Equívoco

O equívoco é o ato ou efeito de equivocar-se, enganar-se ou errar de modo inconsciente ou consciente, acarretando interpretações ambíguas e errôneas dos fatos ou julgamentos cosmoéticos diferentes e duvidosos quanto às ações da consciência equivoquista.

Como convive você, leitor ou leitora, com os equívocos? Quem se sai melhor: você ou os equívocos?

      EQUÍVOCO
                                     (PARAPATOLOGIA)


                                          I. Conformática

         Definologia. O equívoco é o ato ou efeito de equivocar-se, enganar-se ou errar de modo inconsciente ou consciente, acarretando interpretações ambíguas e errôneas dos fatos ou julgamentos cosmoéticos diferentes e duvidosos quanto às ações da consciência equivoquista.
         Tematologia. Tema central nosográfico.
         Etimologia. O termo equívoco derivado do idioma Latim, aequivocus, “que tem 2 sentidos; ambíguo; que causa confusão”. Surgiu no Século XVI.
         Sinonimologia: 01. Erro. 02. Engano. 03. Lapso; omissão. 04. Incorreção; inexatidão. 05. Alucinação. 06. Desacerto; escorregadela; gafe; mancada. 07. Deslize; dislate; vacilo. 08. Desatenção; distração. 09. Malentendido. 10. Ambiguidade.
         Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 16 cognatos derivados do vocábulo equívoco; autequívoco; desequivocar; equivocabilidade; equivocação; equivocada; equivocado; equivocante; equivocar; equivocável; equivocidade; equivoquista; inequívoca; inequivocável; inequivocidade; inequívoco; neoequívoco.
         Neologia. As 3 palavras miniequívoco, maxiequívoco e megaequívoco são neologismos técnicos da Parapatologia.
         Antonimologia: 01. Inequívoco. 02. Clareza. 03. Evidência. 04. Explicitação. 05. Correção. 06. Acerto. 07. Entendimento. 08. Aclaramento. 09. Esclarecimento. 10. Deslindamento.
         Estrangeirismologia: o bona fide error; o lapsus amoralis; a overdose de equívocos pessoais contínuos; o aberratio delicti; o aberratio ictus; a pesquisa shallow; o slip-up.
         Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à veracidade pessoal dos fatos e parafatos.


                                            II. Fatuística

         Pensenologia: o holopensene pessoal da autocorreção; os patopensenes; a patopensenidade; os morbopensenes; a morbopensenidade; os entropopensenes; a entropopensenidade; os esquizopensenes; a esquizopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade.
         Fatologia: o equívoco; o erro de juízo; o engano; a interpretação ambígua; a mentira inconsciente; a confusão involuntária; a impressão errônea; a anortografia; o barbarismo; o erro de percepção dos sentidos; o procedimento equivocado; o anfibológico; a genealogia do equívoco; os fatores geradores do equívoco; os erros de avaliação dos riscos de engano; os erros de interpretação; o falso juízo; as variáveis desconsideradas; a análise do equívoco não intencional sempre a posteriori; a frequência dos equívocos pessoais; os autequívocos repetitivos consecutivos; as consequências dos equívocos; as lições assimiladas do ato equivocado; as estratégias pessoais de prevenção de neoequívocos; o autocompromisso de não repetir o mesmo equívoco; a autauditoria; o percentual admissível de equívocos inevitáveis.
         Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sinalética energética e parapsíquica pessoal; as influências assediadoras nos equívocos; os equívocos paraperceptivos; as advertências fraternas dos amparadores extrafísicos por meio da sinalética parapsíquica pessoal; a assistência dos amparadores extrafísicos para as correções e as profilaxias dos equívocos.


                                             III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patológico erro–engano–omissão deficitária.
          Principiologia: o princípio de não se repetir conscientemente o mesmo equívoco.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Tecnologia: as técnicas da autorganização; as técnicas para prevenção e correção de equívocos.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da autorganização.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Consciencioterapeutas.
          Efeitologia: os efeitos do equívoco demandando a autocorreção específica; a cadeia de efeitos do equívoco não desfeito; o corte na cadeia de efeitos do equívoco na identificação imediata do mesmo.
          Ciclologia: o ciclo equívoco-correção-acerto.
          Binomiologia: o binômio minimização da autoculpa–maximização da autorresponsabilidade; o binômio cosmoético autoimperdoamento-heteroperdoamento; o binômio anticosmoético equívoco-silêncio.
          Interaciologia: a interação falha na comunicação–equívoco cometido; a interação esclarecimento–equívoco desfeito.
          Crescendologia: o crescendo da gravidade dos equívocos não corrigidos.
          Trinomiologia: o trinômio leniente desatenção-desleixo-desconsideração.
          Polinomiologia: o polinômio comunicativo revisão-correção-acréscimo-aprofundamento.
          Antagonismologia: o antagonismo equívoco ingênuo / equívoco intencional; o antagonismo equívoco eventual / equívoco comum; o antagonismo equívoco sanável / equívoco fatal.
          Paradoxologia: o paradoxo do ato de assumir o equívoco ser o primeiro passo do acerto.
          Politicologia: a politicalha da manutenção da cadeia de equívocos.
          Legislogia: a lei do menor esforço.
          Filiologia: a criticofilia; a recexofilia.
          Fobiologia: o medo de errar.
          Sindromologia: a síndrome da perfeição.
          Mitologia: a superação do mito da perfeição; os mitos como geradores de equívocos diversificados e contínuos.
          Holotecologia: a criticoteca; a metodoteca; a conflitoteca; a nosoteca; a trafaroteca; a convivioteca; a apriorismoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Nosologia; a Desviologia; a Teratologia; a Acidentologia; a Comunicologia; a Cosmogramologia; a Pesquisologia; a Mentalsomatologia; a Cosmoeticologia.


