Descrenciologia Midiática

A Descrenciologia Midiática é a subespecialidade da Conscienciologia dedicada aos estudos das vivências técnicas e teáticas do princípio da descrença (PD), aplicado a informações veiculadas em meios de comunicação de massa, tais como jornais impressos, revistas, cinema, rádio, televisão, videogames e websites.

Você, leitor ou leitora, aplica a Descrenciologia Midiática no cotidiano?

      DESCRENCIOLOGIA MIDIÁTICA
                             (AUTODISCERNIMENTOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A Descrenciologia Midiática é a subespecialidade da Conscienciologia dedicada aos estudos das vivências técnicas e teáticas do princípio da descrença (PD), aplicado a informações veiculadas em meios de comunicação de massa, tais como jornais impressos, revistas, cinema, rádio, televisão, videogames e websites.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O prefixo des deriva do idioma Latim, dis ou de ex, “negação; oposição; falta; separação; divisão; afastamento; supressão”. A palavra crença procede do mesmo idioma Latim, credentia, “ação de acreditar; fé”. Apareceu no Século XIV. O elemento de composição logia provém do idioma Grego, lógos, “Ciência; Arte; tratado; exposição cabal; tratamento sistemático de 1 tema”. O vocábulo midiático procede provavelmente do idioma Francês, médiatique, “que diz respeito à mídia; que produz bom efeito nas mídias, especialmente na televisão”. A palavra mídia surgiu em 1960.
          Sinonimologia: 1. Criticologia Midiática. 2. Discernimentologia Midiática. 3. Refutaciologia da mídia. 4. Estudo da incredulidade midiática.
          Neologia. As 3 expressões compostas Descrenciologia Midiática, Descrenciologia Midiática Básica e Descrenciologia Midiática Avançada são neologismos técnicos da Autodiscernimentologia.
          Antonimologia: 1. Crenciologia Midiática. 2. Dogmaticologia Midiática. 3. Manipulaciologia aplicada aos meios de comunicação. 4. Apriorismologia Comunicológica.
          Estrangeirismologia: as fake news desorientadoras de leitores incautos; a brainwashington e outras manipulações políticas; os photoshop fails evidenciando ilusões das capas de revista; os advertorials obscurecedores da diferença entre jornalismo e publicidade.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à criticidade comunicológica cosmoética.
          Citaciologia. Dubitando ad veritatem pervenimus (Duvidando chega-se à verdade; Marco Túlio Cícero, 106–43 a.e.c.).


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da racionalidade; o holopensene pessoal da comunicabilidade; os autopensenes; a autopensenidade; os dubiopensenes; a dubiopensenidade; os cognopensenes; a cognopensenidade; os grafopensenes; a grafopensenidade; os sociopensenes; a sociopensenidade; o holopensene midiático; a pressão holopensênica; a retroalimentação pensênica; o holopensene do exemplarismo descrenciológico.
          Fatologia: a postura racional perante a mídia; a leitura crítica das mídias impressas; o autoquestionamento quanto às intenções da publicidade; a Descrenciologia aplicada às redes sociais; o avatar embusteiro; os filtros do Instagram; os boatos compartilhados no Facebook; os sites reveladores de farsas da Internet; a web na condição de ferramenta para confirmação de fatos; os linchamentos midiáticos; os assassinatos de reputação; os factoides; as manchetes sensacionalistas; as barrigas jornalísticas; o jornalismo chapa-branca; o jornalismo marrom; as propagandas governamentais na imprensa; a liberdade de expressão relativa; o marco regulatório da Internet; a responsabilização judicial do compartilhamento de boatos; a propaganda eleitoral obrigatória; a propaganda de guerra camuflada de jornalismo; os atentados terroristas televisionados; as pesquisas de opinião; a página 2 manifestando o ideário do jornal; a coluna do ombudsman desacobertando os erros do próprio veículo; a pluralidade de opiniões dos colunistas auxiliando formação da própria opinião; a indústria da fofoca; as manipulações de imagens estimulando distorções de autoimagem; os remédios para emagrecimento propagandeados em capas de revistas, contornando o impedimento legal da publicidade farmacêutica; os cinemas 5D promovendo ilusão sensorial; a radionovela “Guerra dos Mundos” provocando pânico nos EUA (1938); a sonoplastia radiofônica; o dogmatismo atacadista das igrejas eletrônicas; os cenários em chroma-key na televisão; a pós-produção eliminadora de imperfeições; a maquiagem; a trucagem; os efeitos especiais; a família perfeita do comercial da televisão; a publicidade voltada às crianças, mais sujeitas aos apelos emocionais; o sexo enquanto ferramenta de vendas na publicidade; o neuromarketing; a realidade virtual; a realidade aumentada; a gameficação à vida; o caso Dreyfuss; o inquérito Leveson; o caso Escola Base; o compartilhamento informacional responsável; a responsabilidade comunicológica do líder interassistencial.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a psicometria nos veículos de comunicação; a clarividência viajora; a projeção da consciência; a pangrafia; o assédio parapsíquico do receptor; o autor energívoro; a sinalética energética e parapsíquica; os banhos energéticos amparados confirmadores de informações; as incursões às parapsicotecas para apuração dos fatos; o acesso à Central Extrafísica da Verdade (CEV).


