Reclusão Voluntária

A reclusão voluntária é o ato ou efeito do afastamento da conscin do convívio do mundo ou das outras pessoas, seja por opção e até por fanatismo religioso.

Você passa ou já passou por alguma fase de reclusão voluntária nesta vida humana? Por qual razão?

      RECLUSÃO VOLUNTÁRIA
                                      (CONVIVIOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A reclusão voluntária é o ato ou efeito do afastamento da conscin do convívio do mundo ou das outras pessoas, seja por opção e até por fanatismo religioso.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo reclusão vem do idioma Latim, reclusio, “ação de abrir; abertura”. Apareceu no Século XVI. O vocábulo voluntário deriva também do idioma Latim, voluntarius, “que age por vontade própria”. Surgiu no Século XV.
          Sinonimologia: 1. Vida reclusa. 2. Autoclausura. 3. Cárcere voluntário. 4. Eutanásia light. 5. Semissuicídio. 6. Megaomissão deficitária.
          Neologia. As duas expressões compostas minirreclusão voluntária e maxirreclusão voluntária são neologismos técnicos da Conviviologia.
          Antonimologia: 1. Reclusão involuntária. 2. Reclusão imposta. 3. Cárcere privado. 4. Eutanásia. 5. Autocídio; suicídio. 6. Ampliação do mundo pessoal. 7. Coniunctio.
          Estrangeirismologia: o existentiale vacuum; o breakdown; a surmenage; a eutanásia light; o nonsense evolutivo.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal intoxicado; os patopensenes carregados; a ausência da Higiene Autopensênica; os ectopensenes; a ectopensenidade; os esquizopensenes; a esquizopensenidade.
          Fatologia: a reclusão voluntária; o ato voluntário de recluir-se; a reclusão voluntária como autopunição; a vida reclusa voluntária; o autoconfinamento solitário; a autoindisponibilidade; a autoclausura; o autocativeiro; o autencolhimento consciencial; a autocastração evolutiva; a auto-hibernação consciencial; a autexclusão; a incomunicabilidade pessoal; o umbigão travado; a espera da dessoma; o cárcere voluntário; a autodepressão grave; o autismo autoconsciente; o instinto de fuga; o surto de reclusão; a heterotopia; a conviviopatia; o escapismo; o descaminho existencial; a insociabilidade; a reclusão voluntária por alguns meses; a reclusão voluntária permanente; o autassédio; as retrogradações; as idiossincrasias; as atitudes evasivas; a acídia; o alcoolismo; a alienação; o desleixo pessoal; a autobcecação; as ilogicidades; as insensatezes; as excentricidades; as posturas aberrantes; as posições depressivas; a ausência franca de autocrítica; a recusa pessoal da realidade; o desgosto considerado irremediável; a autassediopatia; o cenobitismo; o eremitismo; o misoneísmo; o vegetalismo; o antiexemplarismo; o fechadismo consciencial; o fechamento em copas; a misantropia; o alheamento; a causa inconfessada; a minidissidência ideológica; as questões malparadas; as pendências críticas; os hiperconstrangimentos; a acumulação de aborrecimentos; os conflitos interpessoais; o erro das proporções; a incivilidade; a formiga tornada elefante; os sintomas depressivos da reclusão social; a guerra perdida com os fatos; a zona de desconforto; a quarta idade; o distúrbio geriátrico; o semissuicídio; o suicídio lento; o desacerto grupocármico; a exclusão das outras consciências; os espaços de reclusão na cidade; o convento; o retiro; a dispersão das companhias evolutivas; a refratariedade ao convívio do mundo; o tresmalhamento; o estacionamento evolutivo; a frustração do impacto constrangedor; a melin aguda; a viagem para o fim do mundo; a vivência do eu sozinho.
          Parafatologia: a Autobaratrosfera na vida intrafísica; o estágio final, humano, pré-baratrosférico; a pré-psicose intrafísica da pós-dessomática; a ausência da inteligência evolutiva (IE); o autencapsulamento patológico.


