Evoluciofilia

A evoluciofilia é a condição ou efeito da afinidade prolífica com os princípios e leis evolutivas, capaz de expandir o envolvimento com o holopensene de transformações, mudanças e adaptabilidade pessoal ao contexto de época e às interrelações sociais e parassociais, reforçando a automotivação para encarar gargalos e desafios vivenciais da evolução.

Você, leitor ou leitora, já avaliou o grau ou patamar de evoluciofilia na vida cotidiana? Qual a extensão e profundidade das afinidades pessoais com o ritmo das transformações evolutivas no entorno, sejam grupais ou ambientais?

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                                                 EVOLUCIOFILIA
                                              (EVOLUCIOLOGIA)


                                                     I. Conformática

             Definologia. A evoluciofilia é a condição ou efeito da afinidade prolífica com os princípios e leis evolutivas, capaz de expandir o envolvimento com o holopensene de transformações, mudanças e adaptabilidade pessoal ao contexto de época e às interrelações sociais e parassociais, reforçando a automotivação para encarar gargalos e desafios vivenciais da evolução.
             Tematologia. Tema central homeostático.
             Etimologia. O vocábulo evolução vem do idioma Francês, évolution, e este do idioma Latim, evolutio, “ação de percorrer, de desenrolar”, de evolvere, “rolar de cima; despenhar; precipitar; desdobrar; fazer sair; desenvolver”. Surgiu no Século XVIII. O elemento de composição filia deriva do idioma Grego, phílos, “amigo; querido; queredor; agradável; que agrada”. Apareceu, na Linguagem Científica Internacional, no Século XVIII.
             Sinonimologia: 1. Afinidade pelas transformações evolutivas. 2. Atração por desafios evolutivos. 3. Megainteresse pelo transformismo evolutivo. 4. Motivação pró-evolutiva. 5. Predisposição inata à evolução.
             Neologia. O vocábulo evoluciofilia e as duas expressões compostas evoluciofilia básica e evoluciofilia avançada são neologismos técnicos da Evoluciologia.
             Antonimologia: 1. Evoluciofobia. 2. Antievolutividade. 3. Reciclofobia. 4. Recinofobia. 5. Inadaptabilidade evolutiva. 6. Desviacionismo regressivo. 7. Ectopia antievolutiva.
             Estrangeirismologia: o strong profile evolutivo; o attachment evolutivo; o know-how evolutivo; a intelligentsia evolutiva; o paramicrochip pessoal; o continuum evolutivo; o timing da adaptabilidade no contexto multidimensional.
             Atributologia: predomínio das percepções extrassensoriais, notadamente do autodiscernimento quanto à evolutividade.
             Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Evolução é inevitável.
             Ortopensatologia. Eis 3 ortopensatas, citadas na ordem alfabética, pertinentes ao tema:
             1. “Evoluciofilia. A consciência, quando expert em Evoluciologia, ou o evoluciólogo ou evolucióloga, é muito procurada e requisitada em qualquer dimensão existencial. A moeda de ouro em toda a parte tem valor. Essa é a reação natural da Evoluciofilia”.
             2. “Evoluciogramologia. Grande paradoxo da evolução, na Escala Evolutiva das Consciencias, é a consciência do evoluciólogo (75%) até chegar ao Ser Serenão (100%) e alcançar a condição da Serenologia, ou seja, 25%, de modo mais rápido, enquanto que a respeito da conscin vulgar (25%) até chegar ao ser desperto (50%), também com 25% de diferença evolutiva, tal esforço ocorre lentamente, exigindo maior número de vidas intrafísicas”.
             3. “Evoluciologia. A evolução da consciência não é somente para cima, mas também ocorre para as laterais e para baixo quando é preciso abraçar quem ficou para trás a fim de ascender conjuntamente”.


