Mito da Fórmula Pronta

O mito da fórmula pronta é a representação idealizada de modelo estereotipado para solucionar problemas ou crises existenciais de modo fácil, descomplicado, sem autesforços e sem o emprego do autodiscernimento quanto à oportunidade evolutiva, procurado, buscado ou desejado pela conscin, homem ou mulher, tíbia e acomodada.

Você, leitor ou leitora, considera o mito da fórmula pronta trajetória viável no processo de autoconhecimento? A autopesquisa é para você algo factual na cotidianidade?

      MITO      DA FÓRMULA               PRONTA
                                  (EXPERIMENTOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. O mito da fórmula pronta é a representação idealizada de modelo estereotipado para solucionar problemas ou crises existenciais de modo fácil, descomplicado, sem autesforços e sem o emprego do autodiscernimento quanto à oportunidade evolutiva, procurado, buscado ou desejado pela conscin, homem ou mulher, tíbia e acomodada.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. A palavra mito procede do idioma Latim, mythos, “fábula; história”, e esta do idioma Grego, muthos, “fábula; relato; discurso; palavra”. Apareceu no Século XIX. O termo fórmula vem do mesmo idioma Latim, formula, “forma; figura”. Surgiu no Século XVII. O vocábulo pronta deriva ainda do idioma Latim, promptus, “tirado fora; descoberto; à vista; disposto; preparado; que está à mão; aparelhado”. Surgiu no Século XV.
          Sinonimologia: 1. Mito da fórmula imediatista. 2. Mito da receita pronta. 3. Mito do resultado instantâneo.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 12 cognatos derivados do vocábulo fórmula: formulação; formulada; formulado; formular; formulário; formularizar; formulável; formulista; reformulação; reformulada; reformulado; reformular.
          Neologia. As 3 expressões compostas mito da fórmula pronta, mito da fórmula pronta simples e mito da fórmula pronta complexa são neologismos técnicos da Experimentologia.
          Antonimologia: 1. Princípio da intransferibilidade do autesforço evolutivo. 2. Mito do sofrimento necessário para alcance da solução. 3. Princípio evolutivo sadio.
          Estrangeirismologia: a palavra cabalística abracadabra; a busca pelo glamour efêmero; o fazer pedidos para os djinns.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto ao juízo crítico.
          Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Fórmula: símbolos imaginados.
          Coloquiologia: o querer tudo pronto em vez de colocar a mão na massa; o jeitinho; o negocinho; o golpe de mestre; a vara de condão; o passe de mágica; o sonho alquímico; o abre-te sésamo.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal do comodismo; os credopensenes; a credopensenidade; os ectopensenes; a ectopensenidade; os inferopensenes; a inferopensenidade; os intrusopensenes; a intrusopensenidade; os sacropensenes; a sacropensenidade; os escoliopensenes; a escoliopensenidade; os hipnopensenes; a hipnopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; os qualipensenes; a qualipensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade.
          Fatologia: a preguiça mental; a pretensão pelo êxito sem autempenho; a busca pela solução fácil; o jogo de azar semanal; o oratório; os santinhos inseparáveis; o trevo de 4 folhas; a bola de cristal; a quiromancia; o horóscopo diário; o poço dos desejos; a fonte da juventude; as simpatias para encontrar o “príncipe encantado”; as tábuas da salvação; a revelação imediata; a procura pela prova divina; as ervas para banhos; as muletas; as idolatrias; as doutrinações; os oráculos; a dependência do passo a passo preestabelecido; os engodos religiosos; a prece ideal para cada situação; a pobreza enquanto porta de entrada para o reino dos céus; os despachos facilitadores das interprisões grupocármicas; a supressão das ideias racionais; o modo de proceder em relação às atitudes inúteis; a transferência da responsabilidade das próprias ações para outrem; o conceito mercantilizado do ser feliz; a máscara social; a desatenção quanto ao prioritário; as manipulações conscienciais pela falta de lucidez; a procrastinação das rotinas úteis; a cristalização do saber; os discursos instantâneos prontos para o uso imediato; o “Ctrl c – Ctrl v”; a cola; a ditadura da beleza levando mulheres a atitudes extremas; a padronização do corpo perfeito; os imperativos dos livros de autajuda; o livro do professor; o texto superficial; as resenhas; os resumos; o texto medíocre; a falácia; a preguiça linguística; o uso de expressões estereotipadas empobrecendo a escrita; os clichês e chavões; a frustração pelo resultado não esperado; a ânsia de atingir o almejado por todos; a irrealização geradora de melin; a motivação propícia ao aprofundamento autopesquisístico; a autexperiência priorizada; a reciclagem intraconsciencial; o autesforço necessário à mudança de patamar na Escala Evolutiva das Consciências.
