Perfil Decidofóbico

O perfil decidofóbico é o conjunto de traços ou características presentes na conscin, homem ou mulher, com tendência à irresolução, hesitação, insegurança ou imprecisão decorrentes do medo de decidir ou tomar posição ante as injunções críticas da vida.

Você, leitor ou leitora, já observou em si mesmo(a) algum traço do perfil decidofóbico? Quais técnicas tem empregado para superá-lo?

      PERFIL DECIDOFÓBICO
                                        (DECIDOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O perfil decidofóbico é o conjunto de traços ou características presentes na conscin, homem ou mulher, com tendência à irresolução, hesitação, insegurança ou imprecisão decorrentes do medo de decidir ou tomar posição ante as injunções críticas da vida.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo perfil vem do idioma Espanhol, perfil, “perfil; adorno sutil e delicado”, provavelmente por imitação do idioma Italiano, profilo, “perfil; contorno; traço”, de profilare, “perfilar; delinear; esboçar”. Surgiu no Século XV. O vocábulo decidofobia é composto pela expressão do idioma Francês, decision, “ação de decidir”, derivado do idioma Latim, decisio, “ação de resolver uma questão debatida”, e do idioma Francês, phobie, “fobia; medo exagerado”, derivado do idioma Grego, phobós, “ação de horrorizar; amedrontar; dar medo”.
          Sinonimologia: 1. Perfil da decisofobia. 2. Perfil da personalidade indecisa. 3. Conjunto de traços conscienciais de irresolução. 4. Característica consciencial de hesitação.
          Neologia. As duas expressões compostas perfil decidofóbico sutil e perfil decidofóbico grosseiro são neologismos técnicos da Decidologia.
          Antonimologia: 1. Perfil da personalidade autenfrentante. 2. Perfil da personalidade decisora. 3. Conjunto de características da conscin resoluta. 4. Perfil da personalidade segura de si mesma. 5. Perfil decidofílico.
          Estrangeirismologia: as habitual insecurities; a defeatist conscin; a ausência de strong will; o hollow profile; a aurea mediocritas; a procrastinacão sine die.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à priorização evolutiva.
          Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Decisão: alavanca consciencial. Decisão: ação volitiva. Decidir é preciso.
          Citaciologia: – Dúvida não é agradável, mas certeza é uma condição absurda (François Marie Arouet, Voltaire, 1694–1778).


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da indecisão; os decidopensenes; a decidopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os hipopensenes; a hipopensenidade; o pessimismo afetando o holopensene do ambiente; a necessidade de prioropensenes; a premência de prioropensenidade; a falta de firmeza pensênica nas tomadas de decisão.
          Fatologia: o perfil decidofóbico; o conjunto de traços de insegurança quanto à decisão; a hesitação mortificadora; as decisões precipitadas e urgentíssimas; a postergação decisiva; a dificuldade de autoposicionamento; o excesso de ofertas dificultando o perfil decidófobico; as inseguranças ante novos desafios; as inseguranças diante das escolhas; a dificuldade de iniciar novas tarefas; a ausência de autodeterminacão; as retrorrotinas; a ausência do exemplarismo decisivo pessoal; a ausência de determinação; a ausência de coragem para encarar neodesafios; o fato de o decidófobo não ter clareza quanto a qualificação da intenção; a necessidade de alguém para orientação pontual; a necessidade de incentivos externos; o sentimento derrotista junto ao novo; a acomodação geradora de incompléxis; o afundamento na inação profissional por falta de coragem; o perfil religioso ao esperar “cair do céu”; a confusão íntima entre ponderação e hesitação; o sofrimento íntimo do decidofóbico; a vivência da lamentação pelo fato de perder o bonde evolutivo; a condição propiciadora de “manada” de assediadores; a condição de construtor de castelos de areia; a desorganização pessoal do perfil decidofóbico; o especialismo em postergação; a condição de murismo diário ao “manter os pés em duas canoas” ao mesmo tempo; o discurso sempre com pé atrás; a característica do “enrolation”; a provocação de estresses em vendedores de lojas pela autoindefinição; o fato de a conscin decidofóbica preferir dizer sempre “sim”, por insegurança; as autossabotagens contumazes; as omissões silenciosas; a ausência de abertismo; a autovitimização patrocinadora de interprisões; a falta de acabativa; a falta de coragem de olhar no olho; a vontade frágil; a voliciopatia; as vacilações estacionárias; os vacilos; as indecisões; as indefinições; as irresoluções; as indúcias; as titubeações; as hesitações enquanto rotina; a autoincerteza cronicificada; as ambiguidades multifacetadas; as atitudes reticentes; as atitudes corajosas; o traço de otimismo; a evitação de temores com os compromissos a assumir; a vontade de vencer na vida; a autossegurança ante às escolhas; o discurso direto e sem rodeios; a evitação de postergação; as omissões superavitárias.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o convívio esporádico com os assediadores decidofóbicos; a heterassedialidade; o indecisismo sendo causa possível da melancolia extrafísica (melex).


