EFEMEROTECA (HOLOTECOLOGIA) I. Conformática Definologia. A efemeroteca é a coleção de artefatos peculiares, originalmente considerados materiais de participação efêmera na Sociedade, consistindo em impressos e itens de memorabilia, além de publicações relacionadas à temática, compondo acervo holocognitivo de elevado valor histórico e memória gráfica da multiculturalidade humana. Tematologia. Tema central neutro. Etimologia. O vocábulo efêmero vem do idioma Grego, ephémeron, “passageiro; transitório; que dura um dia”. Surgiu no Século XVIII. O elemento de composição teca deriva do idioma Latim, theca, “estojo; coleção; local de guarda de coleções”, e este do idioma Grego, thêké, “caixa; estojo; escrínio; depósito; prédio de guarda”. Sinonimologia: 1. Coleção de efêmeras. 2. Teca de itens efêmeros. 3. Conjunto de peças impressas temporárias. 4. Coletânea de materiais gráficos impermanentes. 5. Acervo de artefatos transitórios. 6. Efemerarium. Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 16 cognatos derivados do vocábulo efêmero: efêmera; efemeramente; efemérida; efemeridade; efeméride; efemerista; efemerização; efemerizar; Efemerologia; efemerológica; efemerológico; efemeróptero; efemeroteca; efemerotecóloga; Efemerotecologia; efemerotecólogo. Neologia. O vocábulo efemeroteca e as 3 expressões compostas efemeroteca exclusiva, efemeroteca inclusiva e efemeroteca coletiva são neologismos técnicos da Holotecologia. Antonimologia: 1. Pinacoteca. 2. Biblioteca. 3. Lexicoteca. 4. Conquilioteca. 5. Numismaticoteca. 6. Acumulação de impressos obsoletos. Estrangeirismologia: as neoaquisições de efêmeras day by day; o Pesquisarium cotidiano ao alcance de todos; o colecionismo ad eternum de fontes inesgotáveis; o aspecto sui generis do acervo; a riqueza dos artefatos aparentemente sem glamour; a fartura de cards, flyers e tickets na vida moderna; o Zeitgeist registrado nas entrelinhas da vida diária; a gradativa substituição das efêmeras impressas pela digital media; as Ephemera Societies ao redor do mundo. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto ao colecionismo evolutivo. Megapensenologia. Eis 6 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Colecionemos tudo criteriosamente. Coleções expandem cognições. Efêmeras são anfêmeras. Efêmera: impermanência permanente. Efemeroteca: janela culturológica. Efemeroteca: Tudologia Cotidiana. Proverbiologia: – O lixo de alguns é o tesouro de outros. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da Holotecologia; o holopensene do colecionismo interassistencial; o holopensene da Tudologia; o holopensene da Multiculturologia; os neopensenes; a neopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os hiperpensenes; a hiperpensenidade; os retropensenes; a retropensenidade; os mnemopensenes; a mnemopensenidade; os cognopensenes; a cognopensenidade; a pensenidade cosmovisiológica propícia à autopesquisa. Fatologia: o acervo de efêmeras principiado na infância; os critérios adotados pelo colecionador para manutenção ou descarte de cada item; os hábitos e costumes registrados em fontes primárias de informação; as idiossincrasias da cultura vigente impressas em materiais despretensiosos; a dificuldade de catalogação das inúmeras peças não datadas; a riqueza da vivência cotidiana inscrita nos itens transitórios; a coleção marefêmerasginal favorecendo o pensar fora da caixa; o momento fugaz perpetuado em pequeno pedaço de papel; a síntese gráfica do evento abrangente; o acervo efêmero pessoal enquanto cápsula do tempo; a memória afetiva incrustada nos artefatos singulares; o rastro culturológico estampado nas pequenas coisas; o ingresso do show marcante; o tíquete da sessão de cinema no primeiro encontro; o cartão de embarque da viagem memorável; o bilhete de metrô do dia da promoção no trabalho; o crachá do primeiro emprego; a embalagem do produto fora de linha; a etiqueta da roupa preferida; o cartão recebido do familiar já dessomado; a nota fiscal da impressão da primeira gescon; os eventos da autobiografia estampados na