Exílio Terapêutico

O exílio terapêutico é o isolamento ou afastamento, temporário ou definitivo, voluntário ou compulsório, de determinada consciência ou grupo de consciências, do convívio social ou parassocial na qual está inserida, com finalidade terapêutica, mitigando os efeitos ego e grupocármicos negativos, decorrentes da interrelação consciencial contaminadora.

Você, leitor ou leitora, com toda racionalidade e abnegação cosmoética interassistencial, já refletiu sobre o exílio terapêutico? Admite ser atitude compulsória reeducativa?

      EXÍLIO TERAPÊUTICO
                                      (CONVIVIOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O exílio terapêutico é o isolamento ou afastamento, temporário ou definitivo, voluntário ou compulsório, de determinada consciência ou grupo de consciências, do convívio social ou parassocial na qual está inserida, com finalidade terapêutica, mitigando os efeitos ego e grupocármicos negativos, decorrentes da interrelação consciencial contaminadora.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo exílio vem do idioma Latim, exsilium, “exílio; banimento”. O vocábulo terapêutico procede do idioma Grego, therapeutikós, “que se refere ao cuidado e tratamento de doenças”, e este de therapeúo, “curar; tratar; cuidar”. Surgiu no Século XVI.
          Sinonimologia: 1. Degredo terapêutico. 2. Reclusão assistencial. 3. Insulamento prescritivo. 4. Isolacionismo compulsório salubre. 5. Desterro revigorador. 6. Expatriação salutar.
          Neologia. As 3 expressões compostas exílio terapêutico, exílio terapêutico temporário e exílio terapêutico definitivo são neologismos técnicos da Conviviologia.
          Antonimologia: 01. Degredo punitivo. 02. Reclusão melancólica. 03. Expatriação insalubre. 04. Autoisolamento misantrópico. 05. Retiro religioso. 06. Exílio político. 07. Isolacionismo sáfaro. 08. Alienação estratificante. 09. Convívio consentido. 10. Coexistência pacífica.
          Estrangeirismologia: o banishment; o heave-ho social; o sanatorium; o asylum; a madhouse; o know-how evolutivo.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto aos efeitos holocármicos homeostáticos do isolamento assistencial.
          Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Exílio terapêutico: neoperspectivação.
          Citaciologia. Eis pensamento de Ésquilo (525–456 a.e.c.) sobre o tema: – Os exilados se alimentam de esperança.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da Terapeuticologia; os egopensenes; a egopensenidade; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os xenopensenes; a xenopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; o esquizopensene; a esquizopensenidade; o holopensene interassistencial; a ortopensenidade cosmoética na decisão de encaminhamento de outrem ao exílio terapêutico.
          Fatologia: o exílio terapêutico; a imunodeficiência severa combinada (SCID) privando a conscin do contato interconsciencial; o Programa Estadual de Proteção a Vítimas e Testemunhas (Provita), implementado no estado de São Paulo, promovendo a troca e o sigilo domiciliares; o afastamento da criança do contato familiar devido aos maus tratos deferidos pelos pais; o isolamento pelo contágio epidêmico social; a reclusão consciencial pela ameaça à integridade física e emocional ao grupo de convívio; a falência ética do sistema judiciário impedindo o exílio terapêutico de consréus homicidas ressomadas e a proteção social contra atos criminosos; o estado degradante do sistema prisional comprometendo a recuperação dos exilados delinquentes sociais; a opção anticosmoética pela pena de morte em detrimento do cárcere terapêutico, denotando instinto vingativo antievolutivo; as lideranças anticosmoéticas autocráticas tirânicas; o racismo eugenista; a genialidade bestial aplicada à invenção de armas de destruição em massa, megatrafar da personalidade potencialmente transmigrável; a anarquia autopensênica desgovernando o comportamento social; o irrompimento do porão consciencial; a subcerebralidade aflorada; a regressão instintiva; a ignorância evolutiva crassa; a promoção estratificadora das lavagens subcerebrais; a amoralidade predominante na manifestação intraconsciencial; o transtorno de personalidade antissocial; a perda da autonomia consciencial; o restringimento máximo do livre arbítrio pessoal; a destreza consciencial em lidar com as diferenças socioculturais extremas; o otimismo lúcido em relação à melhoria iminente da convivência social; a maturidade afetiva na assistência às consréus; o exercício da reciprocidade comportamental sadia nas relações interconscienciais; o posicionamento autexemplarista testemunhal e denunciante de atitudes anticosmoéticas; a equanimidade analítica na aplicação do exílio terapêutico.
          Parafatologia: o estado vibracional (EV) enquanto ferramenta essencial ao encapsulamento energético; o domínio energético holochacral necessário à assimilação interassistencial no atendimento às consréus; o megautassédio multidimensional; o isolamento parassanitário; os bolsões extrafísicos assistenciais; a Central Extrafísica das Energias (CEE); a Central Extrafísica da Fraternidade (CEF); a parajurisprudência conduzindo as decisões do exilamento consciencial; a ofiex; as transmigrexes; as reurbexes.