                                          III. Detalhismo

          Principiologia: a autovivência do princípio da descrença (PD); o princípio do posicionamento pessoal (PPP); o princípio de pensar livremente e viver evolutivamente; o princípio cosmoético do respeito à intraconsciencialidade alheia; o princípio do direito consciencial à autexpressão; o princípio “contra fatos não há argumentos”; o princípio pessoal da evitação da ambiguidade nas intercomunicações; o princípio da qualificação da intercomunicabilidade; o princípio do autodiscernimento evolutivo.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) nos contatos midiáticos; o código grupal de Cosmoética (CGC) dos grupos de mídia conscienciocêntricos.
          Tecnologia: a técnica da leitura de múltiplas versões do mesmo fato; a técnica do cosmograma.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Infocomunicologia; o Colégio Invisível da Comunicologia.
          Efeitologia: o efeito halo da divulgação de informações; o efeito dominó dos boatos, o efeito colateral das notícias não checadas.
          Neosinapsologia: a racionalidade quanto à mídia desencadeando neossinapses.
          Ciclologia: o ciclo do jornalismo diário; o ciclo dos intervalos comerciais; o ciclo intermitente das notícias na Internet; o ciclo descrença-experiência.
          Binomiologia: o binômio informação-autorreflexão; o binômio admiração-discordância pautando os profissionais da comunicação; o binômio autexperiências-heterexperiências aplicado com racionalidade; o binômio fatos-versões; o binômio paradever-paradireito.
          Interaciologia: a interação maya-mídia.
          Crescendologia: o crescendo genuflexão-reflexão; o crescendo passividade-criticidade-interassistencialidade.
          Antagonismologia: o antagonismo fatos / boatos; o antagonismo aparência / realidade; o antagonismo intenção de informar / intenção de convencer; o antagonismo liberdade / sujeição.
          Paradoxologia: o paradoxo de a informação ser capaz de desinformar; o paradoxo da irrelevância de imagem impressionante; o paradoxo do vídeo-game hiperrealista; o paradoxo da Era da Fartura limitar o discernimento; o paradoxo do leitor analfabeto político; o paradoxo de encontrarem-se disponíveis para muitos as verdades captadas por poucos; o paradoxo da verdade mais amarga ser preferível à doce ilusão.
          Politicologia: a lucidocracia.
          Legislogia: a lei da causa e efeito; a lei do maior esforço comunicativo; a lei de imprensa; as leis dos crimes contra a honra.
          Filiologia: a criticofilia; a logicofilia; a raciocinofilia.
          Sindromologia: a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB) retroalimentada na mídia; a síndrome da distorção da realidade.
          Mitologia: o mito da isenção jornalística.
          Holotecologia: a midiateca; a comunicoteca; a politicoteca; a infoteca; a hemeroteca; a psicossomatoteca; a discernimentoteca; a descrencioteca.
          Interdisciplinologia: a Descrenciologia Midiática; a Autodiscernimentologia; a Autocogniciologia; a Raciocinologia; a Refutaciologia; a Autopesquisologia; a Experimentologia; a Coerenciologia; a Comunicologia; a Infocomunicologia; a Culturologia; a Psicossomatologia; a Subcerebrologia; a Evoluciologia; a Cosmoeticologia.


                                             IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a conscin eletronótica; a conscin baratrosférica; a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; a semiconsciex; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o descrente; o crédulo; o incrédulo; o dogmatizador; o anti-dogmatizador; o jornalista; o publicitário; o relações públicas; o designer; o social media; o locutor; o radialista; o apresentador; o colunista; o ombudsman; o ator; o modelo; o editor; o assessor de comunicação; o marqueteiro; o tuiteiro; o vidiota; o radiota; o comunicólogo; o atacadista consciencial; o intermissivista; o cognopolita; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o conviviólogo; o exemplarista; o intelectual; o autopesquisador; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o teletertuliano; o verbetólogo; o líder interassistencial; o cético otimista cosmoético (COC).
          Femininologia: a descrente; a crédula; a incrédula; a dogmatizadora; a anti-dogmatizadora; a jornalista; a publicitária; a relações públicas; a designer; a social media; a locutora; a radialista; a apresentadora; a colunista; a ombudswoman; a atriz; a modelo; a editora; a assessora de comunicação; a marqueteira; a tuiteira; a vidiota; a radiota; a comunicóloga; a atacadista consciencial; a intermissivista; a cognopolita; a consciencióloga; a conscienciômetra; a convivióloga; a exemplarista; a intelectual; a autopesquisadora; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a teletertuliana; a verbetóloga; a líder interassistencial; a cética otimista cosmoética.
          Hominologia: o Homo sapiens incredulus; o Homo sapiens scepticus; o Homo sapiens refutator; o Homo sapiens communicator; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens autocriticus; o Homo sapiens intermissivus.


