Estado Alterado da Consciência

O estado alterado da consciência é a condição temporária da conscin, homem ou mulher, significativamente diferente do padrão comum da vigília física ordinária (VFO)

Você, leitor ou leitora, utiliza estados alterados da consciência a fim de expandir a lucidez relacionada à multidimensionalidade e favorecer a evolução consciencial?

      ESTADO           ALTERADO DA CONSCIÊNCIA
                                     (XENOFRENOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. O estado alterado da consciência é a condição temporária da conscin, homem ou mulher, significativamente diferente do padrão comum da vigília física ordinária (VFO)
induzida por fatores físicos, fisiológicos, psicológicos, farmacológicos ou parapsíquicos.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O vocábulo estado vem do idioma Latim, status, “modo de estar; posição; situação; condição”. Surgiu no Século XIII. O termo alterado é particípio passado de alterar, também do idioma Latim, alterare, “modificar; transformar”. Apareceu no Século XV. A palavra consciência procede do mesmo idioma Latim, conscientia, “conhecimento de alguma coisa comum a muitas pessoas; conhecimento; consciência; senso íntimo”, e esta do verbo conscire, “ter conhecimento de”. Surgiu no Século XIII.
          Sinonimologia: 1. EAC. 2. Xenofrenia. 3. Estado xenofrênico. 4. Estado não-ordinário de consciência. 5. Estado modificado da consciência. 6. Estado consciencial alterado.
          Antonimologia: 1. Vigília física ordinária. 2. Estado ordinário de consciência. 3. Estado desperto comum.
          Estrangeirismologia: o delirium; o breakthrough paraperceptivo; o insight heurístico; o flashback xenofrênico; a default mode network cerebral; o estado de mindfulness; o breathwork; o método rebirthing; o método de biofeedback; o flow state; a experiência de bad trip; o shuckling judaico; o dhikr islâmico; o samadhi.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à condição do estado xenofrênico vivenciado.
          Citaciologia: – É que nossa consciência desperta normal, a consciência racional como a chamamos, constitui apenas um tipo especial de consciência, ao mesmo tempo que ao seu redor, dela separada por telas extremamente tênues, encontram-se formas potenciais de consciência inteiramente diferentes (William James, 1842–1910).
          Ortopensatologia: – “Lucidologia. O estudo da lucidez humana envolve o subconsciente, o inconsciente, a autoconsciência, os estados alterados da consciência e o parafenômeno da cosmoconsciência. Paralelamente surgem os onirismos e as alucinações”.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da Xenofrenologia; os egopensenes; a egopensenidade; os patopensenes da toxicomania; a patopensenidade; os batopensenes; a batopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; os xenopensenes; a xenopensenidade; os hipnopensenes; a hipnopensenidade; os oniropensenes; a oniropensenidade; os energopensenes; a energopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os parapsicopensenes; a parapsicopensenidade; os cosmopensenes; a cosmopensenidade; o abertismo pensênico às pararrealidades; o holopensene pessoal cosmoético quanto à multidimensionalidade; a alteração autopensênica na transição para estados xenofrênicos.
