Cooperativismo

O cooperativismo é o sistema associativo de pessoas e / ou grupos com interesses em comum, a fim de desenvolver atividades econômicas, sem fins lucrativos, tendo por referenciais fundamentais a participação democrática, a ajuda mútua, a solidariedade, a interdependência e a autonomia, consensuados em 7 princípios universais compondo o próprio código de ética grupal.

Você, leitor ou leitora, já experimentou a prática da cooperação contribuindo com trafores para a melhoria do grupo evolutivo? Está disposto(a) a cooperar e ter visão de conjunto em prol do convívio harmônico e dos empreendimentos coletivos cosmoéticos?

      En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                               1
                                              COOPERATIVISMO
                                              (GREGARIOLOGIA)


                                                     I. Conformática

             Definologia. O cooperativismo é o sistema associativo de pessoas e / ou grupos com interesses em comum, a fim de desenvolver atividades econômicas, sem fins lucrativos, tendo por referenciais fundamentais a participação democrática, a ajuda mútua, a solidariedade, a interdependência e a autonomia, consensuados em 7 princípios universais compondo o próprio código de ética grupal.
             Tematologia. Tema central neutro.
             Etimologia. O vocábulo cooperativo vem do idioma Latim Tardio, cooperativus, “que coopera”. Surgiu em 1844. O sufixo ismo deriva do idioma Grego, ismós, “doutrina; escola; teoria ou princípio artístico, filosófico; político ou religioso; ato, prática ou resultado; peculiaridade; ação; conduta; hábito ou qualidade característica; quadro mórbido; condição patológica”, e é formador de nome de ação de certos verbos. O termo cooperativismo apareceu no Século XX.
             Sinonimologia: 1. Economia solidária. 2. Cooperação intergrupal. 3. Organização de benefício mútuo. 4. Grupo solidário. 5. Sistema socioeconômico alternativo.
             Neologia. As duas expressões compostas cooperativismo convencional e cooperativismo conscienciológico são neologismos técnicos da Gregariologia.
             Antonimologia: 1. Sociedade anônima. 2. Sociedade limitada.
             Estrangeirismologia: o rapport interconscins; o upgrade evolutivo grupal; o espirit de corps; o lavoro di squadra; o teamwork; a glasnost interconsciencial; o modus vivendi cooperativo.
             Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto às benesses da convivialidade intercooperativa.
             Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Isolamento não: cooperação. Cooperativismo: heterorrevezamento planejado.
             Coloquiologia: o ato de passar o bastão; a intercooperação no voo dos gansos.
             Citaciologia. Eis duas citações pertinentes ao tema: – O sistema cooperativo não saiu do cérebro de nenhum cientista reformador, mas das próprias entranhas do povo (Charles Gide, 1847–1932). Numa tarde brumosa de 21 de dezembro de 1844 foi aberto o armazém cooperativo, dos Probos Pioneiros de Rochdale, Inglaterra (Holyoake, G. J., 1817–1906).
             Proverbiologia. Eis provérbio referente ao tema: – Sozinhos vamos mais rápido, juntos vamos mais longe.
             Ortopensatologia. Eis 3 ortopensatas, citadas na ordem alfabética e classificadas em 2 subtítulos:
             1. “Cooperação. A cooperação entre as pessoas é a manifestação inicial de toda categoria de interassistencialidade”.
             2. “Grupalidade. Em todo grupo evolutivo, paradoxalmente, há óbvias diversidades culturais. O mais relevante não é o grupo evolutivo, em si, mas a pessoa integrada ao grupo laboral”. “É da pessoa que se cria o grupo. É do grupo que se cria coletividade. Tudo parte do pequeno para o grande, do mínimo para o máximo”.


                                                       II. Fatuística

             Pensenologia: o holopensene pessoal agregador; o holopensene pessoal empático; o holopensene pessoal atrator; o holopensene grupal da cooperatividade; o holopensene grupal da intercooperação; o holopensene grupal integrador; o holopensene grupal neofílico; o holopensene grupal democrático; os grupopensenes; a grupopensenidade; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; o materpensene interassistencial; o materpensene de convivialidade; o materpensene pacífico; o materpensene reurbanizador; a materpensenidade; 2                                                         En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a o abertismo pensênico grupal; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; a pensenidade aglutinadora.