                                                       II. Fatuística

             Pensenologia: o holopensene pessoal da pesquisa evolutiva; a identificação dos pontos suscetíveis da pensenidade; os pensenes enquanto elos de ligação com os níveis evolutivos afins; o rastreamento de holopensenes pró-evolutivos; a adaptabilidade pensênica; a fôrma holopensênica positiva; os evoluciopensenes; o reconhecimento da evoluciopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os prioropensenes; a prioropensenidade; o holopensene da Evoluciologia. 2                                                          En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          Fatologia: os desafios diários da evolução; a automotivação pró-evolutiva; o conhecimento de princípios e leis evolutivas; o enfrentamento dos gargalos evolutivos; a busca pelo acerto; a adaptabilidade autopromovida; a visão de mundo transformadora; a perspicácia evoluciológica na análise dos contextos da vida humana; os autesforços direcionados para ações transformadoras, intra e extraconscienciais; as associações de ideias a partir do conhecimento de preceitos da evolutividade consciencial; a axiomática nos bastidores da evolução; a vivência dos mecanismos e processos evolutivos; a universalidade da atuação da evolução cotidiana; a bússola consciencial norteada pelos fundamentos evolutivos; a identificação e reconhecimento dos mecanismos evolutivos regrando a dinâmica da evolução; a prospectiva evolutiva individual e grupal.
          Parafatologia: a voliciolina pró-evolutiva; a autovivência do estado vibracional (EV)
profilático; a sinalética energética e parapsíquica pessoal derivada dos tactismos evoluciofílicos; a desconstrução de idealizações sobre a evolução a partir das vivências parapsíquicas; as inúmeras aplicações da fitoectoplasmia na interassistência; a compreensão do valor da zooenergia para a evolução humana; os extrapolacionismos de vivências integradas ao fluxo do Cosmos; as leituras parapsíquicas do timing evolutivo; as extrapolações paraperceptivas das sinergias e da serendipitia pró-evolutivas.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo princípio evolutivo–lei evolutiva; o sinergismo autorregulação-autossustentação; o sinergismo liberdade-voluntariedade; o sinergismo audecisão-autodirecionamento; o sinergismo energotactismo–fluxo do Cosmos; o sinergismo sincronicidade–extrapolacionismo parapsíquico; o sinergismo Conscienciometria-Consciencioterapia.
          Principiologia: os princípios da Evoluciologia; o princípio da identidade consciencial; o princípio da iteratividade; o princípio do posicionamento pessoal (PPP); o princípio da autoconsciencialidade; o princípio da singularidade evolutiva; o princípio da evolução interassistencial; o princípio da descrença (PD).
          Codigologia: a evolução do código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria da inteligência evolutiva (IE); a teoria da adaptabilidade evolutiva; a teoria evolutiva consciencial; a teoria da seriéxis; a teoria do aparecimento dos evoluciólogos; o 1% da teoria indispensável aos 99% da vivência.
          Tecnologia: a técnica de interpretação do continuismo evolutivo; a técnica do energotactismo; a técnica da circularidade; a técnica do detalhismo; a técnica dos autobalanços periódicos; as técnicas de verificabilidade.
          Voluntariologia: as oportunidades evolutivas no voluntariado conscienciológico.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia; o laboratório conscienciológico da Autoparageneticologia; o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Autorretrocogniciologia; o laboratório conscienciológico da Autoproexologia; o laboratório conscienciológico da Automentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Autodespertologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Evoluciologia; o Colégio Invisível da Seriexologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Proexologia; o Colégio Invisível da Autoconscienciologia; o Colégio Invisível da Conscienciometrologia; o Colégio Invisível da Parapercepciologia.
          Efeitologia: os efeitos parafisiológicos das extrapolações parapsíquicas; os efeitos das autorretrocognições; os efeitos dos gargalos evolutivos; os efeitos da recuperação da holomemória; os efeitos dos experimentos autopesquisísticos; o efeito cascata das parapercepções avançadas; os efeitos da intimidade com a Natureza.
          Neossinapsologia: as neossinapses exigidas pela adaptabilidade evolutiva.
          Ciclologia: o ciclo multiexistencial pessoal (CMP) da atividade.
          Enumerologia: o ritmo evolutivo; a deriva evolutiva; a transformação evolutiva; a necessidade evolutiva; o gargalo evolutivo; a hipótese evolutiva; a escala evolutiva. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                   3
             Binomiologia: o binômio autocognição-adaptação; o binômio heterocrítica-autocrítica; o binômio autodiscernimento-autevolução; o binômio autavaliação evolutiva–reperspectivação parapsíquica; o binômio Genética-Paragenética; o binômio evolução infinita–educação infinita; o binômio animismo-parapsiquismo.
