Crescendo Escriba-Neoverbetógrafo

O crescendo escriba-neoverbetógrafo é a hipótese parapesquisística de tentativa segundo a qual os atuais verbetógrafos assíduos, constantes e reiterados contribuidores da Enciclopédia da Conscienciologia, terem sido escribas em retrovidas ou exercido, com frequência acima da média, funções similares ao longo da trajetória seriexológica pessoal (Paraprosopografologia).

Você, leitor ou leitora, mantém hipóteses de pesquisas acerca da própria trajetória seriexológica? Possui afinidade ao holopensene grafopensenológico? Como prioriza, na prática, o binômio Verbetografia-Proexogramologia?

      CRESCENDO              ESCRIBA-NEOVERBETÓGRAFO
                                        (SERIEXOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. O crescendo escriba-neoverbetógrafo é a hipótese parapesquisística de tentativa segundo a qual os atuais verbetógrafos assíduos, constantes e reiterados contribuidores da Enciclopédia da Conscienciologia, terem sido escribas em retrovidas ou exercido, com frequência acima da média, funções similares ao longo da trajetória seriexológica pessoal (Paraprosopografologia).
          Tematologia. Tema central homeostático.
          Etimologia. O vocábulo crescendo provém do idioma Italiano, crescendo, e este do idioma Latim, crescendum, de crescere, “crescer; brotar; nascer; ser criado; elevar-se; engrandecer-se; aumentar; multiplicar-se”. Apareceu em 1873. A palavra escriba deriva do idioma Latim, escriba, “escrivão; copista; que está encarregado dos registros”. Surgiu no Século XIII. O elemento de composição neo procede do idioma Grego, néos, “novo”. Apareceu, na Linguagem Científica Internacional, a partir do Século XIX. O termo verbo vem do idioma Latim, verbum, “palavra; vocábulo; termo; expressão”, opondo-se a res, “coisa; realidade”. Surgiu no Século XIII. O sufixo ete, “diminutivo”, apareceu no Século XV. A palavra verbete surgiu em 1881. O elemento de composição grafia provém do idioma Grego, graphe, “escrita; escrito; convenção; documento; descrição”.
          Sinonimologia: 1. Crescendum escriba-neoverbetógrafo. 2. Evolução escriba-neoverbetógrafo. 3. Crescendo cultura do escriba–cultura conscienciológica. 4. Crescendo escrita intrafisicalista–escrita autorrevezamental. 5. Crescendo grafopensenológico multiexistencial. 6. Evolução autoral interexistencial.
          Neologia. As 3 expressões compostas crescendo escriba-neoverbetógrafo, crescendo escriba-neoverbetógrafo funcional e crescendo escriba-neoverbetógrafo disfuncional são neologismos técnicos da Seriexologia.
          Antonimologia: 01. Crescendo Neoverbetografologia-Megagesconologia. 02. Crescendo patológico. 03. Crescendo pitonisa-epicon. 04. Crescendo colecionador-holotecário. 05. Crescendo tenepessista-ofiexista. 06. Crescendo antepassado de si mesmo–personalidade consecutiva. 07. Síndrome da automimese fossilizadora. 08. Síndrome da dispersão consciencial. 09. Crescendo consciênçula-consréu. 10. Transmigração extrafísica.
          Estrangeirismologia: o continuum seriexológico ascendente; o faraway, so close seriexológico; o upgrade evolutivo; a awareness quanto ao timelime multiexistencial pessoal; o detalhamento das self-performances mentaissomáticas; o modus vivendi intelectual pluriexistencial; o know-how grafológico holobiográfico; o Retrocognitarium; o Proexarium; o Autoconfrontarium.
          Atributologia: predomínio das percepções extrassensoriais, notadamente do autodiscernimento quanto à Holobiografologia Pessoal.
