A distopia social é o lugar ou Socin considerados indesejáveis pelo exercício da prospectiva sombria, onde tudo tende a ser negativo, desumano, pesadelar, desesperante, desconectado, anômalo, ectópico, sórdido, degradado, opressivo, superpopuloso e totalitariamente controlado por tecnologias privadoras da qualidade de vida.
Você, leitor ou leitora, enfrenta algum efeito de distopia social onde mora? Você dá a própria contribuição para diminuir o problema?
DISTOPIA SOCIAL (SOCIOLOGIA) I. Conformática Definologia. A distopia social é o lugar ou Socin considerados indesejáveis pelo exercício da prospectiva sombria, onde tudo tende a ser negativo, desumano, pesadelar, desesperante, desconectado, anômalo, ectópico, sórdido, degradado, opressivo, superpopuloso e totalitariamente controlado por tecnologias privadoras da qualidade de vida. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O prefixo dis vem do idioma Grego, dys, “dificuldade; perturbação; enfraquecimento; falta; privação”. O elemento de composição topia deriva também do idioma Grego, topos, “lugar”. Apareceu, na Linguagem Científica Internacional, a partir do Século XIX. John Stuart Mill (1806–1873) utilizou pela primeira vez o vocábulo distopia, no final do Século XIX, enquanto sinônimo do termo cacotopia, criado, antes, por Jeremy Bentham (1748–1832). A palavra distopia surgiu, no idioma Português, em 1926. O termo social procede do idioma Latim, socialis, “relativo aos aliados; de aliado; feito para a sociedade; social; sociável; nupcial; conjugal”. Apareceu no Século XVI. Sinonimologia: 01. Antiutopia social; cacotopia social. 02. Ectopia social; heterotopia social. 03. Anomalia social. 04. Caos social. 05. Desastre social. 06. Deslocamento social; desorganização social. 07. Condições sociais fora do lugar. 08. Socin anticosmoética. 09. Ameaça social. 10. Inferno na Terra. Neologia. As duas expressões compostas distopia social regional e distopia social geral são neologismos técnicos da Sociologia. Antonimologia: 01. Eutopia. 02. Utopia. 03. Homeostasia social. 04. Condições sociais ajustadas. 05. Organização social. 06. Socin cosmoética. 07. Segurança social. 08. Paraíso na Terra. 09. Convívio pacífico. 10. Convivência produtiva. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à sociabilidade cosmoética. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da sociabilidade; os patopensenes; a patopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os cosmopensenes; a cosmopensenidade. Fatologia: a distopia social; os sinais da distopia social; a distopia nacional; a autoconsciencialidade social; a autoconsciencialidade política; a vida comunitária; a existência gregária; a defesa social; a subversão; a politicagem; a politicalha; o mundo distópico; a violência social; a insegurança social; a insegurança institucional; o autoritarismo; o totalitarismo; os mecanismos de opressão; a heterocorrupção generalizada; a degradação social; a anarquia; a guerra civil. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático. III. Detalhismo Principiologia: o princípio da inseparabilidade grupocármica. Codigologia: o código grupal de Cosmoética (CGC). Tecnologia: as técnicas de controle social. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia. Colegiologia: o Colégio Invisível dos Sociólogos. Efeitologia: os efeitos perniciosos da anomia. Crescendologia: o crescendo paz-progresso; o crescendo capitalismo–socialismo cosmoético. Antagonismologia: o antagonismo utopia / distopia social. Politicologia: a democracia. Legislogia: as leis modernas democráticas. Filiologia: a sociofilia; a conviviofilia. Fobiologia: a sociofobia; a conviviofobia. Holotecologia: a socioteca; a convivioteca; a politicoteca. Interdisciplinologia: a Sociologia; a Politicologia; a Conviviologia; a Intrafisicologia; a Paradireitologia; a Cosmoeticologia; a Ontologia; a Axiologia; a Evoluciologia; a Consciencioterapia. IV. Perfilologia Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica. Masculinologia: o pré-serenão vulgar. Femininologia: a pré-serenona vulgar. Hominologia: o Homo sapiens socialis; o Homo sapiens gruppalis; o Homo sapiens convivens; o Homo sapiens comparticipans; o Homo sapiens fraternus; o Homo sapiens amicator; o Homo sapiens conviviologus. V. Argumentologia Exemplologia: distopia social regional = a incidente apenas sobre certa província do Estado; distopia social geral = a incidente sobre todo o Estado. Culturologia: a cultura da Civilizaciologia. Sociopatia. Sob o enfoque da Experimentologia, eis, na ordem alfabética dos temas, 10 sinais sociopáticos evidentes da instalação da anomia gradativa no Estado – por exemplo, realidade no Brasil em abril de 2004 –, a base do surgimento urbi et orbi da síndrome da insegurança: 01. Abusos. A demonstração desabusada de força e poder dos marginais fazendo buracos de balas nos prédios governamentais, empregando armas mais poderosas em comparação com as da polícia e serviços de segurança oficiais. As lutas dos impotentes revólveres legais contra as poderosas bazucas ilegais matraqueadas diariamente pelas mídias. 