Macarthismo

O macarthismo foi o movimento político sectário liderado pelo senador republicano Joseph Raymond McCarthy (1908–1957) ocorrido nos Estados Unidos da América (EUA) entre 1950 e 1954, no auge da Guerra Fria, perseguindo indivíduos acusados de comunistas ou de ativistas antiestadunidenses.

Você, leitor ou leitora, reconhece a intolerância política ainda vigente na Socin Patológica? Já admite a Democracia Pura e o Estado Mundial enquanto possibilidades reais?

      MACARTHISMO
                                         (POLITICOLOGIA)


                                            I. Conformática

          Definologia. O macarthismo foi o movimento político sectário liderado pelo senador republicano Joseph Raymond McCarthy (1908–1957) ocorrido nos Estados Unidos da América (EUA) entre 1950 e 1954, no auge da Guerra Fria, perseguindo indivíduos acusados de comunistas ou de ativistas antiestadunidenses.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O vocábulo macarthismo procede do idioma Inglês, macarthism, antropônimo de Joseph Raymond McCarthy. Surgiu no Século XX. O sufixo ismo procede do idioma Grego, ismós, “doutrina; escola; teoria ou princípio artístico, filosófico; político ou religioso; ato, prática ou resultado de; peculiaridade de; ação; conduta; hábito ou qualidade característica de; quadro mórbido; condição patológica”.
          Sinonimologia: 1. Macartismo; mccarthismo. 2. Autoritarismo estadunidense durante a Guerra Fria. 3. Anticomunismo radical. 4. Perseguição política indiscriminada.
          Neologia. As duas expressões compostas macarthismo stricto sensu e macarthismo lato sensu são neologismos técnicos da Politicologia.
          Antonimologia: 1. Antimacarthismo. 2. Democracia. 3. Abertura política.
          Estrangeirismologia: a brainwashing política; a perseguição política ad nauseam; o modus operandi ditatorial; a closed mind.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Politicologia Cosmoética.