             Interaciologia: a interação continuidade-transformismo; a interação causas próximas–causas distantes; a interação autoconscientização centrípeta–manifestação centrífuga; a interação recéxis-recin; a interação bioenergética com os elementos da escala cosmoevoluciológica; a interação assim-desassim; a interação parapsiquismo-mentalsomática.
             Crescendologia: o crescendo percepção da mudança–adaptação ao novo; o crescendo identificação do erro–aprendizagem do acerto; o crescendo mudança gradual–adaptação pontual; o crescendo verbete-artigo-livro; o crescendo mineral-vegetal-animal-hominal.
             Trinomiologia: o trinômio estresse-mudança-adaptação; o trinômio paragenética-genética-Zeitgeist; o trinômio identificar-comparar-hipotetizar.
             Polinomiologia: o polinômio retrovida-intermissão-ressomática-maxiproéxis; o polinômio continuidade-afinidade-adaptabilidade-irreversibilidade.
             Antagonismologia: o antagonismo adaptação / extinção; o antagonismo seleção natural / seleção artificial; o antagonismo autorganização / entropia; o antagonismo imaturidade / maturidade.
             Paradoxologia: o paradoxo da continuidade e atemporalidade da evolução.
             Politicologia: a Paradiplomacia na hierarquia evolutiva; a evoluciocracia; a conscienciocracia; a meritocracia; a assistenciocracia; a democracia; a parapsicocracia.
             Legislogia: as leis da evolução; as leis do carma; a lei do maior esforço evolutivo; a lei de causa e efeito; a lei do retorno; a lei de ação e reação; a lei da atração dos afins; as leis da Parafisiologia.
             Filiologia: a evoluciofilia; a conscienciofilia; a sociofilia; a cosmoeticofilia; a reciclofilia; a adaptaciofilia; a conviviofilia.
             Fobiologia: a evoluciofobia; a autopesquisofobia; a parapercepciofobia; a reciclofobia; a neofobia; a autofobia; a enissofobia.
             Sindromologia: a síndrome do mimetismo pluriexistencial; a síndrome do avestruzismo.
             Maniologia: a megalomania; a egomania; a idolomania; a fracassomania; a dromomania; a mitomania; a mania da postergação.
             Mitologia: o mito das potestades; o surgimento de mitos relacionados à seleção natural; os mitos produzidos pelos hiatos evolutivos; o mito da perfeição; o mito do elo perdido; os mitos modernos; os mitos das purezas de raça.
             Holotecologia: a retrocognicioteca; a psicossomatoteca; a cognoteca; a evolucioteca; a mnemoteca; a parapsicoteca; a conscienciometroteca; a recexoteca; a experimentoteca.
             Interdisciplinologia: a Evoluciologia; a Seriexologia; a Biografologia; a Holobiografologia; a Holomemoriologia; a Sociologia; a Parassociologia; a Interexistenciologia; a Parageneticologia; a Para-Historiografologia; a Intermissiologia; a Proexologia.


                                                      IV. Perfilologia

             Elencologia: a personalidade evolutivamente forte; a personalidade-chave; a conscin lúcida; a personalidade-líder; a personalidade autodeterminante; a personalidade inesquecível; os grupos evolutivos; os grupos de amizades; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; a conscin evoluciofílica.
             Masculinologia: o evoluciólogo; o amparador intrafísico; o intermissivista; o compassageiro evolutivo; o completista; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o exemplarista; o intelectual; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o parapercepciologista; o pesquisador; o voluntário; o biografólogo. 4                                                          En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          Femininologia: a evolucióloga; a amparadora intrafísica; a intermissivista; a compassageira evolutiva; a completista; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a exemplarista; a intelectual; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a voluntária; a biografóloga.
