Desconfiança Nociva

A desconfiança nociva é o ato ou efeito da falta de convicção irracional na probidade moral, nos trafores, nas potencialidades e / ou nas qualidades profissionais de outrem, fomentando patopensenidade imaginativa ou fantasiosa sobre deslize, traição ou incompetência, inibindo a convivialidade evolutiva.

Você, leitor ou leitora, ainda mantém desconfiança nociva perante os compassageiros evolutivos? Em qual nível de gravidade e incidência?

      DESCONFIANÇA NOCIVA
                                     (PARAPATOLOGIA)


                                         I. Conformática

         Definologia. A desconfiança nociva é o ato ou efeito da falta de convicção irracional na probidade moral, nos trafores, nas potencialidades e / ou nas qualidades profissionais de outrem, fomentando patopensenidade imaginativa ou fantasiosa sobre deslize, traição ou incompetência, inibindo a convivialidade evolutiva.
         Tematologia. Tema central nosográfico.
         Etimologia. O prefixo des deriva do idioma Latim, dis ou de ex, “negação; oposição; falta; separação; divisão; afastamento; supressão”. O termo confiança vem igualmente do idioma Latim, confidare, através de confidere, “confiar”. Apareceu no Século XIII. O vocábulo nocivo procede também do idioma Latim, nocivus, “nocivo; danoso; prejudicial; perigoso”, e este de nocere, “fazer mal; causar dano; ser funesto; ser malfazejo”. Surgiu no Século XVI.
         Sinonimologia: 01. Desconfiança patológica. 02. Difidência nociva. 03. Desconfiança nosográfica. 04. Descrédito nocivo. 05. Incredibilidade involutiva. 06. Cisma nosológica. 07. Suspeição patológica. 08. Suspicácia assediadora. 09. Receança anticosmoética. 10. Desconfiança antiassistencial.
         Neologia. As duas expressões compostas minidesconfiança nociva e megadesconfiança nociva são neologismos técnicos da Parapatologia.
         Antonimologia: 01. Desconfiança cosmoética. 02. Desconfiança lúcida. 03. Desconfiança técnica. 04. Confiança excessiva. 05. Confiabilidade patológica. 06. Fiabilidade nosográfica. 07. Abono nocivo. 08. Insuspeição anticosmoética. 09. Descrença cosmoética. 10. Interconfiança assistencial.
         Estrangeirismologia: o Patopensenarium antiproéxico; o rapport interconsciencial patológico entre o heterassediado e o heterassediador; os argumentos ad homine; os preconceitos sustentados ad infinitum.
         Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à convivialidade cosmoética.
         Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Desconfiemos pensenizando cosmoeticamente.
         Coloquiologia: a pulga atrás da orelha; o oceano de dúvidas; o freio de mão puxado; o não meter a mão em cumbuca.
         Citaciologia. Eis citação pertinente ao tema: – Utrumque enim vitium est, et omnibus credere et nulli (É um erro confiar em todos, tanto quanto não confiar em ninguém; Sêneca, 4 a.e.c.–65 e.c.).
         Proverbiologia: o sentimento exagerado expresso na postura antirreciclogênica embasada no provérbio gato escaldado tem medo de água fria.
         Ortopensatologia: – “Desconfiança. A desconfiança cosmoética é irmã gêmea do princípio da descrença (PD)”.


                                           II. Fatuística

         Pensenologia: o holopensene pessoal da hipercriticidade; o holopensene pessoal da insegurança; as elucubrações patopensênicas; as contaminações holopensênicas; os nosopensenes; a nosopensenidade; os intrusopensenes; a intrusopensenidade; os batopensenes autassediadores; a batopensenidade heterassediadora; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; o materpensene descrenciológico das iniciativas autocientíficas; o holopensene do respeito ao amparo extrafísico de função; o holopensene sadio em prol da maxiproéxis grupal; a repensenização autodesassediadora; o holopensene da Interconviviologia Lúcida.
         Fatologia: a desconfiança nociva; a inseguranca mútua; a receança infundada; os exageros pessoais e alheios; a imaginação exacerbada; a inteligência desperdiçada; a improdutividade intelectual; os roteiros imaginários; a autasfixia paralisante; a incerteza deslocada; a confidência mordaz; o segredo perturbador; as autoconvicções inamovíveis; o julgamento precipitado; os preconceitos generalizados; os apriorismos pessoais e coletivos tóxicos; o temperamento inflamado; as emoções afloradas; a criticidade exagerada; a comunicação pessoal deficiente; a erosão da interconfiança; a desconfiança pluralizada; a indisposição para o trato interconsciencial; os pactos de silêncio antifraternos; a inconvivialidade; a incapacidade empática; a incompreensão quanto às razões alheias; os limites cognitivos autoimpostos; a bitola ideativa pessoal; a interpretação tendenciosa; a fofoca; a transmissão alterada da notícia; a paranoia; a caça às bruxas; os motivos pertinentes geradores de desconfiança; o impacto da corrupção na desconfiança dos cidadãos; a desconfiança dos brasileiros nas instituições e representações do país; a autopesquisa dos motivos da desconfiança patológica; a análise de atenuantes e agravantes; as várias interpretações do mesmo fato; a versão pessoal autodiscernida dos fatos; as pesquisas sobre as causas das reações de desconfiança; a microminoria de intermissivistas; a convivialidade em novas bases cosmoéticas; a conquista do respeito mútuo; os reencontros proexológicos; a necessidade de reciclagens pessoais em prol da maxiproéxis grupal; a carga de convivialidade em bases cosmoéticas qualificando as interrelações maxiproéxicas.
         Parafatologia: a ausência do estado vibracional (EV) profilático sustentando a desconfiança nociva; a falta de sinalética energética e parapsíquica pessoal fomentando os falsos diagnósticos; os traumas retrobiográficos; o assédio extrafísico interconsciencial; a conexão consentida com a Baratrosfera; a convivência anticosmoética em retrovidas dificultando a convivialidade atual; a recrudescência interseriexológica do temperamento pessoal retardando a convivialidade evolutiva; os acertos grupocármicos; a cosmovisão multidimensional turva; a paraperceptibilidade incipiente fomentando a desconfiança nociva; as projeções lúcidas autesclarecedoras em prol da intercompreensão; a megafraternidade presente nas comunexes evoluídas; o alinhamento dos sentimentos pessoais ao fluxo do Cosmos.


