Interiorose

A interiorose é a qualidade, condição ou estado cronicificado do interiorota, homem ou mulher, superradicado e circunscrito a pequeno burgo, seja aldeia, bairro, subúrbio retirado ou área rural, do Interior do país, sem coragem nem estímulos para encarar a cosmovisão da vida além desse limite acanhado.

A vivência interiorota afeta ou afetou você em alguma fase da vida atual? Em qual sentido?

      INTERIOROSE
                                     (PARAPATOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. A interiorose é a qualidade, condição ou estado cronicificado do interiorota, homem ou mulher, superradicado e circunscrito a pequeno burgo, seja aldeia, bairro, subúrbio retirado ou área rural, do Interior do país, sem coragem nem estímulos para encarar a cosmovisão da vida além desse limite acanhado.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo interior deriva do idioma Latim, interior, “íntimo, recôndito”. Surgiu no Século XV. O sufixo ose vem do idioma Grego, osis, designando “doença; Patologia; processo”.
          Sinonimologia: 1. Mentalidade interiorana. 2. Microvisão da vida. 3. Paroquialidade; paroquialismo. 4. Antiglobalização; antiuniversalismo.
          Neologia. Os 5 vocábulos interiorose, mininteriorose, megainteriorose, antinteriorose e interiorota são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 1. Abertismo consciencial; antibairrismo; antinteriorose. 2. Cosmovisão da vida. 3. Cosmopolitismo; globalização. 4. Universalismo. 5. Aldeia global.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: os minipensenes; a minipensenidade; os retropensenes; a retropensenidade; os inferopensenes; o micro-holopensene; a autopensenidade limitada.
          Fatologia: a interiorose; o bairro; a tribo; a interiorose fidalga; a zona de conforto uterina bem conhecida; a solução regressiva infantil; o umbigão; a Natureza; a atmosfera bucólica; o cenário campestre; a paisagem verde; os artesanatos; os subníveis; as automimeses dispensáveis; os tradicionalismos bolorentos; as simpatias ancestrais; as idiossincrasias; o encaramujamento pessoal; o superrestringimento intrafísico; o regionalismo umbilicocêntrico; a ausência de reciclagens existenciais consecutivas; o deixar como está para ver como fica; o coronelismo; a caipiragem; a caipirada; a matutice; a matutagem; a pequenineza; o mundinho pessoal de vistas curtas; a idiotia rural; o bucolismo analfabeto; o acaipiramento; a debilidade mental provinciana; o burgo; a minipátria; a inframentalidade autolimitante; a autofossilização; a simploriedade; a monodotação consciencial; a apriorismose; a microvisão; a monovisão; a paroquialidade; a antiastronáutica; a anticidadania cósmica.
          Parafatologia: a falta da sinalética energética autoconsciente; a sensibilidade parapsíquica do mato; o autencapsulamento.


                                           III. Detalhismo

          Efeitologia: o efeito casulo.
          Enumerologia: o paroquialismo; o provincianismo; o tribalismo; o localismo; o medievalismo; o paleoconservantismo; o fossilismo; o misoneísmo; o imobilismo; o ufanismo; o bairrismo; o caipirismo; o abderitismo; o caboclismo; o telurismo restringidor.
          Politicologia: a cafeocracia.
          Filiologia: a microfamiliofilia.
          Fobiologia: a neofobia; a bibliofobia; a literofobia; a decidofobia.
          Sindromologia: a síndrome da interiorose.
          Maniologia: a anticomania; a aprioromania; a retromania.
          Mitologia: os mitos familiares; os mitos telúricos; os mitos provincianos; as mitificações.
          Holotecologia: a egoteca; a apriorismoteca; a gregarioteca; a folcloteca; a culturoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Intrafisicologia; a Antiquologia; a Para-Historiologia; a Passadologia; a Subcerebrologia; a Evoluciologia; a Recexologia; a Conviviologia; a Sociologia.


