O discurso da obsolescência é o posicionamento retrógrado, a assertiva envelhecida ou a colocação superada da pessoa, calcada no obsolescimento dos fatos, fenômenos, parafatos, parafenômenos, constructos ou ideias tornadas desgastadas, ultrapassadas, caducas e sem valor útil para a evolução de todas as consciências.
Você, leitor ou leitora, ainda profere ou, pelo menos, escuta discursos da obsolescência? Por qual razão?
DISCURSO DA OBSOLESCÊNCIA (PROSPECTIVOLOGIA) I. Conformática Definologia. O discurso da obsolescência é o posicionamento retrógrado, a assertiva envelhecida ou a colocação superada da pessoa, calcada no obsolescimento dos fatos, fenômenos, parafatos, parafenômenos, constructos ou ideias tornadas desgastadas, ultrapassadas, caducas e sem valor útil para a evolução de todas as consciências. Tematologia. Tema central neutro. Etimologia. O termo discurso deriva do idioma Latim, discursus, “ação de correr para diversas partes, de tomar várias direções; discurso; conversação”. Surgiu no Século XV. O vocábulo obsolescência procede também do idioma Latim, obsolescens, de obsolescere, “cair em desuso”, e este de obsolere, “não estar mais em uso; perder a força; debilitar-se”. A palavra obsoleto apareceu no Século XVIII. O termo obsoletar surgiu no Século XX. Sinonimologia: 01. Discurso obsoleto. 02. Discurso regressivo. 03. Discurso retrógrado. 04. Discurso envelhecido. 05. Discurso antiquado; discurso arcaico. 06. Discurso superado. 07. Discurso da Passadologia. 08. Discurso da fossilização; discurso jurássico. 09. Anteriorologia. 10. Discurso da Antiprospectiva. Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 7 cognatos derivados do vocábulo obsolescência: obsolescente; obsolescer; obsolescimento; obsoleta; obsoletar; obsoletismo; obsoleto. Neologia. As duas expressões compostas discurso da obsolescência pessoal e discurso da obsolescência grupal são neologismos técnicos da Prospectivologia. Antonimologia: 01. Discurso da modernidade. 02. Discurso da reciclagem. 03. Discurso atual. 04. Discurso avançado. 05. Discurso da neofilia. 06. Discurso da megapriorização. 07. Discurso do megadiscernimento. 08. Discurso do presente-futuro. 09. Metadiscurso. 10. Discurso da Prospectiva. Estrangeirismologia: o outdated; o backwardness; o life-expired; a moda retrô; o off the map; o discurso old-fashioned; a autopensenidade demodé. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à hiperacuidade da inteligência evolutiva (IE). II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da Cronologia Evolutiva; os patopensenes; a patopensenidade; os nexopensenes; a nexopensenidade; os prioropensenes; a prioropensenidade. Fatologia: o discurso da obsolescência; o cérebro obsoleto; a obsolescência a ser lembrada; a obsolescência a ser esquecida; o ato de voar o pensamento sem pousar; a verborragia; a discursorreia; a esquizofasia; a taramelagem; a retaguarda evolutiva; o nostalgismo; o passadismo; o carrancismo; os fatos superados; a obsolescência da História Humana; os fins de tudo do Milenarismo; o tempo do onça; a antigralha; a gravidade da aplicação do discurso da obsolescência; as brasas ainda sob as cinzas; a paleocognição; o protoconhecimento desprezível; as retroexperiências descartáveis; a incivilização; o afonsino; o anacrônico; o bolorento; o carunchoso; o ferrugento; o rançoso; o rococó; a peça de museu; a profilaxia das automimeses; a evitação da Mimeticologia; a extemporaneidade; a senectude; os assuntos fossilizados; os temas desvitalizados; a peremptoriedade ignorada; as atitudes anacrônicas; a desconjunção cronológica; a rabugice; os esclerosismos; os conhecimentos ultrapassados; os lixos mentais; o arquivo morto; as regras obsoletas; a retrognose; as ideias rebarbativas; a dubiedade do passado; as evocações multifacéticas; a rememoração patológica; a moda obsoleta; a maquilagem tresloucada; o paradigma esgotado; o retromodelo envelhecido; a ditadura; o marxismo; o nazismo; os discursos públicos do ditador cubano Fidel Castro Ruz (1926–) de 6 horas de duração; as patacoadas políticas do venezuelano Hugo Rafael Chávez Frías (1954–). Parafatologia: a ausência da vivência do estado vibracional (EV) profilático; os bagulhos energéticos. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo regressista antiguidade-Baratrosfera. Principiologia: o princípio de talião. Codigologia: o código de Hamurabi. Tecnologia: as técnicas ultrapassadas; a obsolescência tecnológica. