Carta Branca

A carta branca é a expressão metafórica indicativa de a consciência, intra ou extrafísica, ter ou dar permissão para outrem agir conforme julgue melhor, em situação específica.

Você, leitor ou leitora, já deu carta branca para alguém? Por quais motivos?

      CARTA BRANCA
                                   (AUTOCRITICOLOGIA)


                                          I. Conformática

         Definologia. A carta branca é a expressão metafórica indicativa de a consciência, intra ou extrafísica, ter ou dar permissão para outrem agir conforme julgue melhor, em situação específica.
         Tematologia. Tema central neutro.
         Etimologia. O termo carta procede do idioma Latim, charta, “folha de papiro preparada para receber a escrita; folha de papel (feito antigamente da entrecasca do papiro)”, e este do idioma Grego, khártés. Surgiu no Século XVII. O adjetivo branco é proveniente do idioma Germânico, equivalente ao idioma Frâncico, blanck “claro, branco, brilhante, da cor da neve, do leite”. Apareceu no Século XIII.
         Sinonimologia: 1. Outorgação de poder. 2. Consentimento expresso. 3. Permissão.
         Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 8 cognatos derivados do vocábulo carta: cartão; cartaz; carteira; carteiro; cartilha; cartógrafa; cartógrafo; cartório; cartulário.
         Neologia. As duas expressões compostas carta branca homeostática e carta branca patológica são neologismos técnicos da Autocriticologia.
         Antonimologia: 1. Proibição. 2. Desautorização. 3. Desconsentimento.
         Estrangeirismologia: o give a free hand.
         Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à autocrítica das ações e ou decisões pessoais.
         Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Carta branca: autorresponsabilidade.
         Coloquiologia: o ato de dar sinal verde a alguém; a confiança cega; o ato de fechar os olhos.
         Ortopensatologia: – “Consentimento. Segundo os princípios da fraternidade, quando os nossos atos pessoais envolvem interesses alheios é sempre bom ouvir o assentimento ou consentimento dos outros”.


                                            II. Fatuística

         Pensenologia: o holopensene pessoal da autocrítica cosmoética; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os nexopensenes; a nexopensenidade; os autocriticopensenes; a autocriticopensenidade; o holopensene pessoal da interconfiança; o holopensene confiável.
         Fatologia: a carta branca; a autorização de plenos poderes a outrem; a permissão para alguém resolver algo em lugar do outro; a interconfiança; o senso de autocrítica; a permissibilidade das decisões pessoais; a delegação de poderes; a licença para atuar; o arrependimento de dar carta branca; o orgulho impedindo o pedido de ajuda; o ato de jogar a toalha; a desistência do pedido de ajuda; a desconfiança da população em relação à carta branca dada ao candidato a cargo público; a revogação da carta branca; o limite da carta branca; o fiscal da vida alheia considerando-se possuidor de carta branca; a carta branca para capturar o bandido; a carta branca para indicar pessoas a cargo de confiança; a liberdade de escolha de profissionais de confiança; a megaconfiança recíproca; a amizade inspirando confiança; o ato de deixar as portas abertas para a assistência; a autocrítica necessária para aceitação da carta branca; a carta branca para evoluir; a aquiescência quanto ao autorrevezamento interassistencial.
         Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sinalética energética e parapsíquica pessoal ativa em decorrência do desconfiômetro ligado; o consentimento à amparabilidade confiável gerando conforto ao assistido.


