Comunicação Reativa

A comunicação reativa é o ato ou efeito de a conscin, homem ou mulher, reagir verbalmente de modo impulsivo, instintivo e / ou agressivo a críticas, informações ou mensagens recebidas.

Você, leitor ou leitora, já avaliou a extensão e os efeitos da comunicação reativa? Quais as providências profiláticas empreendidas para evitar tal condição?

      En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                 1
                                     COMUNICAÇÃO REATIVA
                                              (COMUNICOLOGIA)


                                                     I. Conformática

             Definologia. A comunicação reativa é o ato ou efeito de a conscin, homem ou mulher, reagir verbalmente de modo impulsivo, instintivo e / ou agressivo a críticas, informações ou mensagens recebidas.
             Tematologia. Tema central nosográfico.
             Etimologia. O vocábulo comunicação vem do idioma Latim, communicatio, “ação de comunicar, de partilhar, de dividir”, de communicare, “comunicar; por em comum; reunir; conversar; misturar; partilhar; ter quinhão em”. Surgiu no Século XV. O prefixo re deriva também do idioma Latim, re, “retrocesso; retorno; recuo; repetição; iteração; reforço; intensificação”. O termo ativo procede do mesmo idioma Latim, activus, “ativo; que age; que tem significação ativa”. Apareceu no Século XV. A palavra reativo surgiu em 1858.
             Sinonimologia: 1. Comunicação impulsiva. 2. Comunicação instintiva. 3. Comunicação precipitada.
             Antonimologia: 1. Comunicação ativa. 2. Comunicação assertiva. 3. Comunicação integrada. 4. Comunicação cosmoética. 5. Comunicação evolutiva.
             Estrangeirismologia: o misunderstanding gerando afastamentos; as inevitáveis consequências do feedback error; o to get one’s wires crossed; o desenvolvimento das communication skills.
             Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à qualificação da comunicabilidade.
             Coloquiologia: o ato de ouvir sem escutar.
             Citaciologia: – De todas as coisas, as mais difíceis são calar e ouvir (Aulus Gellius, Século II e.c.). O cuidado em ouvir é o caminho mais curto para o saber (Juan Luis Vives, 1492–1540).
             Ortopensatologia. Eis 4 ortopensatas, citadas na ordem alfabética e classificadas em 3 subtítulos:
             1. “Comunicabilidade. Quem fala na hora certa, caminha mais depressa”.
             2. “Comunicação. A evolução consciencial se faz pela comunicabilidade”. “O fator mais importante e funcional da comunicação é a escolha do momento evolutivo adequado”.
             3. “Escuta. Sem boa escuta não há bom questionamento, nem boa resposta”.