efemeroteca pessoal; o décimo nono cartão postal do pocket book Artefatos, da Holoteca do CEAEC; a fragilidade de inúmeros itens demandando extremo cuidado no manuseio; a necessidade de eventuais reparos e restauros; os diferentes formatos de invólucros para abrigar cada peça da coleção; a reminiscência da infância perante a figurinha do álbum; o passatempo funcional; a acumulação selecionada de objetos; a transversalidade temática com as demais coleções; a capacidade alquímica de transformar lixo cotidiano em luxo cultural; a força mnemônica das efêmeras frente ao esquecimento cerebral; a ampliação do dicionário analógico diante da peculiaridade da coleção; a efemeroteca marcando presença no evento Holoteca EnCena e na primeira itinerância da Holoteca com o curso Colecionismo, Autopesquisa e Parapsiquismo. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o mapeamento da sinalética energética e parapsíquica pessoal no contato com materiais efêmeros; os gatilhos retrocognitivos encriptados na coleção; os recursos paradidáticos propiciados pelo acervo; o rapport energético das efêmeras com momentos esquecidos da História Pessoal; a rememoração de retrovidas vincada nas efêmeras de viagens ao exterior, favorecendo novos acessos aos pararquivos da holomemória; as repercussões holossomáticas na interação com a coletânea; a evocação de conscins e consciexes envolvidas nos eventos e paraeventos pretéritos; as sincronicidades e parassincronicidades cronêmicas, numéricas e onomásticas percebidas nos itens cotidianos; os indícios retrobiográficos expressos em predileções e rechaços perante a coleção; a conservação de valiosos fragmentos do cotidiano interdimensional. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo forma-conteúdo; o sinergismo texto-imagem; o sinergismo atenção-memória; o sinergismo efemeroteca-Holoteca; o sinergismo valorização-conservação; o sinergismo doador-curador; o sinergismo curadoria-autopesquisa. Principiologia: o princípio do autodiscernimento cosmoético; o princípio da afinidade consciencial; o princípio da diversidade cultural; o princípio do uso de imagens na arte da memória; o princípio do aprendizado cotidiano; o princípio da sincronicidade interdimensional; os princípios parapsíquicos de recuperação dos cons magnos pessoais nos eventos do dia a dia. Codigologia: o código de ética do colecionador; o código pessoal de Cosmoética (CPC) aplicado à manutenção e curadoria das coleções públicas; o código grupal de Cosmoética (CGC) regendo o uso do patrimônio intelectual coletivo. Teoriologia: a teoria da inteligência evolutiva (IE); a teoria do confor aplicada às investigações pessoais da Colecionismologia; a teoria da Tudologia; a teoria da Cosmovisiologia. Tecnologia: a técnica da associação de ideias; a técnica do colecionismo útil; as técnicas de análise da Imagística e Imagética; a técnica do detalhismo; a tecnicidade aplicada ao cotidiano; a técnica da serendipitia; a técnica das abordagens interdisciplinares; as técnicas paradidáticas; as técnicas parapedagógicas; a Paratecnologia Interassistencial. Voluntariologia: o voluntariado conscienciológico holotecário; o voluntariado de adoção das tecas da Holoteca. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico Holoteca; o laboratório conscienciológico Holociclo; o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Autopesquisologia; o laboratório conscienciológico da Automentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia; o laboratório conscienciológico da Autorganizaciologia; o laboratório conscienciológico da Conviviologia; o laboratório conscienciológico da Comunicologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Holotecologia; o Colégio Invisível da Comunicologia; o Colégio Invisível da Cosmovisiologia; o Colégio Invisível da Evoluciologia; o Colégio Invisível da Paratecnologia; o Colégio Invisível da Mentalsomatologia; o Colégio Invisível da Parapercepciologia; o Colégio Invisível da Grupocarmologia; o Colégio Invisível da Conscienciometrologia; o Colégio Invisível da