          Fatologia: o cooperativismo; o vínculo cooperativo; o sistema cooperativista; a experiência cooperativa; a experiência compartilhada; a sociedade cooperativa; a economia solidária; a vivência intergrupal; a interdependência consciencial e grupal; a relação interpessoal e entre os grupos; a convivialidade aberta; a liderança democrática; a experiência participativa; o movimento grupal pró-evolutivo; o companheirismo evolutivo; os encontros de destino; a recuperação de cons; o grupo evolutivo com expertise em determinada área do conhecimento; o intercâmbio de talentos; a permutabilidade consciencial; a substituição da relação emprego-salário pela relação trabalho-renda; as concessões cosmoéticas; a liderança horizontalizada; a unidade na diversidade; o aprendizado em grupo dos pressupostos teóricos da Conscienciologia; o crescimento do projeto em progressão geométrica; a teática da grupalidade; o engajamento no trabalho grupal; o mutirão interassistencial; a mutualidade; a corresponsabilidade assumida; a gestão compartilhada; a economia coletiva; o trabalho coletivo; a inseparabilidade grupocármica; a compreensão mútua; a consciencialidade comunitária; as pontoações registrando a produmetria grupal; a Era da Intercooperaciologia.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a interfusão holossomática; a parceria energético-ideativa; o amparo de função; as retrocognições elucidativas; a coexistência com as equipes de amparadores extrafísicos especialistas; os grupos extrafísicos afins e antagônicos; a potencialização energética; a sinalética anímica e parapsíquica pessoal e grupal; as paratitudes acolhedoras; o desassombro cosmoético; as ressignificações holobiográficas multiexistenciais aglutinando consciências; as percepções parapsíquicas vivenciadas em conjunto; o exemplarismo para os grupos de consciexes parceiras; a oportunidade de recomposição dos conflitos multiexistenciais; os vínculos de paragratidão favorecendo a harmonia coexistencial; os acoplamentos áuricos; as múltiplas paraconexões conscienciais; o paradever influenciando no engajamento interassistencial; a comunex Interludium.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo indivíduo-grupo; o sinergismo trabalho-renda; o sinergismo líder-liderado; o sinergismo socioeconômico; o sinergismo cooperado-cooperativa; o sinergismo ganha-ganha.
          Principiologia: o princípio da adesão livre; o princípio de 1 homem, 1 voto; o princípio da neutralidade racial, política e religiosa; o princípio da distribuição das sobras proporcional à participação do cooperado com a cooperativa; o princípio da venda à vista; o princípio da educação permanente; o princípio do self-help; o princípio sinérgico de 2 mais 2 resultar em mais de 4; o princípio da convivialidade sadia; os princípios da convivialidade intercooperativa; o princípio de os fatos orientarem as pesquisas; o princípio do exemplarismo grupal (PEG).
          Codigologia: o código grupal de Cosmoética (CGC) norteando as ações grupais; o CGC mostrando silenciosamente a intenção do grupo; o código duplista de Cosmoética (CDC); o código pessoal de prioridades evolutivas; o código pessoal de Cosmoética (CPC) aplicado ao bem-estar coletivo; o código de ética contribuindo para a melhoria do senso comunitário; os códigos de Ética Humana; o código de convivialidade.
          Teoriologia: a teoria da grupalidade; a teoria da interprisão grupocármica; a teoria da Traforologia; a teoria da intercooperação mundial.
          Tecnologia: as técnicas do traquejo no convívio interconsciencial; a técnica da conscienciofilia; a técnica da convivialidade evolutiva; a técnica da convivialidade autoconsciente em grupo; a técnica do feedback interassistencial cooperativista; a técnica da glasnost; a técnica da acareação; a técnica de pensar no melhor para todos; a técnica da fórmula DD (diálogo-desinibição). En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                3
             Voluntariologia: o voluntário cético-otimista-cosmoético (COC); o voluntário da Conscienciologia; o voluntariado na Socin atuando no contrafluxo da competição; o voluntário informal no movimento cooperativista atuando em prol da coletividade.
             Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Grupocarmologia; o laboratório conscienciológico da Conviviologia; o laboratório conscienciológico da Paradireitologia.
             Colegiologia: o Colégio Invisível da Experimentologia; o Colégio Invisível da Assistenciologia; o Colégio Invisível da Pensenologia; o Colégio Invisível da Recexologia; o Colégio Invisível da Parapoliticologia; o Colégio Invisível da Pararreurbanologia; o Colégio Invisível da Evoluciologia.
             Efeitologia: o efeito Hulk das ações grupais; o efeito catalisador das reurbanizações holopensênicas estagnadoras; os efeitos autorrecicladores das modificações na dinâmica interpessoal; os efeitos da união harmônica de consciências com trafores complementares na dinamização da aprendizagem evolutiva; os efeitos da cooperação no saldo da Ficha Evolutiva Pessoal (FEP); o efeito halo do exemplarismo dos 28 tecelões (27 androssomas e 1 ginossoma) de Rochdale-Manchester, Inglaterra, ao criar a primeira cooperativa efetiva da História (1844).
             Neossinapsologia: as neossinapses da abnegação cosmoética; a construção de neossinapses de cooperação no lugar da competição; as neossinapses obtidas pela boa prática do ganha-ganha nos empreendimentos interassistenciais.
             Ciclologia: o ciclo de melhoria nas condições de geração de renda pela valorização do trabalho no sistema cooperativo; o ciclo da recomposição grupocármica; o ciclo de revezamento de papéis conscienciais; o ciclo da libertação socioeconômica; a superação do ciclo de competições fronteiriças entre países; o ciclo das ações cooperativas da Organização das Nações Unidas (ONU).
             Enumerologia: a autogestão cooperativa; o propósito cooperativo; o ato cooperativo; o direito cooperativo; o movimento cooperativo; a organização cooperativa; o ramo cooperativo.
             Binomiologia: o binômio admiração-discordância; o binômio empatia-cooperação; o binômio antipatia-competição; o binômio conexão equipex-equipin.
             Interaciologia: a interação cooperação-liberdade; a interação vontade–livre arbítrio; a interação disponibilidade assistencial–assistência; a interação líder-liderado; a interação autonomia-interdependência; a cooperação catalisando a efetividade da interação entre as pessoas afins; a interação equipin-equipex.
             Crescendologia: o crescendo competição-cooperação; o crescendo autocompetitividade-autabsolutismo; o crescendo assistencial egocarma-grupocarma-policarma; o crescendo interprisão-vitimização-recomposição-libertação-policarmalidade.
             Trinomiologia: o trinômio cooperação-reciclagens-compléxis; o trinômio associação-cooperativa-fundação; o trinômio competição-melin-incompléxis; o trinômio individualismo-coletivismo-universalismo; o trinômio cooperação-transformação-equilíbrio; o trinômio autoproéxis-grupoproéxis-maxiproéxis; o trinômio saber-querer-poder; o trinômio motivação-trabalho-lazer.
             Polinomiologia: o polinômio fluxos-refluxos-influxos-contrafluxos na busca da solução consensual; o polinômio intenção-posicionamento-planejamento-implantação; o polinômio indivíduo–dupla–grupo evolutivo–Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional (CCCI).
             Antagonismologia: o antagonismo eu / nós; o antagonismo sem fins lucrativos / com fins lucrativos; o antagonismo interesses egoicos / interesses altruístas; o antagonismo conscin large / conscin miserê; o antagonismo qualificação técnica da interação grupal / improviso interativo; o antagonismo posicionamento pessoal / posicionamento grupal; o antagonismo convívio acolhedor / acepção de pessoas; o antagonismo monovisão intrafísica / cosmovisão multidimensional.
             Paradoxologia: o paradoxo de a competição para fins de entretenimento poder levar a tragédias; o paradoxo de a inclusão poder proporcionar a libertação; o paradoxo de a grupalidade poder gerar liberdade individual; o paradoxo de a divisão poder somar.
