O casal incompleto é o par de homem e mulher não chegando a formar a condição do casal íntimo, ou seja, não praticando o ato sexual completo e, contudo, mantendo fortes laços afetivos e amizade sincera.
Quantos casais incompletos você compõe na vida social hoje? Você vive cosmoeticamente sincero com todos os parceiros (ou parceiras) integrantes dos casais compostos, em geral, dos quais participa?
CASAL INCOMPLETO (CONVIVIOLOGIA) I. Conformática Definologia. O casal incompleto é o par de homem e mulher não chegando a formar a condição do casal íntimo, ou seja, não praticando o ato sexual completo e, contudo, mantendo fortes laços afetivos e amizade sincera. Tematologia. Tema central neutro. Etimologia. O termo casal deriva do idioma Latim, casale, “conjunto de casas; limites de propriedade, granja, fazenda”, e, por extensão, “os donos destas propriedades; par; parelha; marido e mulher”. Surgiu no Século IX. O vocábulo incompleto vem do idioma Francês, incomplet, e este do idioma Latim, incompletus, “não cumprido”, composto de in, “negação”, e completus, “cheio; completo; pleno; completado; cumprido”. Apareceu no Século XVIII. Sinonimologia: 1. Casal de amigos. 2. Parelha de colegas de serviço. 3. Dupla evolutiva incompleta. 4. Par não-sexual. Neologia. As 3 expressões compostas casal incompleto, minicasal incompleto e megacasal incompleto são neologismos técnicos da Conviviologia. Antonimologia: 1. Casal íntimo. 2. Dupla evolutiva. 3. Pré-casal. 4. Par de gêmeos. Estrangeirismologia: a coniunctio. Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto aos instintos básicos. II. Fatuística Pensenologia: os ortopensenes; a ortopensenidade; os harmonopensenes; a harmonopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os prioropensenes; a prioropensenidade. Fatologia: os problemas do casal incompleto; as indefinições múltiplas; as incidências; o convívio profissional; o trabalho diário; os encontros continuados de rotina; a intercompreensão, a 2, fora do lar; o interrelacionamento sem sexo; as interdependências gerais inexistentes; as aproximações dos hábitos; as rotinas conjuntas; a atenção social dividida; as interações evolutivas; a descoberta das empatias tardias; a lisura. Parafatologia: os heterassédios; a heterassedialidade. III. Detalhismo Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC). Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da grupalidade. Mitologia: a falácia das almas gêmeas. Holotecologia: a convivioteca; a psicossomatoteca. Interdisciplinologia: a Conviviologia; a Perfilologia; a Conscienciometrologia; a Intrafisicologia; a Sociologia; a Comunicologia; a Grupocarmologia; a Interassistenciologia; a Autocosmoeticologia; a Autopriorologia. IV. Perfilologia Elencologia: o casal incompleto; os parceiros dos casais incompletos; as companhias evolutivas; os casais incompletos clubísticos; os casais incompletos dos fins-de-semana; as consréus ressomadas; as pessoas não-promíscuas. Masculinologia: os pré-serenões vulgares; os tenepessistas; os colegas profissionais; os colegas da repartição pública; os cidadãos promíscuos. Femininologia: as pré-serenonas vulgares; as tenepessistas; as colegas profissionais; as colegas da repartição pública; as cidadãs promíscuas. Hominologia: o Homo sapiens evolutivus; o Homo sapiens tenepessista. V. Argumentologia Exemplologia: minicasal incompleto = a dupla do homem e da mulher, colegas de trabalho profissional há 6 meses; megacasal incompleto = a dupla do homem e da mulher, amigos, com vida social intensa e entrelaçada há duas décadas. Estudo. Segundo a Conviviologia, o estudo da convivência do casal incompleto é desenvolvido dentro das pesquisas da grupalidade intrafísica influindo na maxiproéxis. Incompletude. Pela Intrafisicologia, o casal incompleto compõe o gênero de dupla evolutiva mais numeroso, comum ou vulgar na Socin, ou seja: a dupla incompleta. Energossomaticidade. Nenhuma pessoa compõe apenas casal único nas relações sociais. A rigor, compomos vários casais quanto às energias conscienciais (ECs), à afetividade e aos relacionamentos existenciais ou profissionais no dia a dia. Afetividade. Dentro do universo da Sexossomatologia, o casal incompleto, não raro, cultiva a mais sublime afeição tão somente