Picotagem das Ideias

A picotagem das ideias é a técnica, ato, ação, efeito ou modo de picotar, partir, dividir ou destacar didaticamente as expressões, frases, tópicos e parágrafos da comunicação escrita a fim de explicitar melhor a transparência das pensenizações.

Como encara você, leitor ou leitora, a técnica da picotagem das ideias?

      PICOTAGEM DAS IDEIAS
                                       (EXAUSTIVOLOGIA)


                                             I. Conformática

          Definologia. A picotagem das ideias é a técnica, ato, ação, efeito ou modo de picotar, partir, dividir ou destacar didaticamente as expressões, frases, tópicos e parágrafos da comunicação escrita a fim de explicitar melhor a transparência das pensenizações.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo picote vem provavelmente do idioma Francês, picot, e este de piquer, derivado do idioma Latim Vulgar, piccare, de piccus, “ferir ou furar com objeto pontiagudo ou perfurante; espicaçar moralmente; ferir ou morder com o bico ou o ferrão”, forma expressiva do Latim, picus, “picanço (ave); grifo (ave fabulosa)”. Surgiu no Século XIII. A palavra picotagem apareceu no Século XX. O vocábulo ideia provém do idioma Latim, idea, “forma original; imagem; noção; ideia”, e este do idioma Grego, idéa, “aspecto exterior; aparência; forma; maneira de ser”. Surgiu no Século XVI.
          Sinonimologia: 1. Recorte das ideias. 2. Divisão das ideias. 3. Retalhamento das ideias. 4. Destaque das neoideias. 5. Estilo explícito. 6. Redação nua.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 9 cognatos derivados do vocábulo picotagem: picotada; picotadeira; picotado; picotador; picotadora; picotante; picotar; picote; picotilho.
          Neologia. As 3 expressões compostas picotagem das ideias, picotagem das ideias mínima e picotagem das ideias máxima são neologismos técnicos da Exaustivologia.
          Antonimologia: 1. Ideias empoladas. 2. Gongorismo. 3. Estilo confuso. 4. Redação obscura.
          Estrangeirismologia: o close ideativo.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à comunicabilidade interconsciencial.


                                               II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da comunicabilidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os nexopensenes; a nexopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; os detalhes das automanifestações pensênicas.
          Fatologia: a picotagem das ideias; a picotagem paciente do assunto em foco; a picotagem exaustiva do tema erudito; a complexificação simplificada pela pulverização dos detalhes; o delineamento máximo dos conceitos; a elaboração intelectual clara; a formulação ideal das representações abstratas; o sentido geral do texto fixado no megafoco; a visão de conjunto do assunto; as ideias grafadas fatiadas didaticamente; o retalhamento dos conceitos; a divisão técnica das ideias; o micrótomo mental; a divisão do tema em tópicos; as enumerações horizontais e verticais; as bissociações; as associações de ideias; os exemplos; a aplicação máxima das sínteses; o emprego das pontualizações; o centrifugador mental da síntese final apurada na pesquisa; a triagem da análise buscando a síntese; a pulverização do assunto complexo em blocos de ideias mais inteligíveis; o emprego de subtítulos nos parágrafos do texto; a preferência por frases curtas; a comunicabilidade interpessoal; o apostilhamento do texto; o estilo da Enciclopédia da Conscienciologia; o Manual de Redação da Conscienciologia; os ganhos didáticos; os minifatos; os detalhes dos debates; os neodetalhes; os minidetalhes; as partes formadoras do todo; a atenção à singularidade; o critério estilístico; o estilo didático; o estilo exaustivo; o estilo explicitativo; o estilo analítico; a escrita racional; a comunicação lógica; a evitação do texto confuso do autor preguiçoso; a busca do texto explícito do autor incansável; a forma evoluída da exegese; a decomposição até às partículas da ideia; a decifração do calidoscópio ideativo; a angulagem da observação acurada; o mentalsoma empregado na condição de máquina de picotar neoideias a fim de se chegar à cosmovisão.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sinalética energética e parapsíquica pessoal; a comunicação interdimensional projetiva; as conexões insuspeitadas dos parângulos.