          Hominologia: o Homo sapiens evolutiologus; o Homo sapiens biographicus; o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens teaticus; o Homo sapiens hermeneuticus; o Homo sapiens teleguiatus; o Homo sapiens conscientiometricus; o Homo sapiens analyticus; o Homo sapiens parapsychicus; o Homo sapiens serenissimus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: evoluciofilia básica = a automotivação inabalável diante das autossuperações sadias por meio do enfrentamento da diversidade dos desafios evolutivos no dia a dia; evoluciofilia avançada = a afinidade e megafoco evolutivo levando à vivência da serendipitia no fluxo do Cosmos.
          Culturologia: a cultura assentada nos fundamentos da Evoluciologia.
          Escala. De acordo com as premisas da Evoluciologia, diferentes escalas podem ser elaboradas para explicar e explicitar a hierarquia dos distintos níveis evolutivos no Cosmos. Dentro das realidades preconizadas pelo paradigma consciencial, é possível considerar a escala evolutiva mais abrangente partindo desde minerais até as Consciexes Livres (CLs).
          Classificação. A partir da abrangência de elementos constituintes do Cosmos, pode-se reconhecer distintos princípios e leis atuando de modo integrado, interativo e complementar, no sentido de sustentar e autorregular a evolução, podendo ser expostos, em ordem crescente de complexidade, em 5 níveis mais relacionados à evolução humana:
          1. Mineral. Os minerais são basicamente elementos químicos e estão dentre as primeiras formas de agrupamento de átomos, em diferentes níveis de organização, os quais são regidos por distintos mecanismos, mesmo não sendo capazes de manifestar vida, tal como a conhecemos. Esses elementos apresentam alto grau de interdependência quanto à constituição dos seres vivos e do próprio universo físico. O arranjo de átomos e minerais permite, por exemplo, permear energias imanentes (EIs) pelos diversos níveis de organização da matéria e da vida pelos quais as consciências se manifestam. A universalidade da presença dos minerais e respectivas formas de constituição ilustra a difusão da regulação da evolução no Cosmos em geral.
          2. Microrganismo. São os seres vivos mais primitivos, e ao modo dos minerais, encontram-se intimamente ligados aos demais seres e elementos naturais, pois os auxiliam na sobrevivência orgânica e participam ativamente das funções dos ecossistemas. O próprio corpo humano apresenta coevolução junto a bactérias e fungos, simbiontes externos e internos, com os quais estabelecem relação de dependência mútua ou interdependência para sobreviverem.
          3. Planta. As plantas e algas estão entre os seres mais doadores no contexto da vida intrafísica, por exemplo, favorecem a regulação física da temperatura, disponibilizam oxigênio, fornecendo abrigo e alimento para inúmeros seres e culturas humanas e contribuindo com a doação do fitoectoplasma (lignina). Pode-se também identificar a atuação de princípios evolutivos no desafio das plantas em relação à gravidade, a condição de sessilidade e a própria conduta de doação incondicional de oxigênio, frutos, raízes e folhas alimentícias ou medicinais.
          4. Animal pré-humano. Os animais são caracterizados principalmente pela capacidade de expressão psicossomática, seja em relação à agressividade ou quanto à afetividade. Parte da conduta ordinária humana tem raiz e pode ser identificada pela observação do comportamento animal, demonstrando a existência da continuidade de premissas evolutivas. Pela técnica do espelhamento é possível conscientizar-se da aprendizagem mútua existente entre humanos e pré-humanos, por exemplo, similitudes etológicas na competitividade, defesa de território e propriedade. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                               5 Os animais também contribuem de modo diferenciado pela doação da zooenergia, muito próxima do nível humano, e amplamente utilizada em tarefas interassistenciais.
             5. Humano. O nível hominal é aquele capaz de se tornar autoconsciente, sair da esfera do determinismo evolutivo (compulsoriedade) e assumir a responsabilidade sobre a condução da trajetória holobiográfica pessoal, sem derrogar as leis determinísticas (livre arbítrio). A opção de estar no fluxo do Cosmos se conduzindo de modo consciente é singularidade no nível hominal. A conscin lúcida pode usufruir intencionalmente da interação com distintos níveis e desenvolver a inteligência evolutiva, preparando-se para encarar os desafios e gargalos típicos das mudanças de patamar inevitáveis na escala hominal rumo ao serenismo.