          Megapensenologia. Eis 1 megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Verbetógrafo: neoescriba tarístico.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene da Autosseriexologia Lúcida; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os genopensenes; a genopensenidade; os retropensenes; a retropensenidade; os holomnemopensenes; a holomnemopensenidade; os rastros pensênicos intelectuais; a investigação das fôrmas holopensênicas; o materpensene bibliológico; o incremento da Autoneopensenologia a partir da teaticidade intelectual diária; o holopensene da Holobiografologia.
          Fatologia: a escrita enquanto maior invenção da Humanidade; a Enciclopédia da Conscienciologia na condição de megagescon grupal (Maxiproexologia); a meta cognopolitana dos 500 neoverbetógrafos otimizando a retomada grafopensenológica interexistencial; a análise criteriosa do próprio ciclo multiexistencial pessoal (CMP).
          Parafatologia: a dedicação constante à escrita ao longo das retrovidas; o hábito seriexológico de sentar-se para lavrar palavras; as investigações teáticas da parantecedência pessoal; o esforço sincero na eliminação da ociosidade dos trafores mentaissomáticos paragenéticos através da escrita assídua de neoverbetes conscienciológicos; o exercício da escrita tarística enquanto elemento prioritário para qualificar a própria coativação atributiva favorecedora da recuperação dos megacons; a reverberação seriexológica dos retromanuscritos pessoais; a autorganização intelectual seriexológica ascendente; a hipótese de trabalho intelectual antelucano em retrovidas; a autovivência do estado vibracional (EV) profilático higienizando o holossoma e o ambiente do escritório (Parafisiopodium); o desenvolvimento da sinalética energética e parapsíquica ampliando as abordagens conformatológicas do texto em voga pela interação com os amparadores de função (Paraelencologia); as inspirações oportunas das consciexes ex-escribas; a personalidade consecutiva possibilitando a Autogesconometria Seriexológica; as retrocognições calibrando a bússola intraconsciencial (Autocosmoeticologia); o desenvolvimento da estilística e da conteudística dos escritos pessoais ao longo do périplo evolutivo (Grafopensenologia Evolutiva); a assunção verbaciológica da Neoverponologia na condição de retribuição proexológica aos aportes grafopensênicos multiexistenciais; as excursões intermissivas à parapsicoteca ampliando as abordagens parapesquisísticas da consciex lúcida (Para-Historiologia); a retrossenha filológica podendo predispor a conscin a realizar acessos mais frequentes à Central Extrafísica da Verdade (CEV); a Verbetografia Conscienciológica enquanto estratégia tarística de desinibição intelectual visando o gruporrevezamento multiexistencial (Complexiologia).


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo escrita-esclarecimento; o sinergismo megatrafor intelectual–proatividade verbetográfica; o sinergismo cosmovisão retrocognitiva–teática maxiproexológica; o sinergismo memória-suor; o sinergismo Filologia-Neoenciclopediologia; o sinergismo neoverpon-coragem; o sinergismo autogesconológico editorial-resenha-tradução-artigo-verbete-livro-megagescon.
          Principiologia: o princípio do autorrevezamento multiexistencial; o princípio da singularidade holobiográfica; o princípio da interassistencialidade evolutiva; o princípio da inseparabilidade grupocármica; o princípio seriexológico da Parageneticologia; o princípio da auto-herança seriexológica; o princípio do espólio autorrevezador.
          Codigologia: o codex subtilissimus de Cosmoética aplicado às retrocognições.
          Teoriologia: a teoria do macrossoma intelectual; a teoria da autodileção paragenética; a teoria da identidade extra; a teoria da personalidade consecutiva; a teoria da Holomnemossomatologia; a teoria da Polineurolexicologia; a teoria de serem necessárias, pelo menos, 10 retrocognições autênticas para confirmar determinada retrovida.
          Tecnologia: a técnica do confor; a técnica da saturação mental parapesquisística.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico das retrocognições; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Parageneticologia; o laboratório conscienciológico da proéxis; o laboratório radical da Heurística (Serenarium); o laboratório conscienciológico da Despertologia; os laboratórios conscienciológicos de desassédio mentalsomático (Tertuliarium-Holociclo-Holoteca).
