Insegurança Institucional

A insegurança institucional é a ausência da proteção dos cidadãos, locais, residências, ambientes, escritórios, veículos, bens e objetos da vida desenvolvida dia a dia, em função dos riscos circunvolventes, perigos onipresentes, ameaças, assaltos, sequestros, saques, arrastões e tragédias da atualidade terrestre, característica da anomia em certos Estados.

Como vive você, leitor ou leitora, perante a segurança institucional?

      INSEGURANÇA INSTITUCIONAL
                                         (SOCIOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. A insegurança institucional é a ausência da proteção dos cidadãos, locais, residências, ambientes, escritórios, veículos, bens e objetos da vida desenvolvida dia a dia, em função dos riscos circunvolventes, perigos onipresentes, ameaças, assaltos, sequestros, saques, arrastões e tragédias da atualidade terrestre, característica da anomia em certos Estados.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O prefixo in provém do idioma Latim, in, “privação; negação”. O vocábulo segurança procede também do idioma Latim, securus, “tranquilo; calmo; seguro; que não teme; que não receia”, composto por sine, “sem”, e cura, “inquietação; aflição; angústia; cuidado; guarda; vigia; superintendente; objeto ou causa de cuidados”. Surgiu no Século XIV. O termo insegurança apareceu no Século XX. A palavra institucional deriva do mesmo idioma Latim, institutio, “criação; formação”. Surgiu em 1905.
          Sinonimologia: 01. Insegurança ambiental. 02. Insegurança grupal. 03. Insegurança social. 04. Desproteção grupal; inseguridade geral. 05. Ansiedade coletiva; colapso da segurança; desassossego grupal. 06. Psicose da insegurança. 07. Ausência de esquemas de proteção. 08. Ameaça social. 09. Distopia social; periculosidade social. 10. Terrorismo.
          Neologia. As duas expressões compostas insegurança institucional incompreendida e insegurança institucional compreendida são neologismos técnicos da Sociologia.
          Antonimologia: 1. Segurança social. 2. Segurança grupal. 3. Segurança ambiental. 4. Proteção existencial. 5. Segurança global. 6. Preservação da integridade das conscins.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à segurança institucional.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da segurança social; os ortopensenes; a ortopensenidade.
          Fatologia: a insegurança institucional; o desequilíbrio do governo; o Estado a perigo.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático.