                                                       II. Fatuística

             Pensenologia: o holopensene pessoal reativo; o holopensene da comunicabilidade emocional; os autopensenes; a autopensenidade; os dubiopensenes; a dubiopensenidade; os intrusopensenes; a intrusopensenidade; os heteropensenes; a heteropensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os voliciopensenes; a voliciopensenidade; os bloqueios auditivos resultantes de condicionamentos retropensênicos; a comunicação enquanto parâmetro das reciclagens do pensene predominante.
             Fatologia: a comunicação reativa; a análise tendenciosa; a audição negligenciada prejudicando a assimilação dos fatos, das ideias e do conhecimento; a audição seletiva inibindo a oportunidade assistencial; a ausência de escuta ativa; a falta de vontade de escutar; a abstração; a distração; a ausência de atenção na comunicação; a desatenção ao ouvir o outro; a resposta precipitada antes de a heteroideia ser concluída; o ato de “escutar com o umbilicochacra”; o entendimento conforme a conveniência pessoal; os mecanismos de defesa do ego (MDEs); a ansiedade; o interesse egoico; as preocupações; a distorção comunicativa; a robéxis; a ruptura temporária das interrelações; o desinteresse intercomunicativo; a inflexibilidade; o antifraternismo; o autismo cons2                                                           En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a ciencial; a falta de inteligência emocional; a convivialidade prejudicada pela empatia débil; a deseducação ao interromper o raciocínio do outro; os preconceitos; a inexistência dos saberes comunicativos; a falta de autocrítica quanto aos trafares da comunicação; as ideias preconcebidas causando falta de interesse em ouvir o outro; as reações aos incômodos gerados pela deficiência auditiva; a incapacidade de filtrar os estímulos auditivos; os incômodos levando às reflexões; a leitura recicladora despertando a necessidade de mudança de comportamento; o peso da culpa após a reatividade; o exercício da organização das ideias antes de se pronunciar; o curso Autorreestruturação Pensênica do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); o desenvolvimento da comunicação integral voltada ao ato de assistir intrafisicamente.
          Parafatologia: a autovivência ainda jejuna do estado vibracional (EV) profilático; a carência de telepatizaçao extrafísica; o vigilambulismo; a escassez de lucidez projetiva; a baixa lucidez nos contatos interdimensionais; o parapsiquismo iniciante atento ao fenômeno e não à mensagem; o acoplamento com assedidores extrafísicos provocando reatividade; as ressacas energéticas posteriores às desassimilações antipáticas; o desenvolvimento da comunicação integral voltada ao aprendizado com o amparo extrafísico continuamente; a interassistência em parceria com o amparador extrafísico de função devidamente efetivada.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo atenção-empatia; o sinergismo reatividade-impulsividade; o sinergismo perfeccionismo-irritabilidade; o sinergismo lucidez-discernimento-cosmoética.
          Principiologia: o princípio da evolução comunicativa; o exercício esboçante do princípio da convivência fraterna; o princípio do posicionamento pessoal (PPP); o princípio das reconciliações grupocármicas; o princípio da evolução consciencial.
          Codigologia: a inclusão da cláusula de escuta ativa no código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria do pensene.
          Tecnologia: a técnica da reeducação comunicativa; a técnica da escuta diária; a técnica da escuta assistencial; a técnica da reeducação do subcérebro abdominal; a técnica da checagem da qualidade das intenções na comunicação; a técnica do sobrepairamento analítico para melhorar a escuta e diminuir a reatividade; a técnica de pensar muito e falar pouco; a técnica de contar até 10 antes de falar.
          Voluntariologia: o voluntariado conscienciológico nas Instituições Conscienciocêntricas (ICs).