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Parapercepciologia; o Colégio Invisível da Conscienciometrologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Holomnemônica; o Colégio Invisível dos Evoluciólogos; o Colégio Invisível da Parassemiologia; o Colégio Invisível da Seriexologia.
          Efeitologia: o efeito seriexológico da escrita conscienciológica (abertura de caminho).
          Neossinapsologia: as neossinapses derivadas do binômio escrita verbetológica–defesa tertuliária.
          Ciclologia: o ciclo holorressomático pessoal sintetizado no CMP; o ciclo homofônico ponderar-registrar-revisar-apresentar-publicar; o ciclo autocriatividade neoverpônica–debate grupocármico; o ciclo verbete pessoal–enciclopédia grupal; o ciclo evolutivo da recomposição grupocármica; o ciclo Autorrevezamento-Gruporrevezamento; o ciclo autorando-autorado-autógrafo.
          Enumerologia: o papiro; o pergaminho; o códex; o livro; o glossário; o dicionário; a enciclopédia.
          Binomiologia: o binômio seriexológico passado imperfeito–futuro do presente; o binômio lucidez cronológica–prioridade proexológica; o binômio Historiologia-Para-Historiografologia; o binômio teoria potencial–prática definitiva; o binômio Temperamentologia-Gesconologia; o binômio escriba-copista; o binômio ressomas-dessomas.
          Interaciologia: a interação grafopensenidade intrafísica–amparalidade extrafísica; a interação cognição retrossomática–cognição proexogramática; a interação glosa-listagem (Lexicologia); a interação ortopensenidade–clareza textual; a interação palimpsesto textual–palimpsesto consciencial; a interação gescon tarística–completismo existencial; a interação Tridotaciologia-Neoverponologia; a interação autonomia consciencial–interdependência grupal.
          Crescendologia: o crescendo escriba-neoverbetógrafo; o crescendo cálamo-pena-caneta-teclado; o crescendo pergaminho-papiro-papel; o crescendo na expectativa de vida ao longo da seriéxis; o crescendo lúcido na Escala Evolutiva das Consciências; o crescendo paraperfilológico escritor-neoverponologista; o crescendo historiográfico Papirologia-Bibliologia.
          Trinomiologia: o trinômio Cronoevoluciologia-Cronoverponologia-Cronoproexologia.
          Polinomiologia: o polinômio escriba-jurisconsulto-lexicógrafo-neoenciclopedista.
          Antagonismologia: o antagonismo psicomotricidade / mentalsomaticidade.
          Paradoxologia: o paradoxo de a conscin não conseguir lembrar, ordinariamente, das próprias experiências pretéritas; o paradoxo de a pessoa ser 1 livro aberto, sem saber lê-lo; o paradoxo do fato mnemonicamente ausente, porém etologicamente interatuante.
          Legislogia: as leis da Holocarmologia.
          Filiologia: a intelectofilia; a priorofilia; a neofilia; a decidofilia; a registrofilia; a gesconofilia; a evoluciofilia.
          Fobiologia: a parapsicofobia.
          Sindromologia: a evitação da síndrome de Amiel.
          Maniologia: a escribomania.
          Holotecologia: a parapsicoteca; a experimentoteca; a gliptoteca; a autocriticoteca; a logicoteca; a convivioteca; a argumentoteca; a mnemoteca; a cosmoeticoteca; a seriexoteca.
          Interdisciplinologia: a Seriexologia; a Autorretrocogniciologia; a Autevoluciologia; a Auto-Historiografologia; a Autorretrospectivologia; a Autoproexologia; a Autoparapercepciologia; a Automnemossomatologia; a Autolucidologia; a Enciclopediologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a autocobaia seriexológica; a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; a semiconsciex.