                                           III. Detalhismo

          Teoriologia: a teoria da comunicação escrita.
          Tecnologia: a técnica da atomização cognitiva; a técnica dos megapensenes trivocabulares; a técnica do detalhismo; a cultura da técnica da exaustividade; a técnica da minuciosidade; a técnica das revisões de texto; a técnica da segunda redação.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Comunicologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Comunicólogos.
          Efeitologia: os efeitos da supercomunicação do Terceiro Milênio; os efeitos das heterocríticas.
          Neossinapsologia: o estilo técnico estimulador das neossinapses do leitor ou leitora.
          Ciclologia: o ciclo colheita da informação–divulgação da informação.
          Binomiologia: o binômio conteúdo-forma.
          Interaciologia: a interação fato-versão.
          Crescendologia: o crescendo varejismo consciencial–atacadismo consciencial; o crescendo microscópio-telescópio; o crescendo pontualização (atomização, pulverização, detalhismo; especialismo)–Tudologia (cosmossíntese, Cosmovisiologia, Cosmoconscienciologia, Cosmismo).
          Trinomiologia: o trinômio clareza-objetividade-realismo.
          Polinomiologia: o polinômio linhas-frases-sínteses-ênfases.
          Antagonismologia: o antagonismo detalhismo / perfeccionismo; o antagonismo especialismo / generalismo; o antagonismo picotagem das ideias / estilo tatibitate.
          Paradoxologia: o paradoxo minidetalhe–singularidade superlativa; o paradoxo apostilhamento conciso–aprofundamento cosmovisiológico.
          Politicologia: a democracia; a cognocracia; a lucidocracia; a tecnocracia.
          Legislogia: as leis da comunicação; a lei do maior esforço.
          Filiologia: a comunicofilia; a grafofilia; a lexicofilia; a enciclopediofilia.
          Holotecologia: a comunicoteca; a atencioteca; a estiloteca; a lexicoteca; a cognoteca.
          Interdisciplinologia: a Exaustivologia; a Comunicologia; a Mentalsomatologia; a Conscienciografia; a Enumerologia; a Estilologia; a Estilometria; a Conformática; a Filologia; a Linguística; a Erudiciologia; a Parapedagogiologia; a Redaciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o pré-serenão vulgar; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação; o detalhista; o cosmanalista; o agitador de ideias; o filósofo-escritor confusino.
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a pré-serenona vulgar; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação; a detalhista; a cosmanalista; a agitadora de ideias; a pensadora-escritora confusina.
          Hominologia: o Homo sapiens communicator; o Homo sapiens analyticus; o Homo sapiens cognitor; o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens scriptor; o Homo sapiens auctor; o Homo sapiens argumentator; o Homo sapiens philologus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: picotagem das ideias mínima = a do texto de estilo tímido; picotagem das ideias máxima = a do texto avançado com estilo abrangente.
          Culturologia: a cultura da comunicabilidade moderna.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 12 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a picotagem das ideias, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Assinatura pensênica: Pensenologia; Neutro.
          02. Ato mentalsomático: Mentalsomatologia; Neutro.
          03. Autexpressão: Comunicologia; Neutro.
          04. Conscienciografia: Comunicologia; Neutro.
          05. Detalhismo: Experimentologia; Homeostático.
          06. Direção megafocal: Proexologia; Neutro.
          07. Divulgação científica: Comunicologia; Neutro.
          08. Estilo exaustivo: Estilologia; Neutro.
          09. Estilo técnico: Estilologia; Neutro.
          10. Nuança: Experimentologia; Neutro.
          11. Prioridade da escrita: Comunicologia; Homeostático.
          12. Refinamento formal: Exaustivologia; Neutro.
  A PICOTAGEM DIDÁTICA DAS IDEIAS FACILITA, DE MODO INQUESTIONÁVEL, A MÁXIMA COMPREENSIBILIDADE
       DOS TEXTOS, EM ESPECIAL NA ABORDAGEM AOS
     TEMAS MAIS COMPLEXOS DA LINGUAGEM ERUDITA.
          Questionologia. Como encara você, leitor ou leitora, a técnica da picotagem das ideias?
Você a tem empregado nas comunicações?