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Comunicologia; o laboratório conscienciológico da imobilidade física vígil (IFV); o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico do EV; o laboratório conscienciológico da Autossinaleticologia; o laboratório conscienciológico da Autorganizaciologia; o laboratório conscienciológico da Reeducaciologia.
          Efeitologia: o efeito improdutivo de ouvir sem escutar; o efeito do prejulgamento auditivo facultando a comunicação reativa; o efeito da negligência auditiva; o efeito da falta de empatia; o efeito nocivo da impulsividade na comunicação; o efeito desassistencial das ações precipitadas; o efeito da melhoria da comunicação na qualificação dos relacionamentos.
          Neossinapsologia: as neossinapses geradas pelo autenfrentamento da reatividade; as neossinapses decorrentes do esforço em escolher o momento adequado para falar; a desconstrução de sinapses impulsivas e reativas a partir da observação nos interrelacionamentos.
          Ciclologia: o ciclo evolutivo desconhecimento-conhecimento; o ciclo pesquisístico desconstrução da comunicação reativa–construção da comunicação assistencial; o ciclo do monitoramento constante da capacidade comunicativa; o ciclo mantenedor da comunicação reativa escutar–não analisar–responder; o ciclo escutar-entender-responder; o rompimento do ciclo ansiedade-impulsividade. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                 3
             Enumerologia: o apriorismo; a impulsividade; a impaciência; a instintividade; a tendenciosidade; a irreflexão; a reatividade.
             Binomiologia: o binômio desatenção-incompreensão; o binômio entender-compreender; o binômio escutar-refletir; o binômio intencionalidade-comunicabilidade; o binômio acolhimento–respeito consciencial.
             Interaciologia: a interação escutar-falar; a interação escuta ativa–comunicação evolutiva; a interação falha na comunicação–equívoco; a interação impulsividade–resposta insensata.
             Crescendologia: o crescendo comunicação reativa–comunicação assistencial.
             Trinomiologia: o trinômio autanálise-autoculpa-autocorrupção; a ausência do trinômio atenção-percepção-ação; o trinômio desatenção-dispersão-irreflexão; o trinômio diálogo-responsabilidade-resultado; o trinômio intenção qualificada–autenfrentamento–continuísmo; o trinômio trafal ignorado–trafal identificado–trafal preenchido; o trinômio ouvir-compreender-responder.
             Polinomiologia: o polinômio escuta-atenção-decisão-resposta; o polinômio emissor–ruído–prudência–decisão–resposta assertiva; o polinômio filtrar–depurar–analisar–processar informações.
             Antagonismologia: o antagonismo calar / falar; o antagonismo compreensão / reatividade; o antagonismo comunicação reativa / acalmia; o antagonismo reatividade / desperticidade; o antagonismo emoção / clareza de ideias; o antagonismo mau ouvinte / bom comunicador; o antagonismo ouvir / escutar.
             Legislogia: a lei do maior esforço aplicada às intercomunicações; a lei da economia de males.
             Filiologia: a audiofilia; a comunicofilia; a neofilia; a pesquisofilia; a conscienciofilia; a conviviofilia; a verbofilia; a cogniciofilia; a assistenciofilia; a reeducaciofilia.
             Fobiologia: a antropofobia; a sociofobia; a disciplinofobia; a decidofobia; a lalofobia; a enissofobia; a fobia de errar na expressão comunicativa.
             Sindromologia: a minoração da síndrome do deficit de atenção; a resolutividade da síndrome do ansiosismo; a superação da síndrome da robotização consciencial; o autenfrentamento da síndrome da dispersão consciencial.
             Maniologia: a mania da pressa; a mania de permanecer na preguiça; a egomania; a narcisomania; a sofomania; a verbomania; a mania da aversão ao diálogo.
             Mitologia: a desconstrução do mito de Narciso; a autolibertação do mito do perfeccionismo.
             Holotecologia: a pensenoteca; a nosoteca; a cognoteca; a comunicoteca; a controversioteca; a dialogoteca; a convivioteca.
             Interdisciplinologia: a Comunicologia; a Conviviologia; a Coloquiologia; a Debatologia; a Sociologia; a Conflitologia; a Intencionologia; a Recexologia; a Ortopensenologia; a Verbaciologia; a Refutaciologia; a Dialogologia.