          Masculinologia: o agente autorretrocognitor; o atacadista consciencial; o tenepessista; o projetor consciente; o epicon lúcido; o conscienciólogo; o seriexólogo; o evoluciólogo.
          Femininologia: a agente autorretrocognitora; a atacadista consciencial; a tenepessista; a projetora consciente; a epicon lúcida; a consciencióloga; a seriexóloga; a evolucióloga.
          Hominologia: o Homo sapiens seriexologus; o Homo sapiens autohereditator; o Homo sapiens autorrevertor; o Homo sapiens reversator; o Homo sapiens parapsychicus; o Homo sapiens holomnemonicus; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens autocohaerens; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens holomaturologus; o Homo sapiens genopensenologus.


                                         V. Argumentologia

         Exemplologia: crescendo escriba-neoverbetógrafo funcional = o voluntário da Conscienciologia, homem ou mulher, com trafor grafopensênico de base paragenética, engajado na feitura constante de neoverbetes para a Enciclopédia da Conscienciologia; crescendo escriba-neoverbetógrafo disfuncional = o voluntário da Conscienciologia, homem ou mulher, com trafor grafopensênico de base paragenética, porém displicente quanto à elaboração continuada de neoverbetes para a Enciclopédia da Conscienciologia.
         Culturologia: a cultura da Autoconscientização Seriexológica.
         Escriba. Sob a ótica da Definologia, o escriba foi a conscin responsável, na Antiguidade, pela escrita de textos oficiais e a cópia de textos grafados e ditados.
         Escrita. No tocante à Historiografologia, a escrita mesopotâmica e egípcia são consideradas complexas (estima-se em cerca de 700 signos por volta do ano 2000 a.e.c.) exigindo vários anos para a conscin dominá-la adequadamente, sendo, por isso, encarada como verdadeira formação profissional, só acessível a funcionários públicos, mercadores abastados ou familiares de escribas, dado o grau de investimento necessário.
         Gênero. A atividade de escriba não era reservada aos homens, havendo acesso permitido às mulheres desde a Era de Hamurabi (1800 a.e.c.).
         Responsabilidade. O fato de saber ler e escrever proporcionava, ao escriba, privilégios consideráveis, possibilitando-lhe a ocupação de cargos e funções de relevância política, religiosa e médica na administração social.
         Suméria. Entre os sumerianos, povo habitante da Mesopotâmia e considerado responsável pelo desenvolvimento da glíptica, da escultura e pelo próprio aparecimento da escrita, a atividade mais valorizada do escriba era a pedagógica, sem haver prejuízo de outros encargos simultaneamente desempenhados nos palácios e nos templos.
         Carreira. O escriba podia aprender o ofício quer nos centros administrativos dos palácios e dos templos, quer na companhia de 1 mestre (preceptoria) através, essencialmente, da imitação. Porém depois da formação inicial, o curso das escolas sumérias dividia-se em 2 ramos:
         1. Tecnologia. Aquele voltado para o saber de caráter técnico, cujo objetivo principal era o aprendizado da linguagem suméria, evoluindo, com o tempo, para o conhecimento de listas de nomes de plantas, animais, cidades e minerais, vindo a incluir o saber matemático através do estabelecimento de listagem de quadrados, cubos de números, cálculos e problemas aritméticos de todo gênero.
         2. Letras. Aquele relacionado ao saber das práticas literárias, tendo como foco a cópia ou imitação de conjunto de hinos, poemas e mitos responsáveis pela celebração das façanhas dos deuses e dos reis do passado.
         Mesopotâmia. De modo geral, na Mesopotâmia, reis, rainhas, príncipes e nobres tinham 1 escriba como secretário particular. O mesmo ocorria entre os egípcios.
         Egito. A profissão de escriba viria a tornar-se mais conhecida no Egito Antigo, onde se tornou verdadeira casta dotada de regalias e poder, alguns vindo a ostentar títulos como o de escriba real.
