Credulidade

A credulidade é a característica ou qualidade da pessoa a qual crê facilmente em alguma coisa, devotada a crenças ou crendices.

Você admite e já faz aplicação, com convicção, do princípio da descrença? Por qual razão?

      CREDULIDADE
                                  (PSICOSSOMATOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A credulidade é a característica ou qualidade da pessoa a qual crê facilmente em alguma coisa, devotada a crenças ou crendices.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo credulidade deriva do idioma Latim, credulitas, “qualidade de crédulo; crença, fé; facilidade de crer”. Surgiu no Século XVI.
          Sinonimologia: 1. Crença; fé; tolice graúda. 2. Ato de acreditar no texto lido. 3. Ato de acreditar nas palavras ouvidas. 4. Ingenuidade. 5. Simplicidade. 6. Tacon.
          Neologia. Os 2 vocábulos minicredulidade e megacredulidade são neologismos técnicos da Psicossomatologia.
          Antonimologia: 1. Anticredulidade; incredulidade. 2. Descrença; pseudocrença; subtilidade. 3. Criticidade; questionamento. 4. Atilamento; esclarecimento; sabedoria. 5. Princípio da descrença. 6. Ideia inata. 7. Tares.
          Estrangeirismologia: o principium incredulitatis.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos.
          Megapensenologia. Eis 1 megapensene trivocabular sintetizando o assunto: – Evitemos ser crédulos.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: os credopensenes; a credopensenidade.
          Fatologia: a credulidade; a credulopatia; a fé; a crendice opaca; o beatério; a beataria; a beatice; a beatitude; o fanatismo religioso; a carolice; a ultrortodoxia; a anticiência; a sofística; os ideologemas ilógicos; a enemerização; a rendição servil a rituais; as cangas dos fiéis; a afetação religiosa; a santimônia; as superstições místicas; a fascinação grupal; a obstupidificação mística; as imolações; as genuflexões do fim de semana; a zelotipia; a adesão cega; a irracionalidade; o antiprincípio antiquado; a tacon doutrinadora; o culto do ouro de tolo.
          Parafatologia: a prática do estado vibracional (EV) profilático.


                                           III. Detalhismo

          Principiologia: a fuga frente ao princípio da descrença. Pelos conceitos da Holomaturologia, somente o princípio da descrença, ou seja, não acreditar em nada, nem no conceito falado ou escrito, e nem em ninguém, sem a competente autexperimentação demonstradora, pode sustentar a racionalidade e a evitação de enganos grosseiros na vida humana da conscin lúcida.
          Enumerologia: o beatismo; o carolismo; o tabuísmo formal; o devocionismo; o religiosismo; o anticognitivismo; o servilismo.
          Fobiologia: a raciocinofobia.
          Maniologia: a teomania; a sebastomania.
          Mitologia: a Teomitologia.
          Holotecologia: a dogmaticoteca.
          Interdisciplinologia: a Psicossomatologia; o Ficcionismo; a Onirologia; a Mesmexologia; a Teologia; a Dogmática; a Soteriologia; a Raciocinologia; a Subcerebrologia; a Interprisiologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a dupla sofista-crédulo; a personalidade fanática.
          Masculinologia: o profeta Abraão; o teomaníaco; o rezador; o fanático religioso; o rato-de-sacristia; o papista; o papa-hóstias; o supersupersticioso; o devocionista; o arquissofista; o ingênuo; o espantadão; o caipora; o simplório; o simplista; o credeiro; o bilhostre; o santinho; o santarrão; o beato; o beatão; o pseudocrente; o crédulo; o credulopata.
          Femininologia: a carola; a teomaníaca; a rezadora; a fanática religiosa; a papista; a papa-hóstias; a supersupersticiosa; a devocionista; a arquissofista; a ingênua; a espantadona; a caipora; a simplória; a simplista; a bilhostre; a santinha; a santarrona; a beato; a beatona; a pseudocrente; a crédula; a credulopata.
          Hominologia: o Homo sapiens credulus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: minicredulidade = o posicionamento pessoal da admissão de ter alma gêmea; megacredulidade = a autovivência na condição de beatão (ou beatona).
          Culturologia: a cultura da crença.
          Convicção. Dentro da Conviviologia, não se pode, cosmoeticamente, exigir das pessoas com quem convivemos, ou das empresas onde trabalhamos, quando fora da comunidade conscienciológica, a aplicação prática do princípio da descrença, pois as conscins e os ambientes humanos não estão preparados para tal nível de autenticidade, renovação e reciclagem intrafísicas. Tal exigência seria estupro evolutivo, espúrio, deslocado e extemporâneo.
          Autoconvicção. O conceito da descrença inteligente, racional e útil há de ser aceito com a máxima autoconvicção, portanto, dentro do microuniverso da consciência, sem pressões externas, a fim de atender às finalidades lógicas capazes de apresentar proveito evolutivo.


                                             VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes, com temas centrais nosográficos, da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades, evidenciando relação estreita com a credulidade, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          1. Ansiedade: Psicossomatologia.
          2. Apedeutismo: Parapedagogiologia.
          3. Apriorismose: Parapatologia.
          4. Autassédio: Parapatologia.
          5. Doutrinação: Parapatologia.
          6. Frustração: Psicossomatologia.
          7. Retardamento mental coletivo: Parapatologia.
        A CREDULIDADE, A CRENÇA E A CRENDICE SÃO
 COMPLETAMENTE DESLOCADAS, EXTEMPORÂNEAS E INCOMPATÍVEIS COM A PERSONALIDADE ADULTA, QUANDO MADURA E LÚCIDA, NESTA ERA DA CONSCIÊNCIA.
           Questionologia. Você admite e já faz aplicação, com convicção, do princípio da descrença? Por qual razão?
           Filmografia Específica:
           1. Fé Demais Não Cheira Bem. Título Original: Leap of Faith. País: EUA. Data: 1992. Duração: 108 min. Gênero: Comédia. Idade (censura): 12 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Espanhol; Inglês; & Português (em DVD). Direção: Richard Pearce. Elenco: Steve Martin; Debra Winger; Lolita Davidovich; Liam Neeson; Lukas Haas; Meat Loaf; & Philip Seymour Hoffman. Produção: Michael Manheim; & David V. Picker. Desenho de Produção: Patrizia von Brandenstein. Direção de Arte: Dennis Bradford; & Scott Ritenour. Roteiro: Janus Cercone. Fotografia: Matthew F. Leonetti. Música: Cliff Eidelman. Montagem: John F. Burnett; Mark Warner; & Don Zimmerman. Cenografia: Gretchen Rau. Companhia: Paramount Pictures. Sinopse: Reverendo charlatão distribui salvação por onde passa em troca de doações. Entretanto, na pequena cidade de Rustwater, no Kansas, o xerife local irá desconfiar dos supostos milagres.