Arquitetura Inclusiva

A Arquitetura Inclusiva é o ato, processo ou efeito de projetar, construir, reformar, adaptar, recuperar, ampliar e equipar o ambiente construído aplicando princípios, técnicas e materiais ajustados à diversidade antropométrica, cognitiva e sensorial humana, possibilitando às conscins, homens ou mulheres, o uso de espaços e objetos com autonomia, segurança conforto e satisfação.

Você, leitor ou leitora, reconhece a contribuição da Arquitetura Inclusiva para a evolução consciencial? Está satisfeito(a) com o próprio nível de autoconscientização sobre o tema? Quais proveitos evolutivos já aferiu ao autoincluir-se nesse contexto?

      ARQUITETURA INCLUSIVA
                                   (INTRAFISICOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A Arquitetura Inclusiva é o ato, processo ou efeito de projetar, construir, reformar, adaptar, recuperar, ampliar e equipar o ambiente construído aplicando princípios, técnicas e materiais ajustados à diversidade antropométrica, cognitiva e sensorial humana, possibilitando às conscins, homens ou mulheres, o uso de espaços e objetos com autonomia, segurança conforto e satisfação.
          Tematologia. Tema central homeostático.
          Etimologia. A palavra arquitetura vem do idioma Latim, architectura, “arte de edificar”. Apareceu no Século XVI. O termo inclusivo provém do idioma Latim Medieval, inclusivus, “que inclui”. Surgiu no Século XIX.
          Sinonimologia: 01. Arquitetura Acessível. 02. Arquitetura Universal. 03. Arquitetura da diversidade. 04. Arquitetura para todos. 05. Arquitetura Democrática. 06. Projeto inclusivo. 07. Projeto amigável. 08. Projeto estruturalista. 09. Projeto sem barreiras. 10. Construção universal.
          Neologia. As duas expressões compostas Arquitetura Inclusiva Básica e Arquitetura Inclusiva Avançada são neologismos técnicos da Intrafisicologia.
          Antonimologia: 01. Arquitetura Inacessível. 02. Arquitetura Exclusiva. 03. Arquitetura Totalitária. 04. Arquitetura Sectária. 05. Arquitetura Antidemocrática. 06. Projeto padronizado. 07. Projeto do estigma. 08. Projeto antissocial. 09. Projeto com barreiras. 10. Construção clássica.
          Estrangeirismologia: o movimento Barrier-Free Design; o conceito do Universal Design; a concretização do building for everyone; o incremento do Inclusive Design; a evolução do Social Design; a percepção cognitiva do wayfinding; o respeito às handicapped persons.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à acessibilidade democrática ao espaço construído.
          Megapensenologia. Eis 7 megapensenes trivocabulares sintetizando o tema: – Arquitetura une consciências. Arquitetura Inclusiva: antiestigma. Arquitetura Inclusiva reeduca. Reivindiquemos Arquitetura Inclusiva. Acessibilidade promove inclusão. Acessibilidade: utopia possível. Acessibilidade: megadesafio alcançável.
          Coloquiologia. O ato de projetar em cima do lance; o ato de construir ao pé da letra; o ato de reformar com olhos de lince; o ato de adaptar no capricho; o ato de recuperar sem gambiarra; o ato de ampliar sem dar mancada; o ato de equipar abrindo o jogo.
          Citaciologia. A arquitetura, na verdade, tudo aquilo que se constrói, não pode deixar de desempenhar algum tipo de papel nas vidas das pessoas que a usam, e a principal tarefa do arquiteto, quer ele goste, quer não, é cuidar para que tudo o que faz seja adequado a todas estas situações. Não é apenas uma questão de eficácia no sentido de ser prático ou não, mas de verificar se o projeto está corretamente afinado com as relações normais entre as pessoas e se ele afirma a igualdade de todas as pessoas (Herman Herzberger, 1932–).
          Filosofia: a Reeducaciologia Evolutiva; o Universalismo; a Paradireitologia.
          Unidade. A unidade de medida da Arquitetura Inclusiva é a qualidade da acessibilidade.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da inclusão social; a reeducação do retropensene preconceituoso; a distensão do holopensene da coerção social; a percepção do pseudopensene da inclusão em veículos midiáticos; os tecnopensenes; a tecnopensenidade; os praxipensenes; a praxipensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os sociopensenes; a sociopensenidade; a vivência do pensene da empatia; a estruturação do neopensene do abertismo consciencial; o estímulo ao megapensene da interassistencialidade; a ampliação do materpensene grupal da equanimidade; a validação do ortopensene da inteligência evolutiva (IE); o exercício do materpensene da inclusão parassocial.