                                             IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a isca humana inconsciente; a personalidade equivoquista.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o homem autocorretor.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a mulher autocorretora.
          Hominologia: o Homo sapiens aequivocus; o Homo sapiens aequivocatus; o Homo sapiens aequivocator; o Homo sapiens inattentus; o Homo sapiens negligens; o Homo sapiens conflictuosus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens omissus; o Homo sapiens deviatus; o Homo sapiens autocorrector.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: miniequívoco = a incorreção redacional; maxiequívoco = o autojuízo errado da pessoa; megaequívoco = o suicídio.
          Culturologia: a cultura dos equívocos cometidos na Socin ainda patológica.
          Cosmanálise. A Cosmanálise é a especialidade da Conscienciologia aplicada à prática do cosmograma ou à planilha técnica para a determinação valorativa das realidades do Universo, filtradas pelos princípios multidimensionais da Conscienciologia, por intermédio da associação máxima de ideias ou da visão de conjunto a partir dos fatos (Fatuística, Fenomenologia) alcançando e envolvendo o holopensene da personalidade humana auto e heterocrítica. A Cosmanálise é subcampo científico da Comunicologia.
          Técnica. A realização da técnica do cosmograma – o instrumento para a Cosmanálise há de obedecer, no mínimo, a 5 procedimentos lógicos, aqui dispostos na ordem funcional, a fim de se afastar os equívocos:
          1. Atenção. O pesquisador – homem ou mulher – intérprete dos fatos, há de manter a atenção concentrada de maneira aguda no objetivo específico da pesquisa.
          2. Implicitação. Observar o nível de implicitação (subentendidos) de cada matéria.
          3. Materpensene. Jamais perder a visão de conjunto a fim de pinçar exatamente o materpensene predominante nos fatos sob análise, por intermédio da associação de ideias.
          4. Fatos. Permitir à força das ocorrências, ou aos próprios fatos encontrados (achados, findings), determinarem as linhas e diretrizes evolutivas no prosseguimento da pesquisa.
          5. Autobrainstorming. Promover, o tempo todo, o autobrainstorming na reciclagem das análises e sínteses interpretativas.
          Desinterpretações. Eis 17 análises, interpretações, conclusões ou avaliações conscienciológicas de recortes de periódicos – jornais e revistas – extraídas dos cursos sobre o cosmograma, com erros crassos, ou equívocos evidentes e mais frequentes, gerados por diversas causas e, aqui, explicitadas na ordem alfabética:
          01. Antileitura. Ter preguiça de ler os detalhes das matérias pesquisadas: qualquer pesquisador, homem ou mulher, sempre depara com títulos malcolocados, em contradição ou secundários em relação aos textos, suscetíveis de se fazer interpretações errôneas.
          02. Anúncio. Destacar o pequeno anúncio de periódico sem indicar a fonte, perdendo de vista o objetivo da pesquisa, ou seja: coletar fatos para estudo oportuno e provável publicação posterior (pesquisa incompleta).
          03. Avulso. Recortar o pedaço avulso, por exemplo, de 10 centímetros da coluna de jornal, sem qualquer indicação do periódico, data ou da fonte (pesquisa incompleta).
          04. Cabeçalho. Recortar somente a matéria da página 3 do jornal, sem reparar – por inobservância do pormenor – no cabeçalho da mesma página a legenda: “Continuação da página 1” (manchete ou chamada da primeira página, capa ou front page), ficando com a informação incompleta nas mãos (desatenção primária).
          05. Confusão. Confundir o melhor pelo pior na classificação da matéria, por exemplo: interpretar como sendo omissões deficitárias as superavitárias (ausência da visão de conjunto).
          06. Cosmoética. Carregar a interpretação conscienciométrica apenas nos 20% anticosmoéticos do texto quando há os 80% cosmoéticos restantes (ausência da visão de conjunto ou cosmovisão).
          07. Desatenção. Recortar a primeira folha da matéria, por exemplo, de 3 folhas (6 páginas) da revista, deixando de juntar as outras por mera desatenção (atenção saltuária infantil).
          08. Desconcentração. Não ser capaz de sustentar por 3 horas seguidas a fixação da concentração e da atenção na pesquisa das matérias e abandonar, por exemplo, a tarefa ou o curso de 6 horas, no intervalo do meio do período (deficiência da autoconcentração mental).