                                              II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da atuação política amoral; os patopensenes; a patopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os morbopensenes; a morbopensenidade; os esquizopensenes; a esquizopensenidade; os belicopensenes; a belicopensenidade.
          Fatologia: o macarthismo; a política de caça periódica às bruxas; o anticomunismo como fomentador da intolerância política; a cruzada anticomunista contra a conspiração interna; a ameaça vermelha incentivando o estado de histeria coletiva alimentado pela mídia; a perseguição a oponentes políticos praticada por comissão de inquérito do Senado estadunidense presidida por McCarthy; as acusações e condenações políticas desprovidas de provas; os expurgos nas áreas artísticas, políticas e intelectuais; o cinema, rádio e televisão atingidos em cheio pela intolerância persecutória; as perseguições ao staff de atores, atrizes, diretores e roteiristas de Hollywood; a famosa investigação agressiva sobre o ator Charlie Chaplin (1889–1977); a incriminação de indivíduos acusados de espiões pró-soviéticos, agitadores comunistas e simpatizantes infiltrados no aparelho estatal; as condenações à pena de morte de Julius Rosenberg (1918–1953) e Ethel Greenglass Rosenberg (1915–1953) acusados de espiões por supostamente terem passado segredos nucleares aos soviéticos; a perseguição sistemática a opositores políticos, sob o pretexto de combater atividades subversivas; a investigação de educadores, sindicalistas e militares de alta patente; a tentativa de submeter a inquérito o ex-presidente Harry Truman (1884–1972) e altos oficiais do exército; os ataques ao presidente Dwight Eisenhower (1890–1969); a moção de censura votada e aprovada em 1954 contra o senador iniciando a decadência do movimento macarthista; a tradição política persecutória estadunidense verificada antes e depois do mandato do senador McCarthy; o termo macarthismo usado para se referir a condutas investigativas desleais e injustas não necessariamente praticadas por McCarthy; a tradição estadunidense de maniqueísmo político.
          Parafatologia: a interprisão grupocármica; o desconhecimento da parajurisprudência; o Antiparadireito; a falta de autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a ausência da sinalética energética e parapsíquica pessoal; o baratrosferismo.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patológico política autoritária–Baratrosfera; o sinergismo nosográfico lavagem paracerebral–lavagem cerebral; o sinergismo interconsciencial patológico; o sinergismo falsa democracia–fechadismo consciencial.
          Principiologia: o princípio equivocado da vitória do mais forte.
          Codigologia: a carência do código pessoal de Cosmoética (CPC); os códigos políticos autoritários.
          Teoriologia: a teoria da assedialidade interconsciencial; a teoria das interprisões grupocármicas; a teoria das energias gravitantes patológicas.
          Tecnologia: a técnica espúria de coerção ideológica; as técnicas espúrias das ações políticas anticosmoéticas.
          Voluntariologia: o voluntariado político; o voluntariado belicista.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoética; o laboratório conscienciológico das retrocognições; o laboratório conscienciológico da grupalidade; o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia; o laboratório conscienciológico do estado vibracional; o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da diferenciação pensênica; o laboratório conscienciológico do cosmograma.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Politicologia; o Colégio Invisível da Desassediologia; o Colégio Invisível da Paradireitologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Holomaturologia.
          Efeitologia: os efeitos deletérios da perseguição política; os efeitos danosos da manipulação política; os efeitos corrosivos da convivência com o medo; o efeito halo das vidas vazias subordinadas aos poderosos; os efeitos degradantes da apriorismose.