          Fatologia: o estado alterado da consciência; a mudança significativa no padrão geral das sensações, percepções e experiências subjetivas; a universalidade dos estados xenofrênicos; a necessidade inerente de a conscin vivenciar xenofrenias; a busca por estados modificados de consciência desde os primórdios da Humanidade; os rituais de promoção do êxtase místico-religioso; a inspiração e produção artística; a intuição científica; a transição extremamente rápida, ou instantânea, de determinado estado de consciência para outro; a existência de divisões naturais entre as diversas xenofrenias; a possibilidade de sobreposição simultânea de determinado estado xenofrênico a outro; a inconsciência; o sono reparador; o autassédio; o orgasmo; os estados conscienciais induzidos por trabalho de respiração; as terapias com psicotrópicos; as repercussões neurofisiológicas e somáticas; a alteração da rede de modo padrão cerebral; a redução dos condicionamentos intrafísicos; a hipersugestionabilidade; a sinestesia; a visualização de padrões fractais e mandalas; a alucinação; o delírio; a sensação de separação entre a mente e o corpo; o receio de perder o contato com a realidade; os extremos emocionais oscilando dos medos profundos ao êxtase jubiloso; as alterações na concentração e atenção variando de hipovigilância à hipervigilância; as alterações no julgamento crítico variando da obnubilação à hiperacuidade; as alterações na memória variando de amnésia à supermemória; a rememoração da vida intrauterina; a mudança da percepção quanto ao espaço e tempo cronológico; a sensação de rejuvenescimento; o senso de paradoxalidade; a dissolução do senso de identidade quanto à realidade espaço-temporal do ego; a visualização de simbologias arquetípicas do inconsciente coletivo; a emersão de conteúdos do subconsciente; a superação de barreiras mentais, traumas e bloqueios psicológicos; a cura de transtornos psiquiátricos; o sentimento de autocura e renovação; a inefabilidade; o senso da verdade profunda e revelação epifânica; o sentimento de pertencimento e conexão com a Natureza; o senso da unicidade do Cosmos; o sentimento de maxifraternismo; o senso de discernimento cosmoético a favor da assistência interconsciencial.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a descoincidência dos veículos de manifestação consciencial; a parapercepção das bioenergias e energias imanentes; o potencial heurístico dos estados não-ordinários de consciência relacionado à compreensão da multidimensionalidade; a lucidez em relação à pararrealidade; a utilização do deslocamento das percepções conscienciais como ferramenta no desenvolvimento parapsíquico; a utilização de estados alterados da mente como muleta parapsíquica; a superação do travão parapsíquico; a parapercepção hipnagógica e hipnopômpica; o sonho como causa ou produto das projeções conscienciais; o assédio interconsciencial; a catalepsia projetiva; a semipossessão interconsciencial; o biparatranse heurístico; a predisposição a retrocognições e a precognições; a experiência de quasemorte (EQM); o encontro com consciexes de diversos níveis evolutivos; a autotranscendência; a parapercepção mentalsomática; o conscienciês; a cosmoconsciência.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo xenofrenismo-parapsiquismo; o sinergismo cérebro-paracérebro-mentalsoma; o sinergismo das energias imanentes facilitando a xenofrenia sadia; o sinergismo autexperimentação-autorreflexão-autocriticidade; o sinergismo estado alterado da consciência–autopesquisa interdimensional–autoconhecimento; o sinergismo autovivência-autoconvicção.
          Principiologia: o princípio da descrença (PD) na teática dos estados alterados da consciência; o princípio da autexperimentação; o princípio da autocrítica cosmoética aplicado à análise das autovivências xenofrênicas; o princípio da multidimensionalidade; o princípio de o parapsiquismo ser inerente a toda consciência; o princípio do equilíbrio holossomático.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) embasando os estados alterados de consciência para a promoção de bem-estar consciencial, autocura, autoconhecimento e autodesenvolvimento parapsíquico.
          Teoriologia: a teoria do paradigma consciencial; a teoria dos fenômenos parapsíquicos; a teoria do corpo objetivo; a teoria e a prática da projetabilidade da consciência; a teoria do vácuo evolutivo.
          Tecnologia: a técnica do estado vibracional; a técnica do circuito coronofrontochacral; a técnica da autorrelaxação psicofisiológica; a técnica do antebraço para indução hipnagógica; a técnica do devaneio ascensional; a técnica da indução mnemônica de sonhos lúcidos; as técnicas meditativas; as técnicas respiratórias; as técnicas projetivas.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico do estado vibracional (EV); o laboratório conscienciológico da imobilidade física vígil (IFV); o laboratório conscienciológico da Automentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Autoprojeciologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoconsciência; o laboratório conscienciológico grupal Acoplamentarium.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Neurocientistas; o Colégio Invisível dos Psicoterapeutas; o Colégio Invisível da Experimentologia; o Colégio Invisível da Parapercepciologia; o Colégio Invisível da Projeciologia; o Colégio Invisível da Parafenomenologia; o Colégio Invisível da Cosmoconscienciologia.
