Descentração Cognitiva

A descentração cognitiva é a aprendizagem da capacidade de ressignificar e reperspectivar os próprios pontos de vista na compreensão do outro e do mundo, desenvolvida em processo contínuo e crescente na experiência das consciências em interação.

Você, leitor ou leitora, vem empenhando esforços para compreender a perspectiva do outro? Quais facilidades e dificuldades tem identificado neste processo?

      DESCENTRAÇÃO COGNITIVA
                                     (CONVIVIOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. A descentração cognitiva é a aprendizagem da capacidade de ressignificar e reperspectivar os próprios pontos de vista na compreensão do outro e do mundo, desenvolvida em processo contínuo e crescente na experiência das consciências em interação.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O prefixo des procede do idioma Latim, dis ou de ex, “negação; oposição; falta; separação; divisão; aumento; reforço; intensidade”. O termo centro vem do mesmo idioma Latim, centrum, “centro; ponta do compasso colocada no centro do círculo que descreve; centro do círculo; nó ou nodosidade na madeira ou mármore”, derivado do idioma Grego, kéntron, “aguilhão, ponto da lança; ponto central da circunferência; centro”. Apareceu no Século XV. O vocábulo cognitivo deriva também do idioma Latim, cognitum, de cognoscere, “conhecer; adquirir conhecimento; aprender a conhecer; procurar saber; tomar conhecimento de; reconhecer”. Surgiu em 1873.
          Sinonimologia: 1. Alteridade pensênica; outridade pensênica. 2. Conjunção cognitiva. 3. Flexibilidade cognitiva. 4. Reversibilidade cognitiva.
          Neologia. As duas expressões compostas descentração cognitiva egoica e descentração cognitiva assistencial são neologismos técnicos da Conviviologia.
          Antonimologia: 1. Acriticismo. 2. Distorção cognitiva. 3. Egocentrismo.
          Estrangeirismologia: o upgrade intelectivo; o know-how conviviológico; o savoir faire interassistencial.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à convivialidade sadia.
          Megapensenologia. Eis 1 megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Aprendemos na interconsciencialidade.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da cognição; os cognopensenes; a cognopensenidade; os criticopensenes; a criticopensenidade; os dubiopensenes; a dubiopensenidade; o desassédio do contrapensene; a flexibilidade autopensênica; o holopensene pessoal da convivialidade produtiva.
          Fatologia: a descentração cognitiva; as relações interconscienciais; a intelecção; a experimentação no mundo físico; a resolução de problemas; o atributo mentalsomático da associação de ideias; a percuciência; a ponderação; a apreensão do tema; a generalização deficitária; a lógica formal; a ética; a consciência subordinada à outra; a satelitização consciencial; a compreensão do outro visando dominá-lo; a aferição de importância à opinião alheia; a etiqueta; a compaixão pelo outro; o autoconhecimento; o entendimento dos pontos de vista alheios; o adentramento na lógica interna da cultura alheia; a capacidade de entender o contexto do outro; a autonomia crítica composta pelo cotejo entre ideias próprias e alheias; a conclusão baseada em fatos; a generalização superavitária; a diferenciação entre forma e conteúdo; o emprego cosmoético da relativização; o emprego cosmoético da absolutização; a ponderação da conduta pessoal de acordo com a compreensão do nível de responsabilidade do outro sobre as próprias ações; as reconciliações; a autossinceridade; a comunicabilidade na proéxis; a descentração terapêutica pela interassistencialidade; a condição da visão curva; a aprendizagem cooperativa; a omnivisão; a Cosmoética; o círculo de interassistencialidade.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a prospectiva pessoal por meio das retrovisões; a experimentação na realidade extrafísica; a conclusão baseada em fatos e parafatos; a simulcognição; o acesso à Central Extrafísica da Verdade (CEV); a concriatividade; a visão panorâmica projetiva.