          Neossinapsologia: a ausência de neossinapses cosmoéticas; a falta de neossinapses evolutivas; as lavagens cerebrais impedindo a criação de neossinapses; a rede sináptica subdesenvolvida.
          Ciclologia: o ciclo das vidas inúteis; o ciclo alternante algoz-vítima; o ciclo das automimeses dispensáveis; o ciclo mentir-perseguir-reprimir; o ciclo afirmar–reafirmar–impor ideologia autoritária.
          Enumerologia: a falta de vergonha; a falta de dignidade; a falta de debate; a falta de liberdade; a falta de democracia; a falta de Cosmoética; a falta de inteligência evolutiva.
          Binomiologia: o binômio acusar-perseguir; o binômio coerção-repressão; o binômio egocentrismo-agressividade; o binômio discriminador-discriminado; o binômio autassédio-heterassédio.
          Interaciologia: a interação intolerância-medo; a interação intimidação-fascismo; a interação precipitação política–fundamento autoritário; a interação porão consciencial–subcérebro abdominal; as interações autassédios-heterassédios.
          Crescendologia: o crescendo nosológico Parapatologia-Transmigraciologia; o crescendo baratrosférico ectopia consciencial–melin–melex; o crescendo dos erros conscienciais permanentes.
          Trinomiologia: o trinômio capitalismo selvagem–poder–ilegalidade; o trinômio demagogia–jogo político–dolo; o trinômio bestialidade-agressão-humilhação; o trinômio hipocrisia–despudor–má-fé.
          Polinomiologia: o polinômio Economia Liberal–política autoritária–controle cultural–hegemonia imperial; o polinômio ação-reação-repressão-vitimização; o polinômio grupo assediado–líder assediador–algoz–vítima; o polinômio egoísmo-antifraternismo-fechadismo-neofobismo-antiparapsiquismo.
          Antagonismologia: o antagonismo ditadura / democracia; o antagonismo dominador / dominado; o antagonismo viver antievolutivamente / viver evolutivamente.
          Paradoxologia: o paradoxo da Cosmoética Destrutiva.
          Politicologia: a antidemocracia; a monocracia; a oligocracia; a autocracia; a subcerebrocracia; a ausência de evoluciocracia; a falta de cosmocracia.
          Legislogia: a lei da mordaça; a lei do mais forte; a lei patológica de talião; a lei patológica da pena de morte; o desrespeito às leis; a lei da ação e reação; a lei da interdependência consciencial; as leis em defesa dos direitos, das garantias individuais e coletivas.
          Filiologia: a retrofilia; a mimeticofilia patológica; a belicosofilia; a acriticofilia; a emocionofilia; a falta de raciocinofilia; a materiofilia.
          Fobiologia: a neofobia; a sociofobia; a autocriticofobia; a xenofobia; a recinofobia; a reciclofobia; a descrenciofobia; a etnofobia; a logicofobia.
          Sindromologia: a síndrome do justiceiro; a síndrome da robotização existencial; a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome da apriorismose; a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome da ectopia afetiva.
          Maniologia: a mania persecutória; a megalomania; a falaciomania; a etnomania; a hoplomania; a sinistromania; a patomania; a nosomania; a autassediomania.
          Mitologia: o mito da democracia exemplar estadunidense.
          Holotecologia: a globoteca; a socioteca; a politicoteca; a economoteca; a ideoteca; a culturoteca; a monopolioteca.
          Interdisciplinologia: a Politicologia; a Parapatologia; a Parassociologia; a Evoluciologia; a Intrafisicologia; a Conviviologia; a Economia; a Comunicologia; a Paradireitologia; a Paradiplomacia; a Cosmoeticologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a consbel; a vítima.
          Masculinologia: o vilão; o perseguidor político; o perseguido político; o agente secreto; o policial; o combatente; o senador; o embaixador.
          Femininologia: a vilã; a perseguidora política; a perseguida política; a agente secreta; a policial; a combatente; a senadora; a embaixadora.
          Hominologia: o Homo obtusus; o Homo sapiens bellicosus; o Homo sapiens politicus; o Homo sapiens amoralis; o Homo sapiens consreu; o Homo sapiens anticosmoethicus; o Homo sapiens immaturus.