platônica, distante, abstrata e irrealizada (Psicossomatologia), através do sexo inativo, específico, mútuo. Caracterologia. Sob a ótica da Parassociologia, quanto à profundidade da relação interconsciencial, os casais podem ser racionalmente classificados em duas categorias básicas: 1. Incompleto. O casal movimentando mutuamente até somente 50% das energias yin / yang; alcançando a uni ou bipaixão apenas visual, com jogos de amor assexuado; o sexo inativo e, não raro, carente, da excitabilidade deslocada unilateral ou mútua; a paixão reprimida ou mal resolvida; os platonismos e suspiros; as autonomias sexochacrais; os afetos prêt-à-porter; a castidade seletiva lúcida. 2. Íntimo. O casal movimentando mutuamente até 100% das energias yin / yang; alcançando o uni, o bi ou os multiorgasmos conjuntos; as gestações humanas vulgares; a condição da amizade colorida ativa; a condição das completudes poro-a-poro nos relacionamentos; o companheirismo e o consenso a 2; os compromissos formais; as interdependências máximas; os afetos indoors na alcova energeticamente blindada; o estado do amor romântico puro. Repressões. Na análise da Parapatologia, o casal incompleto mais nevrálgico e, não raro, mais patológico, é aquele constituído por duas conscins insatisfeitas, ou carentes psicossomáticos, alimentando reciprocamente a paixão reprimida, se encontrando eventualmente, através de relações sociais, cordiais e superficiais, e, em função de compromissos assumidos, permanecem sem qualquer finalização ou completude quanto às intimidades afetivas ou sexuais. Sinceridade. De acordo com a Cosmoeticologia, toda conscin problemática deixa o soma, contudo sem deixar a troposfera da Terra. Na sedução holochacral importa mais a sinceridade da consciência capaz de qualificar o relacionamento em natural, inevitável e cosmoético, ou elaborado, evitável e anticosmoético. A insinceridade mantém a autocorrupção ou os pecadilhos mentais. A autenticidade permite vivenciar a incorruptibilidade cosmoética. Tabelologia. Eis, por exemplo, na ordem funcional, 20 aspectos da sedução sexochacral no crescendo de manifestações interpessoais da sexualidade humana: Tabela – Sedução Sexochacral Nos Pré-Casal Casal Incompleto Casal Íntimo 01. 25% energias yin / yang 50% energias yin / yang 100% energias yin / yang 02. Déjà-vu, pré-amor Limites sociais da amizade Osmoses áurica e sexual 03. Retrocognições mútuas Convívio social e tateios Intimidades máximas 04. Uni ou biatração sexual Uni ou bipaixão visual Uni, bi ou multiorgasmos 05. Flerte olhos nos olhos Carícias preliminares Gestações humanas vulgares 06. Assobios e galanteios Jogos do amor assexuado Multiorgasmos conjuntos 07. Paquera e cantada Sexo inativo e carente Amizade colorida ativa a 08. Repulsa real à 1 vista Diálogos em almofadas Entregas em travesseiros a 09. Amor real à 1 vista Platonismos e suspiros Completudes poro-a-poro 10. Encaramento insistente 5 centímetros da pessoa Profundidades do par 11. Inconsequências infantis Consequências imaturas Consequências maduras 12. Contato inicial vulgar Autonomias sexochacrais Investimentos afetivos 13. Bloqueios sociais rígidos Tesão deslocado mútuo Companheirismo e consenso 14. Descompromisso natural Castidade seletiva lúcida Compromissos formais 15. Independências máximas Interdependências gerais Dependências máximas 16. Afetos outdoors algures Afetos prêt-à-porter Afetos indoors na alcova 17. Ações holochacrais Ações somáticas primárias Multiações holossomáticas 18. Bi-inexperiências óbvias Bi-imaturidades primárias Bi-maturidades plenas 19. Disponibilidades mútuas Paixões reprimidas Amor romântico puro 20. Passado-presente ativo Presente-rotina pré-sexual Presente-futuro cármico Dupla. Racionalmente, para a dupla evolutiva, as variáveis 5, 7 e 15 são definitivamente negativas quanto ao casal íntimo. Aspectos. A Socin ainda é igual à criança desajustada. Há vários aspectos da condição do casal incompleto, na estrutura da Socin, exigindo pesquisas em abordagens específicas. Classificação. A condição do casal incompleto pode ser classificada, na abordagem inicial, em 2 tipos: 1. Unilateral. A condição do casal incompleto unilateral se instala quando há cobiça e o desejo sexochacral manifestos, ou seja, a condição da hiperexcitabilidade