                                           III. Detalhismo

          Enumerologia: o decadentismo; o autorregressismo; a fracassomania; a sinistrose; o derrotismo; o catastrofismo; o baratrosferismo.
          Binomiologia: o binômio fechadismo-estagnação; o binômio ilha de conhecimento–partilha do saber.
          Trinomiologia: o trinômio indisponibilidade-imaturidade-desafeição.
          Politicologia: a teocracia; a idolocracia.
          Fobiologia: a aclofobia; a agorafobia; a demofobia; a conviviofobia; a misantrofobia; a sociofobia.
          Sindromologia: a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da clausura; a síndrome do esgotamento.
          Maniologia: a nostomania; a criptomania; a claustromania; a querulomania.
          Holotecologia: a fobioteca; a regressoteca; a psicopatoteca.
          Interdisciplinologia: a Conviviologia; a Parapatologia; a Passadologia; a Desviologia; a Suicidiologia; a Nosografia; a Trafarologia; a Criminologia; a Sociologia; a Voliciologia; a Recexologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consréu ressomada; a isca humana inconsciente.
          Masculinologia: o recluso por si mesmo; o autocastrado evolutivo; o reclusionário pela autoignorância; o cativo por si mesmo; o recolhido a convento por desgosto; o autassediado; o pré-serenão vulgar; o evoluciente; o eremita histórico; o ermitão; o anacoreta; o cenobita; o profissional religioso de convento; o lobo solitário.
          Femininologia: a reclusa por si mesma; a autocastrada evolutiva; a enclausurada por si própria; a autassediada; a pré-serenona vulgar; a evoluciente; a insociável; a isolacionista.
          Hominologia: o Homo sapiens clausus; o Homo sapiens autovictimatus; o Homo sapiens exhaustus; o Homo sapiens desistens; o Homo sapiens pathomimeticologus; o Homo sapiens consreu; o Homo sapiens nosographus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: minirreclusão voluntária = o curto período da muda, transitório, da pessoa constrangida pelo próprio ato antissocial; maxirreclusão voluntária = a autointernação permanente e sigilosa da pessoa em algum local ermo, sem informar o endereço a ninguém.
          Culturologia: os idiotismos culturais religiosos.
          Taxologia. Sob a ótica da Conviviologia, há pessoas preferindo viver sozinhas; outras buscam o isolamento temporário, por exemplo, para escrever; outras ainda se isolam por exigência profissional, ao modo do faroleiro. O enfoque, aqui, é a reclusão patológica pela própria vontade de quem deseja fugir do mundo ou sumir de vez, evitando a convivência com outras pessoas. O convívio é princípio básico, inarredável e insubstituível da evolução consciencial.
          Terapeuticologia. Segundo a Consciencioterapia, o melhor para a conscin vítima da reclusão voluntária é buscar repensar a vida e encarar a reciclagem integral das autopensenizações, empregando todos os recursos cosmoéticos válidos, aceitando a hora da viragem, a fim de correr atrás dos prejuízos e recuperar o tempo perdido, aplicando os múltiplos valores recebidos e ainda disponíveis na existência, com neoperspectivas e automotivações.


                                                       VI. Acabativa

            Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a reclusão voluntária, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            01. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico.
            02. Alienação: Intrafisicologia; Nosográfico.
            03. Autocastração: Consciencioterapia; Neutro.
            04. Autofuga: Psicossomatologia; Nosográfico.
            05. Desviacionismo: Proexologia; Nosográfico.
            06. Encolhimento consciencial: Parapatologia; Nosográfico.
            07. Estigma autobiográfico: Psicossomatologia; Nosográfico.
            08. Fechadismo consciencial: Parapatologia; Nosográfico.
            09. Mesméxis: Intrafisicologia; Nosográfico.
            10. Síndrome da abstinência da Baratrosfera: Parapatologia; Nosográfico.
  QUEM FOGE AO CONVÍVIO NATURAL COM AS PESSOAS
       SOMENTE COLHE DESGOSTOS, AUTOINTOXICAÇÕES
   E FRUSTRAÇÕES. A MAIOR PROVA DESTE FATO ESTÁ
       NA RECLUSÃO CARCERÁRIA: NÃO CURA NINGUÉM.
            Questionologia. Você passa ou já passou por alguma fase de reclusão voluntária nesta vida humana? Por qual razão?
            Bibliografia Específica:
            1. Vieira, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia; revisores: Equipe de Revisores do Holociclo – CEAEC; 772 p.; 80 abrevs.; 1 biografia; 1 CD-ROM; 240 contrapontos; cronologias; 35 E-mails; 4 endereços; 961 enus.; estatísticas; 2 filmografias; 1 foto; 240 frases enfáticas; 5 índices; 574 neologismos; 526 perguntas; 111 remissiologias; 12 siglas; 15 tabs.; 6 técnicas; 12 websites; 201 refs.; 1 apênd.; alf.; estrang.; geo.; ono.; tab.; 28 x 21 x 4 cm; enc.; Ed. Protótipo Avaliação das Tertúlias; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2006; páginas 93, 112, 138 e 538.
            2. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 320 e 937.