          Fatologia: a Arquitetura Inclusiva; o neoparadigma da Arquitetura considerando a diversidade consciencial e as fases da vida; a neopercepção do caminhar, olhar, ouvir e sentir; a neoconcepção do espaço construído introduzindo o Desenho Universal; a neocondição do abrigo intrafísico do soma apropriado à proéxis; a neoinserção das conscins nos ambientes sem gerar inadequação, segregação, exclusividade ou prioridade de uso; a neoinclusão social pela possibilidade de acesso aos espaços e as oportunidades evolutivas; a neovisão do Projeto Inclusivo refletindo nas pessoas, na Sociedade e no Planeta; a singularidade sendo característica humana; a conduta individual sendo influenciada pela Cultura; a compreensão espacial sendo apreendida pela psicofísica pessoal; a interrelação pessoa-ambiente sendo explicada pela Psicologia Ambiental; a vida cotidiana sendo integrada e centrada na experiência do usuário; a ponderação dos obstáculos à rotina humana; a convivência com o limite físico; o acidente reeducador; a revolução do conceito de pessoa com deficiência; a reavaliação do conceito de incapacidade; a readmissão do conceito de desvantagem; a ressignificação da limitação entre sujeito, contexto das atividades e espaço; a reanálise da funcionalidade do ambiente ponderando a incapacidade das pessoas; o reconhecimento da deficiência dos edifícios e das cidades para acolher as pessoas; a reavaliação do processo construtivo massificado; o repensar da especulação imobiliária para atender a condição de saúde, habilidade e idade do usuário; o reestudo da problemática para a proposição de soluções adequadas; o Projeto Interativo embasado no conceito de inclusão consciencial; a eliminação das barreiras à acessibilidade; a ênfase no senso de observação; o foco na superação das restrições; a inaptidão sendo substituída pela força realizadora; as diversas condições de mobilidade nos recintos e lugares; a adoção de métodos alternativos para a adequação dos espaços às dificuldades das pessoas; a habitação para todas as idades; a legislação auxiliando a Arquitetura Democrática; a construção de edificações e urbanizações amigáveis; os selos de certificação dos ambientes inclusivos; a reeducação dos projetistas; a reestruturação da indústria da construção civil; a fabricação de produtos para estimular as percepções multissensoriais; a mobilidade urbana; a rota acessível contínua, desobstruída e sinalizada; a rede de percursos pedonais acessíveis, seguros e confortáveis; a evitação de acidentes; o Paisagismo Sensorial enaltecendo a cor, forma, aroma, som, textura e sabor; a acessibilidade sendo tarefa de todos e para todos; a condição de a consciência proporcionar a inclusão de outras consciências; a reverberação nas interrelações humanas; a consolidação dos Direitos Humanos; o vislumbre do senso de oportunidade interassistencial; a vivência do conceito de assistência; a contribuição ao senso de acolhimento grupocármico; o apoio à antiviolência; a propagação da percepção da fraternidade; o despertamento consciencial para a universalidade; o exercício para o desenvolvimento do Proto-Estado Mundial.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático ao usar o ambiente construído; a autovivência da sinalética energética ao usar o ambiente edificado; a autovivência da acurácia parapsíquica assistencial ao usar o ambiente urbanizado; a autovivência da interação energética entre projetistas e usuários ao usar o ambiente compartilhado; a autovivência da desassim na elaboração do projeto ao usar o ambiente profissional; a autovivência das verpons da Paradireitologia ao usar o ambiente extrafísico consciencial evoluído.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo Arquiteturologia-Urbanologia-Vivenciologia; o sinergismo Antropometria-Ergonomia-Design; o sinergismo equipe técnica interdisciplinar–satisfação do cliente; o sinergismo espaços–atividades–comportamentos do usuário; o sinergismo custo-benefício; o sinergismo do aproveitamento das oportunidades evolutivas; o sinergismo convivialidade sadia–fraternidade sincera–interassistencialidade avançada.
          Principiologia: os 7 princípios do Desenho Universal; o princípio da autonomia consciencial; o princípio da corresponsabilidade pela vida social; o princípio do bem-estar evolutivo; o princípio do posicionamento pessoal (PPP) no respeito à diversidade consciencial como regra e não exceção; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP) na eliminação do preconceito; os princípios do Estado Mundial.