                                          III. Detalhismo

         Sinergismologia: o sinergismo evolutivo autorrespeito-heterorrespeito construindo clima de confiança mútua para constante troca de papéis; o sinergismo saber confiar–ser confiável.
         Principiologia: o princípio da descrença (PD) sendo profilaxia de surpresas inesperadas.
         Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) qualificando as posturas pessoais confiáveis; o código grupal de Cosmoética (CGC) estipulando as regras de convivência saudável.
         Teoriologia: a teoria da interconfiança; a teoria da interprisão grupocármica evidenciando atos anticosmoéticos; a teoria das cláusulas pétreas proexológicas.
         Tecnologia: a técnica de confiar desconfiando.
         Voluntariologia: o voluntariado conscienciológico recebendo carta branca nas trocas de função, preparando neolíderes.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Comunicologia; o laboratório conscienciológico da Conviviologia; o laboratório conscienciológico da Autocosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da diferenciação pensênica; o laboratório conscienciológico da Grupocarmologia; o laboratório conscienciológico da Autorretrocogniciologia.
         Colegiologia: o Colégio Invisível da Assistenciologia; o Colégio Invisível da Comunicologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Evoluciologia; o Colégio Invisível da Recexologia; o Colégio Invisível da Serenologia.
         Efeitologia: os efeitos da carta branca assistencial na resolução das crises evolutivas.
         Neossinapsologia: a carta branca ao amparador capaz de gerar neossinapses; a construção contínua de neossinapses de auto e heteroconfiança.
         Ciclologia: o ciclo de traições; o ciclo vicioso das autocorrupções ativas e passivas; o ciclo de desconfianças; a carta branca conscienciológica ínsita no ciclo pioneirismo–passagem do bastão–liderança tarística; o ciclo evolutivo pessoal (CEP).
         Enumerologia: o passe livre; o voto de confiança; o acordo mútuo; o ato de passar procuração; a transmissão de poderes; o salvo-conduto; o livre trânsito.
         Binomiologia: o binômio diálogo-desinibição; o binômio falta de confiança–excesso de confiança; a vivência mútua do binômio sinceridade-confiabilidade.
         Interaciologia: a interação perda da autoconfiança–perda das companhias evolutivas; a interação coerência íntima–realidade externa; a interação autoconfiança-êxito.
         Trinomiologia: o trinômio dependência-independência-interdependência; o trinômio confiança-autorização-solução; o trinômio intencionalidade–flexibilidade–concessão cosmoética.
         Polinomiologia: o polinômio excesso de confiança–ingenuidade–cumplicidade–anticosmoética; o polinômio abertismo-amizade-confiança-lealdade-cosmoética.
         Antagonismologia: o antagonismo fé cega / confiança no amparador extrafísico; o antagonismo confiança / desconfiança.
         Paradoxologia: o paradoxo de o ato de dar carta branca poder ser assistência para quem recebe a permissão para agir.
         Politicologia: a auto e heteromeritocracia possibilitando a interconfiança.
         Legislogia: a lei do maior esforço evolutivo aplicada à interassistência; a lei da interdependência consciencial; a lei de causa e efeito.
         Filiologia: a confiança propiciando a interassistenciofilia.
         Fobiologia: a fobia social impedindo o abertismo para dar e receber ajuda.
         Sindromologia: a evitação da síndrome da baixa confiança impedindo a auto e heterassistência.
         Maniologia: a mania de lavar as mãos, pensando assim estar dando carta branca.
         Mitologia: o mito de a carta branca ser passaporte para resolver todos os problemas; o mito de poder cruzar os braços após dar carta branca.
          Holotecologia: a assistencioteca; a comunicoteca; a convivioteca; a discernimentoteca; a evolucioteca; a interassistencioteca; a proexoteca.
          Interdisciplinologia: a Autocriticologia; a Confianciologia; a Conviviologia; a Grupocarmologia; a Holomaturologia; a Gruporrevezamentologia; a Interassistenciologia; a Intercompreensiologia; a Interconfianciologia; a Vinculologia; a Amparologia; a Cosmoeticologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens autossufficiens; o Homo sapiens confidentior; o Homo sapiens convivens; o Homo sapiens incredulus; o Homo sapiens refutator; o Homo sapiens scepticus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: carta branca homeostática = a permissão dada aos evoluciólogos para recrutarem os alunos dos Cursos Intermissivos (CIs); carta branca patológica = a permissão dada pelas conscins aos representantes objetivando proveito próprio.
          Culturologia: as diferenças culturais quanto à interconfiança.
          Curiosologia. Sob a ótica da Cosmogramologia, elenca-se a seguir, em ordem alfabética, 6 expressões indicativas do emprego do termo carta branca:
          1. Advocacia. A carta branca ao advogado.
          2. Construção. A carta branca ao arquiteto.
          3. Eventos. A carta branca ao organizador do evento.
          4. Medicina. A carta branca ao médico.
          5. Política. A carta branca ao político.
          6. Publicidade. A carta branca ao publicitário.


                                                   VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a carta branca, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Acepção de pessoas: Antievoluciologia; Nosográfico.
           02. Amparabilidade: Amparologia; Homeostático.
           03. Antivitimologia: Holomaturologia; Homeostático.
           04. Aporte de autoconfiança: Autopesquisologia; Homeostático.
           05. Autoconfiança intelectual: Mentalsomatologia; Neutro.
           06. Autoconfiança parapsíquica: Parapercepciologia; Homeostático.
           07. Autoconfiança proativa: Traforologia; Homeostático.
           08. Autodiscernimento: Holomaturologia; Homeostático.
           09. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro.
           10. Confiança: Confianciologia; Homeostático.
           11. Desconfiança nociva: Parapatologia; Nosográfico.
           12. Interconfiança: Interconfianciologia; Homeostático.
           13. Juízo de valor: Heterocriticologia; Neutro.
           14. Nução: Experimentologia; Neutro.
           15. Respeito: Conviviologia; Homeostático. TODA CARTA BRANCA É PERMISSÃO, PORÉM NEM TODA
  PERMISSÃO É CARTA BRANCA. O CONSENTIMENTO PARA ASSISTIR OU SER ASSISTIDO INCLUI VÍNCULO DE INTERCONFIANÇA, SEM ACUMPLICIAMENTO PATOLÓGICO.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, já deu carta branca para alguém? Por quais motivos?
           Bibliografia Específica:
           1. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 418.
                                                                                                                  C. N.