Partilha do Saber

A partilha do saber é o ato, processo ou efeito de dividir em partes, repartir ou distribuir o próprio conhecimento, cultura, educação ou cognição, adquiridos nas laboriosas experiências e autovivências, intrafísicas e intermissivas, no decurso da evolução consciencial.

Você, professor ou professora itinerante dos Cursos de Conscienciologia, como aborda a hipótese da partilha do saber? Você vê algum sentido pessoal no assunto?

      PARTILHA DO SABER
                                       (SERIEXOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A partilha do saber é o ato, processo ou efeito de dividir em partes, repartir ou distribuir o próprio conhecimento, cultura, educação ou cognição, adquiridos nas laboriosas experiências e autovivências, intrafísicas e intermissivas, no decurso da evolução consciencial.
          Tematologia. Tema central homeostático.
          Etimologia. A palavra partilha provém do idioma Latim, partícula, “parte pequena; parcela; bocadinho; pedacinho; partícula ou parte de frase”, de pars partis, “parte; quinhão; porção; região; país; partido; facção; papel (representado por alguém); ofício; dever; lições aprendidas de cor; as partes genitais”. Apareceu no Século XII. O termo saber deriva igualmente do idioma Latim, sapere, “ter sabor; ter bom paladar; ter cheiro; sentir por meio do gosto; ter inteligência; ser sensato; prudente; conhecer; compreender; saber”. Surgiu no Século X.
          Sinonimologia: 1. Repartição do saber. 2. Distribuição do conhecimento. 3. Rateio das neoideias. 4. Ato do compartilhador da sabedoria.
          Neologia. As duas expressões compostas partilha do saber primário e partilha do saber evoluído são neologismos técnicos da Seriexologia.
          Antonimologia: 1. Sonegação do saber. 2. Repartição da ignorância. 3. Ato do guia amaurótico.
          Estrangeirismologia: o corpus da Conscienciologia; o papel da Internet na partilha do saber; o feedback.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, especificamente do autodiscernimento quanto à Mentalsomatologia.
          Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Saber significa despojamento. Saber: tesouro infurtável.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da Mentalsomatologia; os ortopensenes; a ortopensenidade.
          Fatologia: a partilha do saber; a partilha dos saberes; a partilha da informação; a partilha de neoideias; a partilha de achados; a partilha de perícias; a partilha do saber ampliando a construção do conhecimento; o saber partilhado; o saber acumulado; a comunicação interpessoal; a co-gestão do conhecimento; a Sociedade da Informação; a hipótese de tentativa; a hipótese didática; a especulação racional; o questionário de pesquisa; a análise dos fatos e parafatos; os diagnósticos evolutivos; o diagnóstico da investigação pessoal; o diagnóstico da investigação em grupo; a inteligência evolutiva (IE); os artefatos do saber da Holoteca.
          Parafatologia: a partilha do parassaber; a distribuição da paracognição; a vivência das autorretrocognições sadias; o saber projetivo; o saber parapsíquico.


                                          III. Detalhismo

          Principiologia: o princípio do exemplarismo pessoal (PEP); o princípio da descrença.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da grupalidade; o laboratório conscienciológico da Paraeducação.
          Colegiologia: as comunidades informais de cientistas ou os Colégios Invisíveis da Ciência.
          Enumerologia: o saber essencial; o saber antigo; o saber avançado; o saber cosmoético; o saber teático; o saber prioritário; o saber transversal.
          Binomiologia: o binômio percepção-parapercepção; binômio auto-herança–heteropartilha.
          Trinomiologia: o trinômio assistência-Pedagogia-megafraternidade; o trinômio aprender-ensinar-reaprender; o trinômio avaliar-informar-esclarecer; o trinômio Cogniciologia-Autocogniciologia-Paracogniciologia.
          Polinomiologia: o polinômio racionalidade-eficácia-produtividade-evolutividade.
          Antagonismologia: o antagonismo monodimensionalidade / multidimensionalidade; o antagonismo Verbaciologia / Retórica.
          Politicologia: a democracia pedagógica; a cognocracia.
          Filiologia: a intelectofilia; a bibliofilia; a gnosiofilia.
          Holotecologia: a didaticoteca; a pedagogoteca; a intelectoteca; a lexicoteca; a encicloteca; a parapsicoteca; a mentalsomatoteca.
          Interdisciplinologia: a Seriexologia; a Autocogniciologia; a Mentalsomatologia; a Autopesquisologia; a Evoluciologia; a Grupocarmologia; a Descrenciologia; a Teaticologia; a Verbaciologia; a Paradireitologia; a Parapedagogiologia; a Para-Historiologia; a Holofilosofia; a Refutaciologia.