          Efeitologia: o efeito da autovivência de xenofrenia sadia propiciando bem-estar consciencial; os efeitos terapêuticos dos estados xenofrênicos sadios; o efeito nocivo da imaturidade consciencial promovendo xenofrenias patológicas; os efeitos patológicos da toxicomania; os efeitos das xenofrenias no incremento da criatividade; os efeitos facilitadores do autodesenvolvimento parapsíquico; o efeito elucidativo quanto à multidimensionalidade gerado pelas parapercepções; o efeito da autoconfiança gerado a partir das experiências extrafísicas esclarecedoras autocomprobatórias; os efeitos evolutivos da expansão de consciência.
          Neossinapsologia: as neossinapses criadas a partir de vivências produtivas de estados alterados da consciência; a reciclagem de retrossinapses no processo de autocura xenofrênica; as paraneossinapses geradas por parapercepções em estados xenofrênicos; as neossinapses e paraneossinapses promovidas pela expansão de consciência.
          Ciclologia: o ciclo sono-vigília; o ciclo coincidência holossomática–descoincidência holossomática; o ciclo preparação-vivência-integração; o ciclo vivência do parafenômeno–interpretação do conteúdo; o ciclo dessoma-ressoma.
          Enumerologia: o estado consciencial limitado ou expandido; o estado consciencial sadio ou patológico; o estado consciencial induzido ou espontâneo; o estado consciencial estabelecido ou transicional; o estado consciencial específico ou abrangente; o estado consciencial desejado ou indesejado; o estado consciencial utilitário ou dispensável.
          Binomiologia: o binômio vigília-xenofrenia; o binômio descoincidência-xenofrenia; o binômio fenômeno anímico–fenômeno parapsíquico; o binômio cérebro-paracérebro; o binômio realidade-pararrealidade; o binômio paraperceptilidade-mentalsomaticidade; o binômio Experimentologia-Autopesquisologia; o binômio abertismo consciencial–abertismo energossomático; o binômio energia imanente–energia consciencial; o binômio controle respiratório–relaxamento psicofisiológico.
          Interaciologia: a necessidade da interação Psiquiatria-Parapercepciologia; a interação intrafisicalidade-extrafisicalidade; a interação fenômeno fisiológico–fenômeno parafisiológico; a interação cérebro-paracérebro-mentalsoma; a interação sono-sonho; a interação sono–projeção consciente; a interação xenofrenia-parapercepção; a interação xenofrenia-criatividade; a interação meditação-relaxação; a interação cosmoconsciência-Tudologia.
          Crescendologia: o crescendo Ciência-Paraciência; o crescendo relaxamento psicofisiológico–semidescoincidência–parapercepção; o crescendo projetabilidade inconsciente–projetabilidade semiconsciente–projetabilidade lúcida; o crescendo descoincidência energossomática–descoincidência psicossomática–descoincidência mentalsomática; o crescendo hipoacuidade extrafísica–autoconsciência extrafísica–cosmoconsciência; o crescendo autoconsciencialidade-interconsciencialidade-cosmoconsciencialidade.
          Trinomiologia: o trinômio hipnagogia-sono-hipnopompia; o trinômio sono-sonho-projeção; o trinômio preparação-vivência-integração; o trinômio passado-presente-futuro; o trinômio autexperimentação-autocriticidade-autocomprovação.
          Polinomiologia: o polinômio preparação-intenção-expectativa-ambiente-contexto influenciando a experiência xenofrênica; o polinômio preparação intelectual–preparação psicológica–preparação fisiológica–preparação energossomática–preparação ambiental; o polinômio Somatologia-Energossomatologia-Psicossomatologia-Mentalsomatologia.
          Antagonismologia: o antagonismo fechadismo consciencial / abertismo consciencial; o antagonismo crença / lucidez multidimensional; o antagonismo materialismo / consciencialidade; o antagonismo alucinação / percepção objetiva; o antagonismo subjetividade / objetividade; o antagonismo sonho / pesadelo; o antagonismo extremo egocentrismo / cosmoconsciência.