          Codigologia: o código da Norma Brasileira de Acessibilidade (NBR 9050); a falta do código Indicador da Acessibilidade; os códigos de Obras Municipais; os códigos de Ética Profissional; o código de Defesa do Consumidor; o código pessoal de Cosmoética (CPC) promovendo a empatia pelas consciências; o código grupal de Cosmoética (CGC) respeitando os direitos conscienciais; o CGC das comunexes avançadas influenciando a inclusão na Era Consciencial.
          Teoriologia: a teoria de o espaço ser a extensão consciencial; a teoria de o Planeta ser para todas as consciências; a teoria das dificuldades recíprocas nas interrelações; a teoria da evolutividade consciencial em grupo; a teoria da interprisão e inseparabilidade grupocármica; a teoria da reeducação consciencial; a teoria da reurbanização extrafísica (reurbex).
          Tecnologia: a Tecnologia da construção civil; a Tecnologia Assistida (TA); as técnicas de conservação do ambiente construído; o walkthrough técnico aferindo a acessibilidade da edificação; a técnica da avaliação pós-ocupação (APO) medindo a satisfação do usuário; a técnica do Space Syntax descrevendo as características espaciais e físicas de áreas urbanas e edifícios; as tecnologias intrafísicas inspiradas pela Paratecnologia.
          Voluntariologia: o voluntário com deficiência acessando as edificações conscienciocêntricas; o voluntariado exemplarista com mobilidade reduzida; o voluntariado acolhendo as pessoas com deficiência nas Instituições Conscienciocêntricas (ICs); o voluntário técnico conservando a infraestrutura da Arquitetura Inclusiva; o voluntariado conscienciológico fortalecendo o conceito da inclusão consciencial no Planeta-Hospital-Escola; o paravoluntariado inspirando o voluntariado da Conscienciologia; o voluntariado dos Arquitetos Sem Fronteiras (ASF).
          Laboratoriologia: o labcon; o laboratório conscienciológico da vida cotidiana; o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Experimentologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Paradireitologia; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Arquitetos e Urbanistas; o Colégio Invisível dos Engenheiros; o Colégio Invisível dos Construtores; o Colégio Invisível dos Sociólogos; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Recexologia; o Colégio Invisível da Reurbexologia; o Colégio Invisível da Paradireitologia.
          Efeitologia: o efeito perverso das barreiras arquitetônicas no desempenho consciencial; o efeito positivo do Design Universal na redução de riscos; o efeito halo do acerto técnico; os efeitos homeostáticos sobre o holossoma gerados pela Arquitetura Inclusiva; o efeito da contribuição do espaço acessível na capacidade evolutiva; o efeito do espaço qualificado na autestima da pessoa condicionada; o efeito de o projeto considerar o Paradigma Consciencial.
          Neossinapsologia: as neossinapses exigidas pelo Projeto Inclusivo; as neossinapses favorecidas pela construção amigável; as neossinapses advindas das autexperimentações da rotina útil em qualquer ambiente; as neossinapses vigoradas pela Habitologia saudável; as neossinapses retroalimentadoras fixando a inclusão sem preconceitos; as neossinapses formadas pelos neopapeis e neoexigências; as paraneossinapses promovendo a Arquitetura Inclusiva.
          Ciclologia: o ciclo natural da existência humana; o ciclo arquitetura–ideologia dominante; o ciclo de produção da Arquitetura Inclusiva; o ciclo da conservação do ambiente edificado; o ciclo da sustentabilidade ambiental, econômica e social; a ciclicidade evolutiva da rotina redonda; o ciclo multiexistencial pessoal (CMP) evolutivo da interassistencialidade.
          Enumerologia: o direito à autonomia de ir e vir; o direito à liberdade de escolhas; o direito à igualdade de oportunidades; o direito à mobilidade urbana; o direito à acessibilidade; o direito à inclusão; o direito à cidadania. O exercício da autossegurança; o exercício da autorganização; o exercício da autodisciplina; o exercício da autodeterminação; o exercício da autodesassedialidade; o exercício do autabsolutismo; o exercício da autoconsciencialidade.
          Binomiologia: o binômio necessidade do usuário–nível de satisfação; o binômio conforto físico–conforto holossomático; o binômio estímulo-resposta; o binômio protagonista-coadjuvante; o binômio respeito-solidariedade; o binômio cooperação-convivialidade; o binômio equanimidade-inclusão; o binômio construção inclusiva–Sinergismologia Aplicada.