             Politicologia: a lucidocracia; a assistenciocracia; a conscienciocracia; a evoluciocracia; a voliciocracia; a voluntariocracia; a reurbanocracia; a democracia aplicada na interação laboral.
             Legislogia: a lei da grupocarmalidade na orientação dos evoluciólogos na proéxis; a lei do maior esforço evolutivo; a lei da ação e reação; a lei da inseparabilidade grupocármica; a lei 4                                                             En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a da interassistencialidade; as 3 condições do Direito praticadas pelo cooperado: o direito a ser usuário, associado e dirigente; o Decreto N. 1.637, de 05 de janeiro de 1907, estabelecendo sindicatos profissionais e sociedades cooperativas; o Decreto N. 22.239, de 19 de dezembro de 1932, a primeira Lei Orgânica do Cooperativismo Brasileiro; a Lei N. 5.764, de 16 de dezembro de 1971, criando a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB); a Lei N. 12.690/2012, referente às Cooperativas de Trabalho.
           Filiologia: a gregariofilia; a adaptaciofilia; a assistenciofilia; a conviviofilia; a evoluciofilia; a grupofilia; a harmoniofilia; a interaciofilia; a maturofilia; a sociofilia.
           Fobiologia: a conscienciofobia; a cosmoeticofobia; a decidofobia; a democraciofobia; a liderofobia; a neofobia; a organizaciofobia; a politicofobia.
           Sindromologia: a superação da síndrome da baixa autestima pela convivialidade colaborativa; a síndrome da autovitimização; a síndrome de burnout; a síndrome da ectopia afetiva (SEA).
           Maniologia: a superação da mania de para se ganhar, alguém ter de perder; a mania de superioridade; a mania de inferioridade; a evitação da mania de hierarquização do poder; a substituição da mania de reclamar pelo hábito de fazer; a mania da procrastinação.
           Mitologia: o mito de a sociedade não existir sem competição ou concorrência; o mito da sociedade perfeita; o mito de o pobre não ter vez; o mito de só ser possível mudar a sociedade se os governos quiserem; o mito da heteroinclusão sem autoinclusão; o mito de o grupo poder resolver as carências pessoais; o mito de o outro ser responsável pelo acontecido com você; o mito das competições salvacionistas das religiões; o mito de a cooperação denotar fraqueza.
           Holotecologia: a convivioteca; a socioteca; a elencoteca; a experimentoteca; a recexoteca; a intrafisicoteca; a organizacioteca; a eticoteca; a paradireitoteca; a evolucioteca; a maturoteca.
           Interdisciplinologia: a Gregariologia; a Grupocarmologia; a Sociologia; a Conviviologia; a Voliciologia; a Assistenciologia; a Experimentologia; a Intencionologia; a Intrafisicologia; a Recexologia; a Holomaturologia; a Paradireitologia; a Cosmoeticologia.


                                            IV. Perfilologia

           Elencologia: a consciência gregária; a conscin lúcida; a conscin parceira; a conscin visionária; a conscin aglutinadora; a conscin solidária; a conscin altruísta; a dupla de trabalho; o ser interassistencial; as conscins pioneiras de Rochdale, Inglaterra.
           Masculinologia: o agente reciclador; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o compassageiro evolutivo; o completista; o conviviólogo; o utopista; o societário; o cooperado; o empreendedor; o exemplarista; o homem de ação; o inovador; o líder; o gestor; o maxidissidente; o reeducador; o tocador de obra; o comprometido; o proativo; o ideólogo; o realizador; o precursor.
           Femininologia: a agente recicladora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a compassageira evolutiva; a completista; a convivióloga; a utopista; a societária; a cooperada; a empreendedora; a exemplarista; a mulher de ação; a inovadora; a líder; a gestora; a maxidissidente; a reeducadora; a tocadora de obra; a comprometida; a proativa; a ideóloga; a realizadora; a precursora.