         Governo. No Egito, o sistema administrativo dos palácios e dos templos caracterizava-se por grande controle das atividades culturais, econômicas e políticas, dependendo intimamente dos escribas para tal finalidade, pois a escrita era vista enquanto verdadeiro instrumento de gestão.
         Hierarquia. Assim, havia estrita hierarquia entre os escribas oficiais (trabalhadores para o Estado). No topo estava situado o escriba do celeiro real e na base, o simples copista.
          Especialidade. Considerando a Caracterologia, apesar de formarem grupo bastante homogêneo, recebendo a mesma formação inicial, havia especializações entre os escribas. Eis, classificados a seguir na ordem funcional, dentre outros, 7 tipos de escribas (Elencologia) presentes nas civilizações mesopotâmica e egípcia, muitos exercendo várias funções sobrepostas, a fim de expandir o debate em pauta:
          1. Calendário: escribas-astrólogos encarregados do estabelecimento de calendários e das previsões astrológicas.
          2. Comércio: escribas responsáveis pelos contratos comerciais.
          3. Matemática: escribas-matemáticos responsáveis pela realização de cálculos geométricos e algébricos, visando principalmente a administração contábil do bem público.
          4. Palácio: escribas-funcionários responsáveis por assegurar o controle da circulação de bens, animais e pessoas nos palácios, templos e casas de comércio, dos quais dependia a vida de tais organizações sociais.
          5. Parapsiquismo: escribas-adivinhos responsáveis pela gestão do futuro por meio de premonições, prognósticos e previsões, através inclusive do domínio do binômio Astronomia-Astrologia da época (ao modo dos escribas-astrólogos). Eram consultados pelos reis e cidadãos visando a interpretação de acontecimentos celestes, terrestres e pessoais, incluindo dados sobre a saúde, quando se suspeitasse existirem sinais prospectivos ou indicadores futuros.
          6. Política: escribas-poetas responsáveis pela realização de relatos históricos, inscrições, hinos e poemas dignificadores da imagem real e dos deuses, a fim de justificar o poder régio.
          7. Saúde: escribas-médicos e escribas-exorcistas (feiticeiros) responsáveis pela arte de curar sobretudo através de, respectivamente, receitas fitoterápicas, incluindo laxantes derivados de produtos animais, e da magia, cujo objetivo principal era o controle da própria Natureza.
          Poder. No tocante à Intrafisicologia, os escribas detinham bastante poder em função de estarem a par de todas as decisões da administração pública, sendo considerados verdadeiros arquivos vivos da monarquia, pois a eles competia o registro dos atos de Estado.
          Cultura. Sob o enfoque da Cogniciologia, muitos escribas alcançaram apreciável nível de cultura e erudição para a época, sendo reconhecidos socialmente por tal atributo.
          Elders. Nesse sentido, inclusive, os escribas são considerados como sendo os primeiros detentores do saber escrito desde o surgimento da Humanidade.
          Arte. A própria nobreza reconhecia e invejava intelectualmente a figura do escriba, por vezes fazendo-se representar nas pinturas ou nas esculturas enquanto escribas. Exemplo disso é a célebre escultura O Escriba Sentado, atualmente no museu do Louvre, mostrando alto componente da IV (2.600–2.500 a.e.c.) ou V (2.480–2.350 a.e.c.) dinastias egípcias.
          Postura. A obra demonstra a postura de trabalho dos escribas. Sentado, com o torso ereto, as pernas cruzadas e os pés descalços, utilizando espécie de saiote branco, onde apoia rolo de papiro seguro pela mão esquerda. A mão direita, destinada à escrita, parece segurar cálamo, hoje ausente da obra artística por desgaste ou quebra.
          Lexicologia. Segundo a Historiografologia, os escribas são também considerados os responsáveis pela compilação dos primeiros dicionários do mundo (Paleolexicografia).
          Glosa. Tal hábito se expandiu com a tradição medieval de anexar glosas nos manuscritos transcritos pelos monges copistas, quiçá representando o mesmo grupo de consciências se considerarmos o princípio da manutenção cognitiva interseriexológica.