          Interaciologia: a interação produção-consumo; a interação exigências dos usuários–soluções arquitetônicas; a interação acessar-orientar-usar-circular-comunicar; a interação ambiente (conscin-Socin)-ambientex (consciex-Sociex); a interação direito-dever; a interação Arquitetura Inclusiva–Especialidades da Conscienciologia; a interação Tecnologia-Paractecnologia.
          Crescendologia: o crescendo homem-padrão (Vitruvius)–homem-sinestésico (Merleau-Ponty)–homem-mentalsomático (Serenão); o crescendo assistencialismo-autonomia; o crescendo conhecer-sensibilizar-autoincluir-heteroincluir; o crescendo isolar-integrar-incluir; o crescendo cidadão-sociedade-Estado Mundial; o crescendo acessibilidade–qualidade de vida; o crescendo inclusão social–inclusão parassocial; o crescendo Declaração Universal dos Direitos Humanos–Paradireitologia.
          Trinomiologia: o trinômio barreira real–barreira invisível–barreira autoimposta; o trinômio problema-desafio-solução; o trinômio holossoma-espaço-tempo; o trinômio raio íntimo–raio social–raio público compondo a dimensão oculta no espaço; o trinômio área de circulação–área de aproximação–área de transferência; o trinômio dependência-independência-interdependência; o trinômio liberdade-igualdade-fraternidade; o trinômio intercompreensão-intercooperação-interassistência.
          Polinomiologia: o polinômio holossomático soma-energossoma-psicossoma-mentalsoma; o polinômio patológico preconceito-estigma-estereótipo-discriminação excluindo as consciências; o polinômio oportunidade-meios-autonomia-motivação valorizando o usuário; o polinômio necessidade-aspiração-exigência-funcionalidade-conforto definindo o projeto; o polinômio visão-audição-paladar-olfato-tato aferindo o espaço; o polinômio corpo-percepção-parapercepção-espaço-tempo caracterizando o ambiente; o polinômio espaço-afeto-sociedade-cultura decodificando o lugar.
          Antagonismologia: o antagonismo acesso / barreira; o antagonismo circulação / obstrução; o antagonismo autossuficiência / deficiência; o antagonismo habilitar / inabilitar; o antagonismo acolher / discriminar; o antagonismo inclusão / exclusão; o antagonismo autonomia consciencial / parasitismo consciencial; o antagonismo interdependência / pseudoindependência.
          Paradoxologia: o paradoxo de o menos ser mais na Arquitetura Inclusiva; o paradoxo de tratar diferentemente as consciências poder promover a inclusão; o paradoxo de a legislação inclusiva excluir; o paradoxo de a dificuldade poder ser oportunidade; o paradoxo de a real deficiência consistir em não enxergar nas pessoas as eficiências; o paradoxo de a evolução individual somente existir em grupo; o paradoxo de o direito da minoria poder preservar o direito da maioria.
          Politicologia: a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU); a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU); a política municipal de acessibilidade; a carência de política para o financiamento de reformas inclusivas; as políticas para a inclusão de pessoas com deficiência; a inexistência de política para a educação evolutiva; a política da interassistencialidade.
          Legislogia: as leis da Fisiologia Humana; a lei do maior esforço aplicada ao projeto; a lei do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei N. 7.853, de 24 de outubro de 1989); a lei magna das Nações Democráticas; a lei da Acessibilidade (Lei N. 10.098, de 8 de novembro de 2000); a lei do Estatuto da Cidade (Lei N. 10.257, de 2001); a lei da evolução consciencial; a lei da Cosmoética.
          Filiologia: a topofilia; a tecnofilia; a neofilia; a experimentofilia; a conviviofilia; a conscienciofilia; a cosmoeticofilia.
          Fobiologia: a autossuperação da isolafobia; a remissão da agorafobia; a liberação da sociofobia; a superação da autopesquisofobia; a reciclagem da conviviofobia; a evitação da evoluciofobia.
          Sindromologia: a suplantação da síndrome da arrogância técnica; a reeducação da síndrome da alienação social; a cura da síndrome da subestimação consciencial.
          Maniologia: a neutralização da mania do faz de conta; a anulação da mania dos panos quentes; a remoção da mania de viver pela pseudo-harmonia da conveniência; o despertamento da mania do autassédio latente inconsciente; a minimização da mania da pseudosseguranca; a evitação da mania do pseudoconforto; a reciclagem da mania do pseudodever; a superação da mania da pseudovítima.