          Parafatologia: a falta de autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o autassédio; as distorções paraperceptivas; os acumpliciamentos extrafísicos favorecendo os elos errôneos do passado; os paraconluios interferentes nas ações do hoje; as influências patológicas e facilidades proporcionadas pelos guias amauróticos; a busca da hiperlucidez parapsíquica a partir das recins prioritárias; o mapeamento da sinalética energética parapsíquica; a atuação assistencial técnica dos amparadores de função.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo razão-intelecção; o sinergismo detalhismo dos fenômenos–aprofundamento da comunicação; o sinergismo inquietação-desorganização; o sinergismo arroubo-acriticidade; o sinergismo amparador-amparando.
          Principiologia: o princípio da prioridade compulsória; o princípio da descrença (PD); o princípio evolutivo da acuidade nas autopriorizações; o princípio do posicionamento pessoal (PPP).
          Codigologia: a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria da autossuperação evolutiva.
          Tecnologia: a técnica dos 50 dicionários; a técnica da reciclagem existencial; a técnica do detalhismo; a técnica da exaustividade; a técnica do registro fatuístico; a técnica da evitação do sonambulismo existencial; a técnica da autorreflexão de 5 horas.
          Voluntariologia: o voluntariado taconístico; o voluntariado do retomador de tarefa em Instituição Conscieciocêntrica (IC) ao compreender a inexistência de fórmulas prontas; o voluntariado tarístico oportunizando as reciclagens intra e extraconscienciais.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico das autorretrocognições; o laboratório conscienciológico da Paraeducação; o laboratório conscienciológico da Despertologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Autoconsciencioterapia; o Colégio Invisível dos Priorizadores Evolutivos; o Colégio Invisível da Conscienciometrologia; o Colégio Invisível dos Conscienciômetras; o Colégio Invisível da Recexologia; o Colégio Invisível da Experimentologia.
          Efeitologia: o efeito fórmula pronta nos processos sociais básicos; o efeito estagnante da fórmula pronta na vida da conscin; o efeito dos atributos conscienciais subutilizados; o efeito das manipulações na conscin incauta; a subserviência insana enquanto efeito patológico da pressão castradora.
          Neossinapsologia: as neossinapses realistas; as neossinapses focadas no abertismo consciencial; as neossinapses para o autenfretamento intraconsciencial; a desdramatização da escrita através de neossinapses; a obnubilação cognitiva pela escassez de neossinapses.
          Ciclologia: o ciclo vicioso das liturgias canônicas; o ciclo reparatório; o ciclo ação patológica–resultado interprisional.
          Enumerologia: a autocorrupção; a cristalização; a desorganização; a desconstrução; a irrealização; a procrastinação; a sacralização.
          Binomiologia: o binômio resiliência-exemplarismo; a ausência do binômio autocrítica-heterocrítica; o binômio certeza-incerteza quanto ao tentame sobre o desejado; o binômio doença-fuga; o binômio transformação-libertação; o binômio autenfrentamento-autossuperação.
          Interaciologia: a interação atitude precipitada–resultado inócuo; a interação sair do ordinário–desarraigar atitudes estagnadoras; a interação tábula rasa–abertismo consciencial; a interação associação de ideias–elaboração mental.
          Crescendologia: o crescendo autodisciplina-detalhismo; o crescendo egocarma-grupocarma; o crescendo porão consciencial–maturidade integrada.
          Trinomiologia: o trinômio lavagem cerebral–lavagem subcerebral–lavagem paracerebral; o trinômio fardo-disfarce-melin; o trinômio parapsiquismo-autoparapsiquismo-heteroparapsiquismo; o trinômio autopesquisa-heteropesquisa-multipesquisa.
          Polinomiologia: o polinômio (analítico) impressão-percepção-observação-consideração sobre os fatos e parafatos; o polinômio coleiras idolátricas–coleiras místicas–coleiras supersticiosas–coleiras sacralizadoras.
          Antagonismologia: o antagonismo pensene maduro / pensene acanhado; o antagonismo simplicidade de expressão / pobreza de expressão; o antagonismo combinação passiva / decomposição ativa; o antagonismo desejo / poder; o antagonismo gosto pelas perguntas / gosto pelas respostas; o antagonismo adotar fórmula pronta / enfrentar possíveis soluções; o antagonismo bradipsiquismo / taquipsiquismo.
          Paradoxologia: o paradoxo de a chapa verbetográfica ser protótipo, mas exigir da conscin estudo exaustivo para a composição da mesma.
          Politicologia: a assediocracia; a lucidocracia.
          Legislogia: a lei do menor esforço; a lei de Gerson.
          Filiologia: a neofilia; a autopesquisofilia.
          Fobiologia: a autopesquisofobia; a decidofobia; a neofobia; a reciclofobia; a raciocinofobia; a recexofobia; a voliciofobia.
          Sindromologia: a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da pressa; a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome da pré-derrota; a síndrome da despriorização existencial; a síndrome do infantilismo; a síndrome da autovitimização; a síndrome da apriorismose.