                                             IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a semiconsciex; a conscin aplicada ao magistério; a personalidade dedicada à educação; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o preceptor; o reeducador; o professor itinerante; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciólogo; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o projetor consciente; o sistemata; o teleguiado autocrítico; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação; o compartilhante; o compartilhador de conhecimentos; o sócio evolutivo; o holotecário.
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a preceptora; a reeducadora; a professora itinerante; a epicon lúcida; a escritora; a evolucióloga; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a projetora consciente; a sistemata; a teleguiada autocrítica; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação; a compartilhante; a compartilhadora de conhecimentos; a sócia evolutiva; a holotecária.
          Hominologia: o Homo sapiens sophista; o Homo sapiens magister; o Homo sapiens intellectualis; o Homo sapiens perquisitor; o Homo sapiens retrocognitor; o Homo sapiens assistentialis; o Homo sapiens scriptor.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: partilha do saber primário = a dos sofistas há mais de 20 séculos; partilha do saber evoluído = a dos conscienciólogos itinerantes do Século XXI.
          Comunicologia. Segundo a Para-Historiologia, na Grécia Arcaica, os sofistas eram as personalidades sábias, ao mesmo tempo quem sabia fazer e quem fazia saber, ou, em outras palavras, os docentes da época. Viviam na condição de professores levando a vida itinerante, indo de cidade em cidade para propor lições públicas, conferências (conferencistas), tertúlias, demonstrações ou lições privativas (preceptores), desempenhando o papel de educadores profissionais. Todo o trabalho didático era desenvolvido em troca de dinheiro ou pela partilha do saber sempre paga.
          Intelectologia. No âmbito da Filosofia, na vida moderna, os sofistas são considerados por múltiplos estudiosos, de fato, os primeiros intelectuais verdadeiros da História Humana.
          Argumentologia. Sob a ótica da Seriexologia, pode-se propor, como hipótese racional de tentativa, a realidade de os professores itinerantes da Conscienciologia, por exemplo, os conhecidos docentes, homens e mulheres, do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), serem, hoje, os sofistas modernos da Grécia Arcaica ressomados.
          Descrenciologia. Dentro do universo da Ressomatologia, de acordo com a hipótese, tais consciexes intermissivistas – ressomadas neste Terceiro Milênio –, ou a maioria dos professores, mulheres e homens itinerantes dos quadros de docência da Conscienciologia, da Parapedagogiologia e das Instituições Conscienciocêntricas (ICs), é constituída de ex-sofistas, aplicados na renovação do conhecimento ministrado há mais de 2 milênios, agora sem qualquer apelação para a Retórica (Eloquência, Oratória), a assim-chamada arte da persuasão ou a arte do embuste, tornada sem efeito e ultrapassada pela experiência pessoal, teática, direta, cosmoética, a partir do princípio da descrença ou das autopesquisas evolutivas prioritárias.
          Laringochacrologia. Tais personalidades, ou voluntários, atualmente mais lúcidos, sabem empregar melhor o laringochacra: não ganham pelas aulas administradas gratuitamente e, em grande medida, ministram conferências, cursos, debates, workshops, e até publicam livros técnicos, na condição de autores mentaissomáticos, sem receberem qualquer paga nem mesmo pelo patrimônio ou propriedade intelectual, direitos autorais (copyright), oferecidos pelos autores mentaissomáticos às Instituições Conscienciocêntricas interassistenciais.
          Cogniciologia. Pelos conceitos da Politicologia, os intermissivistas ressomados e, hoje, cognopolitas itinerantes, por exemplo, com domicílio em Foz do Iguaçu, tertulianos na Cognópolis da Conscienciologia, proscreveram os sofismas e as sofismices antigas e, assentados na descrença da Descrenciologia e na teática da Teaticologia, cumprem as recomposições da lei de causa e efeito ou da Grupocarmologia, em elevado nível da partilha do saber, gratuita, bem distante da remota partilha do poder temporal. Se antes ensinavam o conhecimento precário, acanhado, intrafísico, daquela época, agora buscam ensinar o conhecimento avançado, multidimensional, da Ciência das Ciências, a Conscienciologia.
          Recexologia. Deste modo, por intermédio de séculos de experiências, fieiras de vidas intrafísicas e períodos intermissivos, os ex-chineses confucionistas, e também os ex-gregos sofistas, peregrinaram por múltiplos países, nações, culturas e Socins, através da megadiáspora, e agora preparam-se para o retorno de mais trabalho à China Moderna, com população acima de 1 bilhão e 300 milhões de habitantes, em plena fase das reurbanizações extrafísicas e reciclagens intrafísicas do Terceiro Milênio.
          Evoluciologia. Tais consciências evoluíram na qualificação do produto apresentado, a ministração avançada das bases prioritárias da Evoluciologia, e também no modus faciendi ou know-how do magistério, não cobrando nada de ninguém quanto ao trabalho tarístico (tares). As ICs oferecem longa série de assistência pedagógica gratuita, e até o IIPC vem sendo considerado, institucionalmente, entidade de utilidade pública há muito tempo.
          Logicologia. A hipótese é robustecida com plena lógica se buscarmos provas correlacionais pelo princípio da recorribilidade ou os cotejos e confrontos interindividuais entre os sofistas remotos (antiguidade) e os docentes recentes (recentidade), estranhos randomicamente parecidos, nos conflitos e nas integrações de interesses, nos vínculos conscienciais e nos vínculos empregatícios, nos ginocérebros e nos androcérebros, no esquema cabeça (discernimento)–pé (itinerância)
da alimentação (input) e do produto (output), mantendo o retroflexo ou a retroalimentação (feedback).
            Verponologia. Os conscienciólogos continuam na linha dos sofistas quanto às realidades: são zetéticos ou revivem a atitude própria do cético (cético otimista cosmoético, COC), sempre procurando e pesquisando incansavelmente sem jamais encontrar a verdade definitiva, mas tendo como achado, invariavelmente, a verdade relativa de ponta ou a verpon do momento evolutivo.


