políticas espúrias do maquiavelismo; a diversidade dos espaços públicos no ambiente democrático; a plutocracia; a moneycracia.
          Legislogia: a lei do gersismo; a lei do maior esforço da conscin no palco existencial.
          Filiologia: a sociofilia; a palcofilia; a conviviofilia.
          Fobiologia: a sociofobia; a palcofobia; a autocriticofobia.
          Sindromologia: a síndrome da mentira; a síndrome de Münchhausen.
          Maniologia: a mitomania.
          Mitologia: a mitificação da própria personalidade; o mito do disfarce perfeito.
          Holotecologia: a convivioteca; a sociologicoteca; a mitoteca; a criminoteca; a nosoteca; a recexoteca; a cosmoeticoteca.
          Interdisciplinologia: a Elencologia; a Intrafisicologia; a Teatrologia; a Gestualística; a Histrionologia; a Intencionologia; a Comunicologia; a Enganologia; a Conviviologia; a Sociologia; a Evoluciologia; a Etologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: as consréus; a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a isca humana inconsciente; a conscin canastrona.
          Masculinologia: o ator de teatrão; o pré-serenão vulgar; o farsista; o bufão; o truão; o cínico; o lobista; o mitômano.
          Femininologia: a atriz de teatrão; a pré-serenona vulgar; a farsista; a cínica; a lobista; a mitômana.
          Hominologia: o Homo sapiens actor; o Homo sapiens theatron; o Homo sapiens palcophilicus; o Homo sapiens mimicus; o Homo sapiens inauthenticus; o Homo sapiens consreu; o Homo sapiens autobsessus; o Homo sapiens communicator.


                                          V. Argumentologia

          Exemplologia: ator de teatrão amador = a pessoa inautêntica cometendo a ilicitude sob o governo de outrem; ator de teatrão veterano = a pessoa inautêntica cometendo a ilicitude governando outros meliantes.
          Culturologia: a subcultura da artificialidade; a cultura da impunidade; a cultura do factoide; a violência da indústria cultural; os idiotismos culturais.
          Personologia. Sob a ótica da Elencologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 categorias de pessoas, atores ou atrizes de teatrão, consréus ressomadas anticosmoéticas, classificadas de acordo com as expressões populares, ou seja, por meio dos cognomes cunhados pelo povo:
          01. Amigo da onça: o amigo urso; o amigo de Peniche.
          02. Anjo da cara suja: o guarda-costas espião.
          03. Anti-herói: o falso herói; o vilão; a vilã.
          04. Boneco de ventríloquo: o inocente útil.
          05. Doutor da mula ruça: o vendedor de pílulas placebo.
          06. Encantador de serpente: o cantor de playback.
          07. Funcionário fantasma: o sócio laranja.
          08. Gigante com pés de barro: o cavalheiro de indústria.
          09. Juiz lalau: o promotor da justiça de Cambises.
          10. Lobo com pele de cordeiro: o fingidor incorrigível.
          11. Loura de farmácia: a noiva travesti; a estrela decadente.
          12. Moedeiro falso: o vendedor de bilhete premiado; o executor de conto do vigário.
          13. Rei desnudo: o pintor de obra falsa.
          14. Sábio idiota: o savant; a savante; o guia amaurótico; o conselheiro de raposa.
          15. Santinha do pau-oco: a chorosa com lágrimas de crocodilo; a santa fingida.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o ator de teatrão, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Amimia: Somatologia; Nosográfico.
          02. Antepassado de si mesmo: Seriexologia; Nosográfico.
          03. Articulador: Evoluciologia; Neutro.
          04. Ato clandestino: Conviviologia; Neutro.
          05. Atrator: Evoluciologia; Neutro.
          06. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro.
          07. Catalisador: Evoluciologia; Neutro.
          08. Cinismo: Parapatologia; Nosográfico.
          09. Desviacionismo: Proexologia; Nosográfico.
          10. Elencologia: Grupocarmologia; Neutro.
          11. Expressão facial: Comunicologia; Neutro.
          12. Imitação individual: Conviviologia; Neutro.
          13. Inautenticidade: Parapatologia; Nosográfico.
          14. Interprisiologia: Grupocarmologia; Nosográfico.
          15. Palco existencial: Intrafisicologia; Neutro.
     A PERSONALIDADE DO ATOR DE TEATRÃO, HOMEM
    OU MULHER, CARACTERIZA ESPECÍFICA FACETA DAS
    CONSCIEXES REURBANIZADAS E RENASCIDAS NESTA
        DIMENSÃO INTRAFÍSICA, NO TERCEIRO MILÊNIO.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, já foi vítima de algum ator de teatrão? Em quais circunstâncias?