             Fundamento. Sob a ótica da Epistemologia, a realidade evolutiva é considerada axiomática, pela tamanha obviedade de existência fatual. As bases e mecanismos evolutivos podem ser reconhecidos por meio de princípios e leis capazes de autorregular toda a evolução, seja determinística ou impulsionada de modo autoconsciente.
             Exemplos. Eis listagem, em ordem alfabética por grupo, de 12 princípios e 12 leis reconhecidamente úteis à compreensão do modus operandi da evolução em geral:
             A. Princípios evolutivos.
             01. Princípio da adaptabilidade. Condição necessária de se realizar ajustes a cada nova fase, desafio evolutivo ou mudança de patamar. Pode ser desencadeada por fatores intrínsecos ou extrínsecos, individuais ou ambientais. Exemplos: mudanças de locais de moradia; novos conhecimentos adquiridos; reação dos microrganismos a novos medicamentos.
             02. Princípio da afinidade. Condição natural relativa às aproximações ou agrupamentos entre os distintos elementos, seres e consciências no Cosmos. Exemplos: atração química; formação de casais, grupos sociais e grupos evolutivos.
             03. Princípio da atemporalidade. Condição de os efeitos do tempo deixarem de influenciar de modo determinante na evolução. Teoricamente manifesta-se nas dimensões mentaissomáticas, no patamar das CLs. Exemplo: quebra das barreiras temporais pela autoconscientização multiexistencial, por meio das retrocognições, espontâneas ou provocadas.
             04. Princípio da autoconsciencialidade. Condição alcançável no nível hominal, no qual há capacidade de conduzir a própria evolução pelas escolhas pessoais. Exemplos: opção pela tenepes; opção pela autodesassedialidade; o voluntariado conscienciológico.
             05. Princípio da autorganização (autopoiese). Propensão de a evolução conduzir a si mesma, pelos próprios conteúdos informativos presentes nos elementos naturais, vivos ou não. A conduta autodeliberada, possível no nível hominal, é exceção na escala e, mesmo assim, não está desconexa da regulação do Cosmos. Exemplos: formação dos minerais pela aglomeração de átomos e moléculas; origem e desenvolvimento dos seres vivos; responsabilidade sobre o desenvolvimento da autoconsciência humana.
             06. Princípio da coevolução (convivialidade). Premissa de as transformações evolutivas serem mutuamente complementares, resultantes da interação das consciências entre si, bem como das relações dos elementos naturais. Exemplos: o Cupim de Darwin (Mastotermes darwiniensis), ser composto pela associação entre cupim, protozoário e bactérias; manutenção da microbiota intestinal humana, repleta de microrganimos simbiontes.
             07. Princípio da continuidade. Propriedade de a evolução ser contínua, princípio intrínseco à própria origem e expansão do Universo. Exemplos: registro fóssil; serialidade existencial ou multiexistencialidade; a hipótese científica da expansão do Cosmos desde o Big Bang ou do início do Universo conhecido.
             08. Princípio da diversidade (variabilidade). Propensão do Cosmos em expandir, diversificar elementos e produzir variações aptas a ocuparem essas novas áreas de expansão, e ao mesmo tempo, aumentar a especialização de funções ecológicas ou sociais. Exemplos: efeito fundador, referente às adaptações necessárias para colonização de novas regiões; ampliação das especialidades conforme as sociedades evoluem, tanto em humanos quanto em pré-humanos. 6                                                           En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          09. Princípio da identidade. Manifestação individual de cada elemento do Cosmos, físico, bioenergético ou consciencial de per si, em particular, destacando o aspecto da singularidade. Exemplos: distintas tipologias e classificações de bactérias, fungos, plantas e animais; retrossenha; idiossincrasias do temperamento pessoal.
          10. Princípio da interatividade. Propensão à interação entre os diferentes elementos do Cosmos, de modo a complementar as necessidades mútuas de equilíbrio e homeostase. Exemplos: sociabilidade; interassistência; tenepes.
          11. Princípio da iteratividade (ciclos). Tendência natural de ocorrerem ciclos, repetições, mesmo em situações e contextos diferentes ou já reconfigurados ao longo do tempo. Exemplos: ciclo multiexistencial pessoal (CMP); ciclos astronômicos, planetários e sistêmicos.