          Mitologia: o mito da existência do homem-padrão; o mito da perfeição; o mito da acessibilidade ser exclusiva para pessoas com mobilidade reduzida; o mito de o projeto inclusivo não apresentar boas soluções estéticas; o mito de a acessibilidade ser concretizada tão-só pelo cumprimento da legislação; o mito da pessoa com deficiência ser incapaz de gerenciar a própria vida; o mito da pseudoinclusão.
          Holotecologia: a arquitetoteca; a urbanisticoteca; a somatoteca; a gerontoteca; a tecnoteca; a ergonomoteca; a convivioteca.
          Interdisciplinologia: a Intrafisicologia; a Arquitetura; o Urbanismo; a Engenharia; a Ergonomia; a Domótica; a Sociologia; a Vivenciologia; a Conviviologia; a Interassistenciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a personalidade comum; a pessoa com deficiência; o indivíduo com mobilidade reduzida; a equipe produtora do edifício; a autoridade governamental.
          Masculinologia: o infante; o jovem; o adulto; o geronte; o deficiente visual; o deficiente auditivo; o deficiente da fala; o paraplégico; o tetraplégico; o usuário de prótese ou órtese; o anão; o obeso; o acidentado; o doente crônico; o arquiteto; o projetista; o engenheiro; o decorador; o designer; o fabricante; o fornecedor; o paisagista; o gestor; o pesquisador; o intermissivista; o voluntário; o tertuliano; o teletertuliano; o verbetólogo; o conviviólogo; o conscienciólogo; o proexista.
          Femininologia: a infante; a jovem; a adulta; a geronte; a deficiente visual; a deficiente auditiva; a deficiente da fala; a paraplégica; a tetraplégica; a usuária de prótese ou órtese; a anã; a obesa; a acidentada; a doente crônica; a gestante; a lactente; a arquiteta; a projetista; a engenheira; a decoradora; a designer; a fabricante; a fornecedora; a paisagista; a gestora; a pesquisadora; a intermissivista; a voluntária; a tertuliana; a teletertuliana; a verbetóloga; a convivióloga; a consciencióloga; a proexista.
          Hominologia: o Homo sapiens sapiens; o Homo sapiens technicus; o Homo sapiens socialis; o Homo sapiens convivens; o Homo sapiens fraternus; o Homo sapiens democraticus; o Homo sapiens parapoliticus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: Arquitetura Inclusiva Básica = o ambiente construído minimamente acessível cujas características originais foram alteradas através de reformas e adaptações; Arquitetura Inclusiva Avançada = o ambiente construído amplamente acessível cujas características originais foram planejadas respeitando os conceitos do Desenho Universal.
          Culturologia: a cultura técnica da indústria da construção civil; a cultura do antibagulhismo na Arquitetura e Urbanismo; a cultura da convivialidade sadia; a cultura da fraternidade; a cultura da inclusão social e parassocial; a cultura técnica da Conscienciologia; a Multiculturologia Universalista.
          Caracterologia. No contexto da Conviviologia, eis por exemplo, em ordem alfabética, 4 agentes sociais do ambiente construído e os benefícios advindos da respectiva acessibilidade:
          1. Fabricante: a venda informada; a ampliação da demanda por produtos e serviços; o incremento da comercialização; o êxito na competitividade; a promoção da satisfação e fidelização do usuário; a ênfase no desenvolvimento inclusivo cosmoético.
          2. Gestor: a implementação da igualdade de oportunidades a todos os cidadãos; a elevação da qualidade de vida das pessoas; a melhoria da imagem política; a redução do custo de produção e do desperdício; a maximização da vida útil de ambientes e produtos; a pactuação da sustentabilidade na vertente social; a ênfase no melhor para todos.
          3. Projetista: a facilitação na definição do programa de necessidades; a aplicação de novas tecnologias; a otimização da interação função-espaço e da capacidade humana; a satisfação pelo feedback positivo dos clientes; a qualificação do profissional; a consolidação de posturas cosmoéticas; a ênfase do projeto na homeostase holossomática dos usuários.
          4. Usuário: a garantia da usabilidade do ambiente sem discriminação pelas características pessoais; a diminuição da passividade ou resignação contra a deficiência espacial; a elevação da autoconfiança; a tranquilidade do consumidor no uso de produtos eficazes; a ênfase na facilitação das reciclagens evolutivas.
