A visão panorâmica é a clarividência retrospectiva espontânea, em bloco, de fatos humanos e condições psicológicas vividas pela consciência intrafísica, seguindo a superatividade da memória evocativa.
Como encara você, leitor ou leitora, o parafenômeno da visão panorâmica? Já vivenciou algum parafato similar, nessa linha de manifestação holomnemônica?
VISÃO PANORÂMICA (PARAPERCEPCIOLOGIA) I. Conformática Definologia. A visão panorâmica é a clarividência retrospectiva espontânea, em bloco, de fatos humanos e condições psicológicas vividas pela consciência intrafísica, seguindo a superatividade da memória evocativa. Tematologia. Tema central neutro. Etimologia. O termo visão deriva do idioma Latim, visio, “ação de ver; vista; aparição; visão; ideia; visão noturna; sonho; concepção; imaginação”. Surgiu no Século XIII. O vocábulo panorama é adaptação do idioma Inglês, panorama, composto pelo prefixo do idioma Grego, pás, pasa, pan, genitivo de pantós, “cada; cada um(a); todos; inteiridade; totalidade; todo o possível; tudo possível”, e pelo elemento de composição do idioma Grego, hórama, “o que se vê, espetáculo”. A palavra panorama foi cunhada pelo pintor escocês Robert Barker (1739–1806) no Século XVIII. O termo panorama apareceu, no idioma Português, no Século XIX. Sinonimologia: 01. Visão autorretrospectiva. 02. Paravisão pessoal; retrovisão panorâmica. 03. Megavisão pessoal. 04. Intravisão pessoal. 05. Visão macro do ego. 06. Visão autanalítica. 07. Autovisão concisa; autovisão sumária. 08. Clarividência panorâmica. 09. Retroprojeção autopensênica; retrovisão sinóptica existencial. 10. Egossíntese evolutiva; retrospectiva autobiográfica. Neologia. As duas expressões compostas visão panorâmica projetiva e visão panorâmica dessomática são neologismos técnicos da Parapercepciologia. Antonimologia: 01. Visão comum. 02. Visão monodimensional. 03. Clarividência viajora. 04. Autoscopia. 05. Heteroscopia. 06. Heterovisão; omnivisão. 07. Laterovisão. 08. Monovisão humana. 09. Visão míope. 10. Visão estereoscópica; visão remota. Estrangeirismologia: a ego trip; o Cosmocognitarium. Atributologia: predomínio das percepções extrassensoriais, notadamente do autodiscernimento quanto aos parafenômenos da clarividência. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da paraperceptibilidade clarividente; os cosmopensenes; a cosmopensenidade; os parapensenes; a parapensenidade; os paratecnopensenes; a paratecnopensenidade; os taquipensenes; a taquipensenidade. Fatologia: a visão panorâmica mnemônica; a faculdade mental de ver, enxergar e visualizar; a visão mental; a intravisão; o dicionário analógico pessoal; a visão de conjunto a partir dos fatos pessoais; a visão atacadista de si próprio; a prospectiva pessoal por meio das retrovisões; a autodissecção das autossubjetividades; a visão evolutiva; o cosmorama pessoal. Parafatologia: a visão panorâmica; a visão panorâmica projetiva; a visão panorâmica no momento da dessoma; a autorretrospectiva final; a análise crítica das retrovivências; os erros e os acertos; os ganhos e as perdas; as autorreflexões sobre as próprias performances; a reprise da existência; a revivência das experiências prévias; o inventário das autovivências; as reminiscências pessoais absconsas; a visão interna, múltipla, onifluente das realidades vividas; a visão dos paraolhos; os fatos marcantes; os fatos triviais; os fatos negligenciados; os melhores momentos; os momentos difíceis; o contexto histórico; o contexto grupocármico; o cinemascópio da vida pessoal; a cosmovisão ou visão globalista de si próprio; a retrocognição integral desta vida humana; a visão interna do microuniverso consciencial; a visão da abertura do caminho; a vivência estratégica da evolução pessoal; a visão curva parapsíquica; a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sinalética energética e parapsíquica pessoal; o aumento da visão de conjunto sobre os retrofatos; a experiência da quase morte (EQM); o momento da dessoma; a parapsicoteca; o descortino dos parafatos ligados aos fatos; a maior compreensão dos fatos a posteriori; a noção realista do próprio saldo da Ficha Evolutiva Pessoal (FEP). III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo evolutivo visão dos olhos–paravisão dos paraolhos. Principiologia: o princípio da descrença. Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC). Tecnologia: a técnica da clarividência; a técnica conscienciométrica. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico das retrocognições. Colegiologia: o Colégio Invisível da Dessomatologia. Efeitologia: os efeitos do passado no presente e no futuro; o efeito halo da visão panorâmica. Neossinapsologia: as neossinapses derivadas da análise das retrossinapses. Ciclologia: o ciclo ressomático lembrar-esquecer-relembrar. Enumerologia: o visual; a paisagem; o cenário; o cosmorama; a perspectiva; o entorno; o horizonte. Binomiologia: o binômio vida intrafísica–vida projetiva; o binômio experiência-aprendizagem; o binômio retrospectiva-prospectiva. Interaciologia: a interação binocular visão cerebral–cosmovisão paracerebral; a interação Cronêmica-Proxêmica; a interação fatos-parafatos. Crescendologia: o crescendo visão tacanha–visão cosmovisiológica. Trinomiologia: o trinômio lucidez-concentração-atenção. Polinomiologia: o polinômio evolutivo autolucidez-automotivação-automemória-autodiscernimento. Antagonismologia: o antagonismo ego / alter ego; o antagonismo visão retrospectiva / visão prospectiva; o antagonismo visão / amaurose; o antagonismo visão panorâmica (parafenômeno) / mundividência pessoal. Politicologia: a democracia. Legislogia: a lei de causa e efeito; a lei do maior esforço. Filiologia: a autocogniciofilia. Maniologia: a nostomania. Holotecologia: a evolucioteca; a experimentoteca; a parapsicoteca. Interdisciplinologia: a Parapercepciologia; a Projeciologia; a Dessomatologia; a Holomnemônica; a Mnemossomatologia; a Egologia; a Egocarmologia; a Egocentrismologia; a Recexologia; a Cosmovisiologia; a Lucidologia; a Holomaturologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a conscin lúcida; a isca humana inconsciente; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista. Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o pré-serenão vulgar; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação. Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a pré-serenona vulgar; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação. Hominologia: o Homo sapiens clarividens; o Homo sapiens projectius; o Homo sapiens analyticus; o Homo sapiens hermeneuticus; o Homo sapiens panoramicus; o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens pangraphicus; o Homo sapiens cognitor; o Homo sapiens recyclans. V. Argumentologia Exemplologia: visão panorâmica projetiva = a do projetor consciente, homem ou mulher; visão panorâmica dessomática = a do dessomante, homem ou mulher. Culturologia: a Culturologia da Autoparapercepciologia. Caracterologia. Sob a ótica da Parapercepciologia, eis, por exemplo, na ordem funcional, 10 características básicas do parafenômeno da visão panorâmica: 01. Instantaneidade. O cérebro é considerado ainda a caixa preta da conscin. As cenas da visão panorâmica se desenrolam sucessiva e subitamente, surpreendendo o indivíduo, parecendo turbilhão ordenado de fatos em torno do personagem. 02. Simultaneidade. Podem ocorrer experiências simultâneas de diferentes fatos exibidos através de imagens vivas, ao mesmo tempo, no mesmo plano. 03. Ordenação. As cenas da visão panorâmica também podem seguir ordenadamente, de modo regular, seja em sentido inverso aos fatos vividos; ou em sentido direto, na sucessão cronológica exata na qual realmente se produziram. 04. Intensidade. O número quanto às lembranças da visão panorâmica varia de indivíduo para indivíduo (conscin ou consciex). As recordações trazem o panorama inteiro da existência decorrida até aquele momento, desde as ocorrências triviais às mais importantes. As recordações parciais se restringem a trecho específico da vida intrafísica. 05. Imagens. As imagens da visão panorâmica são pictográficas, quadros figurativos da vida comum com vivacidade rara, espetáculo de som, cor, movimento e emoção como se desenrolassem diante da consciência. 06. Clareza. As cenas exibem extrema clareza, apontando todos os mínimos detalhes intrínsecos e colaterais das ocorrências da visão panorâmica, até mesmo os quadros esquecidos e inesperados. As cenas podem surgir com incrível vivacidade ou serem projetadas apenas em duas dimensões (multimídia mnemônica ou intraconsciencial). 07. Sensações. As impressões experimentadas na visão panorâmica são profundas, seja de satisfação, alívio ou remorso. O fenômeno envolvente permite à consciência analisar as próprias sensações no desfile da própria Historiografia Pessoal, em painéis, momentos críticos e acontecimentos comuns; tanto as ações gratificantes quanto atitudes das quais ainda se envergonha. Raramente as lembranças têm caráter impessoal. 08. Duração. As milhares de cenas – perfeita recapitulação, episódio a episódio – da vida humana, perduram por alguns segundos ou se estendem ao máximo até cerca de 1 hora. Não há quaisquer sensações quanto à passagem dos minutos. 09. Significação. A visão panorâmica pode ser interpretada como esforço educacional para ajudar a conscin a entender o significado da vida ou a realidade humana. 10. Resumo. As recordações da visão panorâmica podem ser de todo o período da vida consciencial, ou podem surgir apenas tal qual resumo seletivo, com as lembranças tão só dos episódios mais importantes ou decisivos. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 12 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a visão panorâmica, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Amplitude autopensênica: Proexologia; Homeostático. 02. Análise egológica: Heterocriticologia; Nosográfico. 03. Antevisão imaginativa: Imagisticologia; Neutro. 04. Autolucidez parapsíquica: Autolucidologia; Neutro. 05. Autovisão coletiva: Cosmovisiologia; Neutro. 06. Cosmovisão humana: Cosmovisiologia; Neutro. 07. Cosmovisiologia: Cosmoconscienciologia; Homeostático. 08. Egocentrismo compulsório: Egologia; Neutro. 09. Enciclopediologia: Cosmovisiologia; Homeostático. 10. Leitura correta: Cosmovisiologia; Homeostático. 11. Meganível da autoconsciência: Imagisticologia; Homeostático. 12. Visão: Autodiscernimentologia; Neutro. O MAIS INTELIGENTE É APROVEITAR A IDENTIFICAÇÃO DOS TRAÇOS BÁSICOS DA NATUREZA DA VISÃO PANORÂMICA PARA REFLETIR SOBRE A RECICLAGEM PRIORITÁRIA MÁXIMA DOS NOVOS PASSOS EVOLUTIVOS. Questionologia. Como encara você, leitor ou leitora, o parafenômeno da visão panorâmica? Já vivenciou algum parafato similar, nessa linha de manifestação holomnemônica? Bibliografia Específica: 1. Bozzano, Ernesto; A Crise da Morte; pref. e trad. Guillon Ribeiro; 178 p.; 17 caps.; 4 enus.; perguntas; respostas; 13 refs.; 18 x 13 cm; br.; 4a Ed.; FEB; Rio de Janeiro, RJ; 1974; páginas 29, 36, 37, 46, 58, 97, 129 e 165.