                                                     VI. Acabativa

            Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a partilha do saber, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            01. Aceleração da História Pessoal: Evoluciologia; Homeostático.
            02. Amplitude autopensênica: Proexologia; Homeostático.
            03. Antepassado de si mesmo: Seriexologia; Nosográfico.
            04. Aula de Conscienciologia: Parapedagogiologia; Homeostático.
            05. Autopromoção evolutiva: Evoluciologia; Homeostático.
            06. Ciclo multiexistencial pessoal: Seriexologia; Neutro.
            07. Escala das prioridades evolutivas: Evoluciologia; Homeostático.
            08. Escala dos autores mentaissomáticos: Mentalsomatologia; Homeostático.
            09. Parapsiquismo intelectual: Parapercepciologia; Homeostático.
            10. Personalidade consecutiva: Seriexologia; Neutro.
      A HIPÓTESE DA PARTILHA DO SABER, EM RELAÇÃO
 AOS DOCENTES DA CONSCIENCIOLOGIA, PODE AMPLIAR
   A COSMOVISÃO DOS INTERESSADOS NA REEDUCAÇÃO
      E NA RESSOCIALIZAÇÃO DAS CONSCINS NA TERRA.
            Questionologia. Você, professor ou professora itinerante dos Cursos de Conscienciologia, como aborda a hipótese da partilha do saber? Você vê algum sentido pessoal no assunto?
            Bibliografia Específica:
            1. Novaes, Adauto; Organizador; O Silêncio dos Intelectuais (Capítulo: Dilema dos Intelectuais: Francis Wolff); Antologia; Ministério da Cultura; 318 p.; 15 caps.; 48 citações; 13 enus.; 15 microbiografias; 376 notas; ono.; 23 x 16 cm; br.; Companhia das Letras; São Paulo, SP; 2006; páginas 45 a 68.
            2. Platão; Górgias; int., trad. e notas Manuel de Oliveira Pulquério; Coleção: Clássicos Gregos e Latinos; Vol. 8; 216 p.; 81 enus.; 85 notas; 23,5 x 15,5 cm; br.; Edições 70; Lisboa; Portugal; Outubro, 1997; páginas 17 a 207.
            3. Idem; Hípias Maior; int., trad. e notas Maria Teresa Schiappa de Azevedo; Coleção: Clássicos Gregos e Latinos; Vol. 24; 142 p.; 25 enus.; 141 notas; 45 refs.; 23,5 x 15,5 cm; br.; 2 a Ed.; Edições 70; Lisboa; Portugal; Junho, 2000; páginas 45 a 111.
            4. Idem; Hípias Menor; int., trad. e notas Maria Teresa Schiappa de Azevedo; Coleção: Clássicos Gregos e Latinos; Vol. 21.; 120 p.; 15 enus.; 112 notas; 53 refs.; 23,5 x 15,5 cm; br.; Edições 70; Lisboa; Portugal; Setembro, 1999; páginas 63 a 98.
            5. Idem; Ménon; trad., notas e pref. Ernesto Rodrigues Gomes; int. José Trindade Santos; Coleção: Universália; editor Fernando Mão de Ferro; Vol. 2; 140 p.; 1 citação; 27 divisões; 35 enus.; 4 figuras geométricas; 7 notas; 9 refs.; 2 apênds.; 20,5 x 14,5 cm; 2a Ed.; Edições Colibri; Lisboa; Portugal; Dezembro, 1993; páginas 41 a 138.
            6. Idem; Protagoras and Meno; int. e trad. W. K. C. Guthie; Coleção: Penguin Classics; Editora Betty Radice; 160 p.; 9 caps.; 88 enus.; 3 figuras geométricas; 2 microbiografias; 19,5 x 12,5 cm; Peguin Books; Londres; Inglaterra; 1981; páginas 27 a 100.