          Criteriologia. No âmbito da Somatologia, eis por exemplo, na ordem lógica, 3 dimensões da interação corpo-indivíduo-sociedade atuando nas variadas condições ambientais, considerada na International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF), aprovada na 54a Assembleia Mundial de Saúde, em 22 de maio de 2011, na Organização Mundial da Saúde (OMS), reconhecendo a saúde e a deficiência como experiência humana universal:
          1. Biológica: as funções do corpo (deficiência); a alteração adquirida ou congênita do soma ou órgãos e da aparência física ou função, com perda temporária ou permanente. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima em 10% a incidência dessa condição na população, em tempos de paz, sendo, 1,5% auditiva, 5% mental, 2% motora, 1% múltipla e 0,5% visual.
          2. Psicológica: o domínio das atividades (incapacidade); o efeito das consequências da deficiência no desempenho da pessoa e das atividades funcionais, dificultando a vida cotidiana.
          3. Sociológica: a participação na comunidade (desvantagem); a reprodução na sociedade dos prejuízos decorrentes da deficiência e incapacidade; a experimentação, adaptação e a interação do indivíduo com o ambiente; a comunicação, orientação e locomoção no espaço.
          Evitaciologia. Atinente à Experimentologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 3 tipos de barreiras à acessibilidade ao ambiente construído, dificultando a interação pessoa-ambiente, impedindo a participação ativa, cívica e integral da população vulnerável na sociedade:
          1. Barreiras físico-espaciais: a limitação na vivência da habitabilidade do espaço edificado decorrente de soluções ou elementos arquitetônicos e urbanísticos inadequados.
          2. Barreiras comportamentais: a limitação na vivência da civilidade e do senso de pertinência decorrente de atitudes interpessoais inconvenientes.
          3. Barreiras de comunicação: a limitação na vivência da compreensibilidade da informação ou do conhecimento decorrente da transmissão ou recepção de mensagens incorretas.
          Taxologia. Concernente à Intrafisicologia, eis por exemplo, em ordem lógica, 7 características do projeto acessível e as práticas inclusivas à interação corpo-atividade-ambiente:
          1. Igualdade: o uso equitativo ou equivalente às pessoas com capacidades diferenciadas; o sensor de presença na iluminação, porta automática ou elevador; a rampa adjacente à escada; os equipamentos eletromecânicos domésticos; o banheiro público acessível; o semáforo com contagem regressiva visual e sinal sonoro. A evitação de desvantagem-desigualdade-discriminação.
          2. Adaptabilidade: o uso independente ou flexível às pessoas com habilidades ou preferências distintas; o ascensor para cadeira de rodas; a janela com sistema de roldanas; a catraca acessível; a cama articulada; o assento duplo; o espelho ajustável; o objeto para destro e canhoto; o software de leitura de texto e sintetização de voz. A evitação de obstáculo-obstrução-frustação.
          3. Usabilidade: o uso simples ou intuitivo às pessoas com diversos níveis de experiência, conhecimento, formação ou capacidade de concentração; a sinalização sonora e luminosa em elevadores; os mapas e placas informativas; a simbologia de identificação com desenhos; a indicação da função dos ambientes (asseio, alimentação, embarque e desembarque); as informações hierarquizadas pelo tamanho das placas. A evitação de barreira-hostilidade-insatisfação.
          4. Comunicabilidade: o uso claro e eficaz da informação às pessoas com dificuldade de percepção, independentemente da necessidade do receptor ou condição ambiental; o Símbolo Internacional de Acesso; a demarcação do piso podotátil; a pavimentação cromo-diferenciada; os meios de linguagem diversificados (texto e Braille, símbolo, som e imagem); o contraste de cor adequado; os mapas táteis em alto relevo; a maquete arquitetônica em grande porte. A evitação de desorientação-constrangimento-indignação.
          5. Seguridade: o uso preventivo ou suportável ao erro, protegendo as pessoas de ações acidentais involuntárias; o sinal de alerta advertindo a falha; a superfície do pavimento plana, homogênea, firme e antideslizante; as escadas e rampas com corrimão e piso antiderrapante; a barra de apoio no corredor; a barra de transferência no banheiro; o comando de luz, televisão e ar condicionado junto à cama; a mobília com alcance manual e visual; o móvel de cantos arrendodados; os vidros e espelhos protegidos; os tapetes fixados; o capacho embutido no piso; a priorização da luminosidade indireta ao ofuscamento da luz direta; a sinalização sonora e luminosa na saída de garagem; a rota de fuga acessível; a calçada cidadã; a arborização livre de veneno e espinho. A evitação de acidente-dano-consequência.
