O tédio é a sensação de enfado, aborrecimento ou cansaço causada por algo lento, prolixo, prolongado, abrangente, árido, obtuso ou vazio, acarretando desgosto inescondível na consciência.
Você ainda se autovitimiza com o tédio existencial? Já procurou reciclar profundamente a própria vida?
TÉDIO (PARAPATOLOGIA) I. Conformática Definologia. O tédio é a sensação de enfado, aborrecimento ou cansaço causada por algo lento, prolixo, prolongado, abrangente, árido, obtuso ou vazio, acarretando desgosto inescondível na consciência. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O termo tédio vem do idioma Latim, taedium, “tédio; desgosto; aborrecimento; enfado”, de taedere, “estar enfadado ou desgostoso; ter aversão a”. Apareceu no Século XIII. Sinonimologia: 01. Desencanto; desgosto; insatisfação. 02. Aborrecimento. 03. Enfado; enfaro; fastio. 04. Antojo; entejo; entojo. 05. Melancolia; melin; tristeza. 06. Nojo. 07. Desinteresse; indiferença. 08. Desânimo; desilusão; desmotivação. 09. Antipatia; desprazer; depressão. 10. Cansaço; fadiga; indisposição; saciedade. Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 10 cognatos derivados do vocábulo tédio: desentediar; entediada; entediado; entediante; entediar; entejada; entejado; entejar; tediosa; tedioso. Neologia. As duas expressões compostas tédio leve e tédio pesado são neologismos técnicos da Parapatologia. Antonimologia: 01. Atração. 02. Gosto. 03. Inclinação; queda. 04. Satisfação pessoal. 05. Curiosidade. 06. Excitação; excitamento; festança. 07. Interesse. 08. Esperança; motivação. 09. Autodisposição; predisposição. 10. Prazer; simpatia. Estrangeirismologia: o taedium vitae; o boredom; o spleen; a sloth; a dreariness; o ennui; o flâneur; o existentiale vacuum. Atributologia: predomínio das sensações somáticas. Megapensenologia. Eis 1 megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Tédio: ócio insuportável. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da patopensenidade; os patopensenes; os nosopensenes; a nosopensenidade; os laxopensenes; a laxopensenidade. Fatologia: o tédio; o megatrafar; a ocupação rotineira e monótona; os desafios do dia-a-dia; a fartura da vida moderna; a procura ininterrupta das diversões excitantes; os prazeres frívolos; o esgotamento dos prazeres pessoais; o desconforto existencial; a insatisfação cronicificada; a sensação de enjôo ininterrupto; o desencantamento com o mundo; a anorexia; a amizade ociosa; o nada para fazer; a vida indolente; a aversão pela vida intrafísica; a melancolia intrafísica (melin); a busca incompleta; a postura de desistência do buscador ou buscadora-borboleta; o ambiente exterior insatisfatório; a experiência patológica do vazio existencial generalizado e sem significação; a ausência de sentido para a existência; a Terra aceita como insuportavelmente inóspita; o desgosto profundo; a acídia; a preguiça; a languidez; o langor; a chatice; a nostalgia; a pasmaceira; a mesmice; a estagnação; o entorpecimento; a inação; a assinergia; a atonia; a letargia; a inércia; o vegetalismo; o mau humor; a distimia; a fraqueza moral; a robéxis; a insuficiência cosmoética; a ausência de impulsos nobres; a falta de gosto pela vida tornada banalizada; a ignorância quanto ao megafoco pessoal; a existência empurrada sem finalidade; as formas de entretenimento; a conduta de se fazer somente o desejado e o gratificante; a falta da Higiene Consciencial; a falta da autopriorização evolutiva; o preenchimento da existência vazia; a ocupação útil do tempo pessoal; o movimento fraterno em direção ao outro; as formas evolutivas de ocupação; o engajamento ativo na vida comunitária; a solidariedade ante os despossuídos; os megaproblemas sociais; a laborterapia; a autorreciclagem; a autorganização; a autovigilância; a autopriorização; a temperança; o renascimento da esperança; as neoexperiências; a expansão da autoconsciencialidade. