Acepção de Pessoas

A acepção de pessoas é a escolha, predileção, inclinação ou tendência egoica e anticosmoética da conscin, homem ou mulher, a favor de outra(s) consciência(s), em função de cultura, inteligência, classe, poder, privilégio, título ou prestígio social, inibindo a convivialidade evolutiva e a interassistência universalista.

      ACEPÇÃO DE PESSOAS
                                  (ANTIEVOLUCIOLOGIA)


                                          I. Conformática

         Definologia. A acepção de pessoas é a escolha, predileção, inclinação ou tendência egoica e anticosmoética da conscin, homem ou mulher, a favor de outra(s) consciência(s), em função de cultura, inteligência, classe, poder, privilégio, título ou prestígio social, inibindo a convivialidade evolutiva e a interassistência universalista.
         Tematologia. Tema central nosográfico.
         Etimologia. O vocábulo acepção deriva do idioma Latim acceptio, “ação de receber, compreensão de uma palavra ou sentido que lhe dá quem a ouve”. Surgiu no Século XVI. A palavra pessoa provém igualmente do idioma Latim persona, “máscara de teatro”. Apareceu no Século XIII.
         Sinonimologia: 1. Tratamento desigual de pessoas. 2. Escolha privilegiada de consciências. 3. Acolhimento parcial de pessoas. 4. Eleição egoica de consciências.
         Neologia. As 3 expressões compostas miniacepção de pessoas, maxiacepção de pessoas e megacepção de pessoas são neologismos técnicos da Antievoluciologia.
         Antonimologia: 1. Escolha cosmoética de pessoas. 2. Acolhimento universalista de consciências. 3. Acepção evolutiva irrestrita. 4. Seleção equânime de consciências.
         Estrangeirismologia: a closed mind; os raciocínios a priori; o apartheid consciencial; a manutenção grupal do status quo; os apriorismos pessoais ad nauseam; o Conviviarium.
         Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à convivialidade fraterna.
         Megapensenologia. Eis 7 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Saibamos escolher bem. Amemos os rejeitados. Revitalizemos nossas relações. Não sejamos grupocêntricos. Personalidades, não. Grupalidade. Egoísmo significa exclusão. Os apriorismos fossilizam.
         Coloquiologia: as panelinhas; as rodinhas; os clubinhos; os castelinhos; os queridinhos; a egotrip grupal.


                                            II. Fatuística

         Pensenologia: o holopensene pessoal da segregação; o holopensene pessoal antifraterno; o holopensene baratrosférico; os autopensenes ectópicos; a autopensenidade contaminada; os patopensenes; a patopensenidade; o materpensene anticosmoético em defesa própria; a afinidade pensênica trafarista; o autesforço em prol da manutenção dos ortopensenes pessoais; as benesses da ortopensenidade; a opção inteligente pelo holopensene universalista da Interassistenciologia.
         Fatologia: a acepção de pessoas; o favoritismo a predeterminadas conscins; a evitação apriorista de conscins; a subestimação antiassistencial; o fato de toda acepção de pessoa implicar na exclusão de alguém; a eleição de alguns (prediletos) em detrimento de outros (mesmo predispostos); a inconvivialidade; as emoções tóxicas; a esquiva; o rancor; a mágoa; o protecionismo; o capricho pessoal; o fechadismo grupal; o negocinho antievolutivo; o fisiologismo; o nepotismo; o segregacionismo; o grupúsculo; a etnia; o gueto; a tribo; a defesa do clã; o partidarismo; o acumpliciamento em bases anticosmoéticas; o conciliábulo; o assédio moral; o ato de esnobar, menosprezar ou ignorar alguém; o hábito nocivo de “virar a cara”; o incentivo patológico à competição pelo afeto; a falta de cosmovisão política; as interprisões grupocármicas; os mecanismos enaltecedores do ego; a zona de conforto; os mantenedores de posição, prestígio ou poder; os ganhos secundários; a ingenuidade; as surpresas e desvelamentos interconscienciais; a descoberta do microuniverso alheio antes desprezado; o deleite convivencial; a seleção profissional cosmoética; a equanimidade na escolha e acolhimento de pessoas; a interassistencialidade sincera enquanto instrumento fundamental de autossuperação da acepção de pessoas; a ressoma dos intermissivistas com novos parâmetros interassistenciais de Interconviviologia; a vida intrafísica possibilitando os ensaios da vivência da policarmalidade; a queda das muralhas intraconscienciais e das fronteiras mundiais; as pontes promotoras da interconvivialidade; o triunfo da Megafraternologia Teática; a Cognópolis enquanto ensaio do Estado Mundial Cosmoético.
         Parafatologia: a acepção de consciexes; a acepção de guias amauróticos; os desafetos do passado multiexistencial; a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o bloqueio holomnemônico em função da apriorismose pessoal; as inspirações extrafísicas desveladoras; os insights pontuais amparados apontando os vícios multiexistenciais a serem superados; o resgate interseriexológico dos assistíveis negligenciados; os resgates na Baratrosfera decorrentes da pretérita acepção de pessoas; a serenidade íntima resultante do megafraternismo interdimensional; a cosmovisão multiexistencial oriunda do acolhimento interconsciencial irrestrito; os ganhos evolutivos de conscins e consciexes conviventes fraternas; a tenepes enquanto técnica paradidática de reeducação para a interassistencialidade policármica; o esforço pela interassistencialidade multidimensional incondicional; as dívidas pretéritas holobiográficas; as necessidades teáticas da Pré-Intermissiologia em prol do êxito interassistencial rumo ao segundo Curso Intermissivo (CI).