                                           III. Detalhismo

          Principiologia: o princípio da ação e reação; o princípio evolutivo do melhor para todos; o princípio da não generalização dos fatos na indicação precisa do exílio terapêutico; o princípio da megafraternidade na aplicação do confinamento reeducador.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) no cerne do exílio terapêutico; o código grupal de Cosmoética (CGC) regendo a homeostase nas interrelações conscienciais.
          Teoriologia: a teoria da transmigração interplanetária fundamental ao contexto da reurbanização extrafísica.
          Tecnologia: a técnica de encapsulamento energético.
          Voluntariologia: a opção terapêutica do trabalho voluntário no desenvolvimento da maturidade interconsciencial.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoética; o laboratório conscienciológico da tenepes; o laboratório conscienciológico do estado vibracional; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia; o laboratório conscienciológico da projeção lúcida; a assistência na Baratrosfera enquanto laboratório de desenvolvimento da megafraternidade; o labcon do convívio social, importante à casuística do conscienciólogo, no estudo e indicação do exílio terapêutico.
          Colegiologia: o Colégio Invísivel da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Interassistenciologia; o Colégio Invisível da Tenepessologia; o Colégio Invisível da Extrafisicologia; o Colégio Invisível da Paradireitologia; o Colégio Invisível dos Evoluciólogos.
          Efeitologia: os efeitos terapêuticos multidimensionais dos exílios conscienciais grupais.
          Binomiologia: o binômio ação-reação; o binômio assistente-assistido; o binômio desejo pessoal–homeostase grupal; o binômio anacronismo consciencial–inadaptabilidade social; o binômio algoz-vítima; o binômio ficha criminal–ficha evolutiva; o binômio tenepes-ofiex.
          Trinomiologia: o trinômio ignorância evolutiva–valores egocêntricos–marginália.
          Polinomiologia: o polinômio convivial egocarma-duplocarma-grupocarma-policarma.
          Antagonismologia: o antagonismo autocracismo / grupalidade; o antagonismo amoralidade / melex; o antagonismo autismo / interação; o antagonismo extremismo / autodiscernimento; o antagonismo oportunismo / equanimidade interconsciencial; o antagonismo consciencialidade / belicismo; o antagonismo egocentrismo / autonomia consciencial.
          Paradoxologia: o paradoxo de o isolamento assistencial do tenepessista promover a aglomeração interassistencial extrafísica; o paradoxo da evolução grupal compulsória perante a relevância terapêutica do exilamento consciencial.
          Politicologia: a autocracia; a cosmoeticocracia; a discernimentocracia; a democracia pura; a parapercepciocracia; a proexocracia; a evoluciocracia.
          Legislogia: as leis evolutivas das interprisões grupocármicas; a lei da autorresponsabilidade evolutiva perante os atos pessoais; as leis protetivas de custódia isolando a criança dos maus tratos familiares.
          Filiologia: a neofilia; a conscienciofilia; a multiculturofilia; a interassistenciofilia; a cosmoeticofilia; a discernimentofilia; a parapsicofilia.
          Fobiologia: a agorafobia; a antropofobia; a heresifobia; a neofobia; a nucleomitofobia; a sociofobia; a xenofobia.
          Sindromologia: a síndrome do pânico; a síndrome autista.
          Maniologia: a toxicomania; a megalomania; a nosomania; a hoplomania; a tiranomania; a sadomania; a agromania.
          Mitologia: o mito da compensação do crime; o mito da impunidade perante os desvarios conscienciais; o mito de o simples arrependimento ser suficiente para reparar danos causados a outrem; o mito da etiologia genética da criminogênese; o mito da anistia consciencial ampla e irrestrita; o mito da recompensa celestial aos teoterroristas; o mito jurídico anticosmoético do talionato.
          Holotecologia: a assistencioteca; a belicosoteca; a cosmoeticoteca; a egoteca; a evolucioteca; a patopensenoteca; a politicoteca; a toxicoteca; a socioteca; a criminoteca.
          Interdisciplinologia: a Conviviologia; a Cosmoeticologia; a Sociologia; a Interprisiologia; a Autodiscernimentologia; a Parageneticologia; a Interassistenciologia; a Ofiexologia; a Paradireitologia; a Transmigraciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin-bolha; a consciência reclusa incomunicável; a consréu transmigrada.
          Masculinologia: o psicopata; o torturador; o genocida; o delinquente; o interassistenciologista; o proexista; o proexólogo; o conviviologista; o conviviólogo; o tenepessista; o tenepessólogo; o ofiexista; o ofiexólogo.
          Femininologia: a psicopata; a torturadora; a genocida; a delinquente; a interassistenciologista; a proexista; a proexóloga; a conviviologista; a convivióloga; a tenepessista; a tenepessóloga; a ofiexista; a ofiexóloga.
          Hominologia: o Homo sapiens tyrannicus; o Homo sapiens amoralis; o Homo sapiens convivens; o Homo sapiens communitarius; o Homo sapiens transmigratus; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens evolutiologus; o Homo sapiens paradireitologus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: exílio terapêutico temporário = o isolamento consciencial transitório até a remissão do risco; exílio terapêutico definitivo = a transmigração interplanetária vitalícia.
          Culturologia: a minicultura narcisista; a retrocultura fossilizante; o narcoculturalismo degradante; o contraculturalismo radical; a cultura do convívio familiar; o transculturalismo social harmônico; a holocultura multidimensional do maxifraternismo.
          Procedimentos. Na âmbito da Criminologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética 3 procedimetos técnicos de exílio terapêutico:
          1. Fortificação. Construção de bunker para prevenção de invasões.
          2. Retenção. Reclusão penitenciária isolando conscins sociopatas.
          3. Transferência. Mudança de domicílio visando a proteção do delator.
          Medicina. Sob o viés da saúde física, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 6 modalidades de exílio terapêutico:
          1. Bolha. Globo plástico protetor para imunodeficientes graves.
          2. Isolamento séptico. Leito solitário da UTI para doentes com septicemia.
          3. Isolete. Incubadora destinada a neonatos sob risco iminente de dessoma.
          4. Manicômio. Segregação de doentes mentais em nosocômio especializado.
          5. Residência. Reclusão domiciliar em caos de epidemias.
          6. Sanatório. Instituição de saúde reservada para portadores de doenças contagiosas.
          Extrafisicologia. Sob o prisma da interassistencialidade multidimensional, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 4 modalidades de exílio terapêutico:
          1. Bolsões assistenciais. Insulamento terapêutico de consciexes com patologias afins.
          2. Encapsulamento. Isolamento energético, temporário, promovido pela conscin lúcida, em si ou na psicosfera do assistido, visando neutralizar as interferências externas.
          3. Ofiex. Contenção temporária assistencial de consciexes enfermas.
          4. Transmigração. Transferência planetária de consréus.