          12. Princípio da universalidade. Vivência da ausência de limites, espaciais ou de quaisquer tipos de barreiras, interconscienciais, físicas ou extrafísicas, a rigor, manifesto integralmente no nível de CL. Exemplos: parafenômeno de expansão de consciência; exoprojeções de psicossoma; exovidências; projeções de mentalsoma em geral.
          B. Leis evolutivas.
          01. Lei do carma. Regula o mecanismo de causa e efeito o qual atua sobre todas as consciências e respectivos grupos evolutivos. Exemplos: escolha dos grupos familiares nucleares; definição do local de renascimento; reencontros seculares nos ambientes de convívio, especialmente do voluntariado conscienciológico.
          02. Lei da descontinuidade (não linearidade). Evidencia o fato de a evolução não ocorrer sempre de modo linear, mas, de haver recorrência dos momentos de descontinuidade. Exemplos: saltos evolutivos do surgimento de novas características; fase do “grande salto evolutivo humano”, há cerca de 50 mil anos; surgimento de espécies novas em função de catástrofes ambientais.
          03. Lei da economia de males. Explicita a manutenção do equilíbrio entre forças positivas e negativas, favoráveis e desfavoráveis, mas com tendência clara e objetiva de favorecer à maioria das consciências, a partir do princípio de ocorrer o melhor para todos. Em resumo, dentre duas ou mais opções não ideais, escolhe-se, a partir do livre arbítrio, a menos pior para todos. Exemplos: porte de armamentos para defesa da segurança quando necessário; perda de status ou recursos diante de situações claras de corrupção.
          04. Lei da gravitação. Explicita a força, dentre as 4 forças fundamentais da Natureza, capaz de garantir a sustentação dos sistemas astronômicos e explicar atração e coesão entre distintos elementos do Cosmos. A gravitação exemplifica a manifestação da interdependência evolutiva entre os elementos do Cosmos. Exemplos: sustentação dos planetas enquanto espaços estáveis para evolução coletiva; estabilidade dos diversos sistemas solares com dezenas de planetas com zonas habitáveis.
          05. Lei da grupalidade. Corrobora o fato de a evolução ocorrer essencialmente em grupo, pois além da necessidade de interação, a manifestação da individualidade de cada consciência, depende da existência dos grupos evolutivos afins. Exemplos: espécie Homo sapiens representa grupo evolutivo de bilhões de consciências habilitadas a ressomar neste nível hominal; Conscientia transmigrans representa grupo deslocado da convivência com o Homo sapiens.
          06. Lei da interdependência. Evidencia a condição inevitável de se doar positivamente a favor dos outros, integrando-se a rede de interassistência (maximecanismo), ao modo de reação em cadeia contribuindo para melhoria de todos. Exemplos: rede de produção de alimentos, desde agricultores e pecuaristas, abastecendo humanos e pré-humanos; fato de o soma humano depender da sobrevivência de inúmeras bactérias presentes no corpo, na parte interna e externa.
          07. Lei da irreversibilidade. Evidencia o fato de os patamares evolutivos, quando conquistados e fixados, não retornarem a patamares anteriores, ou mais primitivos. Exemplos: capacidade cerebral humana não será perdida, embora possa ser desperdiçada ou má utilizada; fato de o ser humano não desenvolver a cauda preênsil tal qual ancestrais primatas primitivos. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                              7
             08. Lei da recapitulação (paralelismo embriológico). Demonstra a regularidade da repetição ou reaparecimento de traços e aspectos mais primitivos a cada novo desenvolvimento somático, ou seja, a cada nova vida. Exemplos: traços do cérebro primitivo de peixe no embrião humano; diferentes modalidades de porão consciencial.
             09. Lei da permanência (seleção natural). Regula a permanência das consciências nos grupos evolutivos e respectivos ambientes de manifestação, de acordo com a adaptabilidade para novas condições propiciadas pela evolução. Seres mais eficientes no enfrentamento do estresse evolutivo frente às mudanças ocorridas conseguem permanecer e dar continuidade à evolução. Exemplos: origem da falsa cobra coral, a partir da verdadeira; fixação e manutenção de novo patamar na Escala Evolutiva das Consciências.