          Enciclopediologia. Através do mesmo raciocínio poderíamos hipotetizar, lato sensu, serem as conscins intermissivistas mais afins teaticamente ao holopensene da escrita (Bibliologia)
e, stricto sensu, os neoverbetógrafos assíduos (Enciclopediologia), também as mesmas consciências-escriba de outrora.
          Afirmativa. Deste modo, se considerarmos válida tal hipótese e tendo-se em mente a Autocriticologia, surge o questionamento inevitável sobre a quantidade e a qualidade da produtividade escrita pessoal atual (Gesconologia) em contraste à provável produção passada.
          Negativa. Mesmo no caso de não se confirmar a proposição inicial, o exercício excogitativo proposto é válido a fim de aumentar o autodiscernimento quanto ao fato de passar a escrever a própria história, a partir de agora, mais adstrita na prática aos meandros holopensênicos da Grafopensenologia.
          Conclusão. Assim, no âmbito investigativo da Megapriorologia, sendo ou não sendo, eis, a questão: escrever é preciso.


                                                   VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o crescendo escriba-neoverbetógrafo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Antepassado de si mesmo: Seriexologia; Nosográfico.
          02. Autobagagem holobiográfica: Holobiografologia; Neutro.
          03. Autodileção paragenética: Filiologia; Neutro.
          04. Autoidentificação seriexológica: Seriexologia; Neutro.
          05. Benefício da autorretrocognoscibilidade: Autosseriexologia; Homeostático.
          06. Ciclo autoverbetográfico: Lexicologia; Homeostático.
          07. Ciclo evolutivo pessoal: Evoluciologia; Homeostático.
          08. Cotejo conscin-conscienciólogo: Conscienciometrologia; Homeostático.
          09. Crescendo Helenismo-Conscienciologia: Autodiscernimentologia; Homeostático.
          10. Crescendo linguística-imagética: Crescendologia; Homeostático.
          11. Crescendo paraperfilológico: Seriexologia; Homeostático.
          12. Palimpsesto consciencial: Parageneticologia; Neutro.
          13. Prioridade da escrita: Comunicologia; Homeostático.
          14. Rastro textual: Grafopensenologia; Homeostático.
          15. Retrossenha pessoal: Holomemoriologia; Homeostático. O CRESCENDO ESCRIBA-NEOVERBETÓGRAFO ESTABELECE LINHA DE RACIOCÍNIO PARA-HISTORIOLÓGICA CAPAZ
 DE LANÇAR LUZ SOBRE AS PERQUIRIÇÕES RETROCOGNITIVAS DOS INTERMISSIVISTAS AFEITOS À BIBLIOLOGIA.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, mantém hipóteses de pesquisas acerca da própria trajetória seriexológica? Possui afinidade ao holopensene grafopensenológico? Como prioriza, na prática, o binômio Verbetografia-Proexogramologia?
          Bibliografia Específica:
          1. Azevedo, Antonio Carlos do Amaral; Dicionário de Nomes, Termos e Conceitos Históricos; pref. 2ª edição Arno Wehling; 464 p.; glos. 1.431 termos; 23,5 x 16 cm; br.; 4ª Ed. rev. e atual.; Lexicon; Rio de Janeiro, RJ; 2012; páginas 131, 132, 180, 306, 424 e 425.
          2. Gingras, Yves; Keating, Peter; & Limoges, Camille; Do Escriba ao Sábio: Os Detentores do Saber da Antiguidade à Revolução Industrial (Du Scribe au Savant); trad. Ângelo dos Santos Pereira; 338 p.; 9 caps.; 73 citações; 3 cronologias; 2 enus.; 27 fotos; 50 ilus.; 16 mapas; 1 tab.; 442 notas; alf.; 24 x 16 cm; Porto Editora; Porto, Portugal; 2007; páginas 1 a 338.
                                                                                                                    P. F.