                                            VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o exílio terapêutico, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Amoralidade: Parapatologia; Nosográfico.
          02. Anacronismo: Paracronologia; Nosográfico.
          03. Convivência nociva: Conviviologia; Nosográfico.
          04. Encapsulamento consciencial: Energossomatologia; Neutro.
          05. Exilado na própria pátria: Intrafisicologia; Neutro.
          06. Fusão social: Conviviologia; Homeostático.
          07. Ilegalidade segregada: Sociologia; Nosográfico.
          08. Ilha de consciencialidade: Intrafisicologia; Homeostático.
          09. Isolamento dignificador: Autoparapercepciologia; Homeostático.
          10. Megachoque consciencial regressivo: Autosseriexologia; Nosográfico.
          11. Megapatologia Intraconsciencial: Parapatologia; Nosográfico.
          12. Nosopensene: Nosopensenologia; Nosográfico.
          13. Reclusão voluntária: Conviviologia; Nosográfico.
          14. Transmigraciologia Extrafísica: Extrafisicologia; Neutro.
          15. Xenofobia: Parapatologia; Nosográfico.
   O ENCAMINHAMENTO CONSCIENCIAL AO EXÍLIO TERAPÊUTICO É RECURSO INTERASSISTENCIAL AVANÇADO,
  PROMOVIDO PARA ASSEGURAR A HOMEOSTASE CONVIVIAL, EVITANDO AÇÕES NOCIVAS AO PRÓPRIO EXILADO.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, com toda racionalidade e abnegação cosmoética interassistencial, já refletiu sobre o exílio terapêutico? Admite ser atitude compulsória reeducativa?
           Bibliografia Específica:
           1. Vieira, Waldo; Homo sapiens pacificus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 413 caps.; 403 abrevs.; 38 E-mails; 434 enus.; 484 estrangeirismos; 1 foto; 37 ilus.; 168 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 36 tabs.; 15 websites; glos. 241 termos; 25 pinacografias; 103 musicografias; 24 discografias; 20 cenografias; 240 filmes; 9.625 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21,5 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; páginas 502 a 504.
                                                                                                                   H. L.