           Hominologia: o Homo sapiens coparticipans; o Homo sapiens gregarius; o Homo sapiens gruppalis; o Homo sapiens convivens; o Homo sapiens communitarius; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens transformator; o Homo sapiens assistentialis; o Homo sapiens experimentatus; o Homo sapiens organisatus. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                               5


                                                  V. Argumentologia

             Exemplologia: cooperativismo convencional = aquele agregando conscins com foco meramente intrafísico; cooperativismo conscienciológico = aquele agregando consciências com foco interassistencial de repercussões evolutivas multidimensionais e pluriexistenciais.
             Culturologia: as transformações na cultura empresarial; a cultura da grupalidade evolutiva; a cultura da ação colaborativa; a cultura da convivialidade cosmoética; a cultura da intercooperação.
             Holomemoriologia. Pelos registros historiografológicos, eis, por exemplo, listados em ordem cronológica, 10 precursores do cooperativismo:
             01. Saint Simon (1760–1825). Teórico social, preconizou os fundos indivisíveis implantados no sistema cooperativista. Dedicou empenho para cessar a exploração do homem pelo homem.
             02. Robert Owen (1771–1858). Reformista social galês, fundou em Londres a associação aglutinadora de todas as classes de todas as nações. É considerado o “pai do cooperativismo moderno”.
             03. Charles Fourier (1772–1837). Socialista francês, criou os falanstérios (associações domésticas agrícolas, com participação de proprietários, capitalistas e operários). De 1841 a 1845 fundou 34 colônias fourretistas.
             04. William King (1786–1853). Médico e filantropo britânico, criou em 1827 a primeira cooperativa de consumo em Brighton, em pouco tempo somavam mais de 300 cooperativas. Em 1931, ocorreu congresso dessas cooperativas, no entanto, elas logo desaparecem. Nos anos 1828 e 1829, King publicou a revista mensal, The co-operator, chegando a somar 28 números.
             05. Philippe Buchez (1796–1865). Político, historiador francês e idealista social, divulgou a ideia de ser a classe operária a primeira a ajudar a si própria. Preconizou a criação do Banco Estatal do Trabalho.
             06. Hermann Schulze-Delitzsch (1808–1883). Político e economista alemão, foi responsável pela organização das primeiras cooperativas de crédito do mundo. Organizou os Bancos Populares e fundou a Associação das Cooperativas Alemãs (1859).
             07. Pierre Joseph Proudhon (1809–1865). Filósofo, político e economista francês aplicou o princípio da ajuda mútua (mutualidade) nas propostas de organização econômica da sociedade.
             08. Louis Blanc (1811–1882). Socialista francês, crítico impiedoso da livre concorrência, preconizava a intervenção estatal na economia. Tinha a ideia de criar associações profissionais para trabalhadores no mesmo ramo de produção, as Oficinas Nacionais, financiadas pelo Estado. Autor do livro A Organização do Trabalho (1839).
             09. Friedrich Wilhelm Raiffeisen (1818–1888). Reformador social alemão, pioneiro do cooperativismo, da economia social e solidária e do regime de crédito mútuo (1854), inspirador do movimento do sindicalismo agrícola dos finais do Século XIX.
             10. Charles Gide (1847–1932). Economista francês, teórico socialista e historiador do pensamento econômico, fundou em 1931, o Instituto Internacional de Estudos Cooperativos na França.
             Teaticologia. Em consonância com a Reverberaciologia, a aplicabilidade dos 7 princípios basilares desde o surgimento da cooperativa, Os Probos Pioneiros de Rochdale, na Inglaterra, foram a mola propulsora da expansão mundial nestes 175 anos. A título de contextualização, eis, na ordem alfabética, os 7 Princípios do Cooperativismo Atual:
             1. Adesão livre e voluntária.
             2. Autonomia e independência.
             3. Educação, formação e informação.
             4. Gestão democrática e livre. 6                                                       En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
         5. Intercooperação.
         6. Interesse pela comunidade.
         7. Participação econômica dos cooperados.
         Experimentologia. De acordo com a Analiticologia, eis, por exemplo, listados em ordem cronológica, 13 experimentos significativos do surgimento do cooperativismo no Brasil:
         1847. A colônia Tereza Cristina, PR, organizada em bases cooperativas, foi fundada com grupo de europeus, pelo médico francês Jean Maurice Faivre (1795–1858), adepto das ideias reformadoras de Charles Fourier.