          09. Dupla. Recortar apenas a segunda folha da página dupla central do jornal, ocupada pela máteria sob análise, não raro composta de manchete, em letras garrafais, frequentemente coloridas, de fora a fora, na parte superior das duas páginas geminadas, mutilando o material (desatenção primária).
          10. Estafa. Deixar-se dominar pela preguiça física ou estafa mental sem avaliar e interpretar com profundidade a matéria, procedendo infantilmente de modo dispersivo (negligência primária).
          11. Ilogicidade. Proceder à avaliação superficial, rápida e por atacado de 8 matérias, por exemplo, destacando-as e recortando-as da mesma revista, sem qualquer lógica (procedimento ilógico).
          12. Incompletude. Classificar a matéria dentro da “Somatologia” sem observar, ou acrescentar, o prefixo específico, sutil, antes, muito mais apropriado, com aproximação ou exatidão maior quanto ao tema, por exemplo: “Andros…” (Androssomatologia), “Des…”, “Ginos…”, “Holos…”, “Macros…”, “Mental…”, “Mnemos…”, “Psicos…”, “Res…” ou “Sexos…” (ausência da visão de conjunto ou cosmovisão).
          13. Mutilação. Mutilar a folha do jornal ou da revista recortando tão somente a metade inferior, sem as indicações do nome e da data do cabeçalho superior do periódico (desatenção primária).
          14. Negligência. Deixar duas folhas unidas (geminadas ou centrais) com o recorte único de matéria de apenas 1 canto de página (procedimento ilógico).
          15. Rasgamento. Rasgar de qualquer maneira o recorte sem empregar régua (jornais), faca ou estilete (revistas), impedindo a formação da pilha correta de recortes, menos difícil de manusear e arquivar (negligência primária).
          16. Superficialidade. Denominar como “título impactante” a matéria nada impactante nem no título e muito menos no texto (equívoco primário de interpretação).
          17. Teor. Desenvolver a interpretação da matéria seriamente, segundo o título, sem ter lido e observado o teor do texto humorístico (farsa, paródia) (ausência da visão de conjunto).
          Prejuízos. Tais equívocos gerados pela inépcia no trato incompetente com a Cosmanálise implicam, no mínimo, em 4 prejuízos para a conscin, aqui listados na ordem funcional:
          1. Desperdício. Desperdício de material mentalsomático às vezes valioso e único.
          2. Inutilização. Inutilização dos esforços pessoais.
          3. Inaplicações. Má aplicação das próprias energias conscienciais (ECs).
          4. Perda. Perda de tempo intrafísico.
          Carência. Na eliminação desses erros há de se buscar as causas específicas em cada caso, notando-se o fato de a maior carência das conscins em geral, segundo as pesquisas dos cursos já ministrados, a partir de 1999, nas avaliações da Cosmanálise, é a falta do hábito de empregar a concentração da atenção. Este fato implica na condição de imaturidade intelectual pessoal.
          Terapia. A terapia deste distúrbio mentalsomático, envolvendo o principal atributo consciencial prático – aplicável em qualquer pesquisa científica – ou seja, a atenção concentrada (hiperacuidade), pode ser feita por intermédio de 2 procedimentos:
          1. Medicamento. O emprego continuado de medicamento confiável para melhorar a concentração mental, segundo o médico de confiança.
          2. Neossinapses. A criação de novos hábitos ou sinapses através da carga horária maior de leitura útil com interpretação imediata do texto lido (livros, DVDs, CD-ROMs, pendrives, dicionários, revistas, jornais, papers avulsos).
          Organização. Como se conclui com lógica: não precisamos ser perfeccionistas no emprego do cosmograma, importando sermos organizados e atentos quanto aos detalhes das pesquisas.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o equívoco, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico.
          02. Alerta consciencial: Paraprofilaxiologia; Homeostático.
          03. Alucinação: Parapercepciologia; Nosográfico.
          04. Anomalia: Parafenomenologia; Neutro.
          05. Apagogia: Proexologia; Nosográfico.
          06. Autassédio: Parapatologia; Nosográfico.
          07. Autodesorganização: Parapatologia; Nosográfico.
          08. Dia da incompletude: Assincronologia; Nosográfico.
          09. Inspiração baratrosférica: Parapatologia; Nosográfico.
          10. Tríade da erronia: Parapatologia; Nosográfico.
   O EQUÍVOCO, QUANDO RECEBENDO POUCA ATENÇÃO
  POR PARTE DA PESSOA DESORGANIZADA, PODE ACARRETAR ENORME ACUMULAÇÃO, TRAVANDO O CUMPRIMENTO DA PROGRAMAÇÃO EXISTENCIAL DA CONSCIN.
          Questionologia. Como convive você, leitor ou leitora, com os equívocos? Quem se sai melhor: você ou os equívocos?