                                           III. Detalhismo

          Principiologia: o princípio da inseparabilidade grupocármica.
          Codigologia: o código grupal de Cosmoética (CGC).
          Teoriologia: a teoria da evolução grupocármica.
          Tecnologia: a técnica de viver evolutivamente.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da proéxis.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Sociólogos.
          Efeitologia: o efeito social dos arrastões patológicos.
          Ciclologia: o ciclo anômico da cultura da impunidade.
          Binomiologia: o binômio ordem-progresso.
          Antagonismologia: o antagonismo segurança social / insegurança social.
          Politicologia: a democracia; a asnocracia.
          Legislogia: as leis humanas ineficazes em função da cultura da impunidade.
          Filiologia: a sociofilia.
          Holotecologia: a socioteca.
          Interdisciplinologia: a Sociologia; a Conviviologia; a Comunicologia; a Intrafisicologia; a Grupocarmologia; a Evoluciologia; a Cosmoeticologia; a Politicologia; a Pacifismologia; a Interassistenciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a conscin lúcida; a isca humana inconsciente; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o pré-serenão vulgar; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a pré-serenona vulgar; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo sapiens institutionalis; o Homo sapiens insecurus; o Homo sapiens consreu; o Homo sapiens consbel; o Homo sapiens incautus; o Homo sapiens pathopensenicus; o Homo sapiens omissus; o Homo sapiens alienatus; o Homo sapiens vigilans.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: insegurança institucional incompreendida = a combatida com paliativos, sem eficácia, deixando grassar os governos regionais paralelos; insegurança institucional compreendida = a combatida com eficácia, empregando todos os recursos de defesa da estabilidade do Estado Moderno, sem governos regionais paralelos.
          Culturologia: a cultura da segurança social.
          Exigência. No âmbito da Conscienciocentrologia, devido às reurbanizações extrafísicas, à explosão demográfica e à proliferação das consréus ressomadas, a garantia da segurança é exigida em todas as áreas e contextos das atividades humanas no início do Terceiro Milênio.
          Paroxismo. A união do Homo sapiens reurbanisatus com o Homo sapiens bellicosus levou a premência inarredável e insubstituível da segurança pessoal, grupal e coletiva, ao paroxismo jamais visto anteriormente na vida intrafísica neste planeta.
          Brasil. Em 2005, o crescendum desigualdade econômica–desigualdade social, extremo, vigente no Brasil, tornou-o o segundo país mais violento da América Latina, depois da Colômbia, descrito com perfil análogo ao de países da África e do Oriente. Há o clima implícito de guerra civil no Brasil contemporâneo.
          Violentólogo. Na Colômbia, o especialista em violência social é conhecido por “violentólogo”.
          Socin. As chacinas, massacres (Carandiru, Candelária, Eldorado de Carajás), guerras de gangues, incêndios de seres vivos (mendigos, índios), estupros seguidos de assassinatos, grupos de extermínio e serial killers ilícitos (assassinatos em série) atuantes nas metrópoles, apontam significativo percentual de consréus ressomadas compondo a atual Sociedade violenta brasileira.
          Especialistas. Há especialistas – acostumados ao trabalho de segurança em áreas de guerra em Angola, Moçambique e Serra Leoa, na África – considerando sobremaneira mais difícil o trabalho de prevenção realizado na área urbana do Rio de Janeiro.
          Realidades. Neste particular, há duas realidades quanto à prevenção a serem consideradas:
          1. Explícita. Na guerra explícita e aberta, na África, a pessoa sabe onde é a fronteira, a hora da troca da guarda e até a hora do bombardeamento.
          2. Mascarada. Na guerra mascarada – a realidade atual (Ano-base: 2008) da vida carioca – não se sabe quando e nem onde vai estourar o tiroteio.
          Impacto. Qualquer pessoa pode estar em casa, dentro do carro ou nas ruas do Rio de Janeiro e receber o impacto da bala perdida.
          Paradoxo. Segundo os preceitos da Holomaturologia, somente a recuperação maior dos megacons, os cons magnos relativos às nuanças da inteligência evolutiva, por amplo número de conscins, pode solucionar, a longo prazo, a condição do paradoxo cosmoético atual (Ano-base: 2008). Esta atitude deve surgir das personalidades lúcidas, universalistas, libertárias e desejosas de assistir às tribos das consréus ressomadas, ao mesmo tempo, precisando, inevitavelmente, de manterem técnicas de segurança discriminatórias para poderem sobreviver.
          Megacons. Os megacons recuperados trazem novos níveis de autodiscernimento, priorização, cognição e holomaturidade às pessoas, capazes de minimizarem os efeitos deletérios das discriminações impostas à coexistência turbulenta na reeducação das conscins com os arrastões patológicos das consréus belicistas ressomadas.
          Privacidade. A privacidade moderna, com o emprego das medidas de segurança, praticamente impostas pelas injunções críticas da própria vida intrafísica, foi inserida recentemente nesta listagem dos 10 agentes controladores, modernos, das pessoas, aqui dispostos na ordem funcional:
          01. Estado.
          02. Polícia.
          03. Receita Federal.
          04. Bancos.
          05. Mídias.
          06. Informática.
          07. Corporações.
          08. Segurança.
          09. Privacidade.
          10. Coleiras do ego.
          Estado-babá. Em função da insegurança institucional, os excessos governamentais do Grande Irmão começam a aparecer atuantes no cenário mundial, por exemplo, na Inglaterra, onde já existia, em 2004, 4 milhões de câmeras de vigilância espalhadas pelo país. Cada morador estava sendo captado pelas câmeras nada menos de 300 vezes por dia, muitos dos aparelhos instalados sem qualquer aviso.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a insegurança institucional, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Alcova blindada: Intrafisicologia; Homeostático.
           02. Animal humano: Intrafisicologia; Nosográfico.
           03. Anomia: Intrafisicologia; Nosográfico.
           04. Autoconsciencialidade: Holomaturologia; Homeostático.
           05. Autocontingenciamento: Intrafisicologia; Neutro.
           06. Cognopolita: Intrafisicologia; Homeostático.
           07. Holopensene perversor: Holopensenologia; Nosográfico.
           08. Ilha de consciencialidade: Intrafisicologia; Homeostático.
           09. Terra-de-todos: Intrafisicologia; Homeostático.
           10. Vida humana: Intrafisicologia; Neutro.
    ESTA DIMENSÃO HUMANA NÃO É PARADISÍACA. NINGUÉM RESSOMA PARA SER INOCENTE-ÚTIL. A CONSCIN
    ROMÂNTICA PODE SER IMATURA, INGÊNUA, COMPLACENTE, INEFICAZ E ATÉ CONIVENTE COM O PIOR.
           Questionologia. Como vive você, leitor ou leitora, perante a segurança institucional?
Você já foi vítima de atos coercitivos da insegurança social?
           Bibliografia Específica:
           1. Duarte, Fernando; “Estado-babá”, a Mais Nova Polêmica de Blair; O Globo; Jornal; Diário; Ano LXXX; N. 26.072; Caderno: 1o; Seção: O Mundo / Ciência e Vida; 1 foto; Rio de Janeiro, RJ; 24.12.04; página 26.
           2. Luiz, Edson; Rio Alerta: Violência causa “Desastre Social”; O Estado de S. Paulo; Jornal; Diário; Ano 125; N. 40.377; Caderno: Cidades; 1 foto; São Paulo, SP; 05.05.04; capa do caderno.
           3. Marqueiro, Paulo; & Schmidt, Selma; Uma Pessoa é Vítima de Bala Perdida a cada Dois Dias no Rio; O Globo; Jornal; Diário; Ano LXXIX; N. 25.683; Seção: Rio; 2 fichários; 4 fotos; Rio de Janeiro, RJ; 30.11.03; primeira página (chamada) e 18.
           4. Vieira, Waldo; Homo sapiens pacificus; 1.584 p.; 413 caps.; 403 abrevs.; 434 enus.; 37 ilus.; 7 índices; 240 sinopses; glos. 241 termos; 9.625 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21,5 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; páginas 863 e 864.