          Paradoxologia: o paradoxo de a vigília física ordinária, padrão referencial de estado consciencial, não ser a condição de maior lucidez da consciência.
          Politicologia: a política proibicionista de substâncias alteradoras de consciência; a política de legalização de substâncias modificadoras de consciência.
          Legislogia: a lei do maior esforço aplicada às técnicas para atingir estados xenofrênicos propiciando a abertura do autoparapsiquismo; a lei do desenvolvimento gradual das sensibilidades anímico-parapsíquicas; as leis da Projeciologia.
          Filiologia: a neofilia; autopesquisofilia; parapsicofilia; extrafisicofilia.
          Fobiologia: a neofobia; parafenomenofobia; consciexofobia; tanatofobia.
          Sindromologia: a síndrome da Kundalini; a síndrome de Swedenborg; a síndrome do deslumbramento projetivo; a síndrome de abstinência.
          Maniologia: a mania de fantasiar as interpretações paraperceptivas pelo uso da imaginação exacerbada; a toxicomania.
          Mitologia: os estados alterados da consciência no papel de sustentadores de crenças e mitos; os estados alterados da consciência como potenciais desmitificadores com relação à multidimensionalidade.
          Holotecologia: a consciencioteca; a medicinoteca; a ciencioteca; a experimentoteca; a fenomenoteca; a oniroteca; a parapsicoteca; a parapercepcioteca; a projecioteca; a mentalsomatoteca.
          Interdisciplinologia: a Xenofrenologia; a Antropologia; a Psicologia; a Psiquiatria; a Neurociência; a Hipnologia; a Onirologia; a Parapsicologia; a Parapercepciologia; a Parafenomenologia; a Projeciologia; a Mentalsomatologia; a Discernimentologia; a Cosmoconscienciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin baratrosférica; a consréu ressomada; a conscin eletronótica; a conscin equemista; a isca humana inconsciente; a conscin semipossessa; a conscin lúcida; a conscin assistencial; a isca humana lúcida; a conscin parapsíquica; a conscin projetora; o ser desperto.
          Masculinologia: o acoplamentista; o assediador interconsciencial; o assistenciólogo; o conscienciólogo; o consciencioterapeuta; o cosmoeticista; o epicon lúcido; o exemplarista; o experimentologista; o extrafisicologista; o hipnólogo; o holossômata; o intermissivista; o mentalsômata; o mnemossômata; o neurocientista; o artista; o escritor; o pangrafista; o parafenomenologista; o parafisiologista; o paraneurologista; o parapatologista; o parapercepciologista; o paraterapeuta; o pré-serenão vulgar; o projetor consciente; o projeciólogo; o psiconauta; o psicoterapeuta; o psicômetra; o sonhador lúcido; o toxicômano; o teaticologista; o tenepessista.
          Femininologia: a acoplamentista; a assediadora interconsciencial; a assistencióloga; a consciencióloga; a consciencioterapeuta; a cosmoeticista; a epicon lúcida; a exemplarista; a experimentologista; a extrafisicologista; a hipnóloga; a holossômata; a intermissivista; a mentalsômata; a mnemossômata; a neurocientista; a artista; a escritora; a pangrafista; a parafenomenologista; a parafisiologista; a paraneurologista; a parapatologista; a parapercepciologista; a paraterapeuta; a pré-serenona vulgar; a projetora consciente; a projecióloga; a psiconauta; a psicoterapeuta; a psicômetra; a sonhadora lúcida; a toxicômana; a teaticologista; a tenepessista.
          Hominologia: o Homo sapiens conscientiologus; o Homo sapiens parapsychicus; o Homo sapiens projectius; o Homo sapiens multidimensionalis; o Homo sapiens superstitiosus; o Homo sapiens autocriticus; o Homo sapiens toxicomanus; o Homo sapiens experimentor; o Homo sapiens perquisitor; o Homo sapiens scientificus; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens despertus; o Homo sapiens mentalsomaticus; o Homo sapiens cosmoconscientialis.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: estado alterado da consciência restrito = aquele no qual há pequenas alterações nas características conscienciais, porém não suficientes para provocar modificação expressiva na manifestação da conscin; estado alterado da consciência amplo = aquele no qual há alterações consideráveis nas características conscienciais, suficientes para provocar modificação expressiva na manifestação da conscin.