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patológico assediador-decidofóbico; o sinergismo homeostático ortodecisão-ação; o sinergismo existencial precocidade intelectual–longevidade lúcida; o sinergismo vontade-realização; o sinergismo esforço-persistência; o sinergismo automotivação evolutiva–autodisciplina perseverante; o sinergismo eficácia-eficiência.
          Principiologia: o princípio da imperturbabilidade aplicada às autodecisões; o princípio filosófico antigo de ter coragem para mudar o mutável, paciência para aceitar o imutável e sabedoria para diferenciar as duas condições; o princípio evolutivo da acuidade nas autopriorizações.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) qualificando as decisões pessoais.
          Teoriologia: a teoria da decidibilidade computacional; a teoria da coerência; a teoria das verdades relativas de ponta.
          Tecnologia: a técnica da tentativa e acerto; a técnica da análise das autodecisões; a técnica da decidibilidade de conflitos (Direito); a técnica da exaustividade; a técnica do registro sintético.
          Voluntariologia: o voluntariado na tares.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da Autoproexologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Proexólogos; o Colégio Invisível dos Intermissivistas.
          Efeitologia: a decisão errônea sendo efeito lastimável da análise equivocada; o efeito de sair de cima do muro; o efeito cumulativo das autodecisões sadias resultando em autoconfiança.
          Neossinapsologia: as neossinapses advindas do enfrentamento lúcido nas autodecisões marcantes.
          Ciclologia: o ciclo jejunice decisória–veteranice decisória; ciclo decisão-ação.
          Enumerologia: a abulia; o titubeio; a incoerência; a dependência; a autovitimização; o parasitismo; o autassédio. O decisor lúcido; o decisor produtivo; o decisor ousado; o decisor empreendedor; o decisor priorizador; o decisor renovador; o decisor evolutivo.
          Binomiologia: o binômio patológico melin-melex; o binômio azáfama-irreflexão; o binômio segundos de loucura (interprisão)–séculos de reparação (recomposição).
          Interaciologia: a interação reflexão-intenção-escolha; a interação autocrítica racional–escolhas coerentes.
          Crescendologia: o crescendo vontade débil–volição vigorosa; o crescendo autodecidibilidade emociogênica–autodecidibilidade racional; o concatenamento do crescendo proéxis-compléxis-maximoréxis no êxito meritório das decisões irrepreensíveis.
           Trinomiologia: o trinômio da decisão aqui-agora-já; o trinômio intenção-ação-resultado; o trinômio vontade férrea–intenção sadia–decisão criteriosa.
           Polinomiologia: o polinômio interiorose-apriorismose-neofobia-decidofobia; o polinômio (decidofóbico) autodisplicência–auto-hesitação–autovacilação–autoindecisão; o polinômio (decidofílico) volição-intenção-decisão-determinação; o polinômio clareza-objetividade-realismo-decidibilidade.
           Antagonismologia: o antagonismo murismo / posicionamento; o antagonismo repressão / liberdade consciencial; o antagonismo decisão assertiva / decisão negligenciada; o antagonismo determinação / tibieza; o antagonismo correr atrás / deixar para lá; o antagonismo obstinação madura / teimosia infantil.
           Paradoxologia: o paradoxo de a omissão poder ser a melhor decisão (omissuper).
           Politicologia: a decidocracia; a proexocracia; a argumentocracia.
           Legislogia: a lei do maior esforço aplicada nas escolhas assertivas prioritárias.
           Filiologia: a neofilia; a decidofilia; a raciocinofilia; a definofilia; a desafiofilia; a fatofilia; a assistenciofilia.
           Fobiologia: a neofobia; a decidofobia; a voliciofobia; a sociofobia; a eliminação dos medos pessoais e grupais em geral; o medo do desconhecido.
           Sindromologia: o sobrepujamento da síndrome da borboleta; a superação da síndrome da insegurança; a remissão da síndrome da dispersão consciencial; a eliminação da síndrome do desperdício de oportunidades e companhias evolutivas; a evitação da síndrome da mediocrização; a cura da síndrome da Maria vai com as outras.
           Maniologia: a abulomania; a mania de fazer média; a superação da mania das postergações.
           Mitologia: a superação do mito sobre a vantagem da indecisão demagógica (murismo); a eliminação do mito da liberdade consciencial significando deixar-se levar pela vida.
           Holotecologia: a definoteca; a volicioteca; a decidoteca; a convivioteca; a desafioteca; a prioroteca; a recinoteca.
           Interdisciplinologia: a Decidologia; a Intencionologia; a Voliciologia; a Evoluciologia; a Parapatologia; a Priorologia; a Intrafisicologia; a Proexologia; a Conviviologia; a Desafiologia.