          6. Confortabilidade: o uso eficiente ou de menor esforço físico às pessoas; a pia regulável; a maçaneta de porta do tipo alavanca; o interruptor no sistema three-way; a tomada com altura elevada; a torneira monocomando ou sensor de movimento; o light emitter diode (LED) indicando a temperatura da água; a ducha manual com controle de fluxo; a banheira com suporte lateral para transferência; o banco articulado; a disposição de objetos de uso diário em armários ou prateleiras rebaixadas; o refrigerador e o fogão juntos à pia. A evitação de esforço-tensão-fadiga.
          7. Adequabilidade: o uso acessível do espaço, independentemente das dimensões ou da mobilidade dos indivíduos; o acesso livre; o alcance visual dos utentes, sentados ou em pé, aos ambientes, componentes e produtos; a acomodação de mãos e pegadas de variados tamanhos; o espaço às pessoas e elementos necessários às atividades cotidianas; a bilheteria acessível; os balcões, caixas eletrônicos e telefones rebaixados. A evitação do inadequação-inacessíbilidade-exclusão.
          Conclusiologia. O edificado arquitetônico e urbanístico é produzido pela transformação do ambiente natural em ambiente construído, realizada pelos homens e para os homens, sendo a acessibilidade às edificações e urbanizações responsabilidade de todos e de cada indivíduo.


                                            VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a Arquitetura Inclusiva, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Arquitetura Reparadora: Acertologia; Neutro.
          02. Confrontação urbanística: Intrafisicologia; Homeostático.
          03. Conservação da edificação conscienciocêntrica: Intrafisicologia; Homeostático.
          04. Edificação conscienciocêntrica: Conscienciocentrologia; Homeostático.
          05. Edificação saudável: Harmoniologia; Homeostático.
          06. Ergonomia Proexológica: Proexologia; Homeostático.
          07. Exigência da vida humana: Intrafisicologia; Neutro.
            08.  Funcionalidade: Intrafisicologia; Homeostático.
            09.  Inclusão parassocial: Parassociologia; Neutro.
            10.  Meio de sobrevida: Intrafisicologia; Neutro.
            11.  Reinclusão grupocármica: Grupocarmologia; Neutro.
            12.  Residência proexogênica: Intrafisicologia; Homeostático.
            13.  Rotina redonda: Rotinologia; Homeostático.
            14.  Taxologia das falhas: Experimentologia; Nosográfico.
            15.  Usabilidade: Experimentologia; Neutro.
 A ARQUITETURA INCLUSIVA OPORTUNIZA ÀS CONSCIÊNCIAS O EXERCÍCIO DA CIDADANIA, DA CONVIVIALIDADE,
  E DA INTERASSISTENCIALIDADE, FIRMANDO OS SENSOS
  FRATERNISTA E UNIVERSALISTA NA ERA DA REURBEX.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, reconhece a contribuição da Arquitetura Inclusiva para a evolução consciencial? Está satisfeito(a) com o próprio nível de autoconscientização sobre o tema? Quais proveitos evolutivos já aferiu ao autoincluir-se nesse contexto?
            Filmografia Específica:
            1. Gabi: Uma História Verdadeira. Título Original: Gabi: A True History. País: EUA. Data: 1987. Duração: 120 min. Gênero: Drama. Idade (censura): Livre. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; & Português (em DVD). Direção: Luis Mandoki. Elenco: Liv Ullmann; Norma Aleandro; Robert Loggia; Robert Beltran; Danny De La Paz; Beatriz Sheridan; Tony Goldwyn; Lawrence Monoson; Rachel Levin; Enrique Lucero; Paulina Gómez; & Eduardo Lópes Rojas. Produção: Pinchas Perry; Jacobo Feldman; Marcos Salame; Rafael Jauregui; & Marc A. Solomon. Desenho de Produção: Luis Mandoki. Direção de Arte: Alejandro Luna. Roteiro: Martin Salinas; & Michael James Love. Fotografia: Lajos Koltai. Música: Maurice Jarre. Montagem: Garth Craven. Cenografia: Lajos Koltai. Companhia: TriStar Pictures. Outros dados: Filme com base em livro de Gabriela Brimmer. Sinopse: Gabriela Brimmer (Rachel Chagall) nasceu com paralisia cerebral, limitando drasticamente os movimentos do corpo. Sem jamais ter conseguido andar, falar ou mexer as mãos, Gabi torna-se famosa ao escrever o livro usando o pé esquerdo e a máquina de escrever elétrica.