                                         III. Detalhismo

         Principiologia: o princípio assistencial de não acepção de pessoas, a fim de acolher com fraternidade os inconviventes; o princípio da atração dos afins; o princípio da inseparabilidade grupocármica.
         Codigologia: a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC); a falta do código grupal de Cosmoética (CGC) atuante.
         Tecnologia: a técnica etológica do salto baixo; a técnica da vivência coexistencial do binômio admiração-discordância; a técnica da omissuper; a técnica da paciência cosmoética; a técnica cosmoética de não acepção de pessoas.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Pensenologia.
         Colegiologia: o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Paradireitologia.
         Efeitologia: o efeito da refutação aos preconceitos pessoais e à acepção de pessoas na aquisição do senso de Universalismo.
         Enumerologia: o orgulho pró-acepção de pessoas; o capricho pró-acepção de pessoas; o preconceito pró-acepção de pessoas; a vaidade pró-acepção de pessoas; a sociosidade pró-acepção de pessoas; o ignorantismo pró-acepção de pessoas; o antifraternismo pró-acepção de pessoas.
         Binomiologia: o binômio acepção de pessoas–evitação de pessoas; o binômio acepção de pessoas–anulação de pessoas-chave; o binômio acepção de pessoas–acepção de palavras; o binômio acepção-erro; o binômio superioridade pessoal–desmerecimento alheio; o binômio subestimação-rejeição; o binômio autoimperdoamento-heteroperdoamento.
         Interaciologia: a interação generalização autassediante–acepção de pessoas.
         Trinomiologia: o trinômio desafeto–desprezo–acepção de pessoas; o trinômio acolhimento-orientação-encaminhamento.
         Polinomiologia: o polinômio egoísmo–fechadismo–exclusivismo–acepção de pessoas; o polinômio fitoconvivialidade-zooconvivialidade-humanoconvivialidade-paraconvivialidade.
         Antagonismologia: o antagonismo convívio acolhedor / acepção de pessoas; o antagonismo convivialidade aberta / acepção de pessoas; o antagonismo liderança autocrática / liderança cosmoética; o antagonismo exclusão apriorista / convívio fraterno.
         Legislogia: a lei do menor esforço evolutivo; a legislação em causa própria; a necessidade da vivência das leis do Paradireito.
         Sindromologia: a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da apriorismose; a síndrome do ostracismo; a síndrome do justiceiro.
         Maniologia: a megalomania.
         Mitologia: o mito do pecado; o mito da justiça divina.
         Holotecologia: a consciencioteca; a convivioteca; a cosmoeticoteca; a cognoteca; a socioteca; a gregarioteca; a evolucioteca.
         Interdisciplinologia: a Antievoluciologia; a Anticosmoeticologia; a Interprisiologia; a Temperamentologia; a Apriorismologia; a Politicologia; a Reciclologia; a Transafetivologia; a Interassistenciologia; a Holoconviviologia.