02. Armas. O aumento, além de 100%, na década, dos crimes cometidos e da violência urbana com armas de fogo, acima das estatísticas dos acidentes de trânsito, a partir de múltiplas incompetências, com os petardos atravessando fronteiras, paredes, e os marginais fazendo reféns até nas praças gradeadas e nos espaços públicos inseguros. 03. Arsenais. O exército leniente entregando, inerme, as armas pesadas, incluindo granadas e minas terrestres, aos assaltantes, capazes de invadir repetidamente os arsenais, paióis, quartéis e instalações militares, considerados de segurança duradoura, máxima, pelos ingênuos, displicentes e ineptos. 04. Balas. As balas perdidas em todos os bairros da metrópole matando civis, mulheres, crianças e idosos indefesos, coagidos e refugiados em casa, tentando dormir, sob o fogo amigo doméstico e desorientado do morticínio a varejo. 05. Bunkers. A febre da instalação de bunkers subterrâneos, shelters, panic rooms, paredes de concreto, portas de aço e armações de arames farpados nas residências, de modo generalizado, pelo povo sem confiança nas autoridades, no poder constituído e na segurança pública, ansiando, sem esperança, por encontrar zonas de paz, anistia, armistício, trégua e cessar-fogo. 06. Máfias. As máfias, em geral acumpliciadas entre si, dividindo os territórios sem lei, as favelas e os arrabaldes, desenvolvendo melhor o crime organizado em contraste com o Estado desorganizado do governo bicéfalo, ou tricéfalo (Brasília; Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MST; narcoterroristas, por exemplo, Primeiro Comando da Capital, PCC), dividido com os aventureiros. 07. Quadrilhas. A polícia mancomunada com os marginais articulando a formação de quadrilhas a partir da dupla policial infradotado–bandido superdotado com fogo real em tempo real. 08. Rede. Os magistrados venais, comprados pelos narcotraficantes com chicanas e maracutaias mil, firmando a sólida rede da cultura da impunidade na Socin patológica. 09. Síndrome. O espraiamento gradativo da sensação do pré-desastre, da pré-anomia ou do pré-caos em toda parte, fixando a síndrome da insegurança ante os arrastões dos bandidos nacionais e internacionais, constituindo os bondes da marginália. 10. Teimosia. A guerra civil iniciada sem aviso prévio, teimosamente não admitida pelas forças armadas ineficazes, conservando as tropas dormindo nos quartéis, apesar do barulho das balas traçantes nos céus das favelas e dos condomínios dos bairros chiques. Ideologia. Sob a ótica da Parassociologia, a distopia social foi utilizada para combater a ideologia comunista, retratada através da política com situações críticas decorrentes do país dominado por governos totalitários. Pornografia. Dentro do universo da Sexossomatologia, as críticas à pornografia fundamentam distopias na questão do sexo rápido, ou fast sex, ao modo de fast food. Degradação. Na pesquisa da Parageografologia, os subúrbios, o terceiro mundo, as favelas, o desflorestamento, as megalópoles poluidoras e os ambientes humanos de degradação são evidências da distopia social. Egoísmo. Pelos critérios da Cosmoeticologia, a distopia social nasce e se desenvolve nas Socins dominadas pelos princípios do egoísmo, onde o interesse pessoal está acima de tudo e os outros são vistos somente enquanto meios para atingir tais interesses, com a ausência completa da megafraternidade. Belicismo. No contexto da Conscienciocentrologia, o terrorismo, a guerra antiterror e outras manifestações do belicismo são fatores desencadeantes das distopias sociais. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a distopia social, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Acerto grupocármico: Grupocarmologia; Homeostático. 02. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro. 03. Chão: Intrafisicologia; Neutro. 04. Dependência indireta: Conviviologia; Neutro. 05. Experiência compartilhada: Experimentologia; Neutro. 06. Ilha de consciencialidade: Intrafisicologia; Homeostático. 07. Inseparabilidade grupocármica: Grupocarmologia; Neutro. 08. Interprisiologia: Grupocarmologia; Nosográfico. 09. Paradireito: Cosmoeticologia; Homeostático. 10. Princípio do posicionamento pessoal: Autodefinologia; Homeostático. A DISTOPIA SOCIAL DESENCADEIA CRISES – PESSOAL, GRUPAL, ECONÔMICA – EM BASES HUMANAS, EQUIVALENTES ÀS RECICLAGENS EXISTENCIAIS FORÇADAS E INSTANTÂNEAS, OU ÀS CRISES DE CRESCIMENTO. Questionologia. Você, leitor ou leitora, enfrenta algum efeito de distopia social onde mora? Você dá a própria contribuição para diminuir o problema? Bibliografia Específica: 1. Vieira, Waldo; Homo sapiens pacificus; 1.584 p.; 413 caps.; 403 abrevs.; 434 enus.; 37 ilus.; 7 índices; 240 sinopses; glos. 241 termos; 9.625 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21,5 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; páginas 873 a 875.