Interassistenciologia; o Colégio Invisível da Holomnemonicologia. Efeitologia: o efeito da hiperacuidade na interação com efêmeras ampliando o autoparapsiquismo; o efeito dos itens cotidianos nas achegas retrocognitivas, simulcognitivas e precognitivas; o efeito das doações na diversidade do acervo; o efeito de túnel do tempo no manejo da coletânea; o efeito do colecionismo útil na autocosmovisão; o efeito da adoção de tecas nas reciclagens pessoais; o efeito da gesconografia holotecológica na expansão da cognição. Neossinapsologia: a criação de neossinapses pela interação com as efêmeras ampliando a autocognição; as neossinapses adquiridas a partir do colecionismo interassistencial; as neossinapses geradas pela variedade conformática; as neossinapses hauridas no vislumbre da diversidade cultural. Ciclologia: o ciclo doação-conservação; o ciclo confecção-utilização-expiração-perpetuação; o ciclo coleção-afeição; o ciclo assim-desassim no contato com o acervo; o ciclo de neoideias; o ciclo parapercepção-coletânea; o ciclo cognição-precognição-retrocognição; o ciclo de construção da teca. Enumerologia: a efêmera ilustrada; a efêmera manuscrita; a efêmera artesanal; a efêmera monocromática; a efêmera policromática; a efêmera plastificada; a efêmera personalizada. A ampliação da atenção; a ampliação da autorganização; a ampliação da categorização; a ampliação da aculturação; a ampliação da mundivisão; a ampliação da cosmovisão; a ampliação da parapercepção. A Simbologia; a Tipologia; a logotipia; a pictografia; a caligrafia; a fotografia; a criptografia. A Imagética; a Imagística; a conformática; a idiomática; a conteudística; a onomástica; a mnemônica. Binomiologia: o binômio tempo-valor; o binômio fatos-artefatos; o binômio função transitória–memória duradoura; o binômio ludicidade-lucidez; o binômio simplicidade-profundidade; o binômio efêmero-perpétuo; o binômio comum-raro. Interaciologia: a interação conteúdo-forma; a interação micro-macro; a interação colecionador-coleção; a interação autopesquisador–artefato do saber; a interação efemeroteca-holossoma; a interação passado-presente-futuro; a interação cotidiano-coleção; a interação temática entre as tecas e subtecas. Crescendologia: o crescendo coleção particular–coleção pública; o crescendo conferência-artigo-exposição-curso-verbete a partir da adoção da teca; o crescendo voluntário-mantenedor-curador-autor-expografista; o crescendo material descartável–material colecionável; o crescendo autelucidativo acumulabilidade-usabilidade; o crescendo efêmera-parapercepção-coleção; o crescendo de cognições no contato com as tecas. Trinomiologia: o trinômio acervo-memória-holomemória; o trinômio seleção-coleção-conservação; o trinômio efemeroteca-Holoteca-parapsicoteca. Polinomiologia: o polinômio seleção-classificação-catalogação-manutenção; o polinômio curadoria-autopesquisa-expografia-verbetografia; o polinômio efêmera–memória–associação de ideias–neocognição. Antagonismologia: o antagonismo monovisão / cosmovisão; o antagonismo análise superficial / análise detalhista; o antagonismo acúmulo sadio / acúmulo patológico; o antagonismo desprezo / valorização; o antagonismo amadorismo / tecnicidade; o antagonismo preterir / conservar; o antagonismo acumulação antifuncional / colecionismo funcional. Paradoxologia: o paradoxo de atribuir permanência ao impermanente; o paradoxo de colecionar o incolecionável; o paradoxo de materiais pobres tornarem-se nobres ao ingressarem na coleção. Politicologia: a lucidocracia; a evoluciocracia; a autodiscernimentocracia; a priorocracia; a parapsicocracia; a criativocracia; a cosmocracia; os populares santinhos produzidos nas campanhas políticas. Legislogia: a consideração lúcida sobre a lei de causa e efeito; a lei da afinidade consciencial; a lei do colecionismo memoriológico; a lei do maior esforço aplicada à catalogação do acervo efemerotecário; a lei do maior esforço aplicada ao colecionismo interassistencial. Filiologia: a mnemofilia; a pictofilia; a coleciofilia; a holotecofilia; a cognofilia; a