         1887. A Cooperativa de Consumo dos Empregados da Companhia Paulista, primeira cooperativa denominada, surge em Campinas, SP.
         1889. A Sociedade Econômica Cooperativa dos Funcionários Públicos de Minas Gerais, de produção agrícola, foi fundada em Ouro Preto, MG.
         1891. A Associação Cooperativa Telefônica de Limeira para o provimento de bens de consumo, foi fundada por empregados da Companhia Telefônica, em Limeira, SP.
         1894. A Cooperativa Militar de Consumo do Distrito Federal, foi criada no Rio de Janeiro, RJ.
         1895. A Cooperativa de Consumo de Camaragibe, foi instituída em PE.
         1897. A Cooperativa de Consumo dos Empregados da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, foi crida em Campinas, SP.
         1902. A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Pioneira da Serra Gaúcha, atual Sicredi Pioneira RS, por Theodor Amistad (1851–1938), surgiu em Nova Petrópolis, RS.
         1911. A Companhia Paulista de Estradas de Ferro, inspirou os mesmos empregados a fundarem outra unidade cooperativa em Jundiaí, SP.
         1913. As Cooperativas dos Empregados e Operários da Fábrica de Tecidos da Gávea e de Consumo Operária do Arsenal de Guerras, foram lideradas e constituídas por Custódio Alfredo de Sarandy Raposo (1880–1944), ambas no Rio de Janeiro, RJ.
         1921. A Confederação Sindicalista Cooperativista Brasileira (CSCB) foi igualmente fundada por Raposo. Em 1923 no comando da “Seção Operária” do periódico O Paiz, conquistou lugar estratégico para a divulgação do cooperativismo.
         1923. A Cooperativa de Consumo dos Empregados da Viação Férrea (COOPFER), é fundada em Santa Maria, RS. Inspirada por Manoel Ribas (1873–1946), desenvolveu-se ininterruptamente até 1964. Foi considerada a maior cooperativa de consumo da América do Sul.
         1984. As cooperativas diminuíram de 2.420, para 292 em decorrência do impacto da mudança na política econômica do país para esse segmento.
           Sistemologia. Sob o prisma da Hierarquiologia, eis, por exemplo, 7 organizações componentes do sistema cooperativista, listadas em ordem de importância:
           1. Aliança do Cooperativismo Internacional (ACI, 1895): com sede em Bruxelas na Bélgica, com a logomarca COOP e slogan Cooperativas constroem um mundo melhor.
           2. Aliança do Cooperativismo Internacional Américas (ACI, 1990): com sede em San José, capital da Costa Rica. Anteriormente era denominada Organização das Cooperativas da América (OCA, 1963), como organismo de integração, representação e defesa dos países da América.
           3. Organização das Cooperativas do Brasil (OCB, 1969): fundada durante a realização do IV Congresso Brasileiro de Cooperativismo em Belo Horizonte, MG. Sustenta o slogan Cooperação: moeda do terceiro milênio.
           4. Organização do Cooperativismo Estadual (OCE, 1971): é exemplo no segmento a OCEPAR (Paraná).
           5. Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP, 1998).
           6. Confederação Nacional das Cooperativas Centrais e Federações de Cooperativas (CNCoop, 2005). En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                7
             7. Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (ESCOOP, 2011).
             Classificaciologia. Em conformidade com a Conexiologia, eis 3 gradações dos empreendimentos cooperativos, segundo a rede interassistencial cooperativista, listadas em ordem crescente:
             1º grau: cooperativa singular.
             2º grau: central e federação de cooperativas.
             3º grau: centrais e federações de cooperativas.
             Simbologia. Eis, por exemplo, em ordem alfabética 3 símbolos predominantes do cooperativismo:
             1. Bandeira. Criada em 1923 contemplando inicialmente apenas as cores do arco-íris. Em 1995 recebeu designer estilizado em pinceladas sendo acrescidas pombas coloridas simbolizando paz, esperança e harmonia após a tormenta. A partir de 2014 passou a ter cor única em lilás com a logomarca COOP, na cor branca, ao centro.