                                          IV. Perfilologia

         Elencologia: a conscin arrivista; a isca humana inconsciente; a consréu; a conscin encastelada; a conscin antipática; a conscin antiassistencial.
         Masculinologia: o compassageiro evolutivo; o pré-serenão vulgar; o oportunista; o ciumento; o mal resolvido; o alpinista social; o ressentido; o raivoso; o egoísta; o vaidoso; o intermissivista.
         Femininologia: a compassageira evolutiva; a pré-serenona vulgar; a oportunista; a ciumenta; a mal resolvida; a alpinista social; a ressentida; a raivosa; a egoísta; a vaidosa; a intermissivista.
         Hominologia: o Homo sapiens egocentricus; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens antipathicus; o Homo sapiens vulgaris; o Homo sapiens anticosmoethicus; o Homo sapiens neophilicus; o Homo sapiens universalis; o Homo sapiens pacificus; o Homo sapiens interassistens; o Homo sapiens polycarmicus.
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                                        V. Argumentologia

         Exemplologia: miniacepção de pessoas = a escolha, pelo professor, de conscin bem nascida, em detrimento de maior atenção ao aluno carente; maxiacepção de pessoas = a escolha, pelo gestor empresarial, de conscin indicada e poderosa em detrimento do emprego ao profissional competente; megacepção de pessoas = a escolha, pelo líder no governo, de conscin rica e famosa em detrimento do cargo ao político tecnicamente preparado.
         Culturologia: a cultura do fechadismo consciencial; a cultura aristocrática; a cultura antiuniversalista; a cultura da exclusão social; a cultura do apartheid social; a cultura do gersismo; a cultura do arrivismo.
         Socin. Há posturas conscienciais dispensáveis, contudo amplamente difundidas, reiteradas e potencializadas grupalmente pelas mídias, reforçando e fossilizando os costumes já implantados, com base em valores sociais arraigados.
         Predileções. Segundo a Pesquisologia, eis, na ordem alfabética, 20 exemplos de valores sociais e predileções pessoais servindo de pretextos, não raro, indefensáveis, para a acepção de pessoas:
         01. Altura: a conscin alta.
         02. Conta bancária: a conscin rica.
         03. Cor: a conscin loura; a conscin de olhos azuis; a conscin negra.
         04. Estética: a conscin bonita; a conscin vistosa.
         05. Etnia: a conscin nativa; a conscin ariana.
         06. Fama: a conscin famosa.
         07. Formação cultural: a conscin artista; a conscin midiática.
         08. Gênero: a conscin androssomática; a conscin ginossomática; a conscin homossexual.
          09. Idade: a conscin jovem.
          10. Inteligência: a conscin brilhante; a conscin publicada.
          11. Moda: a conscin fashion; a conscin adornada.
          12. Modelo do carro: a conscin proprietária do carrão.
          13. Moradia: a conscin moradora do bairro nobre.
          14. Nacionalidade: a conscin nativa; a conscin brasileira; a conscin estrangeira.
          15. Peso: a conscin magra; a conscin longilínea.
          16. Poder: a conscin detentora de poder temporal; a conscin VIP.
          17. Prestígio: a conscin prestigiada; a conscin reverenciada.
          18. Profissão: a conscin bem sucedida; a conscin carreirista.
          19. Religião: a conscin evangélica; a conscin judia; a conscin católica; a conscin islâmica.
          20. Título: a conscin nobre; a conscin Ph-deusa.
          Conviviologia. Considerando a Grupocarmologia, a vida humana evolutiva exige a convivialidade cotidiana hígida. Tal prática envolve escolhas pertinentes e lúcidas, direcionadas e objetivas, contudo distintas de quaisquer posturas apriorísticas.
          Contrapontologia. Segundo a Autopesquisologia, eis, por exemplo, 10 casos de escolhas cosmoéticas, agrupadas pelas respectivas especialidades, marcando diferenciações relevantes, se comparadas à acepção de pessoas:
          01. Administraciologia: a escolha profissional do colaborador competente, em contraponto ao partidarismo.
          02. Amparologia: a escolha transgressora do fidus achates extrafísico, em contraponto ao materialismo.
          03. Autoradologia: a escolha profícua do revisor experiente, em contraponto ao oportunismo.
          04. Conscienciocentrologia: a escolha mentalsomática do voluntário disponível em contraponto ao protecionismo.
          05. Conviviologia: a escolha inteligente dos amigos intermissivistas, em contraponto ao segregacionismo.
          06. Duplologia: a escolha interassistencial do duplista possível, em contraponto ao isolacionismo.
          07. Evoluciologia: a escolha lúcida dos compassageiros evolutivos, em contraponto ao antifraternismo.
          08. Intrafisicologia: a escolha técnica do prestador de serviço qualificado, em contraponto ao afilhadismo.
          09. Polimaticologia: a escolha cosmovisiológica do preceptor veterano, em contraponto ao dogmatismo.
          10. Ressomatologia: a escolha evolutiva dos futuros pais, em contraponto ao nepotismo.
          Fechadismo. Conforme a Grupocarmologia, a apriorismose típica da prática da acepção de pessoas, no fundo, reforça a mediocridade grupal envolvida, considerando-se o princípio da atração dos afins. Grupocentrismo: interprisão perpétua.
          Abertismo. Segundo a Interassistenciologia, o abertismo consciencial e as iniciativas sinceras de convivência cosmoética, disponibilizam à conscin interessada a oportunidade de adentrar nos microuniversos de interassistentes predispostos, considerando-se o princípio da convivialidade evolutiva. Megafraternidade: libertação perene.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a acepção de pessoas indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            01. Apriorismose grupal: Apriorismologia; Nosográfico.
            02. Binômio admiração-discordância: Conviviologia; Neutro.
            03. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro.
            04. Casta: Sociologia; Neutro.
            05. Coedes: Conviviologia; Neutro.
            06. Convivência nociva: Conviviologia; Nosográfico.
            07. Desafeição: Parapatologia; Nosográfico.
            08. Fechadismo consciencial: Parapatologia; Nosográfico.
            09. Inconvivente: Convivenciologia; Homeostático.
            10. Inconvivialidade: Autoconviviologia; Nosográfico.
            11. Orgulho: Psicossomatologia; Nosográfico.
            12. Preconceito: Parapatologia; Nosográfico.
            13. Preferenciologia: Autodiscernimentologia; Neutro.
            14. Tríade da erronia: Parapatologia; Nosográfico.
            15. Xenofobia: Parapatologia; Nosográfico.
  A ACEPÇÃO DE PESSOAS, EM PLENA ERA DAS REURBEXES, EXPONDO O PROBLEMA DO ANTIFRATERNISMO
  E DA INCONVIVIALIDADE, SINALIZA AO INTERMISSIVISTA
 ATENTO ALGUNS DESAFIOS DA PRÉ-INTERMISSIOLOGIA.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda faz acepção de pessoas? Consciente ou inconscientemente? Na escala de 1 a 5, qual o nível de holoconvivialidade autexperimentada?
            Bibliografia Específica:
            1. Vieira, Waldo; Manual dos Megapensenes Trivocabulares; revisores Adriana Lopes; Antonio Pitaguari; & Lourdes Pinheiro; 378 p.; 3 seções; 49 citações; 85 elementos linguísticos; 18 E-mails; 110 enus.; 200 fórmulas; 2 fotos; 14 ilus.; 1 microbiografia; 2 pontoações; 1 técnica; 4.672 temas; 53 variáveis; 1 verbete enciclopédico; 16 websites; glos. 12.576 termos (megapensenes trivocabulares); 9 refs.; 1 anexo; 27,5 x 21 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009; páginas 111, 173, 178, 202 e 299.
                                                                                                                   D. D.