                                             IV. Perfilologia

          Elencologia: a pessoa ruralista; a conscin papaterra.
          Masculinologia: o provincianista sacralizador; o ultraconservador; o microfamiliofílico; o autofossilizado; o tribalista; o bairrista; o paroquialista; o capiau; o caipira; o caipirão; o campônio; o caboclo; o campesino; o aldeano; o tabaréu; o serrano; o chapadeiro; o comprovinciano; o comparoquiano; o saloio; o coscorão; o tamancudo; o matuto; o matutão; o cientista Isaac Newton (1642–1727); o personagem criado por Amácio Mazzaropi (1912–1981); o personagem Gaudério; o cineasta Stanley Kubrick (1928–1999); o interiorota; o cointeriorota.
          Femininologia: a provincianista sacralizadora; a ultraconservadora; a microfamiliofílica; a autofossilizada; a tribalista; a bairrista; a paroquialista; a caipira; a caipirona; a campônia; a cabocla; a campesina; a aldeã; a serrana; a chapadeira; a comprovinciana; a comparoquiana; a saloia; a coscorona; a tamancuda; a matuta; a matutona; a interiorota; a cointeriorota.
          Hominologia: o Homo sapiens interiopathophilicus.


                                          V. Argumentologia

          Exemplologia: mininteriorose = a condição de quem nasceu e viveu tão somente as fases da vida infantil e adolescente em fazenda distante da metrópole; megainteriorose = a condição de quem nasceu e vive em fazenda distante da metrópole, a vida toda, sem deixar a terra natal, embora fisicamente válido.
          Culturologia: a miniformação cultural.
          Argumentologia. No âmbito da Conviviologia, a síndrome da interiorose afeta pessoas e grupos de cidadãos, instituições e até o governo central e regional em qualquer país, por exemplo, as polícias do Brasil, ainda em 2007.
          Descentralizações. Não sendo unificados, os departamentos das polícias brasileiras perdem a centralização das informações sobre os delinquentes, contudo a condição deteriora com a admissão de policiais, acostumados ao Interior, para trabalhar nas grandes cidades, sem maiores preparações, atualizações e adaptações. Tais profissionais viveram habituados apenas ao policiamento doméstico, local, restrito, entre amigos olheiros apontando sempre os criminosos conhecidos de sempre, dentro da micropopulação, e, portanto, enfrentando sempre apurações fáceis, praticamente espontâneas de prontuários mínimos.
          Pioria. A Polícia Federal, de mais amplo universo e Tecnologia, sabe lidar melhor com os criminosos desconhecidos, de investigações e apurações mais difíceis, exigindo instrumentos, técnicas e treinamentos máximos e mais sofisticados. Neste universo ampliado, a interiorose piora tudo por atuar com profissionais completamente despreparados e deslocados.


                                              VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a interiorose, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            1.  Antepassado de si mesmo: Seriexologia; Nosográfico.
            2.  Apriorismose: Parapatologia; Nosográfico.
            3.  Autocastração: Consciencioterapia; Neutro.
            4.  Consciênçula: Conscienciometrologia; Nosográfico.
            5.  Dardanologia: Intrafisicologia; Nosográfico.
            6.  Dependência: Psicossomatologia; Nosográfico.
            7.  Fechadismo consciencial: Parapatologia; Nosográfico.
 A INTERIOROSE VEM SENDO COMBATIDA EFICAZMENTE
   PELA COMUNICAÇÃO INSTANTÂNEA, AS MÍDIAS, A INTERNET E OS APARATOS TECNOLÓGICOS TAIS COMO
     O RÁDIO, A TELEVISÃO, OS CELULARES E OUTROS.
            Questionologia. A vivência interiorota afeta ou afetou você em alguma fase da vida atual? Em qual sentido?
            Bibliografia Específica:
            1. Vieira, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia; revisores: Equipe de Revisores do Holociclo – CEAEC; 772 p.; 80 abrevs.; 1 biografia; 1 CD-ROM; 240 contrapontos; cronologias; 35 E-mails; 4 endereços; 961 enus.; estatísticas; 2 filmografias; 1 foto; 240 frases enfáticas; 5 índices; 574 neologismos; 526 perguntas; 111 remissiologias; 12 siglas; 15 tabs.; 6 técnicas; 12 websites; 201 refs.; 1 apênd.; alf.; estrang.; geo.; ono.; tab.; 28 x 21 x 4 cm; enc.; Ed. Protótipo Avaliação das Tertúlias; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2006; páginas 27, 48, 137, 140, 148, 404, 447, 487, 640 e 642.
            2. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 69, 166, 212, 213, 215, 217, 335, 396, 843 e 910.