             2. Círculo. O círculo abraçando 2 pinheiros, o qual indica a união do movimento, a imortalidade de princípios, a fecundidade de ideais e a vitalidade de integrantes representando a eternidade e abrangência da vida.
             3. COOP. Constituída a marca com as duas letras ”O” entrelaçadas como elementos centrais, com objetivo de as cooperativas, independentemente da origem, serem identificadas enquanto integrantes do movimento cooperativo internacional, destacando-as na condição de sociedades diferenciadas. No Brasil, a cor da logomarca é azul.
             Sociologia. Segundo a Comemoraciologia, foi instituído desde 1923 pela ACI, o primeiro sábado do mês de julho para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo, objetivando demonstrar ao mundo a solidariedade dos cooperativistas, a eficácia da organização como meio de emancipação econômica e garantia da paz universal.
             Tipologia. Consoante a Organizaciologia, eis, em ordem alfabética, 7 ramos do cooperativismo, aprovados pela OCB, em 2020:
             1. Agropecuário.
             2. Consumo.
             3. Crédito.
             4. Infraestrutura.
             5. Saúde.
             6. Trabalho, produção de bens e serviços.
             7. Transporte.
             Estruturologia. Coerente com a Administraciologia, eis, por exemplo, 3 itens compondo o organograma pragmático e funcional, sustentáculo da maioria das cooperativas:
             1. Assembleia Geral de associados: podendo ser ordinária e / ou extraordinária.
             2. Conselho de Administração.
             3. Conselho Fiscal.
             Estatisticologia. Sob a ótica da Informaciologia, eis o panorama estatístico do cooperativismo listado local e globalmente Anuário do Cooperativismo Brasileiro (Ano-base: 2019):
             1. Brasil: 27 estados da federação com 5.344 cooperativas, 15,5 milhões de cooperados e 427,5 mil empregos.
             2. Mundial: 150 países, com 3 milhões de cooperativas, 1,2 bilhões de cooperados e 280 milhões de empregos.
             Maxiproexologia. Sob o panorama da Historiografologia, eis, por exemplo duas cooperativas de suporte técnico-operacional ao surgimento da primeira Cognópolis do Planeta: 8                                                         En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          1. Cooperativa dos Colaboradores do Instituto Internacional de Projeciologia (COOIIP): no ramo inédito de pesquisa, ensino e extensão, fundada em 15 de julho de 1995, com o objetivo de implantar, construir, administrar e manter o então Centro de Altos Estudos da Consciência (CEAEC) em toda a complexidade. Em 2002, optou-se pelo CEAEC passar a ser Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia.
          2. Cooperativa de Produtos e Serviços Especializados (TEÁTICA): fundada em março de 2000, com objetivo de gerar trabalho e renda aos conscienciólogos associados, propiciando o manejo do tempo laboral e maior disponibilidade para o exercício do voluntariado conscienciológico. Teve os objetivos realizados até o encerramento das atividades em 2009.
          Legadologia. Sob a perspectiva da Revezamentologia, a criação da COOIIP favoreceu 15 categorias de experiências compartilhadas pelo grupo evolutivo da Conscienciologia:
          01. Autoradologia.
          02. Cognopoliologia.
          03. Colecionologia.
          04. Colegiologia.
          05. Comunexologia.
          06. Condominiologia.
          07. Empreendedorismologia.
          08. Enciclopediologia.
          09. Holociclologia.
          10. Holotecologia.
          11. Institucionologia.
          12. Laboratoriologia.
          13. Maxiproexologia.
          14. Museologia.
          15. Voluntariologia.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o cooperativismo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Antipodia cooperação / competição: Evoluciologia; Homeostático.