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; as energias conscienciais (ECs) canalizadas para a megafraternidade; a autopesquisa multidimensional da inteligência evolutiva (IE). III. Detalhismo Enumerologia: o luxo do tédio; a opção errada; o lazer excessivo; a preguiça subcerebral; o desinteresse mortal; o bocejo permanente; a doença mentalsomática. Binomiologia: o binômio vida íntima–vida exterior; o binômio trabalho-tédio. Trinomiologia: o trinômio (aliteração, monofonia) melancolia-melin-melex; o trinômio em crescendo desprazer-desinteresse-depressão. Polinomiologia: o polinômio ser-sentir-pensenizar-agir. Antagonismologia: o antagonismo ação / inação; o antagonismo ansiosismo / apatia; o antagonismo temperança / desprioridade; o antagonismo Dinâmica / Estática. Politicologia: a vulgocracia. Fobiologia: a laborfobia. Sindromologia: a síndrome do estrangeiro; a síndrome da fadiga crônica (SFC). Maniologia: a nostomania. Mitologia: os mitos românticos. Holotecologia: a somatoteca; a psicossomatoteca; a conflitoteca; a problematicoteca; a recexoteca. Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Nosografia; a Marasmologia; a Psicossomatologia; a Recexologia; a Interassistenciologia; a Autopriorologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente; as pessoas entediantes; as conscins cronicamente entediadas. Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o evoluciente; o compassageiro evolutivo; o minidissidente ideológico; o empata. Femininologia: a pré-serenona vulgar; a evoluciente; a compassageira evolutiva; a minidissidente ideológica; a empata. Hominologia: o Homo sapiens taedulus; o Homo sapiens alienatus; o Homo sapiens autovictimatus; o Homo sapiens pessimista; o Homo sapiens regressivus; o Homo sapiens negligens; o Homo sapiens acediosus. V. Argumentologia Exemplologia: tédio leve = quando perdura apenas por algumas semanas; tédio pesado = quando leva à tentativa de suicídio. Caracterologia. De acordo com a Autoconscienciometrologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 categorias de tédios pessoais com nuanças patológicas e aproximações simples: 01. Tédio como aniquilador: assunto da Enganologia e da Desviologia. 02. Tédio como apatia: fruto da frivolidade ou futilidade. 03. Tédio como efeito mortal: matéria de pesquisa da Suicidiologia. 04. Tédio como inatividade vazia: onipresente física e consciencialmente. 05. Tédio como it romântico: anacronismo no Terceiro Milênio. 06. Tédio como mal burguês: próprio do langor socioso arcaico. 07. Tédio como malestar: travão evolutivo tipicamente modernoso. 08. Tédio como pose: fruto do boavidismo subcerebral. 09. Tédio como retiro na solidão: óbvia impossibilidade. 10. Tédio como tempo livre: situacional e desperdiçado. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o tédio, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Acídia: Parapatologia; Nosográfico. 02. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico. 03. Autassédio: Parapatologia; Nosográfico. 04. Auteducabilidade: Parapedagogiologia; Neutro. 05. Autocorrupção: Parapatologia; Nosográfico. 06. Autorregressismo: Parapatologia; Nosográfico. 07. Autovitimização: Parapatologia; Nosográfico. 08. Conscin sem megafoco: Caracterologia; Nosográfico. 09. Hipocondria: Parapatologia; Nosográfico. 10. Reciclagem prazerosa: Recexologia; Homeostático. O TÉDIO EXISTENCIAL EXPÕE A IGNORÂNCIA CRASSA DA CONSCIN EGOCÊNTRICA QUANTO ÀS FINALIDADES EDUCATIVAS DA VIDA INTRAFÍSICA E AOS ESTÍMULOS ÚTEIS DA AUTEVOLUÇÃO CONSCIENCIAL CONTINUADA. Questionologia. Você ainda se autovitimiza com o tédio existencial? Já procurou reciclar profundamente a própria vida? Bibliografia Específica: 1. Fernández, Victor Manuel; Liberte-se do Tédio e da Rotina (Para Libertarte del Aburrimento y la Rutina); trad. Maria Stela Gonçalves; 60 p.; 4 caps.; 3 enus.; 9 refs.; 18 x 10,5 cm; br.; pocket; Paulus; São Paulo, SP; 2006; páginas 10 a 59. 2. Salem, Pedro; Do Luxo ao Fardo: Um Estudo Histórico Sobre o Tédio; Coleção: Conexões; revisor Luiz Guerra; Vol. 21; 160 p.; 4 caps.; 63 citações; 34 notas; 63 refs.; 20 x 12,5 cm; br.; Relume Dumará; Rio de Janeiro, RJ; 2004; páginas 105 a 154. 3. Svendsen, Lars; Filosofia do Tédio (Kjedsombetens Filosofi); trad. Maria Luiza X. de A. Borges; 192 p.; 4 caps.; 13 enus.; 49 perguntas; 29 respostas; ono.; 21 x 14 cm; br.; Jorge Zahar Editor; Rio de Janeiro, RJ; 2006; páginas 11 a 51.