          Maniologia: a sacralização de objetos na condição de mitomania.
          Mitologia: o mito da fórmula pronta; o mito da mudança de patamar sem autesforço; a eliminação do mito da inspiração sem transpiração pela conscin lúcida; o mito do dízimo; a desconstrução dos mitos obnubiladores; os ídolos míticos atraindo multidões de adoradores.
          Holotecologia: a nosoteca; a absurdoteca; a psicopatoteca; a experimentoteca; a criticoteca; a pensenoteca; a mentalsomatoteca.
          Interdisciplinologia: a Experimentologia; a Autenganologia; a Dogmatologia; a Imaturologia; a Parapatologia; a Psicopatologia; a Autassediologia; a Desviologia; a Antirrecexologia; a Apriorismologia; a Priorologia; a Discernimentologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciêncula; a conscin ressomada; a conscin casca grossa; a conscin baratrosférica; a isca humana inconsciente.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o antepassado de si mesmo; o beato; o idólatra; o jogador; o acomodado; o toxicômano; o sossegado; o golpista; o trapaceiro; o folgadão.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a antepassada de si mesma; a beata; a idólatra; a jogadora; a acomodada; a toxicômana; a sossegada; a golpista; a trapaceira; a folgadona.
          Hominologia: o Homo sapiens apaedeutas; o Homo sapiens credulus; o Homo sapiens debilis; o Homo sapiens fanaticus; o Homo sapiens incautus; o Homo sapiens involutivus; o Homo sapiens vulgaris.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: mito da fórmula pronta simples = a lenda mística de carregar amuletos no pescoço para proteção das “energias negativas”; mito da fórmula pronta complexa = a lenda interprisional de oferecer, ao modo de sacrifício, a vida de animais ou humanos em troca do perdão dos “pecados”.
          Culturologia: os idiotismos culturais; a pseudocultura; a reestratificação cultural.
          Taxologia. Sob a ótica da Pesquisologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 8 tipos mais encontradiços de fórmulas prontas:
          1. Fórmula da eterna juventude: pílulas de antienvelhecimento.
          2. Fórmula da mãe perfeita: a necessidade de padecer no paraíso.
          3. Fórmula de produções acadêmicas: compra de monografias e diplomas prontos.
          4. Fórmula de saúde: compostos orgânicos para tratamentos instantâneos.
          5. Fórmula estética: cirurgias milagrosas.
          6. Fórmula literária: conto da carochinha.
          7. Fórmula mágica: pílulas para emagrecimento.
          8. Fórmula secreta: motes publicitários.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o mito da fórmula pronta, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acídia: Parapatologia; Nosográfico.
          02. Acrasia: Experimentologia; Nosográfico.
          03. Anticético: Parapatologia; Nosográfico.
          04. Antidiscernimento convencional: Intrafisicologia; Nosográfico.
          05. Aterrissagem forçada: Recexologia; Nosográfico.
          06. Autodesrespeito: Autoconscienciometrologia; Nosográfico.
          07. Comodismo piegas: Psicossomatologia; Nosográfico.
          08. Consciência-títere: Parapatologia; Nosográfico.
          09. Desenredamento: Conviviologia; Neutro.
          10. Espera inútil: Experimentologia; Nosográfico.
          11. Idolatria: Parapatologia; Nosográfico.
          12. Mimeticologia: Intrafisicologia; Neutro.
          13. Momento de parar: Autodeterminologia; Neutro.
          14. Mudança de ego: Egocarmologia; Neutro.
          15. Síndrome de cinderela: Parapatologia; Nosográfico.
  NÃO EXISTE EVOLUÇÃO SEM AUTESFORÇO E SEM AUTORGANIZAÇÃO NO DIA A DIA. O RECOLHIMENTO ÍNTIMO PODE AUXILIAR A CONSCIN A SISTEMATIZAR PENSENES CONTRAPONDO O MITO DA FÓRMULA PRONTA.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, considera o mito da fórmula pronta trajetória viável no processo de autoconhecimento? A autopesquisa é para você algo factual na cotidianidade?
           Bibliografia Específica:
           1. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.665 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3ª Ed.; Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 655, 656, 658 e 659.
           2. Idem; Manual dos Megapensenes Trivocabulares; revisores Adriana Lopes; Antônio Pitaguari; & Lourdes Pinheiro; 378 p.; 3 seções; 49 citações; 85 elementos linguísticos; 18 E-mails; 110 enus.; 200 fórmulas; 2 fotos; 14 ilus.; 1 microbiografia; 2 pontoações; 1 técnica; 4.672 temas; 53 variáveis; 1 verbete enciclopédico; 16 websites; glos. 12.576 termos (megapensenes trivocabulares); 9 refs.; 1 anexo; 27,5 x 21 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009; página 195.
                                                                                                                    S. M. A.