          Culturologia: a cultura estética; a cultura mística; a cultura druídica; as culturas xamânicas; o movimento de contracultura hippie; a cultura da psicodelia; a cultura psiconáutica; a cultura do abertismo consciencial; a cultura científica; a cultura laboratorial; a cultura da multidimensionalidade; a cultura da autopesquisa interdimensional; a cultura parapsíquica; a cultura da projetabilidade lúcida.
          Curiosologia. Os estados alterados de consciência estão correlacionados a muitas das experiências de inspiração religiosa, artística e científica, sendo relatados dos primórdios da Humanidade à modernidade, nas mais variadas culturas.
          Terminologia. A expressão estados alterados da consciência (altered states of consciousness) foi cunhada em 1966 pelo psiquiatra estadunidense Arnold M. Ludwig (1933–) e popularizada na academia pelo parapsicólogo estadunidense Charles T. Tart (1937–). Contudo, o termo vem sendo revisto pelos estudiosos do tema, embasado na argumentação de a palavra “alterado” ter prejudicado o entendimento de a vigília física ordinária ser apenas padrão referencial, dentre diversas manifestações legítimas da consciência.
          Paradigmas. Os estados alterados da consciência são abordados pela Neurociência e pela Medicina com foco na fisiologia e atividade cerebral, de acordo com as premissas do paradigma materialista da Ciência Convencional. De acordo com o paradigma consciencial, tais estados são estudados sob a ótica da multidimensionalidade, sendo as repercussões somáticas reações correspondentes aos fenômenos holossomáticos.
          Causas. Os diferentes estados alterados da consciência são causados por 5 tipos de fatores principais, dispostos na ordem alfabética:
          1. Farmacológicos: drogas, tóxicos e substâncias psicoativas.
          2. Físicos: movimentos e choques físicos.
          3. Fisiológicos: sono; privação de sono; atividade física; alteração na homeostase gasosa sanguínea; jejum prolongado; alterações de temperatura corporal; privação sensorial; excesso de estímulos; doenças; alterações hormonais e de neurotransmissores.
          4. Parapsíquicos: autodescoincidência dos veículos de manifestação; campos bioenergéticos; determinados holopensenes predisponentes; atuação de amparadores ou assediadores extrafísicos.
          5. Psicológicos: relaxamento profundo; meditação; auto e hetero-hipnose; choques emocionais; paixão amorosa; autassédio.
          Divisões. Segundo a Projeciologia, há divisões naturais entre os diversos estados de consciência, estando alguns mais próximos entre si e outros mais distantes, além do fato de alguns limites entre esses estados serem mais facilmente cruzados enquanto outros se apresentam bem mais difíceis.
          Tipologia. Eis, a título de exemplo, 30 estados alterados da consciência, dispostos em ordem alfabética, passíveis de serem empiricamente identificados e categorizados pelas conscins interessadas:
          01. Catalepsia: caracterizado pela sensação de impossibilidade passageira de a conscin lúcida mover o corpo humano estando sediada conscientemente dentro dele.
          02. Coma: caracterizado por período de inconsciência não natural, incapacitando a conscin de perceber estímulos físicos, utilizar a linguagem e ter atividade motora.
           03. Concentração introspectiva: caracterizado por relaxamento intenso, atividade mental mínima, ausência de imagens visuais e ondas cerebrais mais lentas em comparação à vigília física ordinária.
           04. Consciência dupla: caracterizado pela sensação de estar em 2 veículos de manifestação simultaneamente, no caso, quase sempre, no cérebro físico e no mentalsoma coincidido no paracérebro do psicossoma.
           05. Consciência tripla: caracterizado pela sensação de estar em 3 veículos de manifestação simultaneamente, no cérebro físico, no paracérebro do psicossoma e no mentalsoma.