             10. Lei da seriéxis. Descreve a seriação de vidas desde o nível microrganísmico até o hominal. Explicita o caráter das existências sucessivas por meio de diferentes corpos biológicos na dimensão física, onde distintos níveis e patamares evolutivos encontram-se no mesmo ambiente, com as mesmas limitações e possibilidades. Exemplos: currículo holobiográfico influenciando na constituição do currículo biográfico; autorrevezamentos multiexistenciais dentro dos grupos evolutivos.
             11. Lei do maior esforço. Descreve o mecanismo autoconsciente de estabelecer o próprio ritmo a favor da evolução. Tornar-se capaz de elevar o nível de autodeterminação e perseverança no sentido de compreender e aplicar os princípios e leis evolutivas já conhecidos. Exemplos: empreendedorismo pró-evolutivo; diversas possibilidades de publicação das autopesquisas em obras conscienciológicas; possibilidade de transmutar determinado trafar em trafor.
             12. Lei do transformismo. Demonstra serem as transformações evolutivas inevitáveis ao longo do tempo, fato evidenciado pela escala evolutiva das consciências. Tais mudanças podem ser de ordem intrínseca ou extrínseca. Exemplos: recins; recéxis; neoconquistas; neoadaptações.


                                                      VI. Acabativa

             Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a evoluciofilia, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
             01. Adaptaciofilia: Adaptaciologia; Homeostático.
             02. Autolucidez consciencial: Holomaturologia; Homeostático.
             03. Biofilia: Intrafisicologia; Neutro.
             04. Coevolução: Evoluciologia; Neutro.
             05. Conscienciofilia: Conscienciometrologia; Homeostático.
             06. Escolha evolutiva: Experimentologia; Homeostático.
             07. Especialismo holobiográfico: Autoconscienciometrologia; Neutro.
             08. Evoluciólogo: Evoluciologia; Homeostático.
             09. Extrapolacionismo: Evoluciologia; Homeostático.
             10. Hipótese evolutiva: Evoluciologia; Neutro.
             11. Naturofilia: Filiologia; Homeostático.
             12. Obviedade evolutiva: Evoluciologia; Homeostático.
             13. Ponteiro consciencial: Holomaturologia; Homeostático.
             14. Vida: Biologia; Homeostático.
             15. Vida humana: Intrafisicologia; Neutro. 8                                                                         En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
   A EVOLUCIOFILIA DESENVOLVE-SE NAS CONSCIÊNCIAS INTERESSADAS NA COSMOVISÃO EVOLUTIVA, APLICANDO
 OS PRINCÍPIOS E LEIS DA EVOLUÇÃO PARA CONQUISTA
 DOS NOVOS NÍVEIS E TRAFORES NA ESCALA HOMINAL.
             Questionologia. Você, leitor ou leitora, já avaliou o grau ou patamar de evoluciofilia na vida cotidiana? Qual a extensão e profundidade das afinidades pessoais com o ritmo das transformações evolutivas no entorno, sejam grupais ou ambientais?
             Bibliografia Específica:
             1. Leimig, Roberto; Bases Evolutivas da Assistencialidade; Artigo; Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 9; N. 1; Seção: Temas da Conscienciologia; 1 E-mail; 12 enus.; 2 tabs.; 26 refs.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2005; páginas 70 a 78.
             2. Idem; Biodiversidade no Campus CEAEC; Artigo; Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 14; N. 3; Seção: Temas da Conscienciologia; 17 enus.; 1 graf.; 32 refs.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2010; páginas 408 a 446.
             3. Idem; Releitura Autobiográfica; Anais do II Congresso Internacional de Verponologia; Foz do Iguaçu, PR; 14-16.10.2011; Artigo; Conscientia; Revista; Trimestral; Edição Especial; Vol. 15; N. 1; Seção: Temas da Conscienciologia; 15 enus.; 5 refs.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Janeiro-Março, 2011; páginas 171 a 185.
             4. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.; 1 blog; 21 E-mails; 551 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; glos. 650 termos; 19 websites; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 55.
             5. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.653 refs.; alf.; geo.; ono.; 27 x 21 x 7 cm; enc.; 3 a Ed.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; página 1.109.
             6. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vol. I; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas léxicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 656.
                                                                                                                         R. L.