          02. CEAEC: Conscienciocentrologia; Homeostático.
          03. Convergência de megainteresses: Pararreurbanologia; Homeostático.
          04. Cooperação intergrinvexes: Grinvexologia; Homeostático.
          05. Democracia: Parapoliticologia; Neutro.
          06. Empreendedorismo interassistencial: Empreendedorismologia; Homeostático.
          07. Equipe entrosada: Conviviologia; Neutro.
          08. Experiência compartilhada: Experimentologia; Neutro.
          09. Grupalidade inclusiva: Conviviologia; Homeostático.
          10. Iniciativa planetária pioneira: Experimentologia; Homeostático.
          11. Inteligência conviviológica: Conviviologia; Homeostático.
          12. Liderança compartilhada: Liderologia; Neutro.
          13. Princípio da equanimidade: Cosmoeticologia; Homeostático.
          14. Recin grupal: Grupocarmologia; Homeostático.
          15. Senso de sociabilidade: Conviviologia; Homeostático. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                                       9
      O COOPERATIVISMO PODE IR ALÉM DOS PRINCÍPIOS
   UNIVERSALISTAS. A TEÁTICA MULTIDIMENSIONAL COSMOÉTICA POSSIBILITA ALAVANCAGENS CONSCIENCIAIS
       RECINOLÓGICAS LIBERTADORAS E EXEMPLARISTAS.
             Questionologia. Você, leitor ou leitora, já experimentou a prática da cooperação contribuindo com trafores para a melhoria do grupo evolutivo? Está disposto(a) a cooperar e ter visão de conjunto em prol do convívio harmônico e dos empreendimentos coletivos cosmoéticos?
             Bibliografia Específica:
             1. Gawlak, Albino; & Ratzke, Fabiane Allage Y; Cooperativismo: Filosofia de Vida para um Mundo Melhor; apres. João Paulo Koslovsky; 116 p.; 54 seções; 13 enus.; 46 ilus.; 1 tab.; 6 notas; 31 refs.; 21 x 15 cm; br.; Sescoop OCEPAR; Curitiba, PR; 2001; páginas 20, 30, 32, 79, 83 e 103.
             2. Holyoake, G. J.; Os 28 Tecelões de Rochdale (Rochdale Equitable Pioneers’Society); apres. Edgar Shulze; pref. Dr. Lutero Arno Renck; trad. Archimedes Taborda; 96 p.; 17 caps.; 2 cronologias; 2 anexos; ono.; 21 x 14 cm; br.; 9ª Ed.; WS Editor; Porto Alegre, RS; Outubro, 2000; páginas 24, 28, 32, 44 e 92.
             3. Mladenatz, Gromoslav; História das Doutrinas Cooperativistas; apres. Manoel Messias da Silva; int. Gromoslav Mladenatz; pref. Bernard Lavergne; trad. José Carlos Castro; Maria da Graça Leal; & Carlos Potiara Castro; 272 p.; 6 caps.; 21 x 15 cm; br.; CONFEBRAS; Brasília, DF; 2003; páginas 27 a 64.
             4. Perius, Vergílio Frederico; Cooperativismo e Lei; int. Vergílio Frederico Périus; pról. Roberto Rodrigues; 352 p.; 20 caps.; 3 enus.; 11 tabs.; 209 notas; 69 refs.; 2 anexos; 22,5 x 16 cm; br.; Unisinos; São Leopoldo, RS; 2001; páginas 85, 94, 95, 188 e 301.
             5. Ricciardi, Luiz Pedro Pedroso; Cooperativismo: Uma Solução para os Problemas Atuais; apres. Ailton Vargas de Souza; 106 p.; 16 caps.; 4 tabs.; glos. 103 termos; 50 refs.; 21 x 15 cm; br.; 3ª Ed. rev. e aum.; OCEES; Vitória, ES; S. D.; páginas 21 a 31.
             6. Sistema OCB; Cooperativismo no Mundo e no Brasil; Artigo; Anuário do Cooperativismo Brasileiro; Brasília, DF; S.D.; Revista; Sistema OCB; Brasília, DF; 2020; páginas 7, 8, 11, 12, 13 e 17.
             7. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.; 1 blog; 21 E-mails; 551 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; glos. 650 termos; 19 websites; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 766.
             8. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo, CEAEC & EDITARES; 3 Vols.; 2.084 p.; Vol. I e II; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 7.518 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 25.183 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas léxicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 13cm; enc.; 2ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2019; páginas 525 e 935.
                                                                                                                    M. I. C.