           06. Cosmoconsciência: caracterizado pela expansão integral máxima da consciência, por meio do mentalsoma, quanto ao Cosmos, à vida e à ordem do Universo, com exultação intelectual e cosmoética inefável.
           07. Devaneio fantasioso: caracterizado por pensamentos pouco relacionados com o ambiente circundante, configurando enredo fantasioso criado a partir da imaginação da conscin durante a vigília física.
           08. Devaneio hipnótico: caracterizado por experiência subjetiva semelhante à onírica, porém fora do ciclo sono-sonho, ocorrendo por heterossugestão durante o transe hipnótico.
           09. Estupor: caracterizado por significativa redução da capacidade de perceber estímulos, da atividade motora e do uso da linguagem, próximo da inconsciência não natural.
           10. Expansão de consciência: caracterizado pela ampliação parcial ou integral dos atributos mentais e da maneira habitual de perceber o meio exterior e a realidade intraconsciencial, manifestando percepções em níveis sensorial, evocativo-analítico, simbólico e cósmico.
           11. Êxtase: caracterizado por sensações eufóricas e emoções excessivas, subjetivamente avaliadas como agradáveis e jubilosas pela conscin.
           12. Fragmentação: caracterizado por falta de integração entre segmentos, aspectos ou assuntos importantes da personalidade integral da conscin.
           13. Hiperalerta: caracterizado pela vigilância intensificada e prolongada, com aumento das percepções e da sensibilidade ao meio externo.
           14. Hipnagogia: estado de transição entre a vigília física ordinária e o sono, no início do ciclo sono-sonho, caracterizado por sensações e percepções diferindo, qualitativamente, da atividade mental durante os estados adormecido, onírico e desperto comum.
           15. Hipnopompia: estado de transição entre o sono e a vigília física ordinária, ao final do ciclo sono-sonho, caracterizado por sensações e percepções diferindo, qualitativamente, da atividade mental experimentada durante os estados adormecido, onírico e desperto comum.
           16. Histeria: caracterizado por sensação intensa e emoção excessiva, subjetivamente avaliadas como negativas e prejudiciais à conscin.
           17. Letargia: caracterizado por atividade mental embotada e entorpecida, com redução da lucidez e das sensopercepções.
           18. Onirismo: estado vivenciado durante a vigília física, caracterizando-se pela sensação de irrealidade, ao modo dos sonhos, fantasias, ideias quiméricas e alucinações.
           19. Pesadelo: estado situado entre o sonho e o sonho lúcido, caracterizado pela experiência subjetiva similar à onírica, porém com a predominância de fator angustiante, recorrentemente associado à maior sensação de realidade.
           20. Projeção consciente: caracterizado pela condição e autopercepção de a consciência estar situada em locação espacial separada do próprio corpo intrafísico, estando sediada em outro veículo de manifestação.
           21. Regressão: caracterizado pelo comportamento completamente inadequado em relação ao estado fisiológico e à idade cronológica da conscin, manifestando retorno a nível anterior de atuação consciencial.
           22. Sonambulismo: caracterizado pela sujeição da consciência, durante o ciclo sono-sonho, às faculdades subconscientes, dirigindo o corpo humano no desempenho de ações físicas e atividades motoras sem a vontade lúcida da conscin.
          23. Sonambulismo extrafísico: caracterizado pelo desempenho de ações extrafísicas do psicossoma projetado sem o uso lúcido da vontade da consciência, próprio da projeção consciencial inconsciente.
          24. Sonho comum: estado de sonho natural, caracterizado por movimentos rápidos dos olhos, ondas cerebrais lentas e pela experiência subjetiva de a conscin viver enredos irreais construídos a partir da emersão de conteúdos do subconsciente durante o ciclo sono-sonho
          25. Sonho lúcido: caracterizado pela lucidez da conscin quanto ao fato de estar sonhando, podendo comandar o próprio enredo onírico.
          26. Sono: caracterizado pela supressão normal e periódica da atividade perceptiva e motricidade, associado a ondas cerebrais lentas e ausência de movimentos oculares.