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Evoluciologia; o laboratório conscienciológico da Recexologia. Colegiologia: o Colégio Invisível dos Recexologistas. Efeitologia: o efeito aplastrante da vida estacionária tornada regressiva. Neossinapsologia: a permuta inteligente das retrossinapses pelas neossinapses. Ciclologia: o ciclo multiexistencial pessoal (CMP). Enumerologia: os arcaísmos; os anacronismos; os ancianismos; os conservadorismos; os primitivismos; os monoideísmos; os ficcionismos. Binomiologia: o binômio autodiscernimento-omissuper. Interaciologia: a interação movimento para frente–evolução consciencial. Crescendologia: o crescendo neoverpon–evolução consciencial. Trinomiologia: o trinômio laringochacra-cardiochacra-umbilicochacra; o trinômio de tolices teológicas Escatologia-milenarismo-parúsia. Antagonismologia: o antagonismo Prospectiva / Passadologia; o antagonismo verborragia / autorrealização. Paradoxologia: o paradoxo das ambiguidades da Passadologia. Politicologia: a asnocracia; a autocracia; o totalitarismo; o marxismo; o nazismo; o monarquismo; o feudalismo. Legislogia: a lei da pena de morte (homicídio institucional). Filiologia: a carência de neofilia. Fobiologia: a neofobia. Sindromologia: a síndrome da apriorismose. Maniologia: a nostomania; a antiquomania; a hoplomania; a verbomania; a glossomania; a fraseomania; a lalomania. Mitologia: a demolição dos mitos em geral no Terceiro Milênio. Holotecologia: a absurdoteca; a mitoteca; a recexoteca; a idiotismoteca; a eticoteca; a evolucioteca; a coerencioteca. Interdisciplinologia: a Prospectivologia; a Passadologia; a Paracronologia; a Parapatologia; a Mimeticologia; a Perdologia; a Evoluciologia; a Holomaturologia; a Autocogniciologia; a Autodiscernimentologia; a Etologia; a Autopriorologia; a Recexologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente. Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o discursista; o boquirroto; o vaniloquente. Femininologia: a pré-serenona vulgar; a discursista; a boquirrota; a vaniloquente. Hominologia: o Homo sapiens obsolens; o Homo sapiens obsoletator; o Homo sapiens discursator; o Homo sapiens fallax; o Homo sapiens fallaciosus; o Homo sapiens verbosus; o Homo sapiens senex; o Homo sapiens retropensenor; o Homo sapiens fossilis; o Homo sapiens anachronicus; o Homo sapiens neophobicus; o Homo sapiens regressivus; o Homo sapiens recyclans. V. Argumentologia Exemplologia: discurso da obsolescência pessoal = a assertiva envelhecida da pessoa individualmente; discurso da obsolescência grupal = a assertiva envelhecida de todo o grupo de militantes. Culturologia: a cultura da evolução consciencial. Holomaturologia. A maioria dos discursos da obsolescência está, obviamente, ultrapassada e, portanto, merece ser descartada. Contudo, não vivemos sem recorrer ao passado, pois toda experiência consciencial, atual, se assenta em experiências pretéritas. Saudosismologia. Os saudosistas e os nostomaníacos, homens e mulheres, cultuam indefinidamente experiências prévias travando as reciclagens evolutivas, ao modo dos neofeudalistas contemporâneos, enturmados e tentando o revivalismo do feudalismo e dos monarquismos patológicos de séculos atrás, nas maneiras de viver, no vestuário, na reconstituição de cenários e até nos objetos de uso pessoal. Baratrosferologia. Em todos os discursos intensos e apaixonados da obsolescência, nos dias presentes, é fácil encontrar o leitmotiv evidente, racional, do holopensene da Baratrosfera atuando em larga escala ou com alto percentual psicossomático, instintivo, com predomínio de retrocognições pessoais e grupais nosográficas. Tal fato é constatável, com lógica, até nas pesquisas das gerações recentes das subculturas e dos grupelhos, em particular, dos chamados góticos. Boa parte de tais subculturas ou galeras seriam de consréus? Exumaciologia. Em condições ainda piores, batendo o recorde de obstupidez, quando comparado aos góticos, afora os diferentes gêneros de punks, dos emos, estão os neonazistas (skinheads) tentando exumar o cadáver ideológico do nazismo, enterrado há mais de meio-século, infelizmente em conjunto com milhões de vítimas, mortas indefesas no maior genocídio ou holocausto da História Humana. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o discurso da obsolescência, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Anacronismo: Paracronologia; Nosográfico. 02. Antimodelo: Paradigmologia; Homeostático. 03. Atraso de vida: Etologia; Nosográfico. 04. Envelhecimento: Somatologia; Neutro. 05. Erro crônico: Errologia; Nosográfico. 06. Força do atraso: Parapatologia; Nosográfico. 07. Mesméxis: Intrafisicologia; Nosográfico. 08. Mimeticologia: Intrafisicologia; Neutro. 09. Princípio da descrença: Mentalsomatologia; Homeostático. 10. Retropensenidade: Pensenologia; Neutro. A HOLOMATURIDADE PRESCREVE ATENTARMOS DETIDAMENTE QUANTO ÀS ABORDAGENS E EXUMAÇÕES DOS ASSUNTOS ANTIGOS A FIM DE NÃO PERDEMOS TEMPO, ESFORÇOS E ENERGIAS COM A CULTURA INÚTIL. Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda profere ou, pelo menos, escuta discursos da obsolescência? Por qual razão?