evidente do homem ou da mulher, pelo outro, chegando até a deitar charme ou se insinuar claramente, como e quando pode, ante a outra pessoa. Ruptura. A condição do casal incompleto do tipo 1, unilateral, frequentemente mantém relação conflituosa terminando com a ruptura e afastamento intencional por parte da conscin não interessada, não alimentando a reciprocidade interchacral, perseguida pela outra parte, insinuante e cobiçosa, não raro, claramente intrusiva. Exploração. A condição do casal incompleto do tipo unilateral, pode ainda levar à exploração afetiva, em geral temporária, por parte da conscin cobiçada sobre a outra, vulnerável nos sentimentos ou na condição afetivo-sexual não-resolvida. Exploradora. A condição do casal incompleto, unilateral, espoliativa, é muito mais comum com a exploração desenvolvida por parte da mulher sobre o homem cobiçoso. 2. Bilateral. A condição do casal incompleto bilateral se instala quando há a cobiça e o desejo sexochacral manifestos, ou a condição da hiperexcitabilidade evidente do homem e da mulher, mutuamente, sem, contudo, ocorrer a consumação da relação sexual entre ambos. Perseguição. A condição do casal incompleto do tipo 2, bilateral, frequentemente pode chegar à relação temporária de perseguição gato e rato (Tom e Jerry), em geral, devido tão somente às circunstâncias adversas, acabando por se acomodar, com a perda do interesse recíproco, pois não houve a consumação da relação sexual no devido tempo, ou no período de pique do interesse afetivo ou sexochacral mútuo. Orgasmos. Na condição do casal incompleto bilateral é comum acontecer orgasmos por parte do componente mais excitado, alívio afetivo-sexual do tipo masturbação, podendo ocorrer – em geral com muita dissimulação – em determinadas circunstâncias sociais propícias a tal tipo de manifestação, por exemplo: danças (lambada e outras). Desvios. A condição do casal incompleto, no caso bilateral, chega a criar problemas de desvios na consecução das proéxis dos parceiros pela intrusão de elementos espúrios e indesejáveis no clima de entendimento recíproco, indispensável ao cumprimento efetivo das tarefas proexológicas em conjunto, planificadas anteriormente no Curso Intermissivo (CI) pré-ressomático. Duplologia. No universo da Evoluciologia, em certas circunstâncias cosmoéticas favoráveis, o casal incompleto pode vir a formar a dupla evolutiva bem-sucedida. Tudo dependendo das injunções sociais e profissionais da vida intrafísica. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o casal incompleto, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 1. Acerto grupocármico: Grupocarmologia; Homeostático. 2. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro. 3. Conduta cosmoética: Conviviologia; Homeostático. 4. Elenco da Conscienciologia: Conviviologia; Homeostático. 5. Escolha evolutiva: Experimentologia; Homeostático. 6. Princípio do exemplarismo pessoal: Cosmoeticologia; Homeostático. 7. Senso universalista: Cosmoeticologia; Homeostático. O FLERTE, E NÃO O GALANTEIO, É O PONTO CRÍTICO DOS PARCEIROS, HOMENS E MULHERES COMPONENTES DOS CASAIS INCOMPLETOS. A BUSCA DA VERDADE RELATIVA DE PONTA INCOMODA MAIS A QUEM A TEME. Questionologia. Quantos casais incompletos você compõe na vida social hoje? Você vive cosmoeticamente sincero com todos os parceiros (ou parceiras) integrantes dos casais compostos, em geral, dos quais participa? Bibliografia Específica: 1. Vieira, Waldo; 200 Teáticas da Conscienciologia; 260 p.; 200 caps.; 13 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1997; página 50. 2. Idem; Manual da Dupla Evolutiva; 208 p.; 40 caps.; 16 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1997; páginas 23, 24, 79 e 149. 3. Idem; Manual da Tenepes: Tarefa Energética Pessoal; 138 p.; 34 caps.; 147 abrevs.; glos. 282 termos; 5 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1995; páginas 17 e 86. 4. Idem; Manual de Redação da Conscienciologia; 272 p.; 152 abrevs.; 274 estrangeirismos; glos. 300 termos; 28 x 21 cm; br.; 2a Ed. revisada; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2002; página 19. 5. Idem; Nossa Evolução; 168 p.; 15 caps.; 149 abrevs.; glos. 282 termos; 6 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1996; páginas 54 e 122.