          27. Sono extracorpóreo: caracterizado pela ausência de percepções e motricidade da consciência sediada no psicossoma projetado para fora do corpo humano.
          28. Transe intelectual: caracterizado pela intensa atividade mental, de associação e criatividade intraconsciencial.
          29. Transe hipnótico: caracterizado pela hipersugestionabilidade, vigilância e concentração da atenção em único estímulo.
          30. Transe parapsíquico: caracterizado pela suspensão da atividade voluntária e dissociação da conscin, tornando-se passiva à manifestação de outra consciência através do emprego dos veículos de manifestação consciencial.
          Psicodelia. A experiência psicodélica, proporcionada por diversas substâncias passíveis de provocar modificações químicas cerebrais características das drogas, permite a manifestação de certos tipos de atividades mentais normalmente excluídas da vigília física ordinária em razão de não possuírem valor imediato para a sobrevivência intrafísica da consciência.
          Decorrências. Os efeitos da psicodelia podem promover diversos estados xenofrênicos distintos, geralmente ocasionados pela interação de variadas circunstâncias biológicas, psicológicas, ambientais e energéticas associadas a padrões específicos de descoincidência dos veículos de manifestação da consciência.
          Estímulos. São essenciais à consciência a teática, a experiência e a autocriticidade para se distinguir os estímulos autopsíquicos dos heteropsíquicos, isso é, diferenciar se as autopercepções provêm de si mesma, se são representações próprias, de origem interna, como o sonho, a imaginação, a alucinação, ou se são provenientes da realidade externa a si, física ou extrafísica.
          Caracterologia. Cada consciência é única, singular, tornando fundamental a identificação subjetiva do próprio padrão ordinário de manifestação. Eis, em ordem alfabética, 17 características conscienciais utilizadas como parâmetros para a diferenciação dos diversos estados de manifestação da consciência:
          01. Atenção.
          02. Autoidentificação.
          03. Concentração.
          04. Controle das operações mentais.
          05. Emocionalidade.
          06. Imaginação.
          07. Intelecção.
          08. Juízo crítico.
          09. Linguagem.
          10. Lucidez.
          11. Memória e rememoração.
          12. Noção espaço-temporal.
          13. Percepções e parapercepções.
          14. Raciocínio lógico.
          15. Sensação de contato com a realidade.
          16. Senso de coesão íntima.
          17. Vontade.


                                                     VI. Acabativa

            Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o estado alterado da consciência, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            01. Alucinação: Parapercepciologia; Nosográfico.
            02. Atributo consciencial: Mentalsomatologia; Neutro.
            03. Autorrealidade intraconsciencial: Intraconscienciologia; Homeostático.
            04. Carga onírica: Onirologia; Nosográfico.
            05. Clarividência hipnopômpica: Autoparapercepciologia; Neutro.
            06. Cosmoconsciência: Comunicologia; Homeostático.
            07. Endoconsistência: Intraconscienciologia; Neutro.
            08. Esquete onírica: Mentalsomatologia; Neutro.
            09. Fenomenologia Holossomática: Parafenomenologia; Neutro.
            10. Lucidologia: Autoconscienciologia; Homeostático.
            11. Onirismo: Parapatologia; Nosográfico.
            12. Parapercepção mentalsomática: Mentalsomatologia; Homeostático.
            13. Parapsiquismo: Parapercepciologia; Homeostático.
            14. Projeção semiconsciente: Projeciologia; Neutro.
            15. Subjetividade objetiva parapsíquica: Parapercepciologia; Neutro.
    O ESTUDO E A VIVÊNCIA LÚCIDA DE ESTADOS ALTERADOS DA CONSCIÊNCIA AUXILIAM NA COMPREENSÃO
 DA NATUREZA CONSCIENCIAL, FAVORECENDO O DESENVOLVIMENTO PARAPSÍQUICO E O AUTOCONHECIMENTO.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, utiliza estados alterados da consciência a fim de expandir a lucidez relacionada à multidimensionalidade e favorecer a evolução consciencial?