                                            IV. Perfilologia

           Elencologia: a conscin decidofóbica; a conscin indecisa; a conscin insegura; a consciência pendular; a conscin claudicante; a pessoa vacilante; a pessoa sem iniciativa; a conscin sem expediente; a conscin impontual.
           Masculinologia: o procastinador; o desô; o voliciopata; o embromador; o ziguezagueante; o inconvicto; o perdidão; o buscador-borboleta; o acoplamentista; o varejista consciencial; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
           Femininologia: a procastinadora; a desô; a voliciopata; a embromadora; a ziguezagueante, a inconvicta; a perdidona; a buscadora-borboleta; a acoplamentista; a varejista consciencial; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo obtusus; o Homo sapiens indecisus; o Homo sapiens decisophobicus; o Homo sapiens neophobicus; o Homo sapiens debilis; o Homo sapiens vulgaris; o Homo sapiens automimeticus.


                                        V. Argumentologia

            Exemplologia: perfil decidofóbico grosseiro = o conjunto de características peculiares da conscin sedentária, incapaz de optar pelo tipo de exercício salutar a realizar; perfil decidofóbico sutil = o conjunto de características da conscin procrastinadora, insegura quanto ao tema a ser desenvolvido, postergando as tarefas gesconológicas.
          Culturologia: a cultura da postergação; a cultura decidofóbica; a cultura do empurrar com a barriga; a cultura do jeitinho brasileiro; a cultura do perder de vista; a cultura religiosa; a cultura do deus-dará.
          Taxologia. Sob a ótica da Perfilologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 tipos decidobóbicos com características mais frequentes, facilmente encontrados em diversas áreas da vida humana:
          1. Acomodado. O traço marcante é o conformismo. Tal estado implica em pseudapaziguamento e permanência na zona de conforto da indecisão. Acomodação gera incompléxis.
          2. Autoindeterminado. O traço marcante é a ausência de iniciativa. Em alguns casos, mesmo havendo o “primeiro empurrãozinho” de alguém, ainda corre o risco de parar em seguida, frente a qualquer contratempo futuro.
          3. Inseguro. O traço marcante é o receio ou temor. Em geral apresenta dificuldade em iniciar novas tarefas, preferindo seguir o porto-seguro das atuações antigas.
          4. Lamentador. O traço marcante é a queixa. Ao perceber as perdas de oportunidades, passa a se lamentar com possíveis consequências danosas da instalação de melacolia intrafísica (melin). Lamentação não, solução.
          5. Postergador. O traço marcante é a inércia ou imobilização. Tal condição leva o decidófobo ao desconforto do adiamento.
          6. Vacilão. O traço marcante é a hesitação. O fato de existirem muitas opções para escolha dificulta a tomada de decisão, em geral nos momentos críticos.
          7. Voliciopata. O traço marcante é a ausência de vontade ou debilidade volitiva. A conscin fica desprovida de coragem para realizar qualquer tarefa, faltando-lhe força presencial para atuar.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o perfil decidofóbico, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acrasia: Experimentologia; Nosográfico.
          02. Autexemplificação: Cosmoeticologia; Neutro.
          03. Autexpressão: Comunicologia; Neutro.
          04. Autodecidibilidade: Decidologia; Neutro.
          05. Autodecisão crítica: Autodecidologia; Neutro.
          06. Autodecisor: Evoluciologia; Homeostático.
          07. Autodeterminação: Autodeterminologia; Neutro.
          08. Autodisposição: Experimentologia; Neutro.
          09. Automotivação: Psicossomatologia; Homeostático.
          10. Autonomia: Autonomologia; Neutro.
          11. Decidofobia: Parapatologia; Nosográfico.
              12.   Definição do básico: Definologia; Homeostático.
              13.   Incompléxis: Autoproexologia; Nosográfico.
              14.   Murismo: Murismologia; Nosográfico.
              15.   Procrastinação danosa: Autorganizaciologia; Nosográfico.
   NAS CONTINGÊNCIAS DO DIA A DIA E NAS RELAÇÕES
  INTERCONSCIENCIAIS INEVITÁVEIS O PERFIL DECIDOFÓBICO É CONDIÇÃO A SER SUPERADA VISANDO BURILAR
 E QUALIFICAR OS AUTOPOSICIONAMENTOS EVOLUTIVOS.
              Questionologia. Você, leitor ou leitora, já observou em si mesmo(a) algum traço do perfil decidofóbico? Quais técnicas tem empregado para superá-lo?
              Bibliografia Específica:
              1. Almeida, Nazaré; Gonçalves, Luiz; & Soares, Fátima; Decidofobia; Artigo; Anais da IV Jornada de Saúde da Consciência; Journal of Conscientiology; Revista; Trimestral; Vol. 9; N. S-33; Londres; UK; Setembro, 2006; páginas 213 a 231.
              2. Vicenzi, Luciano; Coragem para Evoluir; pref. da 1ª, 2ª e 3ª Ed. Málu Balona; revisora Tatiana Lopes; 188 p.; 8 caps.; 18 E-mails; 1 entrevista; 51 enus.; 1 foto; 2 ilus.; 1 microbiografia; 2 tabs.; 16 websites; glos. 37 termos; 50 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; 3ª Ed.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 20, 77, 100, 137 e 149.
              3. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 100 datas; 1 E-mail; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 178, 272, 459, 471, 505, 524, 561, 686 e 737.
                                                                                                                        A. F.