                                            III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patológico empatia-dominação; o sinergismo inteligência-fraternismo.
          Principiologia: o princípio da descrença; o princípio da reciprocidade; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP); a inevitabilidade do princípio da convivialidade sadia embasando a evolução.
          Codigologia: o código de convivialidade; os códigos de etiqueta; o código pessoal de Cosmoética (CPC); o código grupal de Cosmoética (CGC).
          Teoriologia: a teoria biopsicossocial da infância; a teoria cognitiva; a teoria histórico-cultural; as teorias evolucionistas.
          Tecnologia: a técnica da associação de ideias; a técnica dos conceitos conjugados; a técnica do conscienciograma; a técnica da convivialidade evolutiva; a técnica da dupla evolutiva; a técnica da justificativa associativa; a técnica da relativização cosmoética; as técnicas didáticas de ensino visando o desenvolvimento da descentração cognitiva.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da grupalidade; o laboratório conscienciológico da Parapedagogiologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Mentalsomatologia; o Colégio Invisível da Cosmoética; o Colégio Invisível da Experimentologia.
          Efeitologia: a ausência de efeitos das políticas internacionais de educação mínima sobre o desenvolvimento da descentração cognitiva.
          Neossinapsologia: as neossinapses da compreensão dos significados alheios.
          Ciclologia: o ciclo atividade motora–atividade intelectual; o ciclo lógica concreta–abstração; o ciclo ação-reflexão-ação.
          Enumerologia: a descentração cognitiva do bebê; a descentração cognitiva da criança; a descentração cognitiva do adolescente; a descentração cognitiva do adulto; a descentração cognitiva do sábio; a descentração cognitiva do parapsíquico; a descentração cognitiva do interassistente.
          Binomiologia: o binômio admiração-discordância; o binômio ensino-aprendizagem.
          Interaciologia: a interação teoria-prática; a interação terapeuta-paciente; a interação professor-aluno.
          Crescendologia: o crescendo pensamento sincrético–descentração cognitiva–cosmovisão.
          Trinomiologia: o trinômio ação–verbação–tomada de consciência.
          Polinomiologia: o polinômio experimentação-tentativa-erro-compreensão.
          Antagonismologia: o antagonismo tomada de consciência / robéxis; o antagonismo lógica formal / lógica experiencial.
          Paradoxologia: o paradoxo do erro promovendo a aprendizagem; o paradoxo do erro científico; o paradoxo da evolução consciencial individual desenvolver-se no âmbito da evolução consciencial grupal; o paradoxo da melhoria individual reverberar na melhoria de todos; o paradoxo do fechamento da conta egocármica propiciar a abertura da conta policármica.
          Politicologia: o coronelismo; a demagogia; a democracia; a lucidocracia.
          Legislogia: a lei da grupalidade; a lei da interassistencialidade.
          Filiologia: a conviviofilia; a epistemofilia; a neofilia.
          Fobiologia: a conviviofobia; a neofobia.
          Sindromologia: a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome do autismo consciencial.
          Holotecologia: a cognoteca; a convivioteca; a evolucioteca; a mentalsomatoteca; a pedagogoteca; a psicoteca; a sociologicoteca.
           Interdisciplinologia: a Conviviologia; a Comunicologia; a Cogniciologia; a Cosmoeticologia; a Interassistenciologia; a Experimentologia; a Psicologia; a Pedagogia; a Linguística; a Sociologia; a Antropologia; a Multiculturologia; a Evoluciologia; a Cosmovisiologia.


                                           IV. Perfilologia

           Elencologia: o bebê; a criança; a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
           Masculinologia: o adolescente; o adulto; o cientista; o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o escritor; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o pré-serenão vulgar; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação; o teleguiado autocrítico; o evoluciólogo; o Serenão.
           Femininologia: a adolescente; a adulta; a cientista; a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a escritora; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a pré-serenona vulgar; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação; a teleguiada autocrítica; a evolucióloga; a Serenona.
           Hominologia: o Homo sapiens reurbanisatus; o Homo sapiens neonatus; o Homo sapiens interassistentialis; o Homo sapiens gregarius; o Homo sapiens experimentatus; o Homo sapiens rationabilis; o Homo sapiens serenissimus.


                                        V. Argumentologia

           Exemplologia: descentração cognitiva egoica = o ato de falar a linguagem do outro para dominá-lo; descentração cognitiva assistencial = o ato de entender a linguagem do outro para esclarecê-lo.
           Culturologia: a cultura da interassistencialidade; a cultura da infância; a cultura da fraternidade; a cultura do cuidado.
           Lucidez. O termo con é a unidade hipotética de medida da lucidez da consciência, correspondendo a 1 milésimo da realidade intraconsciencial.
           Ressoma. Ao renascer, o restringimento somático provoca a perda de cons. Considerando a consciex lúcida constituída de 1.000 cons, esta manifestar-se-ia no primeiro dia de vida intrafísica com 1 con.
           Alteridade. O reconhecimento do outro na interação é o início da descentração cognitiva.
           Experiência. O desenvolvimento da descentração cognitiva se dá na experiência prática, ao longo do ciclo multiexistencial pessoal (CMP).