                                           V. Argumentologia

          Exemplologia: Descrenciologia Midiática Básica = aquela relativa à dúvida quanto às informações adquiridas na mídia; Descrenciologia Midiática Avançada = aquela relativa ao omniquestionamento quanto às informações, entrelinhamentos e efeitos na Socin, Sociex e no próprio pesquisador.
          Culturologia: a cultura da comunicação de massas; a cultura imagética; a contracultura; a multiculturalidade; a cultura da racionalidade.
          Caracterologia. A utilização da mídia como ferramenta evolutiva demanda da conscin a manifestação de posturas maduras. Eis, por exemplo, em ordem alfabética, ao modo de 11 atributos recomendados para evitação da robotização e dogmatização na relação com a mídia:
          01. Abertismo consciencial: atenção às opiniões divergentes.
          02. Antiemocionalidade: calculismo mentalsomático.
          03. Criticidade: discernimento aplicado.
          04. Cosmoética: reflexões sobre as consequências da mídia em conscins e consciexes.
          05. Cosmovisão: ampliação da análise dos fatos.
          06. Erudição: acervo de fatos e parafatos.
          07. Intencionalidade: autocrítica madura.
          08. Interassistencialidade: ortopensenidade direcionada ao outro.
          09. Neofilia: busca pelo novo.
          10. Racionalidade: aplicação da lógica.
          11. Refletividade: evitação da precipitação.
          Discernimento. É fundamental para as conscins ressomadas na Era da Fartura (Ano-base: 2017), momento planetário do fluxo intenso de informações, distribuído em atacado e com filtros cada vez mais porosos, empregar a criticidade cosmoética em relação ao consumido, publicado e republicado na mídia.
          Exemplarismo. Tal criticidade deve ser ainda mais relevante ao intermissivista, líder interassistencial, formador de opinião, objetivando realizar assistência através do exemplo pessoal.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a Descrenciologia Midiática, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Anestesia midiática: Psicossomatologia; Neutro.
          02. Antagonismo midiático: Autodiscernimentologia; Neutro.
          03. Antidogmática: Comunicologia; Homeostático.
          04. Apriorismose grupal: Apriorismologia; Nosográfico.
          05. Autenticidade consciencial: Comunicologia; Neutro.
          06. Complemento da Descrenciologia: Autocogniciologia; Homeostático.
          07. Descrenciologia: Experimentologia; Homeostático.
          08. Fatofilia: Autodiscernimentologia; Homeostático.
          09. Holopensene midiático: Holopensenologia; Neutro.
          10. Imagética: Intrafisicologia; Neutro.
          11. Infocomunicação dispersiva: Infocomunicologia; Nosográfico.
          12. Jornalismo marrom: Comunicologia; Nosográfico.
          13. Mídia baratrosférica: Comunicologia; Nosográfico.
          14. Mundo imaginário: Imagisticologia; Nosográfico.
          15. Tolicionário midiático: Comunicologia; Nosográfico.
        A POSTURA DESCRENCIOLÓGICA SOBRE A MÍDIA
 FAZ-SE NECESSÁRIA AO INTERMISSIVISTA INTERESSADO
   EM REALIZAR A INTERASSISTÊNCIA AVANÇADA ATRAVÉS DO EXEMPLARISMO E DA TEÁTICA ANTIDOGMÁTICA.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, aplica a Descrenciologia Midiática no cotidiano?
Dá exemplo de maturidade ao realizar omniquestionamentos em relação ao lido, assistido ou escrito?
            Bibliografia Específica:
            1. Luz, Marcelo da; Onde a Religião termina?; pref. Waldo Vieira; revisores Erotides Louly; Helena Araujo & Valana Ferreira; 486 p.; 5 seções; 17 caps.; 12 documentários & minisséries; 17 E-mails; 33 enus.; 149 estrangeirismos; 22 filmes; 1 foto; 79 infográficos; 1 microbiografia; 15 siglas; 2 tabs.; 16 websites; 571 refs.; 2 apênds.; alf.; geo.; ono.; 23,5 x 16 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 116, 157, 174, 181, 291, 318, 319, 324, 338 e 374.
            2. Teles, Mabel; Profilaxia das Manipulações Conscienciais; colaboradores Eduardo Ferreira; & Ivo Valente; pref. Flavia Guzzi; revisores Ana Flávia Magalhães; et al.; 346 p.; 6 seções; 44 caps.; 1 cronologia; 22 E-mails; 223 enus.; 1 foto; 1 microbiografia; 32 perguntas; 2 tabs.; 10 websites; glos. 182 termos; 10 filmes; 344 refs.; 1 apênd.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; páginas 32 a 89, 92 a 162 e 238 a 263.
                                                                                                                    T. G. P.