                                                      IV. Perfilologia

             Elencologia: a consciência egocêntrica; a consciência reativa; a consréu ressomada; a conscin narcisista; a conscin instintiva; a conscin anticosmoética; a conscin baratrosférica; o pré-serenão vulgar.
             Masculinologia: o anticomunicativo; o ouvinte arrogante; o ouvinte desatento; o ouvinte reativo; o comunicador reativo; o impulsivo; o assediador intrafísico; o conflitivo; o reciclante; o anticonflitivo.
             Femininologia: a anticomunicativa; a ouvinte arrogante, a ouvinte desatenta; a ouvinte reativa; a comunicadora reativa; a impulsiva; a assediadora intrafísica; a conflitiva; a reciclante; a anticonflitiva. 4                                                           En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          Hominologia: o Homo sapiens controversus; o Homo sapiens egocentricus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens autassediator; o Homo sapiens materialis; o Homo sapiens bellicosus; o Homo sapiens anticosmoethicus; o Homo sapiens incommunicabilis; o Homo sapiens autocriticus; o Homo sapiens communicologus; o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens experimentatus; o Homo sapiens recyclans.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: minicomunicação reativa = a resposta impulsiva, precipitada gerando pequenos incidentes comunicativos; maxicomunicação reativa = a resposta explosiva e irracional gerando impactos e afastamento de consciências com possível rompimento nas interrelações.
          Culturologia: a cultura da irreflexão; a cultura antiassistencial; a cultura da comunicabilidade sadia; a cultura da conscin semperaprendente.
          Superação. Conforme a Recexologia, a consciência mais lúcida e determinada pode ser capaz de superar as condições sociais predisponentes à comunicação reativa exercitando gradativo fraternismo na vida intrafísica, a partir de reciclagens intraconscienciais.
          Prevenção. De acordo com a Paraprofilaxiologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 21 variáveis, trafores e / ou atributos conscienciais passíveis de favorecer a comunicabilidade efetiva:
          01. Assistencialidade.
          02. Autenfrentamento.
          03. Autenticidade.
          04. Autocoerencialidade.
          05. Autoconfiabilidade.
          06. Autodecidibilidade.
          07. Autodiscernimento.
          08. Autodisponibilidade.
          09. Autolucidez.
          10. Autovigilância permanente.
          11. Comunicabilidade.
          12. Continuidade.
          13. Convivialidade.
          14. Empatia.
          15. Esforço permanente.
          16. Fraternidade.
          17. Heterocompreensibilidade.
          18. Inteligência evolutiva (IE).
          19. Intencionalidade.
          20. Ponderabilidade.
          21. Racionalidade.


                                            VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a comunicação reativa, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Arrogância: Parassociologia; Nosográfico.
          02. Audição seletiva: Autodiscernimentologia; Neutro.
          03. Comunicação assertiva: Comunicologia; Neutro.
          04. Comunicação lacunada: Comunicologia; Nosográfico. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                                         5
             05.   Distorção comunicativa: Comunicologia; Nosográfico.
             06.   Erro crônico: Errologia; Nosográfico.
             07.   Escuta atenta: Comunicologia; Neutro.
             08.   Ferramenta de comunicação: Comunicologia; Neutro.
             09.   Ignorantismo: Parapatologia; Nosográfico.
             10.   Irreflexão pré-verbal: Parapatologia; Nosográfico.
             11.   Linguagem agressiva: Comunicologia; Nosográfico.
             12.   Locus de autorreflexão: Autorreflexologia; Homeostático.
             13.   Megatolice indefensável: Parapatologia; Nosográfico.
             14.   Orgulho: Psicossomatologia; Nosográfico.
             15.   Tecnicidade comunicativa: Comunicologia; Neutro.
    AS IRREFLEXÕES, IMPULSIVIDADES E PRECIPITAÇÕES
    ORIGINADAS NO INSTINTO DE DEFESA SUBCEREBRAL
     FOMENTAM A COMUNICAÇÃO REATIVA DIFICULTANDO
   DESENVOLVER A CONVIVIALIDADE INTERASSISTENCIAL.
             Questionologia. Você, leitor ou leitora, já avaliou a extensão e os efeitos da comunicação reativa? Quais as providências profiláticas empreendidas para evitar tal condição?
             Bibliografia Específica:
             1. Seno, Ana; Comunicação Evolutiva nas Interações Conscienciais; pref. Málu Balona; revisores Equipe de Revisores da Editares; 342 p.; 4 seções; 29 caps.; 36 citações; 1 diagrama; 22 E-mails; 70 enus.; 2 esquemas; 2 fluxogramas; 1 foto; 4 ilus.; 1 microbiografia; 1 planilha; 9 tabs.; 20 websites; glos. 181 termos; 17 filmes; 183 refs.; 2 apênds.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2013; páginas 219 a 221.
             2. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vol. I; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográ ficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 384, 385 e 624.
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