Quais proveitos cosmoéticos já obteve com tais vivências?
            Bibliografia Específica:
            01. Cardeña, Etzel; et al.; Altering Consciousness: Multidisciplinary Perspectives; pref. Kenneth S. Pope; 2 Vols.; XVI + 399 p.; 2 partes; 16 caps.; Vol. 2; Praeger; Santa Bárbara, CA; USA; 2011; páginas 3 a 16, 21 a 39, 43 a 56, 63 a 84, 194 e 195.
            02. Grof, Stanislav; Além do Cérebro: Nascimento, Morte e Transcendência em Psicoterapia; (Beyond the Brain: Birth, Death and Transcendence in Psychoterapy); pref. Doucy Douek; revisor Doucy Douek & Vicente Galvão Parizi; trad.Wanda de Oliveira Roselli; XIV + 327 p.; 8 caps.; 23,5 x 17 cm; McGraw-Hill; São Paulo, SP; 1988; páginas 67 a 105.
            03. Idem; Cura Profunda: A Perspectiva Holotrópica; (Healing our Deepest Wounds: The Holotropic Paradigm Shift); trad. Antonio Pedro Goulart & Lolita Sala; 308 p.; 6 caps.; 23 x 16; Numina; Rio de Janeiro; RJ; 2015; páginas 25, 37 a 49 e 155 a 159.
            04. James, William; As Variedades da Experiência Religiosa: Um Estudo Sobre a Natureza Humana (The Varieties of Religious Experience: A Study in Human Nature); pref. Pierre Weil; revisora Vivian Miwa Matsushita; trad. Octavio Mendes Cajado; 472 p.; 14 caps.; 2ª Ed.; Cultrix; São Paulo, SP; 2017; página 313.
            05. Jung, Carl; et al.; O Homem e seus Símbolos (Man and His Symbols); int. John Freeman; trad. Maria Lúcia Pinho; 448 p.; 6 partes; 38 capítulos; 22,5 x 17 cm; 2ª Ed; Nova Fronteira; Rio de Janeiro, RJ; 2008; páginas 19 a 23, 41 a 44, 49, 56 e 211.
            06. Schneider, João Ricardo; História do Parapsiquismo: Das Sociedades Tribais à Conscienciologia; pref. Marcelo da Luz; revisores César Machado; et al.; 866 p.; 3 partes; 28 caps.; 28 x 21,5 x 4,5 cm; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2019; páginas 96, 200, 238, 316, 361, 387, 429, 442, 618, 639 e 640.
            07. Tart, Charles; et al.; Altered States of Consciousness; Antologia; X + 589 p.; 8 seções; 35 caps; 2ª Ed; Doubleday Anchor Books; New York, NY; 1972; páginas 1 a 6, 11 a 24, 75 a 76, 115 a 118, 177 a 179, 235 a 237 e 327.
             08. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.; 1 blog; 21 E-mails; 551 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; glos. 650 termos; 19 websites; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 469 e 470.
             09. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vol. II; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas léxicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 994.
             10. Idem; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; revisores Alexander Steiner; et al.; 1.254 p.; 18 seções; 525 caps.; 150 abrevs.; 17 E-mails; 1.156 enus.; 1 escala; 1 foto; 3 gráfs.; 42 ilus.; 1 microbiografia; 1 sinopse; 2 tabs.; 15 websites; glos. 300 termos; 2.041 refs.; alf.; geo.; ono.; 28 x 21 x 7 cm; enc.; 10ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009; páginas 104 a 109, 130 a 133, 202 a 233, 257, 361, 655, 887, 888 e 889.
             11. White, John; et al.; O Mais Elevado Estado da Consciência (The Highest State of Consciousness); Antologia; trad. Rubens Rusche; 384 p.; 33 caps.; 23 x 16; 10ª Ed.; Pensamento; São Paulo, SP; 1997; páginas 21 a 30, 90 a 118, 166 a 172, 182 a 186, 200 a 226 e 240 a 266.
                                                                                                                    G. P. O.