            2. Meu Pé Esquerdo. Título Original: My Left Foot: The Story of Christy Brown. País: UK; & Irlanda. Data: 1989. Duração: 103 min. Gênero: Drama Biográfico. Idade (censura): Livre. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; & Português (em DVD). Direção: Jim Sheridan. Elenco: Daniel Day Lewis; Brenda Fricker; & Kirsten Sheridan; Ray McAnally; Cyril Cusack; Fiona Shaw; Alison Whelan; Declan Croghan; Ruth McCabe; & Adrian Dunbar. Produção: Paul M. Heller; Arthur Lappin; Steve Morrison; & Noel Pearson. Desenho de Produção: Pinchas Perry. Direção de Arte: Austen Spriggs. Roteiro: Jim Sheridan. Fotografia: Jack Conroy. Música: Elmer Bernstein. Montagem: J. Patrick Duffner. Cenografia: Shirley Lynch. Efeitos Especiais: Gerry Johnston. Companhia: Granada Films Production. Outros Dados: Com base na história real do artista irlandês Christy Brown. Vencedor do Oscar Melhor Ator; & Melhor Atriz Coadjuvante (1990). Sinopse: Christy Brown (Daniel Day Lewis), filho de família humilde irlandesa, nasce com paralisia cerebral, tirando todos os movimentos do corpo, com a exceção do pé esquerdo. Com o controle deste único membro Christy torna-se escritor e pintor.
            Bibliografia Específica:
            1. Cambiaghi, Silvana; Desenho Universal: Métodos e Técnicas para Arquitetos e Urbanistas; pref. Sheila Walbe Ornstein; revisoras Ivone Groenitz; et al.; 284 p.; 12 caps.; 2 gráfs.; 79 fotos; 33 ilus.; 59 refs.; alf.; 23 x 16 cm; enc.; Editora Senac São Paulo; São Paulo, SP; 2012; páginas 21 a 267.
            Webgrafia Específica:
            1. ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas; NBR 9050:2004; Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos; VIII + 98 p.; 9 caps.; 167 ilus.; 8 tabs.; alf.; 30 x 22 cm; espiralado; Rio de Janeiro, RJ; 2004; páginas 1 a 97; disponível em: <http://pfdc.pgr.mpf.mp.br/atuacao-e-conteudos-de-apoio/legislacao/pessoa-deficiencia/norma-abnt-NBR-9050/view>; acesso em: 17.01.14.
            2. Baggio, Luiz Neto; & Gil, Marta; Campanha Acesso de Humor: Acessibilidade; Humor, Inclusão Social e Desenho Universal: Tudo a Ver!; 46 p.; 8 citações; 2 enus.; 33 ilus.; 19 websites; 2 refs.; alf.; 30 x 21 cm; espiralado; 2ª Ed. atual.; Amankay; Futurekids do Brasil; & Portal Educacional Planeta Educação; páginas 3 a 44; São Paulo, SP; 2007; disponível em: <http://www.planetaeducacao.com.br/acessodehumor/cartilha-acesso-humor-2007.pdf>; acesso em: 17.01.14.
            3. Ministério do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo; Turismo e Acessibilidade: Manual de Orientações; apres. Walfrido dos Mares Guia; 294 p.; 8 caps.; 24 enus.; 1 ilus.; 14 websites; 2 anexos; 11 refs.; alf.; 30 x 21 cm; espiralado; Ministério do Turismo; Brasília, DF; 2006; páginas 10 a 23; disponível em: <http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/MIOLO_Turismo_e_Acessibilidade _Manual_de_Orientaxes.pdf>; acesso em: 17.01.14.
            4. Ministério Público do Estado de Mato Grosso; Acessibilidade: Uma Questão de Inclusão Social; apres. Edmilson da Costa Pereira; 46 p.; 24 enus.; 41 fotos; 66 ilus.; 1 tab.; 19 refs.; alf.; 30 x 21 cm; espiralado; Procuradoria Geral de Justiça; Mato Grosso, MT; 2012; páginas 11 a 44; disponível em: <http://www.mpmt.mp.br//storage/webdisco/2012/08/10/outros/bbcef746cc2977c262ecd14699790895.pdf>; acesso em: 17.01.14.
            5. Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED); Acessibilidade: Mobilidade Acessível na Cidade de São Paulo; 168 p.; 12 caps.; 68 enus.; 1 fórmula; 159 ilus.; 4 gráfs.; 14 tabs.; 46 refs.; alf.; 30 x 21 cm; espiralado; Prefeitura da Cidade de São Paulo; São Paulo, SP; 2005; páginas 6 a 167 disponível em:
<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/pessoa_com_deficiencia/parte1.pdf>; acesso em: 17.01.14.
                                                                                                                   S. B. B.