                                          V. Argumentologia

          Exemplologia: macarthismo stricto sensu = a ação persecutória restrita ao mandato de McCarthy; macarthismo lato sensu = a ação persecutória extrapolando o mandato de McCarthy.
          Culturologia: a cultura do belicismo; a cultura da opressão social; a cultura da alienação; a cultura da irreflexão.
          Guerra Fria. Compreendendo o período de hostilidades e disputas estratégicas entre o bloco capitalista, liderado pelos Estados Unidos da América (EUA) e o bloco comunista, liderado pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), a Guerra Fria ocorreu desde o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, até a extinção da União Soviética, em 1991. Durante toda essa época houve intransigência dos vários governos estadunidenses contra cidadãos suspeitos de comunistas.
           Período macarthista. O macarthismo, em sentido restrito, ocorreu entre os anos 1950 a 1954, contudo já vinha sendo preparado desde 1947, no início do mandato do senador McCarthy. Em 1954, quando o senador investiu contra o então presidente estadunidense Eisenhower e militares de alta patente, caiu em desgraça.


                                                  VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o macarthismo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Absurdo cosmoético: Recexologia; Nosográfico.
           02. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico.
           03. Ajudante de algoz: Conviviologia; Nosográfico.
           04. Brainwashington: Parassociologia; Nosográfico.
           05. Ciclo persecutório: Interprisiologia; Nosográfico.
           06. Conflituosidade: Conflitologia; Nosográfico.
           07. Confutaciologia: Contradiciologia; Neutro.
           08. Consciência política: Politicologia; Neutro.
           09. Corrente baratrosférica: Parapatologia; Nosográfico.
           10. Desafeição: Parapatologia; Nosográfico.
           11. Distopia social: Sociologia; Nosográfico.
           12. Energima: Parapatologia; Nosográfico.
           13. Governante: Politicologia; Neutro.
           14. Obscuridade: Holomaturologia; Neutro.
           15. Paraconscienciometria: Parapercepciologia; Neutro.
  O MACARTHISMO ATERRORIZOU OS ESTADOS UNIDOS,
 DIANTE DA INDIGNAÇÃO MUNDIAL, ACUSANDO INDISCRIMINADAMENTE PESSOAS DE COMUNISTAS, SEGUINDO
   A CARTILHA EXTREMISTA DA DIREITA ESTADUNIDENSE.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, reconhece a intolerância política ainda vigente na Socin Patológica? Já admite a Democracia Pura e o Estado Mundial enquanto possibilidades reais?
           Filmografia Específica:
           1. Boa Noite e Boa Sorte. Título Original: Good Night, and Good Luck. País: EUA. Data: 2005. Duração: 93 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 14 anos. Idioma: Inglês. Cor: Preto & branco. Legendado: Inglês; & Português (em DVD). Direção: George Clooney. Elenco: David Strathairn; Patricia Clarkson; George Clooney; Jeff Daniels; Robert Downey Jr; & Frank Langella. Produção: Grant Heslov. Desenho de Produção: James D. Bissell. Direção de Arte: Christa Munro. Roteiro: George Clooney; & Grant Heslov. Fotografia: Robert Elswit. Montagem: Stephen Mirrione. Cenografia: Jan Pascale. Efeitos Especiais: Technicolor Creative Services. Companhia: Warner Independent Pictures (WIP); 2929 Productions; Participant Productions; Davis-Films; Redbus Pictures; Tohokushinsha Film; Section Eight; & Metropolitan (MTA). Outros dados: Filme baseado em fatos. Sinopse: Edward R. Murrow (David Strathairn), âncora de televisão, ousa denunciar a campanha de caça às bruxas contra os suspeitos de serem comunistas promovida pelo senador estadunidense Joseph McCarthy. Inicia-se, então, grande confronto público o qual trará consequências à recém-implantada televisão nos Estados Unidos.
           2. Cidadão Cohn. Título Original: Citizen Cohn. País: EUA. Data: 1992. Duração: 111 min. Gênero: Drama. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Direção: Frank Pierson. Elenco: James Woods; Joe Don Baker; Joseph Bologna; Ed Flanders; Frederic Forrest; Lee Grant; Pat Hingle; John McMartin; Joseph Sommer; Daniel Benzali; Tovah Feldshuh; John Finn; Frances Foster; Allen Garfield; David Marshall Grant; Joe Grifasi; Daniel Hugh Kelly; Karen Ludwig; Peter Malonney; Novella Nelson; Joffrey Nordling; Fritz Weaver; Chuck Aber; Lamont Arold; Steve Aronson; Nigle Bently; Bernard Canepari; Philip Cook; & Sun Coppola. Roteiro: David Franzoni; & Nicolas von Hoffman. Sinopse: Nos anos 50, o inescrupuloso promotor judeu Roy Marcus Cohn, convence o senador Joseph McCarthy a admiti-lo tal qual assessor na caçada contra os comunistas. O arrogante Cohn destroi carreiras e vidas e se torna caçador de comunistas. Em 1986, morre de AIDS em hospital de New York.
            3. Culpado por Suspeita. Título Original: Guilty by Suspicion. País: EUA. Data: 1991. Duração: 105 min. Gênero: Drama. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Direção: Irwin Winkler. Elenco: Robert De Niro; Annette Bening; George Wendt; Patricia Wettig; Sam Wanamaker; Lucke Edwards; Cris Cooper; Ben Piazza; Martin Scorsese; Barry Primus; Gailard Sartain; Robert Gammell; Brad Sullivan; Tom Sizemore; & Roxann Dawson. Produção: Arnon Michan; & Iewin Winkler. Roteiro: Irwin Winkler. Fotografia: Michael Bihaus. Música: James Newton Howard. Sinopse: Nos anos 50, na Era McCarthy, a doutrina anticomunista fazia circular em Hollywood a lista negra. Nesta, estavam os nomes de profissionais suspeitos de manter relações com o comunismo não devendo, portanto, ser contratados. Nesse clima opressivo, David Merril (Robert De Niro) tal qual diretor de filmes é chamado a prestar depoimento para o comitê investigando “atividades antiamericanas”, negando-se a cooperar para não prejudicar o amigo. Merril, sendo incluído na lista negra pela recusa, não encontrando mais trabalho algum. Surge o dilema: ou colabora com o comitê inquisidor para retomar a carreira, ou mantém limpa a consciência?
            Bibliografia Específica:
            1. Bobbio, Norberto; Matteucci, Nicola; & Pasquino, Gianfranco; Dicionário de Política (Dizionario di Politica); coord. trad. João Ferreira; revisores João Ferreira; & Luis Guerreiro Pinto Cacais; trad. Carmem C. Varriale; et al.; 2 Vols.; VI + 1.318 p.; glos. 344 termos; 2.000 refs.; alf.; 18 x 13 x 3 cm; br.; 12ª Ed.; Universidade de Brasília; Brasília, DF; 1999; páginas 725 e 726.
            2. Ferreira, Argemiro; Caça às Bruxas: Macartismo: Uma Tragédia Americana; revisores Ana Maria Cirne e Lima; et al.; 272 p.; 15 caps.; 1 cronologia; 1 enu.; 16 fotos; 1 microbiografia; 3 apênds.; 21 x 14 cm; enc.; L & PM Editores; Porto Alegre, RS; 1989; páginas 7 a 271.
                                                                                                                   A. A.