organizaciofilia; a cosmovisiofilia. Fobiologia: a culturofobia; a neofobia; a xenofobia; a parapercepciofobia; a arquivofobia; a criteriofobia; a priorofobia; o medo de entrar em contato com itens nosográficos; o medo de não saber por onde iniciar a organização do acervo. Sindromologia: a profilaxia da síndrome da acumulação; a superação da síndrome de Diógenes; a reciclagem da síndrome da dispersão consciencial; a sobrelevação da síndrome da apriorismose; a eliminação da síndrome da subestimação; a evitação da síndrome da superficialidade; a atenção quanto à síndrome da abstinência de hábitos do passado. Maniologia: a mania de descartar itens efêmeros sem criteriosidade. Mitologia: o mito de as efêmeras serem materiais sem valor. Holotecologia: a efemeroteca; a historioteca; a culturoteca; a cosmovisioteca; a cronoteca; a artesanatoteca; a filatelioteca; a mnemoteca; a midiateca; a ludoteca; a panfletoteca; a comunicoteca; a hemeroteca; a periodicoteca; a cartoteca; a catalogoteca; a teatroteca; a almanacoteca; a arqueoteca; a anuarioteca; a cinemateca; a Holoteca. Interdisciplinologia: a Holotecologia; a Conviviologia; a Comunicologia; a Culturologia; a Memoriologia; a Sociologia; a Historiologia; a Museologia; a Arquivologia; a Sincronologia; a Parassincronologia; a Autopesquisologia; a Autodiscernimentologia; a Cosmovisiologia; a Tudologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin colecionista cosmoética; a conscin doadora; a conscin antibagulhista; a conscin organizada; a conscin criteriosa; a conscin detalhista; a conscin de mentalidade aberta; a conscin neofílica; a conscin criativa; a conscin holomemorialista; a conscin autopesquisadora lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista. Masculinologia: o adotador de teca; o mantenedor; o holotecário; o curador; o colecionador; o expografista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o grafista; o tipógrafo; o serigrafista; o ilustrador; o designer gráfico; o diagramador; o pré-serenão vulgar; o intermissivista; o cognopolita; o completista; o proexista; o exemplarista; o reciclante existencial; o inversor existencial; o especialista; o parapercepciologista; o tenepessista; o verbetólogo; o voluntário; o docente conscienciológico; o semperaprendente; o experimentador; o homem de ação; o designer, fotógrafo, escritor e efemerista inglês Maurice Rickards, pseudônimo de Maurice George Mansbridge (1919–1998). Femininologia: a adotadora de teca; a mantenedora; a holotecária; a curadora; a colecionadora; a expografista; a comunicóloga; a consciencióloga; a grafista; a tipógrafa; a serigrafista; a ilustradora; a designer gráfica; a diagramadora; a pré-serenona vulgar; a intermissivista; a cognopolita; a completista; a proexista; a exemplarista; a reciclante existencial; a inversora existencial; a especialista; a parapercepciologista; a tenepessista; a verbetóloga; a voluntária; a docente conscienciológica; a semperaprendente; a experimentadora; a mulher de ação. Hominologia: o Homo sapiens holothecologus; o Homo sapiens collector; o Homo sapiens multiculturalis; o Homo sapiens communicologus; o Homo sapiens mentalsomaticus; o Homo sapiens neophilicus; o Homo sapiens cosmovisiologus. V. Argumentologia Exemplologia: efemeroteca exclusiva = o acervo de único colecionador, composto por itens efêmeros provenientes de hábitos e costumes pessoais; efemeroteca inclusiva = o acervo de único colecionador, composto por itens efêmeros provenientes de hábitos e costumes pessoais, acrescidos de peças originárias de outras fontes; efemeroteca coletiva = o acervo institucional composto por itens efêmeros advindos de fontes diversas, por meio de aquisições e doações. Culturologia: a cultura do colecionismo; a cultura social; a multiculturalidade; a cultura cosmovisiológica. Caracteristicologia. Do ponto de vista da Qualificaciologia, dentre inúmeros atributos, eis 8 características atinentes à efemeroteca, listadas em ordem alfabética: 1. Abrangente. A coleção contempla itens das mais diversas origens e funcionalidades, podendo ser selecionados a partir das vivências diárias do colecionador ou adquiridos em outras fontes. 