                                          III. Detalhismo

         Sinergismologia: o sinergismo nosográfico das interações interpessoais doentias; o sinergismo (nocivo) precipitação-irreflexão; a ausência de sinergismo com o outro; o sinergismo nosográfico irracionalidade-impulsividade-agressividade; a ausência do sinergismo autodiscernimento-autevolução; o sinergismo nosográfico dos pensenes apriorísticos; o sinergismo altamente nocivo do grupo coeso quando anticosmoético.
         Principiologia: o princípio da descrença malcompreendido.
         Codigologia: o código de conduta e valores pessoais das retrovidas; o desconhecimento teático das regras dos códigos de etiqueta social; a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC); a carência do código grupal de Cosmoética (CGC).
         Teoriologia: a teoria da inseparabilidade grupocármica; a teoria dos Cursos Intermissivos (CI); a teoria da reciclagem existencial.
         Tecnologia: a técnica de confiar desconfiando.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopensenologia.
         Colegiologia: o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Conviviologia.
         Efeitologia: o efeito halo da desconfiança nociva nas interrelações humanas; o efeito da arrogância; o efeito do fechadismo consciencial; o efeito da irritabilidade.
         Neossinapsologia: a necessidade de neossinapses advindas de recins pessoais.
         Ciclologia: o ciclo multiexistencial de perseguições; o ciclo da interprisão grupocármica.
         Enumerologia: a desconfiança nociva entre irmãos; a desconfiança nociva entre amigos; a desconfiança nociva entre casais; a desconfiança nociva entre familiares; a desconfiança nociva entre profissionais; a desconfiança nociva entre cidadãos; a desconfiança nociva entre nações.
          Binomiologia: a falta de vivência do binômio admiração-discordância; o binômio autoimperdoamento-heteroperdoamento; o binômio fofoca-preconceito; o binômio confiança relativa–desconfiança relativa; o binômio medo-desconfiança; o binômio desconfiança-desesperança; o binômio desconfiança-competição; o binômio fé cega–desconfiança nociva.
          Interaciologia: a interação estratégia bélica–desconfiança nociva.
          Crescendologia: o crescendo intersuspeição-interconfiança; o crescendo desconfiança-interdesconfiança; o crescendo autoconfiança-heterentendimento; o crescendo autoconhecimento-autoconfiança-empatia; o crescendo autodefesa energética–autoconfiança–abertismo consciencial; o crescendo autodiscernimento aplicado–autoconfiança; o crescendo diálogos sucessivos–confiança mútua; o crescendo respeito-interconfiança-amizade.
          Trinomiologia: o trinômio poder-posição-prestígio; o trinômio confusão-ressentimento-raiva.
          Polinomiologia: o polinômio medo-insegurança-desconfiança-paranoia.
          Antagonismologia: o antagonismo pensar sobre o mal em si / pensar mal de outrem; o antagonismo sinistrose / traforismo; o antagonismo pacifismo / belicismo; o antagonismo autoconfiança / autodesconfiança; o antagonismo antipatia / empatia; o antagonismo desconfiança nociva / intercompreensão assistencial; o antagonismo desconfiança esterilizante / descrença interassistencial.
          Paradoxologia: o paradoxo da confiança descrenciológica.
          Politicologia: a pseudodemocracia; o imperialismo; a tiranocracia; a autocracia; as políticas externas interprisiogênicas (belicismo); a assediocracia predominando na Terra Planeta-Hospital; a premência da conscienciocracia.
          Legislogia: a lei do maior esforço pela conquista do hábito de não pensar mal de ninguém.
          Filiologia: a necessidade da criticofilia cosmoética.
          Fobiologia: o medo de perder o status; o medo de perder o controle; a ideofobia; a xenofobia; a conviviofobia; a conscienciofobia; a evoluciofobia; a reciclofobia; a neofobia.
          Sindromologia: a síndrome do justiceiro; a síndrome da autovitimização; a síndrome do ostracismo; a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome da insegurança.
          Maniologia: a mania de menosprezar outrem; a mania de achar-se superior aos demais; a mania de perseguição geradora de monoideísmo; a mania de fazer muxoxo; a mania de fechar a cara.
          Mitologia: o mito da perfeição.
          Holotecologia: a convivioteca; a criticoteca; a interassistencioteca; a parapsicoteca; a mentalsomatoteca; a socioteca; a cosmoeticoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Conviviologia; a Autocriticologia; a Confianciologia; a Desconfiometrologia; a Autodiscernimentologia; a Grupocarmologia; a Interprisiologia; a Recexologia; a Cosmoeticologia; a Interassistenciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin difidente; a conscin suspeitante; a consbel paranoica; a conscin lúcida; o ser interassistencial.