                                                       VI. Acabativa

            Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a descentração cognitiva, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            01. Abordagem consciencial: Experimentologia; Neutro.
            02. Abstração: Mentalsomatologia; Neutro.
            03. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico.
            04. Adaptabilidade: Adaptaciologia; Neutro.
            05. Afinidade cognitiva: Autocogniciologia; Homeostático.
            06. Alienação: Intrafisicologia; Nosográfico.
            07. Análise: Autodiscernimentologia; Neutro.
            08. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro.
            09. Conjunção autocognitiva: Autocogniciologia; Homeostático.
            10. Distorção cognitiva: Parapatologia; Nosográfico.
            11. Egocarmologia: Holocarmologia; Neutro.
            12. Egocentrismo: Egologia; Neutro.
            13. Nível da interassistencialidade: Interassistenciologia; Neutro.
            14. Permutabilidade interconsciencial: Conviviologia; Homeostático.
            15. Visão panorâmica: Parapercepciologia; Neutro.
        A APRENDIZAGEM COMEÇA E CULMINA NA CONVIVÊNCIA, DESDE A DESCENTRAÇÃO COGNITIVA INICIAL
     DO BEBÊ IDENTIFICANDO O OUTRO, ATÉ A CONSCIN
  MADURA EXPERIENCIANDO A INTERASSISTENCIALIDADE.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, vem empenhando esforços para compreender a perspectiva do outro? Quais facilidades e dificuldades tem identificado neste processo?
            Bibliografia Específica:
            1. Piaget, Jean; Epistemologia Genética (L’Epistémologie Génétique); trad. Álvaro Cabral; 114 p.; 3 caps.; 35 refs.; 12 x 19 cm; pocket; Martins Fontes; São Paulo, SP; 1990; páginas 9 a 15.
            2. Teles, Mabel; Profilaxia das Manipulações Conscienciais; pref. Flávia Guzzi; revisores Ana Flávia Magalhães; et al.; 346 p.; 1 cronologia; 22 E-mails; 10 endereços; 223 enus.; 10 filmografias; 1 foto; 1 microbiografia; 32 perguntas; 2 tabs.; 10 websites; glos. 182 termos; 344 refs.; 1 apênd.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; páginas 27 a 29.
            3. Vieira, Waldo; Conscienciograma: Técnica de Avaliação da Consciência Integral; 344 p.; 150 abrevs.; 11 enus.; 100 folhas de avaliação; 4 índices; 2.000 itens; glos. 282 termos; 7 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1996; páginas 104 e 105.
            4. Idem; Manual da Proéxis: Programação Existencial; 172 p.; 40 caps.; 17 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; 2ª Ed.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1998; páginas 102 e 103.
            5. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.; 600 enus.; 8 índices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; página 510.
            6. Wadsworth, Barry J; Inteligência e Afetividade da Criança na Teoria de Piaget (Piaget’s Theory of Cognitive and Affective Development); trad. Esméria Rovai; XV + 222 p.; 9 caps.; 6 enus.; 5 fórmulas; 1 gráf.; 29 ilus.; 6 tabs.; 14 testes; alf.; 17 x 24 cm; br.; 5ª Ed.; Pioneira; São Paulo, SP; 1998; páginas 125 a 152.
            7. Wittrock, Merlin C; Org.; & Erickson, Frederick; La Investigación de la Enseñanza, II: Métodos Cualitativos y de Observación (Handbook of Research on Teaching); revisora Juana Maria Sancho; trad. Gloria Vitale; 2 Vols.; 240 p.; 2 caps.; Vol. 2; 10 enus.; 13 esquemas; 1 gráf.; 10 tabs.; alf.; ono.; 15 x 22 cm; br.; Paidós Educador; Barcelona; Espanha; 1989; página 216.
                                                                                                                       T. C. A.