2. Abundante. A extensa gama de fontes para aquisição de efêmeras pode levar à composição de acervo extremamente farto, cabendo ao colecionador estabelecer critérios bem definidos para a triagem dos materiais a serem preservados, visto a efemeroteca não ser mera acumulação de itens ultrapassados. 3. Acessível. A prática de coligir efêmeras é totalmente acessível a toda conscin interessada, não dependendo, necessariamente, de investimento financeiro para a aquisição das peças. 4. Historiográfica. As efêmeras possibilitam a identificação e o estudo de diversas culturas a partir do registro de fatos, hábitos, comportamentos, costumes e acontecimentos de determinado Zeitgeist. 5. Identitária. Pelo fato de conjuminar itens diretamente associados às experiências cotidianas, a efemeroteca pessoal costuma revelar aspectos da identidade do colecionador, ao refletir hábitos, gostos, escolhas e predileções. 6. Ilimitada. Coletar efêmeras pode ser tarefa para toda a vida, pois não há edições ou tiragens limitadas, não se tratando de coleção a ser completada ou esgotada, visto a produção ser continuada. 7. Inusitada. A amplitude do universo de efêmeras possibilita a existência de peças totalmente particulares, imprevisíveis, surpreendentes, incomuns, invulgares, pois não há categorias preestabelecidas, ficando a cargo do colecionador a seleção de itens por critérios de interesse meramente pessoal. 8. Singular. Cada coleção de efêmeras apresenta particularidades identitárias em acervo único, resultado das vivências pessoais e aquisições de cada colecionador, inviabilizando a existência de efemerotecas idênticas. Cronologia. As efêmeras estão diretamente relacionadas à cronêmica, em virtude da capacidade intrínseca de remontarem a memórias de tempos passados, retratando hábitos e costumes de determinada época. Paracronologia. Os itens efêmeros podem nos transportar a diferentes períodos no eixo passado-presente-futuro em função do potencial evocativo e sincronológico. Eis, em ordem funcional, 6 naturezas de rapport passíveis de serem vivenciados a partir do contato com tais artefatos: 1. Passado-passado: o contato com itens da efemeroteca desencadeando experiências retrocognitivas. 2. Passado-futuro: o contato com itens da efemeroteca deflagrando precognições quanto a fatos e eventos subsequentes. 3. Passado-presente: o contato com itens da efemeroteca promovendo simulcognições a partir de sincronicidades, parapercepções ou insights quanto ao momento atual. 4. Presente-passado: o contato com materiais efêmeros nas situações do dia a dia desencadeando experiências retrocognitivas. 5. Presente-futuro: o contato com materiais efêmeros nas situações do dia a dia deflagrando precognições quanto a fatos e eventos subsequentes. 6. Presente-presente: o contato com materiais efêmeros nas situações do dia a dia catalisando sincronicidades e ampliando as parapercepções no aqui-agora multidimensional. Parafenomenologia. Sob a perspectiva da Causaciologia, na correlação entre a efemeroteca e as vivências parapsíquicas, destacam-se, 2 tipos de relação de causa e efeito: 1. Coleção-parapercepção: o parafenômeno deflagrado a partir do contato com o item efêmero pertencente ao acervo, ou seja, a coleção influenciando na parapercepção. 2. Parapercepção-coleção: a vivência do parafenômeno a partir do contato fortuito com item efêmero em situação do dia a dia, sendo critério para a inclusão da peça no acervo. Neste caso, a parapercepção influenciando na coleção. Taxologia. Eis, por exemplo, na ordem alfabética, listagem com 86 itens da efemeroteca (Ano-base: 2023), representando breve recorte de possibilidades dessa instigante coleção: 01. Adesivos. 02. Álbuns de figurinha. 03. Almanaques. 04. Amostras de tecidos. 05. Anúncios de jornal. 06. Anúncios de revista. 07. Atestados médicos. 08. Bandeiras. 09. Baralhos temáticos. 10. Bilhetes de loteria. 11. Bilhetes manuscritos. 12. Boletins escolares. 