          Masculinologia: o cabreiro; o cismado; o desconfiado; o escabreado; o ressabiado; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o conviviólogo; o evoluciente; o reciclante existencial; o inversor existencial; o enciclopedista.
          Femininologia: a cabreira; a cismada; a desconfiada; a escabreada; a ressabiada; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a convivióloga; a evoluciente; a reciclante existencial; a inversora existencial; a enciclopedista.
          Hominologia: o Homo sapiens pathopensenor; o Homo sapiens conflictuosus; o Homo sapiens psychopathicus; o Homo sapiens crudelis; o Homo sapiens regressivus; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens interassistens.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: minidesconfiança nociva = o descrédito antievolutivo pontual e breve, sem consequências antiproexológicas; megadesconfiança nociva = o descrédito antievolutivo prolongado, capaz de minar o interrelacionamento dos compassageiros evolutivos, com impacto antiproexológico.
          Culturologia: o clima de insegurança na cultura da desconfiança generalizada; a cultura da autovitimização; a cultura da vingança; a cultura da perseguição; a cultura malévola; a cultura do negativismo; a cultura da competição.
          Raias. Segundo a Cosmoeticologia, importa ponderar sobre as raias e os limites bem delineados entre os 2 conceitos, expostos em ordem alfabética, a fim de qualificar as posturas cotidianas:
          1. Desconfiança cosmoética: pacífica, empática, profilática, evolutiva, tarística, megafraterna, ortopensênica, traforista, fomentadora da autocientificidade conscienciológica (Descrenciologia).
          2. Desconfiança nociva: belicista, antipática, antiética, antiassistencial, estagnadora, antifraterna, patopensênica, trafarista, incentivadora da competitividade antievolutiva (Parapatologia).
          Caracterologia. Segundo a Pesquisologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 12 características da conscin mantenedora da desconfiança nociva, a serem superadas, em prol da convivialidade evolutiva:
          01. Apriorismose.
          02. Arrogância.
          03. Belicosidade.
          04. Competitividade.
          05. Insegurança.
          06. Inveja.
          07. Neofobia.
          08. Preconceito.
          09. Raciocínio emocional.
          10. Sinistrose.
          11. Trafarismo.
          12. Visão estreita.
          Terapeuticologia. A conquista da autossegurança, a partir das autopesquisas (Experimentologia), das autorreciclagens continuadas (Reciclologia) e do autodesenvolvimento do trinômio intelectualidade-parapsiquismo-comunicabilidade, torna-se imprescindível à conscin intermissivista, com resquícios de desconfiança nociva, consciente das responsabilidades proéxicas pessoais e grupais.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a desconfiança nociva, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            01. Acepção de pessoas: Antievoluciologia; Nosográfico.
            02. Antipodia consciencial: Conviviologia; Neutro.
            03. Autocentramento consciencial: Conscienciometrologia; Homeostático.
            04. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro.
            05. Confiança: Confianciologia; Homeostático.
            06. Convivência nociva: Conviviologia; Nosográfico.
            07. Entendimento distorcido: Autocogniciologia; Nosográfico.
            08. Inconvivialidade: Autoconviviologia; Nosográfico.
            09. Interconfiança: Interconfianciologia; Homeostático.
            10. Paradesconfiômetro: Autovigilanciologia; Neutro.
            11. Patopensene: Patopensenologia; Nosográfico.
            12. Perdão irrestrito: Interassistenciologia; Homeostático.
            13. Ruminação mental: Autopensenologia; Nosográfico.
            14. Satisfação malévola: Parapatologia; Nosográfico.
            15. Sede de poder: Intrafisicologia; Nosográfico.
 A DESCONFIANÇA NOCIVA PREJUDICA, PRIMEIRAMENTE,
   A CONSCIN DESCONFIANTE IMATURA, IMPONDO A OUTREM, DE MODO NÃO MENOS AGRAVANTE, OS EFEITOS
 ANTICOSMOÉTICOS DA PATOPENSENIDADE INTOXICANTE.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda mantém desconfiança nociva perante os compassageiros evolutivos? Em qual nível de gravidade e incidência?
            Bibliografia Específica:
            1. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1. 811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 495.
                                                                                                                  D. D.