13. Bonecas de papel. 14. Bottons. 15. Bulas de medicamentos. 16. Cadernetas escolares. 17. Caixas de fósforo. 18. Calendários. 19. Cardápios. 20. Cartas. 21. Cartazes. 22. Carteiras de vacinação. 23. Cartões comerciais. 24. Cartões de crédito. 25. Cartões de festividades. 26. Cartões postais. 27. Cartões telefônicos. 28. Catálogos. 29. Cédulas de dinheiro promocionais. 30. Certidões. 31. Certificados. 32. Cheques. 33. Contas de consumo. 34. Convites. 35. Crachás. 36. Cupons fiscais. 37. Documentos vencidos. 38. Embalagens. 39. Emblemas. 40. Envelopes timbrados. 41. Etiquetas adesivas. 42. Etiquetas de roupa. 43. Ex-libris. 44. Fanzines. 45. Figurinhas. 46. Flâmulas. 47. Flanelas de óculos. 48. Folders. 49. Folhetos. 50. Formulários. 51. Guardanapos timbrados. 52. Guias de viagens. 53. Ingressos. 54. Livretos. 55. Manuais. 56. Mapas. 57. Marcadores de livro. 58. Medalhas. 59. Multas de trânsito. 60. Notas fiscais. 61. Notas promissórias. 62. Palavras cruzadas. 63. Papéis de carta. 64. Papéis de renda. 65. Partituras. 66. Passagens aéreas. 67. Passaportes. 68. Plantas arquitetônicas. 69. Plaquetas metálicas. 70. Porta-copos. 71. Pôsters. 72. Programas de eventos. 73. Prospectos. 74. Raspadinhas. 75. Receitas médicas. 76. Recibos. 77. Recortes de jornal. 78. Regulamentos. 79. Rótulos. 80. Sacos de papel. 81. Selos comemorativos. 82. Tabuleiros de jogos. 83. Tags de bagagem. 84. Telegramas. 85. Testamentos. 86. Tíquetes de transporte. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a efemeroteca, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Abertismo consciencial: Evoluciologia; Homeostático. 02. Acumulabilidade: Experimentologia; Neutro. 03. Adoção de teca: Holotecologia; Homeostático. 04. Bagulho energético: Parapatologia; Nosográfico. 05. Coletivo mentalsomático: Mentalsomatologia; Neutro. 06. Cosmovisiologia: Cosmoconscienciologia; Homeostático. 07. Culturologia: Intrafisicologia; Neutro. 08. Gatilho retrocognitivo: Holomnemossomatologia; Neutro. 09. Holoteca: Holotecologia; Homeostático. 10. Holotecologia: Comunicologia; Homeostático. 11. Minissincronicidade: Minissincronologia; Neutro. 12. Paraperceptibilidade cotidiana: Parapercepciologia; Neutro. 13. Parassincronicidade: Parassincronologia; Neutro. 14. Poder de permanência: Intrafisicologia; Neutro. 15. Surpreendência: Conviviologia; Neutro. A HIPERACUIDADE DA CONSCIN FRENTE ÀS SINCRONICIDADES SUSCITADAS NAS INTERAÇÕES COM EFÊMERAS NO DIA A DIA, POSSIBILITA A IDENTIFICAÇÃO DE VALIOSOS REGISTROS DO COTIDIANO INTERDIMENSIONAL. Questionologia. Você, leitor ou leitora, já refletiu acerca das possibilidades autopesquisísticas advindas das efêmeras? Tem o hábito de conservá-las criteriosamente ou ainda desconhece o valor das mesmas, descartando-as inadvertidamente? Bibliografia Específica: 1. Barros, Marise; Efemeroteca: Coletânea de Fragmentos do Cotidiano Interdimensional; Artigo; In: Holotecologia: Revista do Megacentro Cultural Holoteca; ed. Denise Paro; & Nara Oliveira; revisores Erotides Louly; et al.; bianuário; N. 4; 206 p.; 6 enus.; 66 fotos; 10 ilus.; 1 minicurrículo; 7 refs.; 4 webgrafias; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; Dezembro, 2021; página 49. 2. Rickards, Maurice; Collecting Printed Ephemera; pref. Asa Briggs; 224 p.; 2 partes; 4 caps.; 692 fotos; 52 refs.; 22 x 24,5 cm; enc.; sob.; Abbeville Press; New York, NY; 1988; páginas 7 a 214. 3. Idem; Encyclopedia of Ephemera; pref. Michael Twyman; 402 p.; 546 entradas; 376 fotos; 29 ilus.; 321 refs.; 21,5 x 29,5 cm; enc.; sob.; Routledge; New York, NY; 2000; páginas 1 a 365. 4. Teles, Mabel; Zéfiro: A Paraidentidade Intermissiva de Waldo Vieira; revisores Erotides Louly; et al.; 240 p.; 3 seções; 14 caps.; 113 citações; 22 E-mails; 32 enus.; 37 fotos; 1 linha do tempo; 1 minicurrículo; 2 tabs.; 20 websites; glos. 210 termos; 45 refs.; alf.; geo.; ono.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 55 a 57. 5. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3 a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; página 107. M. G. B.